efeito ao recurso
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efeito ao recurso ×
Doc. LEGJUR 475.8631.3307.9668

1 - TJMG APELAÇÃO CRIMINAL - PRELIMINAR - PEDIDO DE CONCESSÃO DE DUPLO EFEITO AO RECURSO - NÃO CABIMENTO. REJEIÇÃO.


A concessão do duplo efeito recursal, nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, deve observar a existência de risco de dano irreparável ou de difícil reparação ao adolescente. Não restando demonstrada situação de periculosidade, impossível receber o recurso atribuindo-lhe efeito suspensivo, em respeito à regra prevista no art. 100, parágrafo único, VI, do ECA, que é norma especial e que positiva o princípio da «intervenção precoce"- ADOLESCENTE EM CONFLITO COM A LEI - ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO TRÁFICO DE - AUTORIA E MATERIALIDADE DELINEADAS NOS AUTOS - PALAVRAS DOS POLICIAIS - VALIDADE- PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO POR AUSÊNCIA DE PROVAS DA AUTORIA - INOCORRÊNCIA - RECONHECIMENTO DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA QUANTO AO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE PORTE DE ARMA DE FOGO - INVIABILIDADE - ALTERAÇÃO DA MEDIDA SÓCIO-EDUCATIVA IMPOSTA - IMPERTINÊNCIA - ADEQUAÇÃO AO CASO CONCRETO - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 01. Considerando que autoria e materialidade infracionais se encontram devidamente comprovadas nos autos, deve ser mantida o reconhecimento da procedência da representação. 02. É inviável a incidência da circunstância atenuante de confissão, prevista no CP, art. 65, III, d, visto que se trata de ato infracional, procedimento submetido ao ECA, não sendo a medida socioeducativa confundida com pena, diante de seu conteúdo educativo e protetivo. 03. Havendo suspeita de que medidas socioeducativas mais brandas não seriam suficientes para promover a ressocialização do adolescente em conflito com a lei, torna-se imperiosa a manutenção da medida de internação.... ()

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Doc. LEGJUR 208.5305.4005.0700

2 - STJ Processual penal. Agravo regimental no recurso especial. Homicídio qualificado tentado. Alegada nulidade da sessão de julgamento pelo Júri. Pedido de tutela provisória que pretendia a concessão de efeito ao recurso especial. Julgamento do recurso. Pedido prejudicado.


«1 - Julgado o recurso especial ao qual pretendia a defesa fosse concedido efeito suspensivo por meio do presente pedido de tutela provisória, está prejudicado o pleito. ... ()

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Doc. LEGJUR 437.8346.9777.9518

3 - TJMG APELAÇÃO CRIMINAL - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS (Lei 11.343/06) - RECURSO DEFENSIVO: PRELIMINAR DE CONCESSÃO DE DUPLO EFEITO AO RECURSO - REJEIÇÃO - RECONHECIMENTO DA NULIDADE DAS PROVAS EXISTENTES NOS AUTOS EM FACE DA ILICITUDE NA BUSCA E APREENSÃO - REJEIÇÃO - ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS DE AUTORIA PELA SUPOSTA NULIDADE DA ABORDAGEM POLICIAL DECORRENTES DE INVASÃO DE DOMICÍLIO - IMPOSSIBILIDADE - RECURSO NÃO PROVIDO. 1.


Em se tratando de matéria afeta ao ECA, o recurso de apelação terá, em regra, efeito devolutivo, a teor da Lei 8.069/90, art. 215, bem como na doutrina da proteção integral do menor albergada no Texto Constitucional. 2. O crime de tráfico de drogas e o ato infracional análogo possui natureza permanente, ou seja, sua consumação se protrai no tempo por vontade do agente, que se mantém em situação de flagrante enquanto não cessada a ação delitiva. 3. Consoante as declarações prestadas pelos policiais militares, houve autorização da moradora da residência (tia do representado) para o ingresso dos policiais militares, além de, lá dentro, ter sido constatada a existência de fundados indícios da situação de flagrância do delito de tráfico de drogas, contexto que justifica o ingresso de agentes policiais no domicílio do adolescente, independentemente de autorização do morador.... ()

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Doc. LEGJUR 103.1674.7498.8600

4 - STJ Reclamação. Recurso especial. Tribunal de origem. Antecipação do mérito recursal através de medida cautelar. Impossibilidade. Atribuição de efeito ao recurso. Possibilidade. Reclamação procedente na hipótese. Precedentes do STJ e STF. CPC/1973, art. 541. Lei 8.038/90, art. 26. CF/88, art. 105, I, «f. RISTJ, art. 187, e ss.


««In casu, o Plenário do TRF da 5ª Região, ao referendar decisão monocrática de seu Presidente, concedeu efetiva antecipação de tutela recursal, a pretexto de agregar, mediante medida liminar proferida em ação cautelar incidental, efeito suspensivo a recursos especial e extraordinário interpostos pela União, nos autos de mandado de segurança. Consectariamente, ressoa inequívoca essa usurpação de competência, mercê de a pretexto de engendrar decisão cautelar calcada em fumus boni juris, o Plenário, com o voto de desempate do prolator da decisão originária, concedeu tutela satisfativa plena em sede acautelatória, que exige prova inequívoca. Deveras, em situação análoga, tanto o E. STF quanto o STJ concluíram ser vedado, a título de cautelar concessiva de efeito suspensivo à decisão de recurso submetido à irresignação especial, providência mais ampla do que a sustação da eficácia do «decisum. É que, além dessa fronteira, situa-se o mérito do recurso, superfície insindicável pelo Tribunal «a quo, sob pena de usurpação de competência. Sob esse ângulo, merece transcrição o que restou decidido em recentíssimo julgado da lavra do Ministro Ari Pargendler, na reclamação 2.272 (de 25/08/2006), «verbis: ... ()

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Doc. LEGJUR 759.3470.2100.3799

5 - TJPR DIREITO PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO. DECISÃO MONOCRÁTICA. INDEFERIMENTO DO PLEITO DE ATRIBUIÇÃO DO EFEITO SUSPENSIVO À APELAÇÃO CÍVEL. RECURSO DESPROVIDO. I. CASO EM EXAME1.


Agravo Interno interposto contra decisão monocrática que indeferiu o requerimento de concessão do efeito suspensivo ao Recurso de Apelação interposto contra sentença que julgou improcedentes os Embargos de Terceiro opostos pela ora agravante.II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO2. A questão em discussão consiste em saber se é cabível a concessão de efeito suspensivo ao Recurso de Apelação, fundado na alegação de decadência do direito de anular a partilha de bens em Ação Pauliana já julgada e com sentença confirmada por este e. Tribunal de Justiça, bem como na afirmação de que os bens de propriedade exclusiva da agravante não poderiam ser atingidos, por não ter esta se beneficiado do negócio jurídico que deu origem à Execução contra o seu ex-cônjuge.III. RAZÕES DE DECIDIR3. A decadência do direito de anular a partilha de bens não pode ser objeto de análise no presente recurso, sob pena de afronta ao CPC, art. 505, visto que a matéria já foi apreciada em decisões anteriores deste e. Tribunal.4. Não há notícias de que tenha sido concedido efeito suspensivo em Recurso Especial pendente de julgamento, no qual se discute o acórdão que manteve a sentença proferida na Ação Pauliana, o que infirma a alegação de urgência na concessão do aludido efeito ao Recurso de Apelação.5. Os argumentos da agravante quanto a não ter se beneficiado do negócio que gerou a dívida executada se aprofundam no mérito da lide, sendo precipitado eventual exame em sede de Agravo Interno, dado o fato incontroverso de que a recorrente apôs sua assinatura no respectivo contrato, indicando, aparentemente, que os frutos do negócio se reverteram em favor da unidade familiar formada junto ao seu ex-cônjuge/executado.6. Não houve o preenchimento dos requisitos previstos no art. 1.012, §4º, do CPC, inexistindo motivos suficientes para revisão da decisão que indeferiu o efeito suspensivo.IV. DISPOSITIVO E TESE7. Recurso desprovido, mantendo-se hígida a decisão monocrática que indeferiu a atribuição do efeito suspensivo ao Recurso de Apelação.Tese de julgamento: A concessão de efeito suspensivo ao Recurso de Apelação depende da demonstração da probabilidade de provimento do recurso ou da existência de risco de dano grave ou de difícil reparação, conforme art. 1.012, §4º, do CPC._________Dispositivos relevantes citados: CPC/2015, art. 505 e art. 1.012, caput, § 1º, V, e § 4º.... ()

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Doc. LEGJUR 153.6393.2013.8800

6 - TRT2 Ação cautelar e medidas. Efeitos medida cautelar incidental. Efeito suspensivo a recurso ordinário. O procedimento judicial da medida cautelar incidental, que busca imprimir o duplo efeito ao recurso, exige tão somente a apreciação do fumus bonis iuris e do periculum in mora, manifestos no alegado dano irreversível ou de difícil reparação. Não se constata dos elementos jungidos aos autos a materialização dos alegados prejuízos e ofensa a questões de ordem pública apreciáveis em sede de cautelar. Encerrando o pronunciamento judicial neste passo, este relator salienta que a empresa impetrante pretende uma inadequada utilização da celeridade preconizada pelo, IX, do artigo, 93, da CF em vigor, com a redação da Emenda Constitucional 45/2004. Em face de posturas como a adotada pela empresa impetrante é que o atual presidente do colendo TST (ministro antonio josé de barros levenhagen) assim se pronunciou recentemente. 'é que a celeridade pela celeridade do processo pode redundar em mera vazão de processos.' medida cautelar a qual se nega provimento

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Doc. LEGJUR 161.2131.7007.8700

7 - STJ Penal e processo penal. Habeas corpus. Indeferimento da liminar pelo tribunal a quo. Súmula 691/STF. Superveniência de julgamento do mérito. Perda do objeto. Recurso em sentido estrito interposto pelo Ministério Público. Impetração de mandado de segurança para a obtenção de efeito suspensivo. Segurança concedida. Ilegalidade manifesta. Ordem concedida de ofício.


«1. A superveniência do julgamento do mérito do mandado de segurança impetrado perante o Tribunal de origem prejudica o habeas corpus aqui manejado, no qual é impugnada decisão monocrática que indeferiu o pedido de liminar. ... ()

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Doc. LEGJUR 145.4862.9003.8800

8 - TJPE Seguridade social. Apelação cível. Previdenciário. Preliminar de concessão dos benefícios da assistência judiciária acolhida. Preliminar de necessidade de atribuição do duplo efeito ao recurso não conhecida. Preliminares de desconstituição da sentença em face da necessidade de atualização da prova técnica e da realização de nova perícia em sede recursal não acolhidas. Preliminar de intervenção do Ministério Público não acolhida. Aposentadoria por invalidez. Critérios socioeconômicos e provas suficientes para atestar a incapacidade. Juros moratórios e correção monetária. Aplicação da Súmula 204/STJ. Aplicação de juros no percentual de 1% (um por cento) ao mês no período compreendido entre a citação válida até o advento da Lei 11.960/2009. Honorários fixados à base de 10% (dez por cento) do valor da condenação. Súmula 111/STJ. Apelação provida à unanimidade.


«Cuida-se de Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo MM Juiz de Direito da 1ª Vara de Acidentes do Trabalho da Comarca do Recife que, nos autos da Ação Acidentária tombada sob o 0041075-27.2007.8.17.0001, julgou improcedente a pretensão autoral, revogando a liminar concessiva de auxílio-doença acidentário (fls. 482-484). A ação foi proposta com o objetivo de condenar a autarquia previdenciária a continuar fornecendo o auxílio-doença acidentário, provido durante o período de 03/02/2005 a 02/01/2007, ou a converter tal benefício em aposentadoria por invalidez. Alegou que laborava numa construtora, atuando como servente de construção desde 02/09/2004, realizando tarefas que demandavam um elevado nível de esforço físico, quando em 15/01/2005, ao carregar pedras de meio-fio com a ajuda de outro funcionário da empresa, suportou sozinho todo o peso de uma pedra de mais de 100 kg, passando a sentir fortes dores na coluna, momento em que sofreu o acidente de trabalho. Relatou que continuou trabalhando até o terceiro dia após o ocorrido, quando a empresa emitiu a CAT (fls. 47) e o INSS (fls. 48) concedeu o benefício auxílio-doença acidentário até 02/01/2007, período em que voltou a trabalhar na função de vigilante, por força do programa de reabilitação profissional. No entanto, informou que não se adaptou a essa nova função, pois não podia ficar muito tempo sentado, nem em pé, motivo que fez o Recorrente reabrir a CAT, requisitando novo pedido de benefício, o qual fora negado pela Junta Médica da autarquia federal (fls.172) em 25/07/2007, que constatou não haver incapacidade laborativa que acometesse o Apelante. Diante disso, afirmando haver dissonância entre tal constatação e os pareceres dos médicos especialistas que assistiam o Apelante, ele ajuizou a ação originária acidentária, com pedido de antecipação de tutela para a reabertura da concessão do benefício previdenciário, pretensão essa que fora deferida, em 21/08/2007, pelo juízo a quo (fls. 174-176). ... ()

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Doc. LEGJUR 689.2970.0706.6759

9 - TJRJ APELAÇÃO CRIMINAL - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL (CODIGO PENAL, art. 217-A) - APLICAÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO - AUSÊNCIA DE DECISÃO QUE DETERMINASSE A INTERNAÇÃO PROVISÓRIA DO ORA APELANTE, COMO MEDIDA CAUTELAR, A ANTECIPAR OS EFEITOS DA TUTELA - PRESENTE RECURSO QUE É RECEBIDO TAMBÉM NO EFEITO SUSPENSIVO, ANTE A PRESENÇA DE MEDIDA APLICADA EM DECISÃO DEFINITIVA, A PERMITIR A APLICAÇÃO DO DUPLO EFEITO AO RECURSO - LEVANDO À LIBERDADE, CONTUDO, HABEAS CORPUS 14820- 82, DA RELATORIA DO EMINENTE DES. JOSÉ MUIÑOS PIÑEIRO, EM QUE CONFERIDA A LIMINAR, LIBERANDO O ADOLESCENTE.

NO MÉRITO, MORMENTE FRENTE À PROVA ORAL COLHIDA, RESTOU COMPROVADA A PRÁTICA DO ATO INFRACIONAL E SEU AUTOR. FATOS OCORRIDOS NO ANO DE 2020, QUANDO A VÍTIMA B. B. POSSUÍA 07 ANOS DE IDADE E O APELANTE 16 ANOS DE IDADE. VÍTIMA RELATA A PRÁTICA REITERADA DE VIOLÊNCIA SEXUAL, EM QUE O APELANTE PRATICAVA ATOS LIBIDINOSOS. APELANTE, QUE É TIO DA VÍTIMA, RESIDINDO AMBOS NO MESMO TERRENO. NO CASO, APESAR DO LAUDO DE EXAME DE PÁGINA DIGITALIZADA 19 DESCREVER QUE NÃO HÁ SINAIS DE VIOLÊNCIA NO CORPO DA VÍTIMA, NOTA-SE QUE OS RELATOS DELA ACERCA DOS ABUSOS SEXUAIS SOFRIDOS, FORAM FIRMES E HARMÔNICOS DESDE A FASE INVESTIGATIVA, CONSOANTE DECLARAÇÕES DE FLS. 07. ALÉM DISSO, O INFORME TÉCNICO, ACOSTADO NA PÁGINA DIGITALIZADA 207, DESCREVE QUE A CRIANÇA DESDE A CHEGADA AO CREAS APRESENTA O MESMO DISCURSO SOBRE O OCORRIDO, SEM INCOERÊNCIA, DISTORÇÃO OU ALTERAÇÃO. O DOCUMENTO ACRESCENTA QUE AS SEQUELAS APRESENTADAS ESTÃO EM CONSONÂNCIA COM O QUADRO TÍPICO DE VÍTIMAS QUE SOFRERAM VIOLÊNCIA SEXUAL, CONSISTENTES EM MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NO COMPORTAMENTO APRESENTADO, MAIS AGRESSIVO E ANSIOSO. ALÉM DISSO, DESTACA QUE A CRIANÇA APRESENTA CHORO PROFUNDO AO RELATAR OS FATOS E DEMONSTRA INTENSO SOFRIMENTO PSÍQUICO. NESTE MESMO SENTIDO FOI O COMPORTAMENTO OBSERVADO NA AUDIÊNCIA REALIZADA NO NUDECA, QUANDO A VÍTIMA FOI OUVIDA E DESCREVEU O FATO PENAL E SEU AUTOR. RELATO DA VÍTIMA, QUE É FIRME DESDE A FASE INVESTIGATIVA E ALIADO AO RELATÓRIO TÉCNICO, CONDUZ A AUTORIA DO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL, ENSEJANDO NA MANUTENÇÃO DA REPRESENTAÇÃO. FUNÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA É DE REEDUCAR OS MENORES, E NÃO A DE PUNI-LOS, FAZENDO COM QUE OS MESMOS RETORNEM AO CONVÍVIO DA ESCOLA, DA FAMÍLIA, E DO MEIO SOCIAL, ADAPTANDO-OS À SOCIEDADE, E ESTIMULANDO OS VALORES MORAIS E ÉTICOS; E ASSIM, RETIRANDO-OS DA PRÁTICA CRIMINOSA E OS RESSOCIALIZANDO. CONTUDO, NO CASO EM TELA, A FUNDAMENTAÇÃO CONTIDA NA SENTENÇA QUE ESTARIA A LEVAR À INTERNAÇÃO, ESTÁ CALCADA NA GRAVIDADE DO ATO INFRACIONAL SEM OUTRO ADENDO, QUE NÃO SEJA A SUA DESCRIÇÃO LEGAL, E SEM QUE ESTEJA ATRELADO À UM COMPORTAMENTO EXCEDENTE NA CONDUTA IMPUTADA, A IDENTIFICAR A NECESSIDADE DA MSE DE INTERNAÇÃO, TRAZ AINDA, A ILUSTRE MAGISTRADA A NECESSIDADE DE RESSOCIALIZAÇÃO DO APELANTE, SEM OUTRO ALINHAMENTO INDIVIDUALIZADO. EM ANÁLISE À FICHA DE ANTECEDENTES INFRACIONAIS DO APELANTE, FLS.39, CONSTATA- SE QUE NÃO HÁ PASSAGEM ANTERIOR AO JUÍZO MENORISTA, O QUE SEM OUTRO ELEMENTO SUBSTANCIAL A MANTER A MSE DE INTERNAÇÃO, CONDUZ À CONCESSÃO DA MSE DE SEMILIBERDADE QUE SE REVELA MAIS ADEQUADA, NO CASO CONCRETO, OBJETIVANDO A REINTEGRAÇÃO SOCIAL DO APELANTE, QUE INCLUSIVE JÁ POSSUI 19 ANOS DE IDADE. DESTE MODO, VERIFICADO QUE A MSE DE SEMILIBERDADE ATINGE O OBJETIVO DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, SENDO PERTINENTE, A SUA APLICAÇÃO AO CASO SOB ANÁLISE. À UNANIMIDADE, FOI DADO PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO PARA MANTER A PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO PELA PRÁTICA DO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL, NO ENTANTO, ALTERANDO A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA PARA A DE SEMILIBERDADE.
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Doc. LEGJUR 764.6908.9502.1842

10 - TJRJ APELAÇÃO - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO PELOS ATOS INFRACIONAIS ANÁLOGOS AOS DELITOS PREVISTOS na Lei 11.343/06, art. 28 E NOS arts. 129, CAPUT, E 331, AMBOS DO CP, TUDO EM CÚMULO MATERIAL, SENDO APLICADA A ORA APELANTE, A MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE SEMILIBERDADE - JUÍZO DE RETRATAÇÃO, MANTENDO O ATO JUDICIAL - APELO DEFENSIVO, VOLTADO, DE INÍCIO, AO RECEBIMENTO DO RECURSO TAMBÉM EM SEU EFEITO SUSPENSIVO, O QUE MERECE ACOLHIDA - AUSÊNCIA DE DECISÃO QUE DETERMINASSE A INTERNAÇÃO PROVISÓRIA DA ORA APELANTE, COMO MEDIDA CAUTELAR, A ANTECIPAR OS EFEITOS DA TUTELA - PRESENTE RECURSO QUE É RECEBIDO TAMBÉM NO EFEITO

SUSPENSIVO, ANTE A PRESENÇA DE MEDIDA APLICADA EM DECISÃO DEFINITIVA, A PERMITIR A APLICAÇÃO DO DUPLO EFEITO AO RECURSO - NO MÉRITO, PLEITEIA O ABRANDAMENTO DA MSE QUE FOI APLICADA, EM TÓPICO QUE NÃO MERECE ACOLHIDA - NO TOCANTE AOS ATOS INFRACIONAIS ANÁLOGOS AOS DELITOS DE GUARDAR DROGA PARA CONSUMO PRÓPRIO E DE DESACATO, A PROVA ORAL É FRÁGIL E NÃO ESCLARECE, COM SEGURANÇA, COMO ESTES FATOS OCORRERAM - VÍTIMA, AGENTE DO DEGASE QUE, EM JUÍZO, INFORMOU QUE, APÓS A APELANTE LHE DIZER QUE NÃO ESTAVA COM MACONHA, EFETUOU REVISTA NO ALOJAMENTO, VINDO A ENCONTRAR UM CIGARRO DA REFERIDA DROGA NO BOX, ONDE A MENOR ESTAVA E, AO TENTAR ARRECADÁ-LO, A ADOLESCENTE REAGIU E LHE MORDEU NO ANTEBRAÇO, PORÉM, MESMO ASSIM, A AGENTE AFIRMA QUE CONSEGUIU PEGAR O CIGARRO DESPEDAÇADO, O QUE DIVERGE DE SUAS DECLARAÇÕES COLHIDAS EM SEDE POLICIAL (PD 12), MOMENTO EM QUE DESCREVEU QUE A APELANTE JOGOU O CIGARRO NO RALO, IMPOSSIBILITANDO A SUA APREENSÃO - ADEMAIS, COMO SE DEPREENDE DO DEPOIMENTO DA AGENTE DO DEGASE NA FASE INVESTIGATIVA, HAVIA OUTRA ADOLESCENTE NO ALOJAMENTO EM QUESTÃO, SENDO CERTO QUE A DROGA ENCONTRADA NO LOCAL, NUM SEGUNDO MOMENTO, ESTAVA DENTRO DE UM COMPARTIMENTO DE UMA DAS CAMAS DE BELICHE, O QUE LEVA À DÚVIDA ACERCA DA TITULARIDADE DO MATERIAL ENTORPECENTE APREENDIDO - TESTEMUNHA, AGENTE DO DEGASE, OUVIDA EM JUÍZO, QUE AFIRMA NÃO TER PRESENCIADO OS FATOS RELACIONADOS À APREENSÃO DA DROGA, FRAGILIZANDO AINDA MAIS A MOSTRA QUANTO AO ATO INFRACIONAL PREVISTO na Lei 11.343/06, art. 28, O QUAL SE AFASTA - DA MESMA FORMA, A PROVA ORAL SE REVELA FRÁGIL EM DEMONSTRAR A PRÁTICA DO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO DELITO DE DESACATO, UMA VEZ QUE A VÍTIMA, ALÉM DE NÃO RELATAR, EM JUÍZO, AS SUPOSTAS AFRONTAS PROFERIDAS PELA APELANTE, TAL COMO DESCRITO POR ELA EM SEDE POLICIAL, INFORMA APENAS QUE A MENOR TERIA JOGADO UM VASO DE PLANTA EM SUA DIREÇÃO, APÓS VOLTAR DA ESCOLA E VER QUE A AGENTE TERIA APREENDIDO O RESTANTE DA MACONHA E O ISQUEIRO NO ALOJAMENTO, O QUE, CONTUDO, NÃO SE AMOLDA À FIGURA DO TIPO PENAL DESCRITO NO CODIGO PENAL, art. 331, QUE É CARACTERIZADO POR DESACATO A FUNCIONÁRIO PÚBLICO NO EXERCÍCIO DE SUA FUNÇÃO OU EM RAZÃO DELA, TENDO O TIPO COMO NÚCLEO, QUE CONSISTE EM OFENDER, HUMILHAR, OU DESPRESTIGIAR O FUNCIONÁRIO PÚBLICO - ACRESCENTA-SE QUE, CONFORME INFORMADO PELA TESTEMUNHA, AGENTE DO DEGASE, HOUVE UM DESENTENDIMENTO ENTRE A VÍTIMA E A APELANTE, TENDO ESTA ATIRADO EM SUA DIREÇÃO UM VASO DE PLANTA, VINDO A ACERTAR A PAREDE - SITUAÇÃO FÁTICA INDICANDO QUE A RECORRENTE ESTAVA COM O ÂNIMO EXALTADO, O QUE NÃO É CAPAZ DE CONFIGURAR O DESACATO, UMA VEZ QUE NÃO RESTOU DEMONSTRADA A SUA INTENÇÃO DE MENOSPREZAR A FUNÇÃO PÚBLICA EXERCIDA PELA AGENTE DO DEGASE - ENTRETANTO, EM RELAÇÃO AO ATO INFRACIONAL SIMILAR AO CRIME DE LESÃO CORPORAL, CONSIDERANDO A NARRATIVA DA VÍTIMA, NAS DUAS FASES DO PROCESSO, SOMADO AO LAUDO DE EXAME DE CORPO DELITO DE LESÃO CORPORAL (PD 41), RESTA EVIDENCIADO QUE A APELANTE LHE MORDEU O BRAÇO, CAUSANDO-LHE LESÃO CORPORAL, RAZÃO PELA QUAL MOSTRA-SE ACERTADA A PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO SOMENTE QUANTO A ESTE ATO INFRACIONAL - NO TOCANTE À MODIFICAÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE SEMILIBERDADE, QUE FOI IMPOSTA, TEM-SE QUE O PLEITO RECURSAL NÃO MERECE PROSPERAR - ALÉM DE SE TRATAR DE ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE LESÃO CORPORAL, PRATICADO COM VIOLÊNCIA A PESSOA, VERIFICA-SE QUE A APELANTE POSSUI VÁRIAS OUTRAS PASSAGENS ANTERIORES POR FURTO QUALIFICADO E POR ROUBO, SIMPLES E MAJORADO, CONFORME SE VÊ DE SUA FAI, ACOSTADA À PÁGINA DIGITALIZADA 116; AO QUE SE ACRESCENTA QUE, NO CASO EM TELA, O ATO INFRACIONAL FOI COMETIDO DENTRO DA UNIDADE DO DEGASE, CONTRA UMA DE SUAS AGENTES - FUNÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA QUE É DE REEDUCAR OS MENORES, E, NÃO A DE PUNI-LOS, FAZENDO COM QUE OS MESMOS RETORNEM AO CONVÍVIO DA ESCOLA, E AO DA FAMÍLIA, ADAPTANDO-OS À SOCIEDADE E ESTIMULANDO OS VALORES MORAIS E ÉTICOS, E ASSIM, RETIRANDO-OS DA PRÁTICA CRIMINOSA E OS RESSOCIALIZANDO - NESTE SENTIDO, TENDO EM VISTA A REINCIDÊNCIA INFRACIONAL DA APELANTE, RESTA CONFIGURADA UMA SITUAÇÃO EXCEPCIONAL QUE PERMITE A MANUTENÇÃO DA MSE DE SEMILIBERDADE, QUE POSSUI NATUREZA DE MEDIDA PROTETORA DO DESENVOLVIMENTO BIOPSICOSSOCIAL DO ADOLESCENTE, E NÃO DE PUNIÇÃO, ATINGINDO OS OBJETIVOS DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - POR FIM, CUMPRE CONSIGNAR QUE APESAR DE NÃO CONSTAR DOS AUTOS UM ESTUDO TÉCNICO INDIVIDUALIZADO A RESPEITO DO COMPORTAMENTO DA APELANTE, É CERTO QUE O REFERIDO ESTUDO NÃO SERIA CAPAZ DE VINCULAR A DECISÃO DO MAGISTRADO, MORMENTE NO CASO VERTENTE EM QUE EXISTEM ELEMENTOS EM CONCRETO, TAIS COMO AS CIRCUNSTÂNCIAS PESSOAIS DA MENOR, ACIMA INDICADAS, E A GRAVIDADE DO ATO INFRACIONAL, APTOS A JUSTIFICAREM A APLICAÇÃO DA MSE DE SEMILIBERDADE. POR UNANIMIDADE, FOI DESPROVIDO O RECURSO DEFENSIVO, MANTENDO, PORÉM, A PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO SOMENTE QUANTO AO ATO INFRACIONAL SIMILAR AO CRIME DE LESÃO CORPORAL, ABSOLVENDO, DE OFÍCIO, A APELANTE PELOS ATOS INFRACIONAIS ANÁLOGOS AOS DELITOS PREVISTOS na Lei 11.343/06, art. 28 E NO CP, art. 331, MANTIDA A MSE DE SEMILIBERDADE.
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Doc. LEGJUR 220.7018.4967.3542

11 - TJRJ Apelação defensiva. ECA. Sentença de procedência da representação, com aplicação da socioeducativa de interação para os três Representados, pela prática de ato infracional análogo ao delito de tráfico. Irresignação defensiva perseguindo a atribuição de duplo efeito ao recurso, o reconhecimento da ilicitude das provas em razão da ilegalidade da busca pessoal e da quebra da cadeia de custódia e, no mérito, a improcedência da representação e, subsidiariamente, o abrandamento da medida protetiva. Duplo efeito da apelação que se nega, na linha da orientação do STJ. Espécie dos autos que não tende a expor qualquer nulidade por ilicitude da busca pessoal. Revista pessoal que deve estar lastreada em fundada suspeita, devidamente justificada pelas circunstâncias do caso concreto, que autorizem a invasão na privacidade ou intimidade do indivíduo (STJ). Abordagem feita pelos Policiais que foi justificada pelas caraterísticas do evento. Representados, já conhecidos pelo envolvimento com o tráfico, que foram abordados em antro da traficância dominado por facção criminosa (na quadra esportiva da Praça São Cristóvão), após específica delação prévia (noticiando as características físicas e das vestimentas), sendo que o adolescente Kaique foi visto portando uma sacola com material entorpecente, ao lado do menor Renato (ambos sentados no chão, próximos a jovens que praticavam esportes, sob modus operandi já conhecido), ao passo que o representado Breno foi flagrado, momentos depois, no exato instante em que desenterrava drogas da quadra de areia. Evidenciação de um conjunto de circunstâncias concretas que fizeram com que os Policiais detectassem, validamente, as hipóteses autorizadoras da abordagem consubstanciada na busca pessoal. Tópico preliminar alegando quebra da cadeia de custódia que também não se sustenta. Em que pese a ausência de apreensão formal da sacola onde foi encontrada parte da droga, nada veio aos autos que pudesse colocar em dúvida a apreensão dos entorpecentes em poder dos Representados. Drogas que foram devidamente identificadas com numeração de lacre, mantendo-se íntegra a história cronológica da ação policial. Inexistência de qualquer demonstração de eventual adulteração no material apreendido. Firme orientação do STJ no sentido de que eventual «interferência durante o trâmite processual, esta pode resultar na sua imprestabilidade, tratando-se de uma «questão relacionada à eficácia da prova, cabendo à Defesa o ônus de comprovar «qualquer adulteração no iter probatório". Preliminares rejeitadas. Mérito que se resolve em desfavor dos Recorrentes. Materialidade e autoria inquestionáveis. Instrução revelando que Policiais Militares realizavam patrulhamento de rotina e receberam informes de transeuntes, noticiando a prática do tráfico por três pessoas na Praça de São Cristóvão (conhecido antro da traficância considerado extensão da Favela do Lixo, com funcionamento 24 horas, dominado pelo Comando Vermelho), informando as características dos sujeitos (dois de roupas pretas e um com camisa branca do Flamengo) e relatando que parte da droga estava escondida na quadra de areia. Procederam até o local e observaram os Representados (já conhecidos de outras passagens) sentados juntos, dentro de uma quadra esportiva, sendo que Kaíque foi visto portando uma sacola. Realizada a abordagem, com Kaíque, foram encontrados 10 buchas de maconha, 04 pinos de cocaína e 01 tablete de maconha e, com Renato, 30 (trinta) reais em espécie, proveniente do comércio espúrio. Agentes que, na sequência, fizeram uma varredura na quadra de areia, onde encontraram uma sacola com drogas, com as mesmas características do entorpecente encontrado com Kaíque. Em seguida, parte da guarnição prosseguiu em observação à movimentação da quadra, e visualizaram o exato instante em que Breno desenterrava um tablete de maconha, resultando na apreensão total de 173,70g de maconha e 8,40g de cocaína, tudo com as mesmas características e inscrições alusivas ao Comando Vermelho. Testemunho policial ratificando a essência da versão restritiva, suficiente a atrair a primazia da Súmula 70/TJERJ. Adolescentes que, silentes na DP, confirmaram que Kaíque e Breno portavam material entorpecente, aduzindo, no entanto, que a droga se destinava ao consumo pessoal. Versão que culminou isolada, sem o respaldo de qualquer contraprova defensiva. Ambiente jurídico-factual que, pela específica delação recepcionada, quantidade do material entorpecente, local do evento e circunstâncias da apreensão, não deixa dúvidas quanto à procedência da versão restritiva, sobretudo a finalidade difusora (LD, art. 33). Evidências sensíveis da atuação conjunta e solidária dos agentes, ao menos por coautoria, visando a venda do material entorpecente, daí o compartilhamento decorrente, presentes a acessibilidade ao material espúrio e a unidade de desígnios. Discussão sobre a incidência do privilégio que se torna irrelevante, em face da inexistência de dosimetria da pena. Juízos de restrição e tipicidade, nesses termos, inquestionáveis, reunidos que se encontram os seus elementos constitutivos. Hipótese jurídico-factual que, nos termos do ECA, art. 122, II, autoriza a imposição da medida socioeducativa de internação, certo de que os três Adolescentes registram outras passagens pelo sistema de proteção. Recurso a que se nega provimento.

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Doc. LEGJUR 731.5746.5686.4651

12 - TJDF Ementa. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. EMPRÉSTIMO BANCÁRIO. MODALIDADE CARTÃO DE CRÉDITO CONSIGNADO. DESCONTOS SOBRE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. VALOR MÍNIMO DA FATURA. PAGAMENTO MENSAL COM RESERVA DE MARGEM CONSIGNÁVEL. RMC. VIOLAÇÃO DO DEVER DE INFORMAÇÃO. QUITAÇÃO DO EMPRÉSTIMO. ASTREINTES. ADVOGADO DATIVO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.


I. Caso em exame ... ()

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Doc. LEGJUR 405.7893.8290.7484

13 - TJSP AGRAVO INTERNO.


Decisão recorrida que indeferiu a atribuição de efeito ao recurso de apelação interposto contra a decisão de fls. 193/195. Insurgência da parte agravante. Não acolhimento. Ausência do preenchimento dos requisitos legais. Decisão mantida. Recurso desprovido.... ()

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Doc. LEGJUR 11.3484.3000.0600

14 - STF Pena. «Habeas corpus. Inconstitucionalidade da chamada «execução antecipada da pena. Pena restritiva de direitos. Princípio da presunção de inocência. Dignidade da pessoa humana. Prisão preventiva. Recurso. Apelação criminal. Recurso extraordinário. Recurso especial. Efeitos. Trânsito em julgado da decisão. Necessidade para determinação de prisão. Direito do réu aguardar em julgamento do recurso em liberdade. Considerações do Min. Marco Aurélio sobre o tema. Súmula 267/STJ. CF/88, art. 1º, III, CF/88, art. 5º, LVII e LXI e CF/88, art. 15, III. CPP, art. 312, CPP, art. 594 e CPP, art. 637. Lei 7.210/1984, art. 105, Lei 7.210/1984, art. 147, Lei 7.210/1984, art. 164. CP, art. 43.


«... Senhor Presidente, voto na matéria que, pela vez primeira, o Tribunal enfrenta, fazendo-o em nono lugar. E, até aqui, tem-se cinco votos concedendo a ordem e quatro votos indeferindo-a. O Tribunal está dividido. ... ()

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