Modelo de Réplica à Contestação em Ação de Indenização por Danos Morais por Falsas Acusações de Violência Doméstica

Publicado em: 17/03/2025 CivelProcesso Civil
Documento jurídico que apresenta réplica em uma ação de indenização por danos morais, movida pelo Autor contra a Ré, em razão de falsas acusações de violência doméstica. A peça contesta a ausência de provas por parte da Ré, reforça os fundamentos do pedido de reparação com base no Código Civil (arts. 186 e 927), destaca o arquivamento de medida protetiva por ausência de materialidade e evidencia o abalo moral sofrido. Inclui jurisprudências relevantes e requer a desconsideração da contestação, o reconhecimento do direito à indenização e a condenação da Ré às custas processuais e honorários advocatícios.

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE/UF]

Processo nº: [número do processo]

[NOME DO CLIENTE],

já devidamente qualificado nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS que move em face de [NOME DA PARTE RÉ], também qualificada, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado, apresentar a presente:

RÉPLICA

à contestação apresentada pela Ré, pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:

PREÂMBULO

Inicialmente, cumpre destacar que a contestação apresentada pela Ré carece de provas concretas e suficientes para afastar a responsabilidade pelos danos morais causados ao Autor. A Ré tenta, de forma infundada, desviar o foco da questão principal, que é a repercussão negativa e os danos à honra do Autor em razão das acusações de injúria e difamação, bem como da medida protetiva expedida com base em Boletim de Ocorrência que foi arquivado por ausência de materialidade do delito.

DOS FATOS

O Autor ingressou com a presente ação de indenização por danos morais em razão das falsas acusações de violência doméstica feitas pela Ré, que resultaram na expedição de medida protetiva. Contudo, após a devida análise dos fatos, o procedimento foi arquivado por ausência de materialidade do delito.

Na contestação, a Ré alega, sem qualquer prova, que o Autor foi violento com ela, além de afirmar que não houve danos morais, sustentando que tudo corre em segredo de justiça. No entanto, tais alegações não condizem com a realidade. O filho do casal, de apenas 9 anos, bem como familiares e amigos, tiveram conhecimento das acusações, o que gerou grande abalo moral ao Autor, que jamais agiu de forma violenta contra a Ré.

DO DIREITO

A Ré tenta afastar sua responsabilidade alegando que não há danos morais no caso em tela, mas tal argumento não merece prosperar. O Código Civil Brasileiro, em seu art. 186, dispõe que "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

Além disso, o art. 927 do CCB/2002 estabelece que "aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo". No presente caso, a conduta da Ré, ao acusar falsamente o Autor de violência doméstica, causou-lhe danos à honra e à imagem, configurando o dever de indenizar.

O arquivamento do "'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de ação de indenização por danos morais ajuizada por [NOME DO CLIENTE], em face de [NOME DA PARTE RÉ], em virtude de alegadas acusações falsas de violência doméstica feitas pela Ré, que resultaram em medida protetiva posteriormente arquivada por ausência de materialidade do delito.

O Autor alega ter sofrido grave abalo moral em decorrência da ampla repercussão das acusações no âmbito familiar e social, requerendo a condenação da Ré ao pagamento de indenização por danos morais. A Ré, em contestação, nega a ocorrência de danos morais e afirma inexistirem provas que comprovem sua responsabilidade.

Fundamentação

Dos Fatos

Os autos demonstram que a medida protetiva expedida em desfavor do Autor foi arquivada com base na ausência de materialidade do delito. Apurou-se que a denúncia feita pela Ré foi amplamente divulgada entre familiares e amigos, fato que causou repercussões negativas à honra e à imagem do Autor, especialmente no que tange à sua reputação como pai e cidadão.

Conforme alegado pelo Autor, a inexistência de provas concretas por parte da Ré evidencia a falsidade das acusações, configurando abuso de direito e exposição desnecessária do Autor.

Do Direito

O artigo 186 do Código Civil Brasileiro estabelece que \"aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito\". No mesmo sentido, o artigo 927 do Código Civil impõe a obrigação de reparar o dano causado por ato ilícito.

A conduta da Ré, ao acusar falsamente o Autor, enquadra-se como ato ilícito, gerando o dever de reparação. A ampla divulgação das acusações no âmbito familiar e social reforça o dano moral sofrido, configurando um abalo à honra objetiva e subjetiva do Autor.

Ademais, a invocação do segredo de justiça pela Ré não afasta a repercussão negativa dos fatos, tampouco exclui o dever de indenizar, uma vez que o dano moral transcende o âmbito do processo e atinge o Autor em sua vida privada.

Da Jurisprudência

Com base em precedentes relevantes, verifica-se que o entendimento dos Tribunais é no sentido de reconhecer o dever de indenizar em situações que envolvam acusações infundadas e exposição pública injustificada:

  • 1. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RÉ REVEL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA.
    Resumo: Recurso de apelação interposto contra sentença que julgou procedentes os pedidos de indenização por danos morais. Tribunal manteve condenação ao pagamento de R$ 10.000,00.
    TJSP - Apelação Cível Acórdão/TJSP.
  • 2. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO.
    Resumo: Cerceamento de defesa reconhecido em julgamento desfavorável ao postulante.
    TJRJ - Apelação Acórdão/TJRJ.

Dispositivo

Ante o exposto, com fundamento no artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal de 1988, que exige que todas as decisões judiciais sejam fundamentadas, conheço do pedido formulado pelo Autor e voto pela procedência da ação de indenização por danos morais.

Condeno a Ré ao pagamento de indenização no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), corrigidos monetariamente a partir da data da sentença e acrescidos de juros de mora a partir do evento danoso, nos termos da Súmula 54 do STJ. Além disso, condeno a Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, conforme disposto no artigo 85, §2º, do CPC/2015.

É como voto.

Juiz(a): [NOME DO MAGISTRADO]


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