1 - TJSP Agravo de instrumento - Ação indenizatória por danos materiais e morais - Decisão que indeferiu a tutela de urgência pleiteada - Inconformismo dos autores - Dispensado o cumprimento do CPC, art. 1.019, II, porquanto ainda não formada a relação jurídico-processual na origem, além de inexistir qualquer prejuízo ao agravado - Ausência, no mais, dos requisitos do CPC, art. 300 - Embora a relação seja de consumo, as partes não são obrigadas a contratar ou manter o contrato anteriormente firmado - Cancelamento da conta mediante prévia comunicação à agravante, nos termos da Resolução 4753/2019 do Banco Central do Brasil - Agravado que comunicou o bloqueio temporário da conta e posteriormente o cancelamento dos produtos - Necessidade de verificar os motivos que levaram ao cancelamento da conta e porque não houve a transferência dos valores que estavam depositados em conta - Precedente deste Tribunal - Decisão mantida - RECURSO IMPROVID
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2 - TJDF DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. FRAUDE BANCÁRIA. VALORES TRANSFERIDOS IRREGULARMENTE. ENRIQUECIMENTO ILÍCITO DA BENEFICIÁRIA DA TRANSFERÊNCIA. NÃO COMPROVAÇÃO. ABERTURA FRAUDULENTA DE CONTA EM NOME DA VÍTIMA SEM A VERIFICAÇÃO DOS SEUS DOCUMENTOS PESSOAIS. INOBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NO ART. 2º DA RESOLUÇÃO 4.753/2019 DO BANCO CENTRAL DO BRASIL.
1. A fim de obter o ressarcimento de eventual prejuízo material sofrido em decorrência de golpe praticado via PIX, cabe à instituição financeira comprovar que a demandada, de fato, beneficiou-se com o recebimento de valor transferido ilicitamente para sua conta no PagBank, conforme determina o CPC, art. 373, I (CPC). ... ()
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3 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. ENCERRAMENTO DA CONTA CORRENTE DA AUTORA POR DESINTERESSE COMERCIAL. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL PARA CONDENAR O BANCO RÉU AO PAGAMENTO DO VALOR DE R$ 5.000,00 A TÍTULO DE DANO MORAL. PRETENSÃO RECURSAL ARTICULADA PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA ALEGANDO QUE NÃO COMPETEU QUALQUER ILÍCITO A ENSEJAR O DEVER DE INDENIZAR, PUGNANDO PELA IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. IRRESIGNAÇÃO QUE NÃO MERECE PROSPERAR. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. AUTORA QUE NÃO FOI PREVIAMENTE INTIMADA DO ENCERRAMENTO DA CONTA CORRENTE, NOS TERMOS DO art. 5º, DA RESOLUÇÃO 4753/2019. BANCO CENTRAL QUE DETERMINA A COMUNICAÇÃO DA INTENÇÃO DE RESCINDIR O CONTRATO COM 30 DIAS DE ANTECEDÊNCIA. RÉU QUE NÃO CUMPRIU O ÔNUS QUE LHE COMPETIA, NOS TERMOS DO art. 373, II DO CPC. POSSIBILIDADE DE ENCERRAMENTO DA CONTA CORRENTE POR DESINDERESSE COMERCIAL, DESDE QUE PREVIAMENTE COMUNICADO O CONSUMIDOR, NÃO CARACTERIZANDO PRÁTICA ABUSIVA, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 2.025/1993 DO CMN. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS DO COLENDO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. APLICABILIDADE DA TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO DO CONSUMIDOR. PERDA TEMPO ÚTIL. VALOR CORRETAMENTE ARBITRADO, EIS QUE ADEQUADO AOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. SÚMULA 343/TJRJ. SENTENÇA ESCORREITA. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
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4 - STJ Banco digital. Instituição financeira digital. Dever de verificar e validar a identidade e a qualificação do titular da conta. Autenticidade das informações. Defeito na prestação de serviço. Inexistência. Responsabilidade objetiva. Não configurada. Ação indenizatória por danos materiais. Banco digital. Conta digital. Regulação. Banco central. Golpe. Internet. Meio eletrônico. Falha na prestação de serviços bancários. Não configurada. Recurso especial conhecido e desprovido, com majoração de honorários. Súmula 479/STJ. CDC, art. 14, §3º, II. Lei 9.613/1998.
Não há defeito na prestação do serviço quando a instituição financeira comprova ter cumprido com seu dever de verificar e validar a identidade e a qualificação dos titulares da conta, bem como a identidade e a qualificação dos titulares da conta, independentemente de atuar exclusivamente no meio digital. ... ()
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5 - TJMG DIREITO DO CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. ENCERRAMENTO UNILATERAL DE CONTA BANCÁRIA. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PRÉVIA. DESCUMPRIMENTO DAS NORMAS DO BANCO CENTRAL. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. OBRIGAÇÃO DE FAZER. MULTA DIÁRIA. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA.
I. CASO EM EXAME 1.Apelação Cível interposta contra sentença que julgou procedente ação de obrigação de fazer c/c indenização por danos morais e materiais, condenando o banco a reabrir a conta da parte autora, sob pena de multa diária, e ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10.000,00. ... ()
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6 - TJSP Ação de obrigação de fazer e indenizatória - contrato bancário - encerramento unilateral pelo banco, não precedido de aviso à correntista com a indicação do motivo - conta que, ao tempo da correspondência já se encontrava bloqueada com a retenção do saldo - inobservância do art. 5º da Resolução 4.753/2019 do Banco Central do Brasil - reativação da conta corrente - impossibilidade - ausência de compulsoriedade na manutenção do vínculo contratual - conduta que pode ocasionar a responsabilidade civil e/ou administrativa, se o caso - dano material e moral configurados - indenização por danos morais - valor mantido - ação julgada parcialmente procedente - recurso provido, em parte, para esse fim
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7 - TJSP APELAÇÃO. AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MORAIS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. INSURGÊNCIA DA AUTORA. ENCERRAMENTO UNILATERAL DE CONTA CORRENTE COM PRÉVIA NOTIFICAÇÃO DO CONSUMIDOR, COM PRAZO DE 30 DIAS E INFORMAÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS PARA O ENCERRAMENTO DA RELAÇÃO CONTRATUAL. REGULARIDADE. RESOLUÇÃO 4.753/2019 DO BANCO CENTRAL DO BRASIL. AUSÊNCIA DE RETENÇÃO INDEVIDA DE SALDO. AUSÊNCIA DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO. DANOS MORAIS NÃO CONFIGURADOS. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO
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8 - TJPR Ementa. PROCESSO CIVIL. DIREITO CIVIL. RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE DÍVIDA CUMULADA COM OBRIGAÇÃO DE FAZER, INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL E TUTELA DE URGÊNCIA. INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTRO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. LEGITMIDADE DA CONTRATAÇÃO NÃO DEMONSTRADA. DIVERGÊNCIA ENTRE OS DOCUMENTOS APRESENTADOS PELAS PARTES. OBRIGAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS DE VERIFICAR E VALIDAR OS DADOS DO TITULAR DA CONTA DIGITAL. INTELIGÊNCIA DA RESOLUÇÃO 4.753/2019 DO BANCO CENTRAL. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS INICIAIS MANTIDA.
I. CASO EM EXAME1. Recurso de apelação cível objetivando a reforma de sentença que julgou procedentes os pedidos iniciais para declarar a inexistência do débito discutido que ensejou a inscrição indevida do nome do autor em órgão de proteção ao crédito e condenar o réu ao pagamento de danos morais e honorários advocatícios.II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO2. A questão em discussão é a legitimidade da abertura da conta que deu origem à cobrança de débito e à inscrição indevida do autor nos cadastros de proteção ao crédito.III. RAZÕES DE DECIDIR3. Os documentos fornecidos pelo réu não correspondem ao documento pessoal do autor. A discrepância envolve dados essenciais, como o registro de nascimento, cujas informações são divergentes entre as partes. 4. A imagem apresentada pelo réu como sendo do contratante não guarda qualquer semelhança com o autor, que esteve presente na audiência de conciliação. A diferença física entre o autor e a pessoa retratada compromete a alegação de que o autor seria o titular da conta. 5. A Resolução 4.753/2019 do Banco Central exige que as instituições financeiras realizem a verificação e validação dos dados dos titulares de contas digitais. Ao não comprovar que adotou os procedimentos eficazes para confirmar a identidade do titular, o réu violou seu dever regulamentar, comprometendo a legitimidade da abertura da conta.6. Honorários advocatícios recursais majorados nos termos do CPC, art. 85, § 11.IV. DISPOSITIVO7. Recurso de apelação conhecido e não provido.... ()
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9 - TJDF JUIZADO ESPECIAL CÍVEL. CONSUMIDOR. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA. ENCERRAMENTO DE CONTA BANCÁRIA. COMUNICAÇÃO PRÉVIA. ART; 5º, I, RESOLUÇÃO 4.753 DO BANCO CENTRAL. RETENÇÃO DE VALOR. DEFEITO NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. DANO MORAL NÃO CONFIGURADO. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
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10 - TJSP Apelação. Contrato Bancário. Obrigação de fazer c/c indenizatória por dano moral. Cancelamento parcial de contratação de serviço de fornecimento de cartões de crédito corporativos, unilateralmente pelo Banco e sem prévio aviso. Sentença de parcial procedência. Bloqueio indevido do cartão de uma das colaboradoras da sociedade autora. Necessidade de prévia notificação da cliente com antecedência de 30 dias, conforme Resolução 4.753/2019 do Banco Central do Brasil, aplicada ao caso, analogicamente. Providência não realizada. Extinção parcial do contrato, sem qualquer justificativa ou fundamento legal. Revelia. Embora a presunção de veracidade fática decorrente da revelia não seja absoluta, o banco não demonstrou o risco creditício na continuidade do fornecimento integral do serviço, bem como por qual motivo cancelou o cartão utilizado pela coautora Renata, preposta da sociedade contratante. Obrigação de restabelecimento integral do serviço, reativando-se o referido cartão de crédito, a fim de se evitar o comprometimento das atividades empresariais. Sentença mantida. Recurso desprovido
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11 - TJSP APELAÇÃO DO CORRÉU BANCO C6 - SERVIÇOS BANCÁRIOS -
Golpes do «site falso e "falsa central telefônica - Autora acessou sua conta junto ao corréu Banco BS2 pela internet, inserindo seu login e senha em site fraudulento - Ligação de suposto preposto da casa bancária sob o pretexto de auxiliar no acesso à conta, ocasião em que a autora forneceu a chave token - Superveniência de transferências na modalidade PIX em proveito de terceiro - Responsabilidade do corréu Banco BS2 no evento danoso sedimentada na origem - Beneficiário das transações titular de conta gerenciado pelo corréu Banco C6 - Instituição financeira não demonstra a contento a regularidade na abertura da conta em nome do terceiro - Inobservância das disposições contidas na Resolução 4.753/19, do BACEN - Desídia do corréu Banco C6 que importa reconhecer a falha na prestação de seus serviços - Não obstante, falta de cautela mínima da autora ao fornecer suas credenciais em site e ligação falsos - Culpa concorrente - Prejuízo material referente às transferências PIX que deve ser partilhado entre a autora e corréu Banco C6, sem prejuízo da responsabilidade que recaiu sobre o corréu Banco BS2 - Ofensa moral afastada e não devolvida a reexame -RECURSO PROVIDO EM PARTE, a fim de limitar o dano material a ser reparado pelo corréu Banco C6 à metade da quantia subtraída da autora.... ()
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12 - TJSP Direito do consumidor. Contratos de consumo. Bancários. Apelação cível. Ação indenizatória por danos material e moral. Compra de veículo por meio do sítio olx. Golpe praticado por terceiro. Preliminar de ilegitimidade passiva rejeitada. Ausência de responsabilidade, contudo, da instituição mantenedora da conta bancária utilizada pelo terceiro. Atendidas as diretrizes estabelecidas na resolução 4.753/2019 do banco central do brasil. Provimento.
I. Caso em exame 1. Apelação cível objetivando a reforma de sentença que acolheu em parte os pedidos para condenar a apelante ao pagamento de R$ 40.000,00, acrescido de correção monetária e juros de mora, a título de indenização por dano material. II. Questões em discussão 2. As questões em discussão consistem em saber: (i) se a apelante é parte ilegítima para figurar no polo passivo da demanda; e (ii) se a apelante, instituição de pagamento responsável pela abertura e manutenção da conta bancária utilizada pelo estelionatário, deve responder pelos prejuízos sofridos pela parte autora em decorrência de golpe praticado. III. Razões de decidir 3. Ilegitimidade passiva rejeitada. Transação bancária que envolveu conta mantida e administrada pela instituição ré, a quem a autora atribui responsabilidade pelo evento danoso, circunstância que atesta a relação jurídica material entre as partes e configura sua pertinência subjetiva para a demanda. 4. Não há como atribuir qualquer responsabilidade pelo evento danoso à instituição requerida, haja vista que foram apresentados documentos que comprovam a observância das diretrizes estabelecidas pelo Banco Central do Brasil no tocante ao procedimento de abertura de contas bancárias, nos termos da Resolução de 4.753/2019. 5. Autora, na realidade, que não agiu com a cautela esperada ao realizar a transação comercial, de maneira que a fraude se deu por sua culpa exclusiva, circunstância essa que também exclui a responsabilidade da instituição ré, nos termos do art. 14, §3º, II, do CDC. IV. Dispositivo 6. Apelação cível conhecida e provida. _________ Dispositivo relevante citado: CDC, art. 14, §3º, II; Resolução de 4.753/2019, art. 2º. Jurisprudência relevante citada: TJSP, Apelação Cível 1013189-39.2021.8.26.0019 e Apelação Cível 1003619-33.2020.8.26.0320(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
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13 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PLEITO POR DANOS MORAIS. AUTOR QUE ALEGA QUE SUA CONTA FOI ENCERRADA SEM NOTIFICAÇÃO PRÉVIA BANCÁRIA.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL QUE RECONHECEU OS DANOS MORAIS. RECURSO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA ALEGANDO QUE A CONTA FOI BLOQUEADA E QUE TAL PROCEDIMENTO É LÍCITO. RECURSO DO AUTOR PLEITEANDO A MAJORAÇÃO DA VERBA COMPENSATÓRIA POR DANO MORAL. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONFIGURADA. CONTEXTO PROBATÓRIO DOS AUTOS QUE EVIDENCIAM O CANCELAMENTO DA CONTA. INOBSERVÂNCIA DO DISPOSTO NA RESOLUÇAO 4.753/2019 DO BANCO CENTRAL. DANO MORAL CONFIGURADO. VERBA COMPENSATÓRIA QUE FOI FIXADA EM OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS QUE JUSTIFIQUEM SUA MAJORAÇÃO. RECURSOS DESPROVIDOS.(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
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14 - TJSP AÇÃO INDENIZATÓRIA- AUTOR - AQUISIÇÃO DE VEÍCULO EM LEILÃO - VALOR - TRANSFERÊNCIA PARA CONTA DE ESTELIONATÁRIA - RÉU BANCO SANTANDER S/A - INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE - INTELIGÊNCIA DO ART. 14, § 3º, II,
do CDC - TRANSAÇÃO BANCÁRIA - REALIZAÇÃO PELO PRÓPRIO AUTOR - CULPA EXCLUSIVA. ... ()
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15 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PLEITO POR DANOS MORAIS. AUTOR QUE ALEGA QUE SUA CONTA FOI ENCERRADA SEM PRÉVIA NOTIFICAÇÃO BANCÁRIA.
SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL QUE RECONHECEU A FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E FIXOU DANOS MORAIS. RECURSO DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA ALEGANDO QUE A CONTA FOI ENCERRADA APÓS PRÉVIA NOTIFICAÇÃO. RECURSO DO AUTOR PLEITEANDO A MAJORAÇÃO DA VERBA COMPENSATÓRIA POR DANO MORAL. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS CONFIGURADA. CONTEXTO PROBATÓRIO DOS AUTOS QUE EVIDENCIAM QUE NÃO FOI OBSERVADO O DISPOSTO NA RESOLUÇAO 4.753/2019 DO BANCO CENTRAL. DANO MORAL CONFIGURADO. VERBA COMPENSATÓRIA MAJORADA EM RAZÃO DAS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA QUE DEVEM OBSERVAR O DISPOSTO NA LEI 14.905/24. DESPROVIMENTO DO RECURSO DO RÉU. PROVIMENTO PARCIAL DO RECURSO DO AUTOR.(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
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16 - TJMG DIREITO CIVIL E DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. FRAUDE BANCÁRIA EM FALSa LeiLÃO. ABERTURA DE CONTA SEM OBSERVÂNCIA DAS NORMAS DO BACEN. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO BANCO. DANO MATERIAL CONFIGURADO. RECURSO DESPROVIDO.
I. CASO EM EXAME 1.Apelação cível interposta por instituição financeira contra sentença que julgou parcialmente procedente ação de reparação por danos materiais com pedido cautelar de arresto, condenando solidariamente os réus ao pagamento de R$ 54.055,00 ao autor, vítima de fraude em falsa Leilão, por meio de depósitos realizados em contas correntes de terceiros. A sentença reconheceu a responsabilidade solidária da instituição financeira em razão da falha na segurança bancária na abertura das referidas contas. ... ()
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17 - TJSP Apelação. Ação indenizatória por dano moral e material. Autor que foi vítima do «golpe do falso boleto". Sentença procedente. Recurso dos bancos réus.
Recurso do Banco Votorantim S/A. Banco com o qual o consumidor mantém contrato de empréstimo em atraso. Documentos nos autos que atestam que o autor acessou o boleto falso por canal não oficial do banco mutuante, permitindo o contato com os golpistas via whatsapp. Ausência de nexo entre a conduta do banco e o evento danoso. Fortuito externo. Ausência de responsabilidade. Enunciado 12 da Seção de Direito Privado do TJSP. Precedentes desta C. Câmara (Apelação Cível 1040360-82.2022.8.26.0100, Relator: Vicentini Barroso, Apelação Cível 1046401-45.2021.8.26.0506, Relator: Achile Alesina, Apelação Cível 1018004-47.2023.8.26.0007, Relator: Mendes Pereira). Recurso do banco mutuante provido. Recurso do Banco C6 Bank S/A Banco para o qual o consumidor transferiu o dinheiro, através de pix. Documentos nos autos que mostram que o autor apenas efetuou a transferência porque acreditou que o montante iria diretamente para o banco recorrente, que permitiu a ocultação do nome do real beneficiário no comprovante (fls. 30), concedendo credibilidade ao ardil e permitindo a consumação do golpe. Falha no dever de informação do banco que foi crucial para a efetivação da fraude. Nexo entre a conduta do banco e o evento danoso. Outrossim, não houve comprovação efetiva de que foram obedecidos integralmente os protocolos ditados pela Resolução 1/2020 do BACEN, notadamente os arts. 38, 38-A, 39 e 39-B (bloqueio cautelar e rejeição do pagamento em caso de suspeita de fraude) e 41-D, §3º, II (tentativas de bloqueios/devoluções parciais por 90 dias, contados da data da transação original). Era exigível da parte requerida uma conduta compatível com os deveres que emanam da cláusula geral da boa-fé objetiva (CDC, art. 51, IV e 422 do CCB/2002), vale dizer, de cumprimento dos deveres acessórios de conduta (do fornecedor): dever de informação; dever de colaboração e cooperação; dever de proteção e cuidado com a pessoa e o patrimônio da contraparte. A abertura, sem cautela, da conta utilizada pelo estelionatário. Banco não produziu qualquer prova de que efetivamente obedecera aos protocolos de segurança do Banco Central do Brasil, quanto aos cuidados necessários para a abertura da conta, o que concorreu decisivamente para o sucesso do crime de estelionato. Recurso repetitivo: «Para efeitos do CPC, art. 543-C As instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno. 2. Recurso especial provido (REsp. Acórdão/STJ, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, Segunda Seção, v.u. j. 24/11/2011). Obrigatoriedade da observância dos acórdãos de resolução de demandas repetitivas (art. 927, III, CPC). Conta que serviu de instrumento necessário para a prática do crime. Ausência de comprovação da regularidade na abertura da conta corrente utilizada pelo fraudador. Não houve comprovação de que foram obedecidos os protocolos ditados pela Resoluções 4.753/2019 e 96/2021 do BACEN. Não exibiu prova da identidade ou sequer dos endereços do correntista, nem cópia dos documentos utilizados para a abertura da conta. Com efeito, sem embargo da gravidade das falhas imputadas para a abertura da conta em nome do estelionatário, a instituição recorrente não produziu qualquer prova em sentido contrário, sobre os cumprimentos dos protocolos determinados pelo Banco Central do Brasil para a abertura de contas. Deixou de demonstrar a diligência efetiva no procedimento de abertura da conta, que foi a mola propulsora do golpe. Ausência de culpa exclusiva do consumidor ou terceiro. Fortuito interno. Atividade de risco. Responsabilidade objetiva da instituição bancária/financeira. Art. 927, parágrafo único, do Código Civil (CDC, art. 14, caput). Súmula 479/STJ [REsp 2.052.228 - DF]. Enunciado 14 da Seção de Direito Privado do E. TJSP. Tema 466 do STJ. Indenização por dano moral mantida em R$8.000,00, valor aquém ao fixado em precedente desta Colenda Câmara (Apelação Cível 1011973-66.2023.8.26.0506, Relator: Achile Alesina). Recurso do banco destinatário da transferência desprovido(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
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18 - TJSP Prestação de serviço bancário. Abertura fraudulenta de conta bancária. Alteração do domicílio bancário da empresa. Saque desautorizado de recebíveis pelos fraudadores. ação ajuizada contra a instituição financeira que recebeu os valores oriundos da prática delitiva. Pretensão da autora estribada no descumprimento, pela ré, das normas que impõem o controle e a abertura de contas bancárias. Falha na prestação do serviço bancário caracterizada. Ré que não se desincumbiu do ônus probatório. Violação das normas do bacen (Banco Central). Sentença de improcedência reformada.
O réu é instituição bancária e sujeita-se às normas estabelecidas pelo Bacen (Banco Central). Especificamente em relação à abertura de contas de depósito, o réu deve «adotar procedimentos e controles que permitam verificar e validar a identidade e a qualificação dos titulares da conta (...) (art. 2º da Resolução 4.753/2019). No caso dos autos, a autora narra que foi vítima de estelionatários que providenciaram a abertura fraudulenta da conta bancária e sacaram recebíveis de instituição de pagamento. A ré limita-se a defender que não possui responsabilidade pelos fatos que ocorreram por culpa exclusiva da vítima. A ré ofereceu defesa despida de provas a respeito da regularidade do procedimento de abertura da conta bancária. Não comprovou o cumprimento das normas de segurança estabelecidas pelo Bacen. Não se desincumbiu de seu ônus probatório. Sendo assim, responderá pelos danos experimentados pela autora. Diante da negligência e falta de cautela, incorreu em omissão que facilitou a ação criminosa. Daí decorre o nexo causal entre os danos sofridos pela autora e o defeito na prestação do serviço (operações financeiras irregulares). A r. sentença comporta reforma. Impõe-se a condenação da ré ao pagamento de danos materiais. Apelação provida.(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
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19 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO PRIVADO. RELAÇÃO DE CONSUMO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. ALEGAÇÃO DE QUE O BANCO RÉU CANCELOU UNILATERALMENTE A CONTA CORRENTE DA AUTORA SEM QUALQUER AVISO PRÉVIO, EM FLAGRANTE ABUSO DE DIREITO E VIOLAÇÃO ÀS REGRAS DE PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. INCONFORMISMO DA DEMANDANTE.
1-Instituições financeiras que não são obrigadas à manutenção de conta corrente, podendo encerrá-las unilateralmente por desinteresse comercial, mediante notificação prévia. Precedente da E. Corte Superior. ... ()
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20 - TJPR Direito do Consumidor. Recurso Inominado. Bancário. Fraude. Transferência voluntária. Responsabilidade banco de destino. Restituição integral. Danos morais. Inocorrência. Recurso parcialmente provido.
I. Caso em exame1. Recurso Inominado em face da sentença que julgou improcedentes os pedidos formulados na inicial. Pleiteia a recorrente a reforma integral da sentença, a fim de que seja determinada a restituição dos valores despendidos e a condenação em danos morais. Os reclamados pleiteiam pela manutenção da sentença.II. Questão em discussão 2. As questões em discussão consistem em saber se: (i) os valores despedidos devem ser restituídos à autora; (ii) a reclamante faz jus a indenização por danos morais, e, em sendo o caso, seu valor.III. Razões de decidir 3. Denota-se da narrativa inicial que o reclamante transferiu sua verba voluntariamente para terceiro, afastando qualquer tipo de alegação de falha no sistema de segurança do réu NU PAGAMENTOS. Salienta-se que o contexto probatório atesta, também, o devido acionamento do MED, inexistindo qualquer irregularidade na conduta do banco utilizado pela requerente.4. Em caso de golpe praticado por terceiro, os bancos destinatários da transação respondem se não provarem que adotaram medidas para validação da identidade do usuário.5. Não foi juntado aos autos prova das diligências adotadas na abertura das contas pelo réu PAGSEGURO, o que atrai a sua responsabilidade.6. A responsabilidade objetiva do reclamado PAGSEGURO justifica a restituição integral dos valores despendidos, porquanto a fraude somente se consumou devido à omissão da instituição financeira no processo de abertura da conta.7. A reclamante colaborou substancialmente para a ocorrência do prejuízo, sendo que a verdadeira ofensa moral decorre do estelionato em si, e não do serviço bancário prestado pelas corrés, o que afasta a condenação pleiteada.IV. Dispositivo e tese 8. Recurso Inominado conhecido e parcialmente provido. Sentença reformada.Dispositivos relevantes citados: Lei 9.099/95, art. 46, Art. 14, § 3º do CDC, Resolução 4.753/19 do Banco Central, Resolução 103/2021 BACEN.Jurisprudência relevante citada: TJPR - 13ª Câmara Cível - 0007180-66.2023.8.16.0058 - Campo Mourão - Rel.: Substituto Marcos Vinicius da Rocha Loures Demchuk - J. 06.12.2024. TJPR - 3ª Turma Recursal - 0043830-31.2023.8.16.0182 - Curitiba - Rel.: Juiz de Direito da Turma Recursal dos Juizados Especiais Juan Daniel Pereira Sobreiro - J. 11.08.2024. REsp. Acórdão/STJ, relatora Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma, julgado em 20/8/2024, DJe de 27/8/2024.... ()