fixacao de horario para funcionamento
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fixacao de horario p ×
Doc. LEGJUR 103.1674.7173.9200

1 - STF Competência legislativa. Município. Farmácia e drogaria. Fixação de horário para funcionamento. Competência municipal. Alegação de afronta à legalidade, à isonomia, à livre concorrência e iniciativa e à defesa do consumidor. CF/88, art. 30, I.


«O estabelecimento de horário de funcionamento do comércio local é inerente à autonomia municipal conferida pela Constituição ao município para tratar de assunto de seu peculiar interesse (CF/88, art. 30, I).... ()

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Doc. LEGJUR 163.5721.0008.4400

2 - TJRS Direito público. Empresa estatal. Ceasa. Mercado dos clientes com necessidades mercadológicas especiais. Horário diferenciado. Fixação. Competência. Reconhecimento. Concorrência desleal. Afastamento. Central de abastecimento. Ceasa. Horário de funcionamento. Fiscalização. Produtores.


«É atribuição da CEASA, nos termos de seu Regulamento de Mercado, fiscalizar os horários de funcionamento estabelecidos em regulamentação própria. Valendo-se da sua competência, estabeleceu horários distintos de funcionamento, na Res. 02/2010, ao criar o Mercado dos Clientes com Necessidades Mercadológicas Especiais. Os produtores hortigranjeiros, apesar de terem sido incluídos, posteriormente, pela Res. 05/2011, declinaram da oportunidade dele participar, o que ensejou a sua revogação, já que apresentaram pedido de fixação de horário igual para todo o setor. Hipótese em que o pedido de fiscalização, na verdade, encerra pretensão de eliminação da diversidade de horários por considerar que tal importa em concorrência desleal. Recurso provido.... ()

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Doc. LEGJUR 160.5494.1000.9000

3 - TJMG Adin. Fixação de horário de funcionamento do comércio. Ação direta de inconstitucionalidade. Lei do município de inhapim. Horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais. Lei oriunda de projeto de Lei de iniciativa da câmara municipal. Alegação de ingerência do legislativo em matéria privativa do poder executivo. Matéria não inclusa no rol taxativo de competência privativa. Representação julgada improcedente


«- Compete ao Município, nos termos das Súmula 419/STF e Súmula 645/STF, fixar o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais. ... ()

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Doc. LEGJUR 103.2110.5050.5400

4 - STF Administrativo. Direito econômico. Consumidor. Fixação de horário de funcionamento para farmácias no Município. Lei 8.794/1978 do Município de São Paulo. Competência legislativa municipal. CF/88, art. 30, I.


«Ao julgar o RE 189.170, o Plenário desta Corte, em caso análogo ao presente sobre a mesma legislação do Município de São Paulo, assim decidiu: «Recurso extraordinário. Farmácia. Fixação de horário de funcionamento. Assunto de interesse local. A fixação de horário de funcionamento para o comércio dentro da área municipal pode ser feita por lei local, visando o interesse do consumidor e evitando a dominação do mercado por oligopólio. Precedente do STF.... ()

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Doc. LEGJUR 103.1674.7306.5100

5 - STF Administrativo. Fixação de horário de funcionamento para farmácias no Município. Lei 8.794/1978 do Município de São Paulo. Competência legislativa municipal. Precedentes do STJ. CF/88, art. 30, I.


«Ao julgar o RE 189.170, o Plenário desta Corte, em caso análogo ao presente sobre a mesma legislação do Município de São Paulo, assim decidiu: «Recurso extraordinário. Farmácia. Fixação de horário de funcionamento. Assunto de interesse local. A fixação de horário de funcionamento para o comércio dentro da área municipal pode ser feita por lei local, visando o interesse do consumidor e evitando a dominação do mercado por oligopólio. Precedente do STF.... ()

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Doc. LEGJUR 103.1674.7207.4000

6 - STF Administrativo. Fixação de horário de funcionamento para farmácias no Município. Lei 8.794/1978 do Município de São Paulo.


«Matéria de competência do Município. Improcedência das alegações de violação aos princípios constitucionais da isonomia, da livre concorrência, da defesa do consumidor, da liberdade de trabalho e da busca ao pleno emprego. Precedentes desta Corte. RE conhecido, mas não provido.... ()

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Doc. LEGJUR 152.2302.5000.2200

7 - STF Recurso extraordinário. Farmácia. Fixação de horário de funcionamento. Assunto de interesse local. CF/88, art. 30, I.


«A fixação de horário de funcionamento para o comércio dentro da área municipal pode ser feita por lei local, visando o interesse do consumidor e evitando a dominação do mercado por oligopólio. Precedentes. Recurso extraordinário não conhecido.... ()

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Doc. LEGJUR 756.8558.8592.7880

8 - TJSP AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO CIVIL. ACADEMIA EM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL. QUEIXA DE CONDÔMINO POR CAUSA DO BARULHO. FIXAÇÃO DE HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO. MEDIDA PERTINENTE.

1.

A decisão que indeferiu tutela de urgência pleiteada para obstar barulho em academia instalada em prédio residencial, para uso dos condôminos. ... ()

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Doc. LEGJUR 103.1674.7362.9200

9 - STF Administrativo. Município. Farmácias. Horário de funcionamento. Competência legislativa municipal. Precedentes do STF. CF/88, arts. 5º, «caput, XIII e XXXII, 30, I, 170, IV, V e VIII.


«A fixação de horário de funcionamento, para farmácias, é matéria de competência municipal, considerando improcedentes as alegações de ofensa aos princípios constitucionais da isonomia, da livre iniciativa, da livre concorrência, da liberdade de trabalho, da busca do pleno emprego e da proteção ao consumidor. Precedentes do STF: RE 182.976/SP, Velloso, 2ª Turma, 12/12/97; RE 174.645/SP, M. Corrêa, 2ª T. 17/11/97; RE 274.542/SP, M. Alves, 1ª T. 05/06/2001; RE 189.170/SP, M. Corrêa, Plenário, 01/02/2001.... ()

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Doc. LEGJUR 103.1674.7440.4400

10 - STF Administrativo. Município. Horário de funcionamento. Estabelecimento comercial. Competência legislativa municipal. Precedentes do STF. Considerações do Min. Carlos Velloso sobre o tema. Súmula 645/STF. CF/88, arts. 5º, «caput e XXXII, 30, I, 170, IV, V e VIII.


«... É que a jurisprudência do STF é no sentido de que compete ao Município estabelecer o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais. No RE 182.976/SP, por mim relatado, decidiu a 2ª Turma: ... ()

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Doc. LEGJUR 975.6921.3985.3362

11 - TJSP APELAÇÃO - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - EXECUÇÃO FISCAL - - TAXAS DE ALVARÁ, FUNCIONAMENTO, HORÁRIO ESPECIAL E LOCALIZAÇÃO -


Objeção prévia de executividade acolhida - Recurso circunscrito à verba honorária fixada em R$500,00 (quinhentos reais) - Demanda cujo valor da causa é muito baixo e revela irrisório o proveito econômico - Tema 1.076 do STJ - Cabimento da fixação por equidade para fins de majoração do montante - Honorários advocatícios que devem ser fixados em R$ 2.000,00 (dois mil reais) a fim de remunerar o patrono da parte, atendendo os princípios da proporcionalidade e razoabilidade. - Sentença de procedência reformada em parte, apenas para fixar os honorários advocatícios por equidade - Recurso provido.... ()

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Doc. LEGJUR 446.2140.4701.2372

12 - TJMG AÇÃO CIVIL PÚBLICA - HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA ATIVIDADE BANCÁRIA - REGULAMENTAÇÃO PELO BACEN - AUTOATENDIMENTO - CAIXA ELETRÔNICO - ALTERAÇÃO DO HORÁRIO DE EXPEDIENTE - REGULARIDADE.

1.

Nos termos do enunciado da Súmula 19/STJ, compete à União a fixação de horário bancário de atendimento ao público, cuja regulamentação esta disciplinada por resoluções expedidas pelo BACEN. ... ()

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Doc. LEGJUR 520.7478.8591.4186

13 - TJSP Apelação - Execução fiscal - Taxa de Licença para Funcionamento, Taxa de Licença para Publicidade e Taxa de Funcionamento para Horário Extraordinário dos exercícios de 2019 a 2021, no valor total de R$ 3.540,56, em 06/12/2022 - Município de Socorro - Sentença extinguindo a ação, sem resolução de mérito e com fundamento nos arts. 485, VI, do CPC, reconhecendo a «falta de interesse processual por parte da Fazenda Pública, aplicando o tema de repercussão geral 1.184, do E. STF, e os termos da Resolução 547/24, do CNJ, tendo em vista o baixo valor executado, sem citação do executado e a ausência de movimentação útil há mais de um ano - Insurgência da Municipalidade - Não cabimento - Execução fiscal que preenche todos os requisitos previstos no art. 1º, § 1º, da Resolução 547/24, do CNJ, a permitir a extinção da ação, sem resolução de mérito, como realizado, pois configurada a falta de interesse de agir do exequente, conforme pacificado pelo E. STF no tema de repercussão geral 1.184 - Feito executivo de baixo valor, sem citação das executadas e localização de bens penhoráveis e sem movimentação útil há mais de um ano - Sentença mantida - Recurso não provido

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Doc. LEGJUR 198.5312.9005.4900

14 - STJ Penal e processo penal. Agravo regimental no recurso especial. Furto qualificado. 1. Fixação da pena-base. Discricionariedade do julgador e particularidades do caso concreto e subjetivas dos agentes. 2. Crime cometido em horário de pleno funcionamento do estabelecimento comercial. Presença de clientes. 3. Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental não provido.


«1. A respeito do tema trazido à discussão no recurso, qual seja a fixação da pena-base acima do mínimo legal, cumpre registrar que a dosimetria da pena está inserida no âmbito de discricionariedade do julgador, estando atrelada às particularidades fáticas do caso concreto e subjetivas dos agentes, elementos que somente podem ser revistos por esta Corte em situações excepcionais, quando malferida alguma regra de direito. ... ()

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Doc. LEGJUR 250.3180.5723.5827

15 - STJ Prazo processual. Processual civil. Agravo interno nos embargos de divergência em recurso especial. Tempestividade da apelação. Recurso interposto após o encerramento antecipado do expediente forense no último dia do prazo. Horário reduzido de funcionamento do tribunal, inclusive do serviço de protocolo de petição física, nos dias úteis, fixado por mera resolução. Violação do CPC/1973, art. 172, caput, e § 3º, c/c CPC/1973, art. 184, § 1º, II (CPC/2015, art. 212, § 3º, c/c CPC/2015, art. 224, § 1º). Intempestividade da apelação afastada. Agravo interno provido. CF/88, art. 22, I. CF/88, art. 96. CF/88, art. 125, §1º .


1 - Concretizando competência legislativa privativa da União (CF/88, art. 22, I), estabelece o C.P.C ( CPC/1973, art. 172, caput; CPC/2015, art. 212, caput ) o horário normal para a realização dos atos processuais, nos dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas. ... ()

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Doc. LEGJUR 741.9036.7219.4467

16 - TJSP Apelação. Execução Fiscal. Taxa de Licença para Funcionamento em Horário Normal dos exercícios de 2012 a 2019. Sentença de extinção do feito com fundamento no Tema 1184 do STF e da Resolução 547/2024 do Conselho Nacional de Justiça, tendo em vista a perda superveniente do interesse de agir. Insurgência da municipalidade. Pretensão à reforma. Acolhimento. Executado que foi devidamente citado e houve movimentação útil, tendo vista o requerimento de suspensão do feito em face do parcelamento do débito. Execução que não se enquadra nas hipóteses autorizadoras de extinção previstas na parte final do § 1º do art. 1º da Resolução CNJ 547/24, ou seja, «em que não haja movimentação útil há mais de um ano sem citação do executado ou «ainda que citado, não tenham sido localizados bens penhoráveis". Precedentes desta C. Câmara de Direito Público. Anulação da r. Sentença, com determinação para prosseguimento do feito. Recurso provido.

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Doc. LEGJUR 380.9023.8317.8620

17 - TJSP Agravo de instrumento - Execução fiscal - «Postagem e Arrecadação de Carnê e «Taxa de Funcionamento Horário Especial do exercício de 2011; Taxas de Alvará, de Bombeiro e de Licença de Localização para os exercícios de 2011, 2012, 2013 e 2014 e, ainda, Taxas de Alvará e de Licença de Localização para o exercício de 2015 - Município de Lençóis Paulista - Exceção de pré-executividade acolhida para afastar a cobrança da Taxa de Bombeiro e declarar prescrito o crédito tributário estampado na CDA de 32.709 e, por consequência, julgo EXTINTA a execução fiscal em relação ao referido débito, com resolução de mérito, nos termos do art. 487, II do CPC, com fundamento nos arts. 156, V do CTN e 924, V do CPC, condenando a exequente ao pagamento de honorários advocatícios que fixo em 15% (quinze por cento) do valor do proveito econômico obtido, nos termos do CPC, art. 85, § 2º - Insurgência do município quanto à modulação dos efeitos em relação à taxa de bombeiro e a condenação em honorários advocatícios - Parcial acolhimento - Inconstitucionalidade reconhecida pelo STF em regime de repercussão geral - Débitos que não foram atingidos pela tese jurídica fixada no tema de repercussão geral 16, observada a modulação de efeitos realizada pelo STF - Possibilidade de fixação da verba honorária em razão da extinção parcial do débito - Aplicação do Tema 421 do E. STJ - Recurso parcialmente provido

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Doc. LEGJUR 220.2772.2843.4512

18 - TJSP APELAÇÃO CÍVEL -


Execução fiscal - Município de Louveira - Taxas de licença para funcionamento, horário especial e alvará dos exercícios de 2017 e 2018 - Cabimento da exceção de pré-executividade quando a existência do direito alegado prescindir de dilação probatória - Documentação juntada aos autos que comprova a inatividade da empresa no Município de Louveira no período dos fatos geradores dos tributos cobrados - Impossibilidade de tributação com base em inscrição aberta no Cadastro Municipal - Obrigação acessória que não autoriza o lançamento - Sentença mantida - Recurso não provido... ()

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Doc. LEGJUR 1689.7900.3949.5400

19 - TJSP Recursos inominados - ação de obrigação de não fazer cumulada com pedido de indenização por danos morais - direito de vizinhança - alegação de que a parte requerida fazia uso irregular da propriedade, mantendo campo de futebol e quiosque com exploração comercial, o que causava danos para a parte autora, consistente em ampla luminosidade em sua residência e muito barulho, além do horário permitido Ementa: Recursos inominados - ação de obrigação de não fazer cumulada com pedido de indenização por danos morais - direito de vizinhança - alegação de que a parte requerida fazia uso irregular da propriedade, mantendo campo de futebol e quiosque com exploração comercial, o que causava danos para a parte autora, consistente em ampla luminosidade em sua residência e muito barulho, além do horário permitido - sentença de procedência parcial do pedido com determinação de obrigação de não fazer, sob pena de multa astreinte. RECURSO DA PARTE AUTORA, visando a ampliação da obrigação de não fazer, determinando a cessação das atividades que causam ruído após as 22h e não somente após as 23h, como fixado na r. Sentença, além da condenação da parte requerida a pagar indenização por dano moral. RECURSO DA PARTE RÉ, visando a modificação da obrigação de fazer (redução), bem como da mitigação da multa astreinte fixada. Pedido, ainda, de condenação da parte autora, tal como formulado no pedido contraposto, a pagar indenização por dano moral. AMBOS OS RECURSOS NÃO COMPORTAM PROVIMENTO, devendo a r. Sentença, muito bem fundamentada, ser mantida por seus próprios fundamentos, na medida que bem explorou todas as circunstâncias do caso, ponderou bastante a prova colhida e fixou corretamente a obrigação de não fazer, bem como a multa astreinte por descumprimento da ordem, além de afastar ambos os pedidos indenizatórios, por de fato não ter configurado dano moral indenizável. A fixação de obrigação de não fazer respeitou a Lei Municipal 3.636/2005, que em seu art. 1º prevê: «Os bares e similares do Município de Piedade, deverão observar, a partir da publicação desta lei, os horários e funcionamentos das 6 às 23 horas. A multa cominatória não se mostra abusiva ou excessiva («valor de R$ 1.000,00, limitada a R$ 30.000,00, toda vez que a ordem seja comprovadamente descumprida), até porque a sua não incidência depende exclusivamente da parte requerida respeitar o quanto disciplinado em sentença, que nada mais é que a própria ordem de respeito à citada lei municipal. No mais, não restaram demonstrados ilícitos de lado a lado capazes de ensejar a condenação de indenização por dano moral. RECURSOS IMPROVIDOS - Sucumbentes ambas as partes, fixo a condenação da parte autora em 10% sobre o valor da causa; e a parte requerida em 10% sobre o valor do pedido contraposto.

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Doc. LEGJUR 474.2688.2724.8361

20 - TJRJ Apelação Cível. Ação Civil Pública, por meio da qual o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro objetivou o reconhecimento da prática do ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário, previsto no art. 10, IX, da Lei 8.429, de 02 de junho de 1992, por parte dos réus, com a aplicação das respetivas sanções, sob o fundamento, em suma, de que o primeiro demandado, na condição de prefeito do Município de Cachoeiras de Macacu, utilizou indevidamente o fundo do Instituto de Aposentadoria e Pensões de Cachoeira de Macacu - IAPCM, do qual o segundo demandado era gestor e com a autorização deste, para suprir o pagamento da folha dos segurados e, também, para fazer transferências de quantias para contas de titularidade da prefeitura, destinadas a honrar com despesas desta, no período de 2013 a 2016, totalizando o montante de R$ 23.921.929,13 (vinte e três milhões novecentos e vinte um mil novecentos e vinte e nove reais e treze centavos), gerando a descapitalização do plano previdenciário municipal. Sentença de procedência parcial do pedido. Inconformismo dos agentes públicos. Apelantes que não negam a ocorrência dos fatos narrados na inicial, cingindo-se a controvérsia recursal a aferir a configuração do dolo específico e a adequação das penalidades a eles aplicadas. Instauração, em 25 de outubro de 2018, no âmbito de atuação da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Nova Friburgo, do Inquérito Civil 35/2019, com o objetivo de apurar a utilização indevida do fundo do IAPCM, praticado pela prefeitura municipal, com a autorização do gestor da mencionada instituição, para suprir o pagamento da folha dos segurados e também para uso do próprio município, no período em que o primeiro demandado era o prefeito. Inobservância, por parte dos réus, do que estabelecem os arts. 2º, § 1º, da Lei 9.717, de 27 de novembro de 1998, com a redação dada pela Lei 10.887, de 18 de junho de 2004, que dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos, e 3º, caput e § 1º, da Portaria 402, de 10 de dezembro de 2008, do Ministério da Previdência Social, que disciplina os parâmetros e as diretrizes gerais para organização e funcionamento dos citados regimes. Lei 9.717/98, art. 6º, V que estabelece a «vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados, enquanto o seu art. 8º, caput, prevê que «Os responsáveis pelos poderes, órgãos ou entidades do ente estatal, os dirigentes da unidade gestora do respectivo regime próprio de previdência social e os membros dos seus conselhos e comitês respondem diretamente por infração ao disposto nesta Lei, sujeitando-se, no que couber, ao regime disciplinar estabelecido na Lei Complementar 109, de 29 de maio de 2001, e seu regulamento, e conforme diretrizes gerais". Réus que, ao utilizarem o fundo do IAPCM para efetuarem o pagamento dos segurados, diante da ausência de repasse dos recursos necessários para tanto pela prefeitura, e, também, para honrarem a folha dos servidores ativos, descumpriram os preceitos legais que regulam a matéria, tendo, de fato, realizado despesas não autorizadas em lei ou regulamento, o que os enquadra na conduta descrita no art. 10, IX, da Lei de Improbidade Administrativa. Reforma empreendida pela Lei 14.230, de 25 de outubro de 2021, na Lei 8.429/1992 que excluiu a modalidade culposa dos atos ímprobos, restando, dessa forma, patente a necessidade de se comprovar a ocorrência do dolo específico, para a tipificação das condutas. Na espécie, restou caracterizada a vontade consciente dirigida a realizar a conduta prevista no tipo administrativo sancionador acima mencionado por parte dos agentes públicos, configurando o dolo específico necessário para se reconhecer a prática do ato de improbidade, na forma pretendida na inicial, pois ambos os réus, um na qualidade de prefeito do Município de Cachoeiras de Macacu e o outro no papel de gestor do IAPCM, tinham plena ciência de que não poderiam se valer do fundo do instituto de previdência para realizar o pagamento dos segurados e que, se assim o fizessem, estariam atuando ao arrepio da lei. Declaração de ambos os demandados, durante o depoimento prestado na audiência de instrução e julgamento, no sentido de que teriam recebido a informação de outros integrantes da Administração Pública acerca da existência de leis que autorizariam as movimentações efetuadas, o que demonstraria a inexistência de dolo, que não foram, de forma alguma, evidenciadas, tendo eles descumprido o que estabelece o art. 373, II, do estatuto processual civil. No caso em apreço, diante da extrema gravidade dos fatos em análise e da enorme monta da verba pública utilizada sem a devida previsão legal, tem-se que o Magistrado a quo agiu acertadamente, ao fixar as penalidades de suspensão dos direitos políticos e de proibição de contratar com o Poder Público no prazo máximo de 12 (doze) anos para o ex-prefeito e de 05 (cinco) anos para o gestor do fundo, não se vislumbrando qualquer desarrazoabilidade ou desproporcionalidade nas cominações impostas. Apelantes que, apesar de terem formulado, de forma genérica, pedido de exclusão ou redução de tais penas, deixaram de apresentar um único fundamento apto a embasar tal pretensão. Descabimento da majoração dos honorários, em grau recursal, tendo em vista que não houve a fixação de tal verba no ato judicial apelado. Manutenção do julgado. Desprovimento do recurso.

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