Jurisprudência em Destaque

Paternidade. Filiação. Recusa em fazer teste DNA presume paternidade.

Postado por Emilio Sabatovski em 04/08/2009
O que previa a Súmula 301/STJ agora transformou-se em lei, ou seja, a recusa do suposto pai em submeter-se a exame de DNA gera presunção de paternidade contra si. O legislador o fez acrescentado o art. 2º-A na Lei 8.560/92 com o seguinte teor:

  • «Art. 2º-A - Na ação de investigação de paternidade, todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos.
    Parágrafo único - A recusa do réu em se submeter ao exame de código genético - DNA gerará a presunção da paternidade, a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório.»

  • O teor da súmula é o seguinte: «Súmula 301/STJ - em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade.»


    Segundo noticiado no STJ no recurso especial que deu origem a súmula o relator, ministro Ruy Rosado, e demais ministros da Quarta Turma, concluiram que a recusa do investigado em submeter-se ao exame de DNA, marcado por dez vezes, ao longo de quatro anos, aliada à comprovação de relacionamento sexual entre o investigado e a mãe do menor gera a presunção de veracidade das alegações do processo (REsp 135.361). Na mesma Turma, no julgamento de um caso em que o suposto pai havia se recusado, por três vezes, a realizar o exame, o ministro Bueno de Souza afirmou: «A injustificável recusa do investigado em submeter-se ao exame de DNA induz presunção que milita contra a sua resignação" (REsp 55.958).

    A Terceira Turma, que junto com a Quarta Turma, integra a Segunda Seção, responsável pela apreciação das questões envolvendo Direito Privado – no qual esse assunto se inclui – também consolidou essa posição ao decidir que, «ante o princípio da garantia da paternidade responsável, revela-se imprescindível, no caso, a realização do exame de DNA, sendo que a recusa do réu de submeter-se a tal exame gera a presunção da paternidade», conforme acórdão da relatoria da ministra Nancy Andrighi (REsp 256.261). Essa mesma Turma julgou, em 2000, um recurso em que o suporto pai se recusou, por dez vezes em quatro anos, a se submeter ao exame. O relator, ministro Antonio de Pádua Ribeiro, aplicou o mesmo entendimento em um caso do amazonas, no qual, somadas à recusa, há provas do relacionamento sexual e de fidelidade no período da concepção da criança e de honestidade da mãe (REsp 141.689).
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