Modelo de Contestação em Ação de Indenização por Danos Morais com Fundamentação no CPC/2015 e Princípios do Direito Civil

Publicado em: 09/06/2024 Civel
Contestação apresentada em ação de indenização por danos morais movida por A. J. da S. contra R. A. dos S., com base no art. 335 do CPC/2015. O documento refuta as alegações do autor, argumentando a ausência de elementos essenciais à configuração do dano moral, como o ato ilícito, o nexo causal e o dano efetivo (art. 186 do CCB/2002). Fundamenta-se na jurisprudência do STJ e em princípios como a boa-fé objetiva (art. 422 do CCB/2002), destacando que meros aborrecimentos não configuram dano moral indenizável. Inclui pedidos de improcedência da ação, condenação do autor em custas e honorários advocatícios, e produção de provas, caso necessário.

CONTESTAÇÃO

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]

Processo nº: [inserir número do processo]

Nome do Réu: [R. A. dos S.]

Nome do Autor: [A. J. da S.]

[R. A. dos S.], já qualificado nos autos da ação de indenização por danos morais movida por [A. J. da S.], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, apresentar sua CONTESTAÇÃO, com fulcro no CPC/2015, art. 335, pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

PREÂMBULO

Trata-se de ação de indenização por danos morais ajuizada pelo Autor, alegando supostos prejuízos decorrentes de [descrever brevemente o motivo da ação]. O Réu, no entanto, refuta as alegações apresentadas, conforme demonstrado nos tópicos a seguir.

DOS FATOS

O Autor alega que [descrever os fatos narrados pelo autor na inicial]. Contudo, a narrativa apresentada carece de veracidade e não encontra respaldo nos elementos probatórios disponíveis.

O Réu esclarece que [apresentar a versão dos fatos do Réu, de forma clara e detalhada, refutando as alegações do Autor].

DO DIREITO

Inicialmente, cumpre destacar que o Autor não logrou êxito em comprovar os elementos essenciais para a configuração do dano moral, quais sejam: o ato ilícito, o nexo causal e o dano efetivo, conforme preconiza o CCB/2002, art. 186.

Ademais, a jurisprudência pátria é pacífica ao afirmar que o mero dissabor ou aborrecimento cotidiano não configura dano moral passível de indenização. Nesse sentido, o STJ já decidiu que "não há dano moral indenizável quando o fato não ultrapassa o mero aborrecimento" (REsp 1.159.242/SP).

O Réu também invoca o princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422), que deve nortear as relações jurídicas. No caso em tela, não há qualquer indício de má-fé ou conduta dolosa por parte do Réu que justifique a pretensão indenizatória do Autor.

JURISPRUDÊNCIAS

Para reforçar os argumentos apresentados, destacam-se as seguintes jurisprudências:

1. DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RÉ REVEL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. INCONFORMISMO. INTEMPESTIVIDADE DA CONTESTAÇÃO. REVELIA MANTIDA.

Caso em Exame: Recurso de ap"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de ação de indenização por danos morais proposta por A. J. da S. em face de R. A. dos S., sob a alegação de prejuízos decorrentes de [descrever brevemente o motivo da ação]. O Réu apresentou contestação com base no CPC/2015, art. 335, refutando as alegações do Autor.

O processo está devidamente instruído e em condições de julgamento do mérito.

Fundamentação

Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, as decisões judiciais devem ser devidamente fundamentadas, sob pena de nulidade. Assim, passo à análise dos fatos e fundamentos jurídicos apresentados.

1. Dos Fatos

O Autor alegou [descrever os fatos alegados pelo Autor na inicial], sustentando que tais fatos ensejariam danos morais. Contudo, a versão apresentada carece de comprovação nos elementos probatórios constantes nos autos.

Por outro lado, o Réu apresentou sua versão dos fatos, defendendo que [detalhar a versão dos fatos apresentada pelo Réu], o que afasta a configuração de ato ilícito por parte do Réu.

2. Do Direito

De acordo com o Código Civil, art. 186, para a configuração do dever de indenizar é necessário a ocorrência de três elementos: ato ilícito, nexo causal e dano efetivo. No caso em tela, não há provas suficientes que demonstrem o nexo causal entre a conduta do Réu e o alegado dano moral sofrido pelo Autor.

A jurisprudência do STJ é pacífica no sentido de que o mero dissabor ou aborrecimento cotidiano não configura dano moral passível de indenização. Conforme decidido no REsp Acórdão/STJ, "não há dano moral indenizável quando o fato não ultrapassa o mero aborrecimento".

Ademais, o princípio da boa-fé objetiva, consagrado no art. 422 do Código Civil, deve orientar a interpretação das relações jurídicas. Não restou configurada má-fé ou dolo por parte do Réu, capaz de justificar a pretensão do Autor.

3. Da Jurisprudência Aplicável

Registro, ainda, precedentes que corroboram o entendimento firmado:

"Não há dano moral indenizável quando o fato não ultrapassa o mero aborrecimento."
(STJ, REsp Acórdão/STJ)

"Exigências formais que não têm previsão legal configuram excesso de formalismo e violam os princípios da primazia do julgamento do mérito e da cooperação processual."
(TJSP, Apelação Cível Acórdão/TJSP)

Dispositivo

Diante do exposto, julgo improcedente o pedido formulado pelo Autor, uma vez que não restaram demonstrados os elementos essenciais à configuração do dano moral.

Condeno o Autor ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC/2015.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Considerações Finais

Reafirmo a importância da fundamentação das decisões judiciais, conforme estabelecido pela Constituição Federal, art. 93, IX, e destaco que o presente julgamento foi realizado com estrita observância aos princípios da legalidade, proporcionalidade e razoabilidade.

[Localidade], [Data]

Magistrado: [Nome do Magistrado]


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