Modelo de Ação Anulatória de Ato Administrativo por Vício de Consentimento com Pedido de Reintegração de Médico Servidor Público Exonerado Durante Transtorno Psiquiátrico no Distrito Federal

Publicado em: 22/04/2025 AdministrativoProcesso Civil
Modelo de petição inicial para ação anulatória de ato administrativo visando a anulação da exoneração a pedido de servidor público acometido por grave transtorno psiquiátrico, com pedido de reintegração ao cargo público no Distrito Federal, fundamentada em vício de consentimento, proteção à saúde do servidor e princípios constitucionais aplicáveis. Inclui pedido de prova pericial psiquiátrica e jurisprudência consolidada.

AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO C/C PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO AO CARGO PÚBLICO

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara de Fazenda Pública do Distrito Federal, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios – TJDFT.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. J. dos S., brasileiro, solteiro, médico, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portador do RG nº XX.XXX.XXX-X, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliado na Rua X, nº Y, Bairro Z, Brasília/DF, CEP XXXXX-XXX,
por seu advogado infra-assinado (instrumento de mandato anexo), com escritório profissional na Rua W, nº V, Bairro U, Brasília/DF, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected],
vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO ANULATÓRIA DE ATO ADMINISTRATIVO C/C PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO AO CARGO PÚBLICO

em face do Distrito Federal, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/0001-XX, com sede no Palácio do Buriti, Setor de Administração Federal Sul, Brasília/DF, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected],

pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. DOS FATOS

O Autor, A. J. dos S., é médico concursado junto à Secretaria de Saúde do Distrito Federal, tendo ingressado no serviço público mediante aprovação em concurso público, exercendo suas funções com dedicação e zelo.

Durante o período crítico da pandemia de COVID-19, o Autor foi submetido a intenso excesso de trabalho, enfrentando jornadas extenuantes e situações de extrema pressão, o que culminou no desenvolvimento de graves problemas psiquiátricos, diagnosticados por profissionais especializados.

Diante do agravamento do quadro clínico, o Autor protocolou, junto à Secretaria de Saúde do Distrito Federal, pedido de afastamento temporário para tratamento de saúde. Contudo, tal pedido foi indeferido pela Administração, mesmo diante da documentação médica apresentada.

Em estado de fragilidade psíquica, sem o devido amparo institucional e impossibilitado de exercer suas funções de modo saudável, o Autor, em ato de desespero e sob influência de seu quadro psiquiátrico, requereu sua exoneração do cargo público, a qual foi prontamente deferida pela Administração.

Após tratamento psiquiátrico adequado, o Autor encontra-se plenamente restabelecido, conforme laudos médicos recentes, e deseja retornar ao exercício de suas funções públicas. Contudo, ao buscar sua reintegração, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal negou o pedido, sob o argumento de que a exoneração foi realizada a pedido do próprio servidor.

Ressalta-se que, à época do pedido de exoneração, o Autor encontrava-se com sua capacidade volitiva e cognitiva gravemente comprometida, situação que caracteriza vício de consentimento, tornando o ato administrativo de exoneração nulo de pleno direito.

Diante disso, busca-se a anulação do ato de exoneração e a consequente reintegração ao cargo público, com fundamento no vício de vontade decorrente do quadro psiquiátrico então apresentado.

Resumo: O Autor foi exonerado a pedido, em contexto de grave enfermidade mental, não reconhecida pela Administração, e busca, agora restabelecido, a anulação do ato e sua reintegração.

4. DO DIREITO

4.1. DA LEGALIDADE E DO VÍCIO DE CONSENTIMENTO NO ATO ADMINISTRATIVO

O ato administrativo, para ser válido, deve observar os princípios da legalidade, moralidade, finalidade, razoabilidade e, sobretudo, a ausência de vícios de consentimento (CF/88, art. 37, caput). O pedido de exoneração, quando realizado sob influência de grave enfermidade mental, configura vício de vontade, nos termos do CCB/2002, art. 171, II, e art. 104, II e III.

O vício de consentimento, notadamente o estado de perigo, a coação moral irresistível e a incapacidade temporária, são causas de anulação dos atos jurídicos (CCB/2002, art. 171, II). No caso em tela, o Autor, acometido por grave transtorno psiquiátrico, não possuía plena capacidade de autodeterminação quando requereu sua exoneração, o que macula o ato administrativo de nulidade absoluta.

4.2. DA PROTEÇÃO À SAÚDE DO SERVIDOR PÚBLICO

A Constituição Federal assegura a proteção à saúde do trabalhador (CF/88, art. 7º, XXII e art. 39, §3º), impondo à Administração o dever de garantir condições dignas de trabalho e de promover o afastamento do servidor acometido por doença, mediante licença para tratamento de saúde.

Ao indeferir o pedido de afastamento do Autor, a Administração violou o princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III) e o direito fundamental à saúde (CF/88, art. 6º), agravando o quadro clínico do servidor e contribuindo para o ato viciado de exoneração.

4.3. DA NULIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO E DA REINTEGRAÇÃO

O ato administrativo eivado de vício de consentimento é nulo, devendo ser anulado judicialmente (CPC/2015, art. 19; CCB/2002, art. 171, II). A reintegração do servidor ao cargo público é medida que se impõe, restabelecendo-se o status quo ante e garantindo-se o direito ao exercício do cargo para o qual foi regularmente investido.

Ressalte-se que a reintegração deve ser condicionada à avaliação médica oficial, a fim de atestar a plena capacidade do Autor para o exercício das funções públicas, em consonância com o interesse público e a proteção à saúde coletiva.

4.4. DOS PRINCÍPIOS APLICÁVEIS

São aplicáveis ao caso os princípios da legalidade, da moralidade, da razoabilidade, da dignidade da pessoa humana e da proteção à"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

Voto do Magistrado

I - Relatório

Trata-se de Ação Anulatória de Ato Administrativo c/c pedido de reintegração ao cargo público, ajuizada por A. J. dos S. em face do Distrito Federal. O Autor, servidor concursado da Secretaria de Saúde do DF, narra ter sido exonerado a pedido, em contexto de grave enfermidade mental, não reconhecida pela Administração, e busca, agora restabelecido, a anulação do ato de exoneração e a consequente reintegração ao cargo público.

Sustenta que, à época do pedido de exoneração, encontrava-se com sua capacidade volitiva e cognitiva comprometidas por intenso quadro psiquiátrico, caracterizando vício de consentimento. Defende a nulidade do ato administrativo e requer, ao final, sua reintegração ao cargo, condicionada à avaliação médica oficial.

O Réu apresentou contestação, argumentando que a exoneração foi realizada a pedido do próprio servidor, não havendo vício de vontade comprovado.

É o relatório. Decido.

II - Fundamentação

1. Da Fundamentação Constitucional e Legal

Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, "todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade". O princípio da motivação das decisões judiciais impõe ao julgador o dever de explicitar os fundamentos de fato e de direito que embasam sua convicção.

2. Dos Fatos e do Vício de Consentimento

Restou incontroverso nos autos que o Autor foi exonerado a pedido, após período de intenso sofrimento psíquico, agravado por jornadas extenuantes durante a pandemia de COVID-19, culminando em diagnóstico psiquiátrico de graves transtornos. O pedido de afastamento para tratamento foi indeferido, levando o Autor, em situação de fragilidade, a requerer sua exoneração.

A documentação médica juntada aos autos, corroborada por perícia psiquiátrica (se realizada), demonstra que, naquele momento, o Autor não detinha plena capacidade de autodeterminação, sendo seu consentimento viciado, nos termos do art. 171, II, do Código Civil e art. 104, II e III, do mesmo diploma legal.

O ato administrativo, para ser válido, exige a ausência de vício de consentimento (CF/88, art. 37, caput). A existência de incapacidade temporária, comprovada por laudos médicos, compromete a higidez do ato de exoneração, tornando-o nulo de pleno direito.

3. Da Proteção à Saúde do Servidor Público

A Constituição Federal assegura ao servidor público o direito à saúde e à dignidade (CF/88, art. 1º, III; art. 6º; art. 7º, XXII; art. 39, §3º). A Administração Pública tem o dever de zelar pelas condições de trabalho e de conceder afastamento para tratamento de saúde quando necessário, não podendo se eximir de tal obrigação.

Ao indeferir o pedido de licença do Autor e, posteriormente, aceitar o pedido de exoneração sem análise aprofundada do seu estado psíquico, a Administração violou tais preceitos constitucionais, agravando o quadro clínico do servidor e contribuindo para a formação do vício de vontade.

4. Da Nulidade do Ato Administrativo e da Reintegração

O vício de consentimento é causa de nulidade do ato administrativo, nos termos do art. 171, II, do Código Civil, e art. 19 do CPC/2015. A anulação do ato de exoneração se impõe, restabelecendo-se o status quo ante, com a reintegração do servidor ao cargo anteriormente ocupado.

Ressalte-se que a reintegração deve ser condicionada à avaliação médica oficial, a fim de atestar a plena capacidade do Autor para o exercício das funções públicas, em consonância com o interesse público e a proteção à saúde coletiva.

5. Da Jurisprudência

O entendimento jurisprudencial é pacífico no sentido de que o pedido de exoneração realizado sob influência de enfermidade mental enseja a nulidade do ato administrativo, desde que comprovado por meio de perícia médica imparcial (TJSP, Apelação Cível Acórdão/TJSP; TJRJ, Apelação Acórdão/TJRJ; TJSP, Apelação Cível Acórdão/TJSP).

6. Da Produção de Provas e do Contraditório

Caso não tenha sido realizada perícia psiquiátrica nos autos, mostra-se imprescindível a produção desta prova técnica, em respeito ao contraditório e à ampla defesa, conforme entendimento consolidado nos tribunais pátrios.

III - Dispositivo

Ante o exposto, com fundamento no art. 93, IX, da Constituição Federal, art. 171, II, do Código Civil, art. 37 da CF/88, e demais dispositivos legais aplicáveis, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, para:

  • Anular o ato administrativo de exoneração do Autor, por vício de consentimento;
  • Determinar a reintegração do Autor ao cargo público anteriormente ocupado, condicionada à prévia avaliação médica oficial que ateste sua plena capacidade para o exercício das funções;
  • Condicionar o pagamento dos vencimentos retroativos ao resultado da avaliação médica oficial, se restar comprovado que o Autor estava apto ao trabalho desde a data da exoneração;
  • Condenar o Réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, a serem fixados em liquidação de sentença;
  • Deferir a produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a perícia médica psiquiátrica, caso ainda não realizada;
  • Conceder ao Autor os benefícios da gratuidade da justiça, nos termos do art. 98 do CPC/2015, caso preenchidos os requisitos legais.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Brasília/DF, data do julgamento.

_____________________________________
Magistrado(a)

IV - Observações Finais

Este voto encontra-se fundamentado de acordo com os princípios constitucionais e processuais, especialmente o art. 93, IX, da CF/88, garantindo a motivação da decisão e a publicidade dos atos judiciais.


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