Modelo de Réplica à Contestação em Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais contra Concessionária de Energia Elétrica

Publicado em: 22/09/2024 CivelProcesso Civil
Documento jurídico que apresenta réplica à contestação em processo cível, no qual o Requerente busca a condenação da Requerida, uma concessionária de energia elétrica, ao pagamento de indenização por danos materiais e morais causados pela má prestação de serviço essencial. A peça jurídica refuta os argumentos apresentados na contestação, reafirma a responsabilidade objetiva da Requerida com base no Código de Defesa do Consumidor e na Constituição Federal, e comprova os danos materiais e morais sofridos pelo Autor. Inclui fundamentação jurídica, jurisprudências pertinentes e pedidos de procedência total da ação.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE/UF]

Processo nº: [número do processo]

Requerente: [nome do autor, ex.: A. J. dos S.]

Requerido: [nome do réu, ex.: Companhia de Energia Elétrica XYZ]

RÉPLICA

O Requerente, [nome completo do autor], já devidamente qualificado nos autos do processo em epígrafe, por meio de seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar a presente RÉPLICA à contestação apresentada pela Requerida, [nome completo da concessionária de energia elétrica], pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

PREÂMBULO

Nos termos do CPC/2015, art. 350, o Requerente apresenta a presente réplica para refutar os argumentos apresentados pela Requerida em sua contestação, reafirmando os fundamentos da inicial e demonstrando a procedência do pedido de indenização por danos materiais e morais em razão da má prestação do serviço de fornecimento de energia elétrica.

DOS FATOS

O Requerente reiterou na inicial que, em decorrência de falhas no fornecimento de energia elétrica pela Requerida, sofreu prejuízos materiais, consistentes na queima de equipamentos eletrônicos, bem como danos morais, em razão do abalo emocional e transtornos causados pela má prestação do serviço essencial.

Em sua contestação, a Requerida alegou, de forma genérica, ausência de nexo de causalidade entre o evento danoso e a sua conduta, bem como tentou imputar ao Requerente a responsabilidade de comprovar os danos sofridos. Contudo, tais alegações não se sustentam, conforme será demonstrado a seguir.

DO DIREITO

1. DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA REQUERIDA

A Requerida, na qualidade de concessionária de serviço público essencial, está submetida ao regime de responsabilidade objetiva, conforme disposto no CDC, art. 14, que determina que o fornecedor de serviços responde, independentemente de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços.

Ademais, o CF/88, art. 37, §6º, estabelece que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos respondem pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

No caso em tela, restou demonstrado que os danos materiais sofridos pelo Requerente foram causados por oscilações na rede elétrica, configurando-se o nexo de causalidade entre a conduta da Requerida e o evento danoso.

2. DA COMPROVAÇÃO DOS DANOS

O Requerente apresentou, juntamente com a inicial, laudos técnicos que comprovam a queima dos equipamentos eletrônicos em decorrência de oscilações na rede elétrica. Tais documentos são suficientes para demonstrar os prejuízos sofridos, nos termos do ...

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VOTO DO MAGISTRADO

Trata-se de ação judicial proposta por [nome do autor] em face de [nome do réu], na qual o autor pleiteia a reparação por danos materiais e morais decorrentes da má prestação de serviço de fornecimento de energia elétrica. A requerida apresentou contestação, alegando ausência de nexo de causalidade e responsabilidade pelos danos alegados.

1. DOS FATOS E DOS FUNDAMENTOS

Após análise detalhada dos autos, verifica-se que o autor trouxe provas suficientes para demonstrar a ocorrência de oscilações na rede elétrica, que resultaram em danos materiais (queima de equipamentos eletrônicos) e morais (transtornos e abalo emocional).

A responsabilidade da requerida, concessionária de serviço público essencial, é objetiva, conforme dispõe o art. 37, §6º da Constituição Federal de 1988 e o art. 14 do Código de Defesa do Consumidor. O nexo de causalidade entre o evento danoso e a conduta da requerida foi devidamente comprovado pelo autor, por meio dos laudos técnicos juntados aos autos.

2. DOS FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS

A Constituição Federal, em seu art. 5º, inciso XXXII, estabelece que o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. No mesmo sentido, o art. 6º do Código de Defesa do Consumidor assegura ao consumidor a reparação de danos causados por defeitos na prestação de serviços.

Além disso, conforme o art. 373, I do CPC/2015, cabe ao autor o ônus de comprovar os fatos constitutivos de seu direito, o que foi devidamente realizado neste caso, com a apresentação de provas documentais e técnicas que comprovam os danos sofridos.

3. DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DA REQUERIDA

A requerida, enquanto concessionária de serviço público, responde de forma objetiva pelos danos causados em razão da má prestação de serviços, conforme previsto no art. 37, §6º da CF/88. O entendimento jurisprudencial também confirma a responsabilidade das concessionárias nos casos de falhas na prestação de serviços essenciais que causem prejuízos aos consumidores.

Nesse sentido, destaco a jurisprudência do TJSP (31ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: "No caso, o sinistro reportado deu origem ao pagamento de indenização securitária, tendo sido comprovado, à luz do CPC, art. 373, I, que os danos nos equipamentos do segurado tiveram como causa oscilação na rede elétrica, pela qual é responsável a ré, razão pela qual se impõe a procedência da ação."

4. DA FIXAÇÃO DOS DANOS

Quanto aos danos materiais, o autor apresentou documentos que comprovam a queima de equipamentos devido à oscilação elétrica. Os valores pleiteados são razoáveis e encontram respaldo nas provas dos autos.

No que diz respeito aos danos morais, o abalo emocional e os transtornos causados pela falha na prestação de serviço essencial configuram dano in re ipsa, sendo presumido o dano moral, conforme entendimento pacífico da jurisprudência.

5. CONCLUSÃO

Com base nos fundamentos constitucionais e legais expostos, bem como nas provas constantes nos autos, entendo que o pedido do autor deve ser julgado procedente. Determino que a requerida seja condenada a:

  1. Indenizar o autor pelos danos materiais no valor de R$ [valor a ser especificado], devidamente corrigidos e acrescidos de juros legais;
  2. Indenizar o autor pelos danos morais no valor de R$ [valor a ser especificado], com correção monetária e juros de mora a partir da data da sentença;
  3. Arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, fixados em [percentual ou valor], nos termos do art. 85, §2º do CPC/2015.

6. DISPOSITIVO

Diante do exposto, julgo procedente a presente ação, condenando a requerida nos termos acima indicados. Publique-se. Registre-se. Intime-se.

[Local], [Data].

Magistrado: [Nome do Juiz]
OAB: [Número da OAB, se aplicável]


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