informacao ao paciente dos riscos
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Doc. LEGJUR 103.1674.7504.4200

1 - STJ Responsabilidade civil. Dano moral. Erro médico. Cirurgia plástica. Cirurgia para retirada de bolsa palpebral. Informação ao paciente dos riscos. Ausência. Indenização fixada em 200 SM. CF/88, art. 5º, V e X. CCB/2002, art. 186.


«O médico que deixa de informar o paciente acerca dos riscos da cirurgia incorre em negligência, e responde civilmente pelos danos resultantes da operação.... ()

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Doc. LEGJUR 220.4081.1720.5271

2 - STJ Responsabilidade civil. Consumidor. Cirurgia. Médico. Dano moral. Ação de indenização por danos morais. Procedimento cirúrgico realizado para resolver síndrome da apnéia obstrutiva do sono (saso). Falecimento do paciente. Negativa de prestação jurisdicional. Não ocorrência. Falha no dever de informação acerca dos riscos da cirurgia. Constatação apenas de consentimento genérico (blanket consent), o que não se revela suficiente para garantir o direito fundamental à autodeterminação do paciente. Restabelecimento da condenação que se impõe. Redução do valor fixado, considerando as particularidades da causa. Recurso provido parcialmente. Dano moral. CCB/2002, art. 186 e CCB/2002, art. 927. CF/88, art. 5º, V e X. CDC, art. 6º, III, e CDC, art. 14. CCB/2002, art. 15,.


1 - O presente caso trata de ação indenizatória buscando a reparação pelos danos morais reflexos causados em razão do falecimento do irmão dos autores, ocasionado por choque anafilático sofrido logo após o início da indução anestésica que precederia procedimento cirúrgico para correção de apnéia obstrutiva do sono, a qual causava problemas de «ronco» no paciente. 1.1. A causa de pedir está fundamentada não em erro médico, mas sim na ausência de esclarecimentos, por parte dos recorridos - médico cirurgião e anestesista -, sobre os riscos e eventuais dificuldades do procedimento cirúrgico que optou por realizar no irmão dos autores. ... ()

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Doc. LEGJUR 168.2903.8002.7800

3 - STJ Recurso especial. Processual civil. Civil. Consumidor. Ação de indenização por erro médico. Procedimento cirúrgico. Condenação do hospital em danos morais por ausência de informação ao paciente sobre os riscos do procedimento cirúrgico. Conduta atribuível ao médico, e não ao nosocômio. Acórdão estadual que reconheceu responsabilidade civil por fatos alegados apenas em apelação. Violação aos arts. 128 e 515, § 2º, do CPC, de 1973 e 14 do CDC caracterizada. Recurso especial parcialmente provido.


«1. A regra do CDC, art. 14, apesar de dispensar a comprovação da culpa do fornecedor, não exime que se fundamente, se aponte o motivo pelo qual se reconhece a responsabilidade do fornecedor, no caso o hospital. Na espécie, tal como posto no v. acórdão estadual, a responsabilidade civil atribuída ao Hospital é carente de fundamentação, o que não merece a chancela desta eg. Corte. ... ()

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Doc. LEGJUR 165.2483.1011.4500

4 - TJSP Responsabilidade civil. Erro médico. Indenizatória. Cirurgia plástica estética. Manifesto nexo causal entre a cirurgia e a extensa cicatriz no corpo da paciente. Obrigação de resultado. Violação frontal ao dever anexo de informação da paciente da possibilidade e probabilidade do insucesso da intervenção. Dever de indenizar que decorre sobretudo da deficiência da prestação de informações sobre os riscos da cirurgia. Danos materiais equivalentes ao custo de cirurgia reparadora, a ser calculado em execução por arbitramento. Danos morais fixados em excesso e reduzidos a R$ 30.000,00. Ação procedente. Recurso da ré provido em parte e recurso adesivo da autora não provido

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Doc. LEGJUR 587.2648.1724.4178

5 - TJRS DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. PERÍCIA MÉDICA. ERRO MÉDICO. INOCORRÊNCIA. VIOLAÇÃO DO DEVER DE INFORMAÇÃO ACERCA DOS RISCOS DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. ANÁLISE DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CASO.


I. Caso em exame ... ()

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Doc. LEGJUR 177.1621.0002.4800

6 - STJ Agravo interno no agravo em recurso especial. Responsabilidade civil objetiva. Hospital. Procedimento cirúrgico. Danos morais e materiais. Ausência de informação ao paciente sobre os riscos do procedimento. Inovação recursal. Ausência de prequestionamento do tema. Ofensa aos arts. 458, 474 e 535 do CPC, de 1973 inexistência. Ausência de nexo de causalidade entre o dano ocorrido e a conduta do nosocômio. Incidência da Súmula 7/STJ. Agravo desprovido.


«1. Ausência de violação aos arts. 458, 474 e 535, do CPC, Código de Processo Civil de 1973, pois a eg. Corte de origem dirimiu, fundamentadamente, as questões que lhe foram submetidas. ... ()

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Doc. LEGJUR 210.8050.9113.5611

7 - STJ habeas corpus. Execução penal. Prisão domiciliar ou saída antecipada. Lei 7.210/1984, art. 117. Reeducando em cumprimento de pena em regime semiaberto. Jurisdição local que, em análise soberana sobre o contexto fático probatório na hipótese, concluiu não haver perigo iminente à saúde do paciente, e que a administração penitenciária tem tomado medidas adequadas para a mitigação dos riscos de contágio pelo novo coronavírus. Ausência de demonstração de que os requisitos previstos na Recomendação CNJ 62/2020 foram implementados. Liminar deferida pelo relator originário cassada. Ordem de habeas corpus denegada.


1 - Hipótese na qual o Paciente - alegadamente diagnosticado com hipertensão arterial sistêmica - cumpre pena definitiva, em regime semiaberto quando da impetração, com término previsto para 06/02/2023. ... ()

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Doc. LEGJUR 377.4176.9769.8388

8 - TJPR APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS - EFEITOS COLATERAIS DE PROCEDIMENTO CIRÚRGICO ODONTOLÓGICO - SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA - RECURSO DO RÉU. CIRURGIA DE DISCOPEXIA PARA TRATAMENTO DE DESLOCAMENTO DE DISCOS DE ARTICULAÇÕES TEMPOROMANDIBULARES - PROCEDIMENTO QUE CAUSOU FORTES DORES E ALTERAÇÕES NA MOVIMENTAÇÃO OCLUSAL (MASTIGAÇÃO) DA PACIENTE - LAUDO PERICIAL QUE APONTA PARA AUSÊNCIA DE ERRO NA EXECUÇÃO DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO - FALHA, CONTUDO, NO DEVER DE INFORMAÇÃO - CIRURGIÃO DENTISTA QUE NÃO APRESENTOU À AUTORA A POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DE TERAPIAS NÃO INVASIVAS - CERCEAMENTO DO DIREITO DA PACIENTE EM PONDERAR A RESPEITO DOS RISCOS E BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA DECIDIR SE IRIA OU NÃO SE SUBMETER AO PROCEDIMENTO - PERÍCIA QUE INDICA A EXISTÊNCIA DE DIVERSOS TRATAMENTOS CONSERVADORES E QUE A REALIZAÇÃO DA CIRURGIA SOMENTE É RECOMENDADA QUANDO ESTES SE REVELAREM INEXITOSOS - DEVER DE INDENIZAR CONFIGURADO - PRECEDENTES. SUCUMBÊNCIA - IMPOSSIBILIDADE DE REDISTRIBUIÇÃO - REJEIÇÃO TÃO SOMENTE DE UMA DAS CAUSAS DE PEDIR APRESENTADAS PARA A PRETENSÃO DE DANOS MORAIS - PEDIDO QUE, NÃO OBSTANTE, FOI JULGADO PROCEDENTE PELO ACOLHIMENTO DA OUTRA CAUSA DE PEDIR.APELAÇÃO CÍVEL CONHECIDA E NÃO PROVIDA.

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Doc. LEGJUR 231.1080.8353.3254

9 - STJ Recurso especial. Ação de indenização por erro médico. Cirurgia necessária para tratamento de doença. Reação adversa à anestesia geral. Ausência de alegação, na inicial, de falha no dever de informação por parte dos médicos. Riscos da anestesia. Fato notório. Dissídio. Distinguishing necessário.


1 - Em observância ao princípio da congruência, o julgador deve se limitar a julgar o que lhe foi demandado (arts. 128 e 460 antigo CPC e arts. 141 e art. 492 novo CPC), devendo haver correlação entre a causa de pedir e o julgado. A atribuição de culpa aos médicos, por motivos diversos daqueles alegados pela parte autora, acarretaria cerceamento de defesa dos réus e julgamento extra petita. ... ()

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Doc. LEGJUR 912.7304.8681.0948

10 - TJRJ HABEAS CORPUS. PACIENTE PRESO PREVENTIVAMENTE PELA PRÁTICA, EM TESE, DO CRIME DESCRITO NO LEI 9.503/1997, art. 303, §1º E §2º (CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO). ALEGADO CONSTRANGIMENTO ILEGAL PELOS SEGUINTES MOTIVOS: I) AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA E REQUISITOS LEGAIS PARA DECRETAÇÃO DA DECISÃO ACAUTELATÓRIA, BASEADA NA GRAVIDADE EM ABSTRATO DO DELITO; II) EXISTÊNCIA DE CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS, TRATANDO-SE DE CUSTODIADO PRIMÁRIO, COM OCUPAÇÃO LÍCITA E RESIDÊNCIA FIXA; III) O LAUDO TÉCNICO APONTA QUE A CAPACIDADE PSICOMOTORA DO PACIENTE ESTAVA PRESERVADA; E IV) O CRIME ATRIBUÍDO AO INVESTIGADO NÃO É DOLOSO, DESTACANDO QUE A SITUAÇÃO DO PACIENTE NÃO SE ENQUADRA EM NENHUMA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NOS INCISOS DO CPP, art. 313. PRETENSÃO À LIBERDADE PROVISÓRIA. CONFIRMAÇÃO DA MEDIDA LIMINAR DEFERIDA POR ESTE RELATOR. ORDEM CONCEDIDA. PACIENTE PRESO EM FLAGRANTE APÓS CAUSAR ACIDENTE, NO QUAL TRÊS PESSOAS FORAM HOSPITALIZADAS, QUANDO CONDUZIA VEÍCULO AUTOMOTOR SOB O EFEITO DE ÁLCOOL E SEM HABILITAÇÃO. EM QUE PESE A GRAVIDADE DOS FATOS, VERIFICA-SE A AUSÊNCIA DOS REQUISITOS PREVISTOS NO CPP, art. 313, POIS, AO QUE TUDO INDICA A IMPUTAÇÃO SERÁ PELA PRÁTICA DE DELITO CULPOSO, MAIS ESPECIFICAMENTE NA FORMA DO LEI 9.503/1997, art. 303, §1º E §2º. O SUJEITO PASSIVO DO BENEFÍCIO PLEITEADO É PRIMÁRIO E OSTENTA BONS ANTECEDENTES. O MEMBRO DO MINISTÉRIO PÚBLICO COM ATRIBUIÇÃO PARA A FORMAÇÃO DA OPINIO DELICTI ACERCA DO ATUAR DESVALORADO EM APURAÇÃO SE MANIFESTOU FAVORAVELMENTE AO PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA DO INVESTIGADO, DESDE QUE CONDICIONADA AO CUMPRIMENTO DE MEDIDAS CAUTELARES. ATÉ O PRESENTE MOMENTO, NÃO FOI OFERECIDA DENÚNCIA, EM RAZÃO DO REQUERIMENTO FORMULADO PELO PARQUET DE DEVOLUÇÃO DOS AUTOS À DELEGACIA DE ORIGEM, PELO PRAZO DE 45 DIAS, PARA A REALIZAÇÃO DE DILIGÊNCIAS, DE MODO A OBTER ESCLARECIMENTOS PARA A CORRETA FORMAÇÃO DA OPINIO DELICTI, PEDIDO ESTE DEFERIDO PELO JUÍZO A QUO. CONSTATADA A DESNECESSIDADE DA CUSTÓDIA CAUTELAR, POIS AUSENTES OS REQUISITOS DO CPP, art. 312, EVIDENTE O CONSTRANGIMENTO ILEGAL IMPOSTO AO PACIENTE, SENDO NECESSÁRIA A CONCESSÃO DA ORDEM PLEITEADA. AS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO, PREVISTAS NO art. 319, S I, II, III, IV E V, DO CPP, SÃO SUFICIENTES PARA AFASTAR OS RISCOS RESULTANTES DA LIBERDADE DO PACIENTE, JÁ ESTABELECIDAS EM SEDE DE LIMINAR. CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. CONCESSÃO DA ORDEM. RATIFICAÇÃO DA MEDIDA LIMINAR.

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Doc. LEGJUR 162.2202.3003.8400

11 - STJ Processo penal. Organização criminosa. Corrupção ativa. Lavagem de capitais. Prisão preventiva. Revogação. Impossibilidade. Garantia da ordem pública. Risco de reiteração delitiva. Gravidade concreta dos delitos atribuídos ao paciente. Suficiência dos fundamentos declinados no Decreto constritivo. Ausência de constrangimento ilegal.


«1. O risco de reiteração delitiva por parte do paciente, presidente do grupo que administra uma das maiores empreiteiras do país, advém dos elementos de informação que noticiam a continuidade da prática do sistema de cartelização instituído para a celebração fraudulenta de contratos com a administração pública ou suas empresas, bem como de outros que demonstram a sua efetiva ciência e coordenação das atividades ilícitas. ... ()

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Doc. LEGJUR 107.0242.1000.3600

12 - STJ Responsabilidade civil. Consumidor. Erro médico. Profissão. Cirurgia plástica. Obrigação de resultado. Caso fortuito. Excludente de responsabilidade. Informação ao paciente. Considerações da Minª. Nancy Andrighi sobre o termo de consentimento informado. CDC, art. 6º, III e CDC, art. 14. CCB/2002, art. 186, CCB/2002, art. 393 e CCB/2002, art. 927. CCB, art. 1.058.


«... III – O termo de consentimento informado ... ()

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Doc. LEGJUR 710.8188.7267.4380

13 - TJRS HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL. AMEAÇA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. PRISÃO PREVENTIVA.  REQUISITOS DA PRISÃO CAUTELAR, IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO POR MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS, AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA HOMOGENEIDADE E EXCESSO DE PRAZO QUE JÁ FORAM OBJETO DE ANÁLISE EM HABEAS CORPUS ANTERIORMENTE JULGADOS POR ESTA TERCEIRA CÂMARA CRIMINAL (53262757520248217000 E 50212571520258217000). ANÁLISE TÃO-SOMENTE DOS FATOS NOVOS OU NÃO DEBATIDOS. COMETIMENTO DO DELITO DURANTE A EXECUÇÃO DE DUAS PENAS CRIMINAIS POR TRÁFICO DE DROGAS. RISCO DE REITERAÇÃO. FUNDAMENTO IDÔNEO PARA CARACTERIZAR O PERICULUM LIBERTATIS. ALEGAÇÃO DE QUE A VÍTIMA TERIA INFORMADO NÃO TEMER O PACIENTE QUE NÃO CONDIZ COM A REALIDADE. VÍTIMA QUE DEMONSTROU NERVOSISMO E PREFERIU TESTEMUNHAR SEM A PRESENÇA DO PACIENTE, ALÉM DE AFIRMAR PREFERIR QUE ELE PERMANECESSE SEGREGADO PARA SUA SEGURANÇA. SENTENÇA CONDENATÓRIA NA ORIGEM, COM FIXAÇÃO DE REGIME INICIAL FECHADO.


HABEAS CORPUS PARCIALMENTE CONHECIDO E, NA PARTE CONHECIDA, DENEGADA A ORDEM. ... ()

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Doc. LEGJUR 731.0699.6523.7155

14 - TJRJ Apelação cível.

Ação de indenização fundada em alegação de erro médico durante cirurgia de hemorroidectomia e ressecção de plicoma anal ajuizada em face do médico e do hospital. Sentença que julga improcedente a pretensão autoral ao fundamento de que «o laudo médico de fls. 333/343 é cristalino em afirmar que não houve má-conduta por parte do 2º réu e que, infelizmente, as sequelas experimentadas pelo autor são uma desventura da cirurgia e é uma reação possível do procedimento". Apelação autoral. Ausência de relação de solidariedade entre o hospital e o médico réus nos termos do entendimento consolidado do STJ de que o hospital não responde pelos atos técnicos praticados pelos médicos que não estão a ele vinculados, ou seja, quando não há vínculo de emprego ou subordinação. Laudo pericial médico que não apura falha da prestação do serviço médico relativo à cirurgia, em si. Ausência, contudo, de comprovação de Termo de Consentimento Informado, pelo médico réu, no que se refere aos riscos inerentes à cirurgia objeto da lide. Termo de consentimento informado que constitui direito do paciente de participar das decisões pertinentes ao seu tratamento, devendo o médico alertá-lo sobre os benefícios e riscos do procedimento, e tem como finalidade o exercício do direito fundamental à integridade física e moral da pessoa/paciente. Falha no dever de informação, direito básico e fundamental de todos os consumidores (art. 6º, III do CDC). Conforme decisão do STJ, de lavra do eminente Ministro Antonio Herman Benjamin, o Termo de Consentimento Informado é uma das formas de expressão concreta do Princípio da Transparência, sendo também corolário do Princípio da Boa-Fé Objetiva e do Princípio da Confiança, todos abraçados pelo CDC. Dever de indenizar pelo médico réu. Danos morais configurados. Provimento parcial do recurso para julgar parcialmente procedente a demanda no que se refere ao médico réu, condenando-o a pagar a quantia de R$10.000,00, a título de danos morais, mantendo-se a improcedência no que se refere ao hospital réu.
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Doc. LEGJUR 534.0522.5074.4985

15 - TJRJ Apelação Cível. Ação indenizatória. Erro médico. Solidariedade entre a operadora de plano de saúde e a rede credenciada. Dano moral. Critérios de arbitramento.

1. Trata-se de relação de consumo, incidindo as regras do CDC. A operadora de plano de saúde e a rede credenciada, por atuarem em conjunto na cadeia de consumo, respondem solidariamente pelos danos provocados à parte autora, nos termos do parágrafo único, do art. 7º c/c art. 25, §1º, ambos do CDC. Por certo, como a ré possui parceria comercial com os laboratórios e clínicas - o que culmina com o aumento da clientela e os lucros obtidos -, deve arcar também com os riscos da atividade negocial desenvolvida. Incabível a relativização da responsabilidade solidária, na medida em que tal entendimento poderia dificultar a efetiva e integral reparação dos danos sofridos pelo consumidor, sem qualquer fundamento legítimo (Precedentes do STJ e deste Tribunal de Justiça no mesmo sentido). 2. Restou incontroverso que houve a colocação de DIU MIRENA na apelante, diferente do solicitado, e com enorme taxa hormonal, causando problemas de saúde na paciente. Controverte-se, porém, se tal ato foi precedido do consentimento informado da paciente. 3. O Código de Ética Médica, no art. 46, dispõe que é vedado ao médico ¿Efetuar qualquer procedimento médico sem o esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu representante legal, salvo em iminente perigo de vida¿. Mais adiante, no art. 59, determina que é proibido ao médico: ¿Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta ao mesmo possa provocar-lhe dano, devendo, nesse caso, a comunicação ser feita ao seu representante legal¿. Por sua vez, a Resolução CFM 10/96 decidiu que ¿o médico deve esclarecer o paciente sobre as práticas diagnósticas e terapêuticas, conforme preceitua o Código de Ética Médica, não sendo considerada obrigatória a fixação do termo escrito, mas admite que tal consentimento possa ser registrado pelo médico no prontuário¿. 4. Tendo em vista a importância de se obter o consentimento informado do paciente, à luz da normatividade supratranscrita e do CDC, em decorrência do dever anexo de informação decorrente da boa-fé objetiva, ainda que no âmbito administrativo não seja exigido reduzir a termo essa declaração de vontade, como a paciente não corria risco de vida, para fins de responsabilidade civil é imprescindível que ela seja documentada e assinada pela paciente, sob pena de o profissional ver-se impossibilitado de provar a efetiva obtenção do assentimento do enfermo. 5. Com efeito, como o prontuário médico é um documento que foi produzido unilateralmente pelos réus, e considerando a parcialidade da declaração dos informantes, que são prepostos do hospital, conclui-se que os recorridos não lograram demonstrar a excludente de responsabilidade, ônus que lhes competia nos termos do parágrafo 3º do CDC, art. 14 c/c CPC, art. 373, II. 6. É evidente a caracterização do dano moral, de acordo com o entendimento firmado por este E. Tribunal de Justiça através da súmula 75, que expõe que o descumprimento de dever legal ou contratual, em princípio, não causa dano moral, ressalvando expressamente: ¿salvo se da infração advém circunstância que atenta contra a dignidade da parte.¿ 7. Mostra-se razoável e proporcional arbitrar a verba indenizatória em R$8.000,00 (oito mil reais) para cada autora, valor que atende à finalidade compensatória (art. 944, caput, do Código Civil), bem como ao componente punitivo-pedagógico que visa a impulsionar à sociedade empresária a melhoria de seus serviços, razão pela qual deve ser aplicado ao caso o entendimento do verbete 343, da Súmula desta Corte. Ademais, é preciso não descurar da imperiosa necessidade de que o instituto da indenização de dano moral sirva de desestímulo à desídia dos fornecedores na prestação de seus serviços no mercado de consumo e à reiteração de condutas lesivas ao direito do consumidor ¿ desiderato cujo olvido é tão nocivo ao Direito quanto o enriquecimento sem causa, de que tão amiúde se ouve alegar. 8. Provimento ao recurso.
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Doc. LEGJUR 210.8080.4408.4557

16 - STJ Agravo interno no agravo interno no agravo em recurso especial. Ação de indenização. Erro médico. 1. Revisão das conclusões estaduais acerca da existência do nexo de causalidade entre o dano causado à paciente e o procedimento estético realizado pelo profissional, bem como da falta de informação sobre os riscos do procedimento e da necessidade de serem realizados retoques. Impossibilidade. Necessidade de reexame do acervo fático probatório e de cláusulas contratuais. Súmula 5/STJ e Súmula 7/STJ. 2. Valor do quantum indenizatório. Observância dos princípios da proporcionalidade e da razoabilidade. Súmula 7/STJ e Súmula 83/STJ. 3. Agravo improvido.


1 - A modificação das conclusões delineadas no acórdão recorrido (acerca da existência do nexo de causalidade entre o dano causado à autora, do procedimento estético realizado pelo ora agravante, da inexistência de informação prévia à autora dos riscos inerentes ao procedimento e da necessidade de serem realizados retoques) demandaria necessariamente a interpretação de cláusulas contratuais e o revolvimento do acervo fático probatório dos autos, providências vedadas no âmbito do recurso especial, ante os óbices da Súmula 5/STJ e Súmula 7/STJ. ... ()

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Doc. LEGJUR 266.0910.6568.5235

17 - TJRJ Habeas corpus. art. 311, §2º, III, do CP. Prisão preventiva. Liminar deferida que ora se consolida. Parecer da PGJ favorável. As circunstâncias da prática criminosa imputada não autorizam aferir perigo na liberdade do paciente. Apesar da existência de anotação criminal na FAC, verifica-se que as circunstâncias fáticas do evento criminoso não evidenciam a necessidade da prisão preventiva antes da regular formação da culpa, mormente considerando que o crime imputado ao acusado não foi praticado com violência ou grave ameaça à pessoa. Na hipótese dos autos, medidas cautelares diversas da prisão são suficientes para afastar os riscos provenientes de sua liberdade, sendo certo que a qualquer sinal de ameaça à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal, poderá o juízo a quo restabelecer sua prisão preventiva. Concessão da ordem para consolidar a liminar anteriormente deferida, revogando-se a prisão preventiva do paciente, mediante aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

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Doc. LEGJUR 153.9805.0018.6200

18 - TJRS Direito privado. Cirurgia estética. Obrigação de resultado. Resultado insatisfatório. Sequelas. Cicatrização. Médico. Dever de informar os riscos. Negligência. Indenização. Dano moral. Quantum. Fixação. Apelação cível. Responsabilidade civil. Cirurgia plástica estética de mamoplastia redutora e dermolipectomia insatisfatórias. Obrigação de resultado. Dever de informação do médico. Quantum indenizatório inalterado.


«No caso, o réu não trouxe ao feito nenhum comprovante de que informou a paciente dos riscos inerentes ao resultado da cirurgia plástica. O médico tem em decorrência do seu ofício, o dever de ser transparente frente ao paciente ou seu familiar, de informar todos os atos, o antes, o durante e o depois de qualquer procedimento a que se submeta. Para que a paciente, possa optar na realização ou não da intervenção. A partir da prova colacionada ao feito, fica evidente que o resultado alcançado não foi o pretendido pela autora. APELOS DESPROVIDOS. SENTENÇA MANTIDA.... ()

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Doc. LEGJUR 103.1674.7304.5300

19 - TAMG Responsabilidade civil. Dano moral e material. Hospital. Cirurgia plástica. Mamoplastia. Erro médico. Culpa. Negligência. Dever de informação ao paciente. Amplas considerações sobre o tema com citação de doutrina e jurisprudência. CCB, art. 159. CF/88, art. 5º, V e X.


«Em se tratando de cirurgia plástica, ainda que parcialmente reparadora, os deveres de informação e vigilância devem ser rigorosamente observados pelo cirurgião, pois, aceitando o encargo de submeter paciente a mamoplastia, incumbe-lhe prestar todas as informações acerca da técnica médico-cirúrgica a ser empregada, o tipo e as dimensões das cicatrizes, os limites, tanto do cirurgião, quanto do organismo da paciente, os riscos da cirurgia e as probabilidades de complicações no pós-operatório. ... ()

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Doc. LEGJUR 103.1674.7333.2500

20 - TJRJ Responsabilidade civil. Hospital. Erro médico. Consumidor. Remoção cirúrgica da próstata. Incontinência urinária e impotência como seqüelas permanentes. Ausência de informação ao paciente das conseqüências. Troca de um mal menor por outro maior. Pedido procedente. Indenização devida.


«...Sobre tais efeitos danosos o Sr. Perito médico limita-se a afirmar: «a incontinência urinária é uma seqüela freqüente nesse tipo de cirurgia, bem como a impotência, o que independe do cirurgião. (fls. 277). Ora, o que pode se inferir deste quadro? Se um paciente sofre de hipertrofia prostática (o laudo de fls. 74, anterior à intervenção assinala «próstata aumentada de volume e bexiga de volume normal) com as conhecidas conseqüências em relação às dificuldades de micção e freqüentes infecções urinárias, e o tratamento cirúrgico indicado tem riscos tão elevados «seqüela freqüente de incontinência urinária e impotência impele-se que se comprove expressamente que o paciente estava ciente de tais riscos e com eles concordou, pois é intuitivo e de sabedoria comum, que ninguém, em sã consciência, trocaria um problema de próstata aumentada, dificuldades de micção e infecções urinárias pelo risco de seqüela permanente de incontinência urinária e impotência e uso de fraldas pelo resto da vida. Neste contexto dizer-se, candidamente, que «independe do cirurgião a ocorrência de tais seqüelas, revela a insensibilidade profissional e a negativa de justiça, frente a ocorrência de danos graves, desconsiderado o princípio que impõe sempre a reparação de danos, conforme inspiração evolutiva do Código de Defesa do Consumidor, que estabelece para os prestadores de serviços a responsabilidade objetiva, com exceção para os profissionais liberais cuja a responsabilidade será apurada mediante verificação de culpa, mas... Incumbe ao profissional provar, em juízo, que não laborou em equívoco, nem agiu com imprudência ou negligência no desempenho de sua atividade. ... (Des. Roberto Wider).... ()

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