Modelo de Petição Inicial de Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais contra Município por Omissão em Bullying Escolar de Aluna Menor

Publicado em: 08/11/2024 Civel Familia Menor Menor
Modelo de petição inicial para ajuizamento de ação de indenização por danos morais e materiais em face de município, fundamentada na responsabilidade objetiva do Estado pela omissão da escola pública municipal em adotar medidas eficazes para coibir episódios reiterados de bullying sofridos por aluna menor. O documento detalha a qualificação das partes, a exposição dos fatos, os fundamentos jurídicos (Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, Código Civil), solicita a condenação do ente público ao pagamento de indenizações, apresenta jurisprudências e requer produção de provas. Indicado para situações de falha do serviço público educacional, especialmente em casos de violência escolar, com destaque para a proteção integral da criança e do adolescente.

PETIÇÃO INICIAL DE AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara da Fazenda Pública da Comarca de [Cidade/UF]

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

M. F. de S. L., brasileira, solteira, professora, portadora do CPF nº 000.000.000-00, RG nº 0.000.000 SSP/UF, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliada na Rua das Flores, nº 100, Bairro Centro, [Cidade/UF], CEP 00000-000, neste ato representando sua filha menor A. J. de S., brasileira, estudante, nascida em 00/00/2012, portadora do CPF nº 111.111.111-11, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliada no mesmo endereço supracitado, por intermédio de sua representante legal, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS

em face do MUNICÍPIO DE [CIDADE], pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob o nº 22.222.222/0001-22, com sede na Praça da Matriz, nº 1, Centro, [Cidade/UF], CEP 00000-000, endereço eletrônico: [email protected], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. DOS FATOS

A autora A. J. de S., menor impúbere, é aluna regularmente matriculada na Escola Municipal [Nome], mantida pelo Município de [Cidade]. Desde o início do ano letivo de 2023, a menor passou a ser vítima de reiterados episódios de bullying praticados por colegas de turma, consistentes em agressões verbais, xingamentos, apelidos pejorativos e, por vezes, agressões físicas, tudo dentro do ambiente escolar e em horários de aula.

Tais condutas foram prontamente comunicadas à direção da escola por sua genitora, M. F. de S. L., que buscou auxílio junto à coordenação pedagógica e ao corpo docente, relatando o sofrimento psicológico e os prejuízos à saúde emocional da menor, que passou a apresentar sintomas de ansiedade, insônia e queda no rendimento escolar.

Apesar das reiteradas comunicações e pedidos de providências, a escola municipal limitou-se a advertências genéricas, sem promover qualquer medida efetiva para cessar as agressões, tampouco para proteger a integridade física e psicológica da aluna. Não houve acompanhamento psicológico, reuniões efetivas com os responsáveis pelos agressores, nem qualquer ação concreta para reprimir ou prevenir a continuidade do bullying.

Como consequência direta da omissão da instituição de ensino, a menor sofreu danos de ordem moral, com abalo à sua dignidade, autoestima e desenvolvimento escolar, além de prejuízos materiais decorrentes de gastos com acompanhamento psicológico e aquisição de materiais para reposição de pertences danificados durante as agressões.

A narrativa dos fatos evidencia a falha do serviço público educacional, que, ao se omitir diante das agressões, permitiu a perpetuação do bullying, violando o dever constitucional de proteção integral à criança e ao adolescente.

Resumo: A autora, aluna de escola municipal, foi vítima de bullying reiterado, sem que a instituição de ensino adotasse medidas eficazes para cessar as agressões, resultando em danos morais e materiais, cuja responsabilidade objetiva recai sobre o Município.

4. DO DIREITO

4.1 DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO

A Constituição Federal estabelece, em seu CF/88, art. 37, §6º, que as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. Assim, para a configuração do dever de indenizar, basta a demonstração do dano e do nexo causal entre a omissão do ente público e o resultado lesivo, dispensando-se a comprovação de culpa.

No âmbito da educação pública, o Estado tem o dever de garantir ambiente escolar seguro, saudável e propício ao desenvolvimento dos alunos, conforme preconiza o CF/88, art. 227, e o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990, art. 53, I). A omissão do poder público diante de situações de bullying caracteriza falha na prestação do serviço, ensejando a responsabilização civil.

4.2 DO BULLYING E DA OMISSÃO DA ESCOLA

O bullying, entendido como prática reiterada de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, é vedado no ambiente escolar, cabendo à instituição adotar medidas preventivas e repressivas para proteger a integridade dos alunos. A negligência da escola diante das agressões sofridas por A. J. de S. configura omissão específica, pois, mesmo ciente dos fatos, não atuou de forma eficaz para cessar o comportamento lesivo.

A doutrina e a jurisprudência reconhecem que a omissão do Estado em adotar providências diante de bullying escolar enseja a responsabilidade objetiva, desde que demonstrado o nexo causal entre a inércia administrativa e o dano sofrido pelo aluno.

4.3 DOS DANOS MORAIS E MATERIAIS

O dano moral decorre do abalo psicológico, da humilhação e do sofrimento experimentados pela vítima, sendo presumido em casos de bullying escolar, dada a gravidade da violação à dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III). Já o dano material está caracterizado pelos gastos comprovados com tratamento psicológico e reposição de bens danificados.

O Código Civil, em seu CCB/2002, art. 186, prevê que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais proposta por M. F. de S. L., representando sua filha menor A. J. de S., em face do Município de [Cidade]. Narra a inicial que a autora, aluna da Escola Municipal [Nome], foi vítima de reiterados episódios de bullying praticados por colegas, sem que a instituição de ensino adotasse providências eficazes para cessar as agressões. Em decorrência da omissão, a menor teria sofrido abalo psicológico, queda no rendimento escolar, além de prejuízos materiais com gastos em tratamento e reposição de bens.

O pedido é de condenação do ente público ao pagamento de indenização por danos morais e materiais.

Fundamentação

1. Da Admissibilidade

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço da ação.

2. Dos Fatos e da Responsabilidade do Município

A prova dos autos evidencia que a menor A. J. de S. foi submetida a situações reiteradas de bullying no ambiente escolar, sofrendo agressões verbais e físicas, o que lhe causou sofrimento psicológico e prejuízos materiais. Restou demonstrado que a genitora comunicou formalmente à direção da escola, que, por sua vez, limitou-se a advertências genéricas, sem promover medidas efetivas de proteção à aluna, tampouco de repressão ou prevenção das condutas lesivas.

Nos termos do art. 37, §6º, da Constituição Federal de 1988, as pessoas jurídicas de direito público respondem objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros. A responsabilidade objetiva dispensa a comprovação de culpa, bastando o dano e o nexo causal entre a omissão do Estado e o resultado lesivo.

Ademais, o art. 227 da CF/88 estabelece a proteção integral à criança e ao adolescente, impondo ao Estado o dever de assegurar-lhes, com absoluta prioridade, o direito à dignidade, respeito e convivência sem violência no ambiente escolar. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990, art. 53, I) reforça tal obrigação.

A omissão específica da escola, que, mesmo informada, não adotou providências eficazes, caracteriza falha na prestação do serviço público, ensejando a responsabilização civil do Município.

3. Do Bullying Escolar e dos Danos

O bullying, definido como conduta reiterada de violência física ou psicológica, afronta a dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III) e enseja o dever de indenizar quando a instituição falha em sua missão de zelar pela integridade dos alunos.

Os danos morais restaram configurados diante do abalo psicológico e do sofrimento experimentados pela autora, presumidos em casos de bullying escolar, conforme entendimento consolidado em jurisprudência pátria (TJSP, Apelação Cível Acórdão/TJSP e Acórdão/TJSP). Os danos materiais também foram comprovados por documentos que atestam despesas com tratamento psicológico e reposição de bens.

O art. 186 do Código Civil prevê que aquele que, por ação ou omissão, violar direito e causar dano a outrem, comete ato ilícito, sendo o dever de indenizar reforçado pelo art. 927 do mesmo diploma.

4. Dos Princípios Constitucionais

Ressalto a incidência dos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), da proteção integral à criança e ao adolescente (CF/88, art. 227), da legalidade (CF/88, art. 5º, II) e da eficiência (CF/88, art. 37, caput), todos violados pela omissão do ente público.

5. Dos Precedentes Jurisprudenciais

Os tribunais confirmam a responsabilidade objetiva do Estado em casos de omissão diante de bullying escolar, reconhecendo o dever de indenizar quando comprovados o dano e o nexo causal (TJSP, Apelação Cível Acórdão/TJSP; Acórdão/TJSP).

6. Do Valor da Indenização

O valor da indenização por danos morais deve ser fixado com moderação, observando-se a razoabilidade, a gravidade do dano e o caráter pedagógico da medida, evitando-se o enriquecimento sem causa.

Quanto aos danos materiais, deverá o Município ressarcir as despesas comprovadas com tratamento psicológico e reposição de bens, conforme documentos juntados aos autos.

7. Da Fundamentação Constitucional do Voto

Em atenção ao art. 93, IX, da Constituição Federal, apresento fundamentação clara e adequada, demonstrando o nexo entre os fatos comprovados, o direito aplicável e a decisão judicial, promovendo a transparência e o controle jurisdicional.

Dispositivo

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido para:

  • Condenar o Município de [Cidade] ao pagamento de indenização por danos morais em valor a ser fixado na fase de liquidação, considerando a extensão do sofrimento e a necessidade de caráter pedagógico;
  • Condenar o Município ao ressarcimento dos danos materiais devidamente comprovados nos autos;
  • Determinar a incidência de juros e correção monetária nos termos da legislação vigente;
  • Condenar o Município ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios;
  • Deferir a inversão do ônus da prova, nos termos do art. 373, §1º, do CPC/2015;
  • Determinar a designação de audiência de conciliação/mediação, se ainda não realizada.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Conclusão

É como voto.

[Cidade], [Data].
______________________________________
Magistrado(a)
Juiz(a) de Direito


Simulação de voto elaborada conforme CF/88, art. 93, IX. Todos os nomes, fatos e dados são fictícios para fins de estudo.


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