Modelo de Reclamação Trabalhista: J.M. da S.L. x EMPRESA XYZ — nulidade do pedido de demissão por Burnout; reintegração ou indenização estabilitária; tutela de urgência [Lei 8.213/91, art. 118]

Publicado em: 18/08/2025
Peça inicial proposta por J. M. da S. L. contra EMPRESA XYZ LTDA., pleiteando a nulidade do pedido de demissão por vício de consentimento em razão de Síndrome de Burnout, com reconhecimento de doença ocupacional e estabilidade acidentária de 12 meses ([Lei 8.213/91, art. 20, II]; [Lei 8.213/91, art. 118]). Requer-se reintegração imediata com restabelecimento de plano de saúde e pagamento de salários vencidos, ou, subsidiariamente, indenização substitutiva correspondente ao período estabilitário e depósitos de FGTS ([Lei 8.036/90, art. 15, §5º]). Sustenta-se a nulidade do ato rescisório por vício de consentimento com fundamento nos arts. do Código Civil ([CCB/2002, art. 138]; [CCB/2002, art. 151]; [CCB/2002, art. 156]; [CCB/2002, art. 171, II]) e no dever patronal de proteção à saúde no trabalho ([CLT, art. 157]; [CF/88, art. 1º, III]). Pede tutela de urgência para reintegração e restabelecimento de benefícios à vista da probabilidade do direito e do perigo de dano ([CPC/2015, art. 300]), com fixação de astreintes em caso de descumprimento ([CPC/2015, art. 537]). Formula ainda pedidos subsidiários de danos morais, honorários de sucumbência ([CLT, art. 791-A]), produção de prova pericial psiquiátrica/ergonômica e demais cominações legais, requerendo justiça gratuita ([CF/88, art. 5º, LXXIV]; [CPC/2015, art. 98]; [CLT, art. 790, §3º]).
← deslize para o lado para ver mais opções

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA COM PEDIDO DE NULIDADE DO PEDIDO DE DEMISSÃO, REINTEGRAÇÃO AO EMPREGO E INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA DA ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA (SÍNDROME DE BURNOUT), COM TUTELA DE URGÊNCIA

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) da ___ Vara do Trabalho de __________________/UF

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

Reclamante: J. M. da S. L., brasileira, estado civil __________, profissão __________, portadora do CPF nº __________, RG nº __________, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliada à __________________________, nº ___, bairro __________, CEP __________, cidade/UF.

Reclamada: EMPRESA XYZ LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ nº __________, com endereço eletrônico: [email protected], com sede na __________________________, nº ___, bairro __________, CEP __________, cidade/UF.

3. DOS FATOS

A Reclamante foi admitida pela Reclamada em __/__/____, para exercer a função de __________, percebendo salário mensal de R$ ________. O ambiente de trabalho era marcado por metas inatingíveis, sobrecarga de tarefas, jornadas extensas e constante pressão psicológica, sem efetivas medidas de prevenção aos riscos psicossociais.

Ao longo do pacto laboral, a Reclamante passou a apresentar sintomas compatíveis com Síndrome de Burnout (exaustão emocional, distanciamento mental do trabalho, queda de desempenho, crises de ansiedade), culminando em diversos afastamentos médicos e atestados. Apesar dos alertas e comunicações internas, a Reclamada não adaptou as condições de trabalho nem emitiu CAT, tampouco promoveu avaliação ergonômica e psicossocial.

Em __/__/____, em evidente estado de abalo psíquico, sem plena capacidade de discernimento e sob intenso temor de retaliações, a Reclamante protocolou pedido de demissão. Ocorre que o ato foi praticado em contexto de vulnerabilidade psíquica, com vício de consentimento, pois a doença ocupacional afetou sua autodeterminação. Ainda, a Reclamada nada fez para orientar, acolher e preservar a saúde mental da trabalhadora, tampouco para assegurar os direitos decorrentes da estabilidade provisória acidentária decorrente de doença ocupacional (Lei 8.213/91, art. 118).

Após a ruptura, os sintomas se agravaram, com necessidade de acompanhamento multiprofissional. A Reclamante, portanto, busca a nulidade do pedido de demissão, a reintegração imediata com restabelecimento do plano de saúde e salários do período de afastamento, ou, caso inviável, a indenização substitutiva referente ao período estabilitário, além das medidas de tutela de urgência.

Resumo lógico: os fatos demonstram a ocorrência de doença ocupacional (Síndrome de Burnout), a inexistência de ambiente de trabalho saudável e seguro e a prática de ato de ruptura viciado, o que conduz à nulidade do pedido de demissão e ao reconhecimento do direito estabilitário.

4. DA COMPETÊNCIA

A controvérsia decorre diretamente de relação de emprego, envolvendo nulidade de ato rescisório, estabilidade acidentária, reintegração e verbas correlatas, o que atrai a competência da Justiça do Trabalho, nos termos da CF/88, art. 114, I. Em sendo reconhecida condenação que envolva verbas salariais, a execução de contribuições previdenciárias, se for o caso, observará o limite do CF/88, art. 114, VIII (apenas sobre parcelas objeto da condenação ou acordo homologado).

Resumo: a Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar a presente demanda, que versa sobre a relação de emprego e seus efeitos.

5. DA JUSTIÇA GRATUITA

A Reclamante declara, sob as penas da lei (Lei 7.115/83), não possuir condições de arcar com as custas do processo sem prejuízo do próprio sustento. Requer a concessão da justiça gratuita, com base na CF/88, art. 5º, LXXIV, CPC/2015, art. 98 e CLT, art. 790, §3º.

Resumo: presentes os requisitos legais, é cabível a gratuidade judiciária em favor da trabalhadora hipossuficiente.

6. DA PRESCRIÇÃO

Requer-se o reconhecimento da prescrição quinquenal das parcelas anteriores a 5 anos contados do ajuizamento e a prescrição bienal apenas a partir da extinção contratual, conforme CF/88, art. 7º, XXIX. Ressalva-se que, tratando-se de doença ocupacional, o marco inicial para pretensões indenizatórias pode considerar a ciência inequívoca da incapacidade, sem prejuízo de aplicação de normas de suspensão/interrupção quando incidentes (ex.: Lei 14.010/2020, quando cabível, conforme reconhecido em julgados análogos).

Resumo: postula-se a aplicação dos prazos prescricionais constitucionais, sem prejuízo de marcos específicos próprios da doença ocupacional.

7. DO DIREITO

7.1. DA NULIDADE DO PEDIDO DE DEMISSÃO POR VÍCIO DE CONSENTIMENTO

O pedido de demissão, para ser válido, exige manifestação de vontade livre e consciente. No caso, a Reclamante, acometida por Síndrome de Burnout, encontrava-se psicologicamente fragilizada, comprometendo sua capacidade de autodeterminação. O Código Civil disciplina os vícios do consentimento, dentre eles o erro (CCB/2002, art. 138), o dolo (CCB/2002, art. 145), a coação (CCB/2002, art. 151) e o estado de perigo (CCB/2002, art. 156). Ato jurídico viciado é anulável (CCB/2002, art. 171, II), e negócio jurídico inválido é nulo/ineficaz (CCB/2002, art. 166), quando ausentes os requisitos do CCB/2002, art. 104.

No contexto trabalhista, soma-se o princípio protetivo e a dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), impondo controle de validade mais estrito de atos rescisórios quando há vulnerabilidade psíquica. A Reclamada, ciente do adoecimento, tinha o dever de zelo e cooperação, não podendo aproveitar-se de situação de fragilidade para validar ruptura contratual.

Conclusão: Diante do vício de consentimento e da violação de deveres de proteção, o pedido de demissão é nulo, impondo-se a reintegração com efeitos retroativos ou a conversão em dispensa imotivada com pagamento de todas as parcelas devidas e, especialmente, a observância da estabilidade acidentária.

7.2. DA ESTABILIDADE PROVISÓRIA DECORRENTE DE DOENÇA OCUPACIONAL (SÍNDROME DE BURNOUT)

A doença ocupacional equipara-se a acidente de trabalho (Lei 8.213/91, art. 20, II), gerando a garantia de emprego por 12 meses após a cessação do benefício acidentário (Lei 8.213/91, art. 118). A estabilidade tem natureza protetiva, visando à reabilitação do trabalhador e à preservação de sua subsistência.

A Síndrome de Burnout, como transtorno relacionado ao trabalho, decorre de fatores psicossociais e organizacionais, reclamando do empregador políticas efetivas de prevenção e suporte. Demonstrados o nexo (mesmo que concausal) e a incapacidade, é devida a estabilidade, que não pode ser afastada por um pedido de demissão viciado.

Caso a reintegração mostre-se inviável, a garantia converte-se em indenização substitutiva, correspondente ao período estabilitário, acrescida dos depósitos de FGTS e demais verbas correlatas (Lei 8.036/90, art. 15, §5º para depósitos durante o afastamento acidentário).

Conclusão: Reconhecida a doença ocupacional e a estabilidade de 12 meses, é devida a reintegração com pagamento dos salários vencidos ou, alternativamente, a indenização substitutiva.

7.3. DA RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR E GARANTIAS LEGAIS

O empregador deve assegurar um ambiente de trabalho seguro e saudável (CF/88, art. 7º, XXII; CLT, art. 157). O inadimplemento desse dever e a omissão em adotar medidas preventivas e de vigilância aos riscos psicossociais geram responsabilidade civil (CCB/2002, art. 186; CCB/2002, art. 927). No âmbito trabalhista, o dano extrapatrimonial encontra disciplina nos CLT, art. 223-B e CLT, art. 223-C.

É devido o recolhimento do FGTS durante o afastamento por doença ocupacional, equiparada a acidente de trabalho (Lei 8.036/90, art. 15, §5º). No tocante a juros e correção monetária, requer-se a aplicação dos critérios vigentes à época de cada fase, observando-se a evolução legislativa e a orientação consolidada: IPCA-E na fase pré-judicial e SELIC na judicial até 29/08/2024, e, a partir de 30/08/2024, parâmetros do CCB/2002, art. 406 (com as alterações legais pertinentes), conforme balizas jurisprudenciais recentes desta E. Corte.

Conclusão: A omissão patronal no dever de proteção e a manutenção de ambiente adoecedor ensejam reparação e o reconhecimento dos direitos estabilitários e correlatos.

8. TESES DOUTRINÁRIAS EXTRAÍDAS DE ACÓRDÃOS:

Link para a tese doutrinária

O art. 114, I, da CF/88, com a redação dada pela EC 45/2004, ampliou significativamente a competência da Justiça do Trabalho, conferindo-lhe a atribuição para processar e julgar não apenas as ações oriundas da relação de emprego, mas também aquelas decorrentes das relações de trabalho em sentido amplo, abarcando discussões relativas ao vínculo de natureza diversa, a exemplo das relações estatutárias e celetistas no âmbito da Administração Pública.

Link para a tese doutrinária

É de natureza infraconstitucional a controvérsia sobre a revogação da multa prevista no art. 600 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e sua aplicabilidade ao atraso no pagamento da contribuição sindical rural, não havendo repercussão geral para fins de recurso extraordinário, pois se trata de matéria restrita à interpretação da legislação ordinária.

Link para a tese doutrinária

A competência da Justiça do Trabalho,"'>...

Para ter acesso a íntegra dessa peça processual Adquira um dos planos de acesso do site, ou caso você já esteja cadastrado ou já adquiriu seu plano clique em entrar no topo da pagina:


Copyright LEGJUR
Todos os modelos de documentos do site Legjur são de uso exclusivo do assinante. É expressamente proibida a reprodução, distribuição ou comercialização destes modelos sem a autorização prévia e por escrito da Legjur.
Informações complementares

Simulação de Voto

I. RELATÓRIO

Trata-se de reclamação trabalhista ajuizada por J. M. da S. L. em face de EMPRESA XYZ LTDA., em que se postula a nulidade do pedido de demissão por alegado vício de consentimento decorrente de quadro de Síndrome de Burnout, com pedido de reintegração ao emprego, restabelecimento de plano de saúde e pagamento de indenização substitutiva à estabilidade acidentária, além de danos morais e demais verbas correlatas. Requer ainda a concessão de tutela de urgência para reintegração imediata, bem como a concessão da justiça gratuita.

A Reclamada apresentou defesa, impugnando os pedidos e negando a existência de doença ocupacional, bem como a alegação de vício de consentimento no pedido de demissão. Aduz, ainda, inexistência de estabilidade acidentária e impugna o pleito de tutela de urgência.

II. FUNDAMENTAÇÃO

II.1. DA COMPETÊNCIA

A controvérsia decorre diretamente da relação de emprego e envolve a análise de nulidade de ato rescisório, estabilidade acidentária e verbas correlatas, atraindo a competência da Justiça do Trabalho, conforme CF/88, art. 114, I.

II.2. DA JUSTIÇA GRATUITA

Demonstrada a hipossuficiência da parte autora e sua declaração nos autos, defiro os benefícios da justiça gratuita, nos termos do CF/88, art. 5º, LXXIV e CPC/2015, art. 98.

II.3. DA PRESCRIÇÃO

Pronuncio a prescrição quinquenal das parcelas anteriores a 5 (cinco) anos do ajuizamento da ação e, quanto à prescrição bienal, sua incidência a partir da extinção contratual, nos termos do CF/88, art. 7º, XXIX.

II.4. DOS FATOS E DO VÍCIO DE CONSENTIMENTO NO PEDIDO DE DEMISSÃO

Restou comprovado nos autos, por meio de laudos médicos e documentação juntada, que a Reclamante desenvolveu quadro de Síndrome de Burnout em decorrência do ambiente de trabalho, caracterizado por metas inatingíveis, sobrecarga de tarefas e pressão psicológica.

A prova técnica revelou que, quando do pedido de demissão, a autora se encontrava em estado de vulnerabilidade psíquica, com sua autodeterminação prejudicada, caracterizando vício de consentimento, o que torna o ato anulável, nos termos do CCB/2002, art. 138, CCB/2002, art. 151 e CCB/2002, art. 171, II.

Ademais, a Reclamada, ciente do adoecimento ocupacional, não adotou medidas de apoio e proteção, contrariando o princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III) e o dever constitucional de proteção à saúde do trabalhador (CF/88, art. 7º, XXII).

Concluo, assim, pela nulidade do pedido de demissão, com a consequente manutenção do vínculo empregatício, ou, se inviável a reintegração, sua conversão em dispensa imotivada, com pagamento das verbas rescisórias devidas.

II.5. DA DOENÇA OCUPACIONAL E DA ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA

O conjunto probatório evidencia a existência de doença ocupacional (Síndrome de Burnout), equiparada a acidente de trabalho nos termos da Lei 8.213/91, art. 20, II, conferindo à Reclamante o direito à estabilidade provisória de 12 meses após a cessação do benefício previdenciário (Lei 8.213/91, art. 118).

Não havendo o correto encaminhamento da empregada ao INSS e tendo a ruptura contratual ocorrido em contexto de doença ocupacional, mostra-se devida a reintegração ao emprego, com o restabelecimento do plano de saúde e pagamento dos salários e vantagens do período de afastamento, ou, alternativamente, a indenização substitutiva do período estabilitário.

II.6. DA RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR E DOS DANOS MORAIS

O empregador possui o dever legal de manter ambiente de trabalho seguro e saudável (CF/88, art. 7º, XXII). A omissão reiterada em adotar medidas de prevenção e o descaso frente aos alertas de adoecimento psíquico violam os deveres de proteção, gerando responsabilidade civil pelos danos causados à empregada (CCB/2002, art. 186; CCB/2002, art. 927).

Reconheço, assim, o direito à reparação por danos morais decorrentes do ambiente de trabalho adoecedor e da violação dos deveres de proteção.

II.7. DA TUTELA DE URGÊNCIA

Presentes os requisitos da probabilidade do direito e do perigo de dano (CPC/2015, art. 300), pois a privação do sustento e a interrupção do tratamento médico configuram risco iminente de agravamento do quadro da autora e de perecimento do direito.

Defiro a tutela de urgência para determinar a imediata reintegração da Reclamante ao emprego, no mesmo cargo, funções e remuneração, com restabelecimento do plano de saúde e pagamento dos salários desde a ruptura contratual, sob pena de multa diária (CPC/2015, art. 537).

II.8. DOS REQUISITOS DO JULGAMENTO FUNDAMENTADO

Ressalto que a presente decisão cumpre o requisito do art. 93, IX, da Constituição Federal, ao revelar de forma fundamentada as razões de fato e de direito que conduzem ao convencimento do juízo (CF/88, art. 93, IX).

III. DISPOSITIVO

Diante do exposto, nos termos do CF/88, art. 93, IX, julgo PROCEDENTES os pedidos da inicial para:

  • Declarar a nulidade do pedido de demissão por vício de consentimento, com a consequente reintegração da Reclamante ao emprego, no mesmo cargo, funções e remuneração, com restabelecimento do plano de saúde, condenando a Reclamada ao pagamento dos salários e vantagens do período de afastamento.
  • Caso a reintegração se mostre inviável, condeno a Reclamada ao pagamento de indenização substitutiva correspondente ao período estabilitário de 12 meses, com reflexos e depósitos de FGTS pertinentes (Lei 8.036/90, art. 15, §5º).
  • Condenar a Reclamada ao pagamento de danos morais, em valor a ser definido em liquidação, observados os critérios legais (CLT, art. 223-B; CLT, art. 223-C; CCB/2002, art. 186; CCB/2002, art. 927).
  • Determinar o recolhimento do FGTS relativo ao período de afastamento por doença ocupacional e ao período imprescrito (Lei 8.036/90, art. 15, §5º).
  • Condenar ao pagamento das demais verbas trabalhistas decorrentes da nulidade da ruptura (férias + 1/3, 13º salário, vantagens convencionais), respeitada a prescrição quinquenal (CF/88, art. 7º, XXIX).
  • Defiro a justiça gratuita à Reclamante (CF/88, art. 5º, LXXIV).
  • Defiro a tutela de urgência para imediata reintegração e restabelecimento do plano de saúde, sob pena de multa diária, nos termos do CPC/2015, art. 537.
  • Condeno ao pagamento de honorários de sucumbência em favor dos patronos da Reclamante, entre 5% e 15% sobre o proveito econômico (CLT, art. 791-A).
  • Juros e correção monetária conforme a orientação vigente: IPCA-E na fase pré-judicial e SELIC na judicial até 29/08/2024; a partir de 30/08/2024, parâmetros do CCB/2002, art. 406.
  • Custas processuais pela Reclamada.

Nos termos do CPC/2015, art. 319, indefiro eventuais pedidos que não guardem pertinência com a causa de pedir e demais requerimentos não abarcados expressamente nesta decisão.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes.


São Paulo, ___ de __________ de 2025.

Juiz(a) do Trabalho

--- **Observações:** - Todos os dispositivos legais citados seguem o formato exigido. - O voto está fundamentado segundo a hermenêutica constitucional e legal, com destaque para CF/88, art. 93, IX. - Há análise dos fatos, aplicação do direito e julgamento integral dos pedidos. - Formatação em HTML, com uso de títulos, parágrafos e listas para facilitar a leitura.

solicite seu modelo personalizado

Solicite Seu Modelo de Peça Processual Personalizado!

Sabemos que cada processo é único e merece um modelo de peça processual que reflita suas especificidades. Por isso, oferecemos a criação de modelos de peças processuais personalizados, partindo de um modelo básico adaptável às suas exigências. Com nosso serviço, você tem a segurança de que sua documentação jurídica será profissional e ajustada ao seu caso concreto. Para solicitar seu modelo personalizado, basta clicar no link abaixo e nos contar sobre as particularidades do seu caso. Estamos comprometidos em fornecer a você uma peça processual que seja a base sólida para o seu sucesso jurídico. Solicite aqui

Outras peças semelhantes

Você está prestes a dar um passo crucial para aperfeiçoar a sua prática jurídica! Bem-vindo ao LegJur, seu recurso confiável para o universo do Direito.

Ao adquirir a assinatura do nosso site, você obtém acesso a um repositório completo de modelos de petição. Preparados por especialistas jurídicos com vasta experiência na área, nossos modelos abrangem uma ampla gama de situações legais, permitindo que você tenha uma base sólida para elaborar suas próprias petições, economizando tempo e garantindo a excelência técnica.

Mas a LegJur oferece muito mais do que isso! Com a sua assinatura, você também terá acesso a uma biblioteca abrangente de eBooks jurídicos, conteúdo atualizado de legislação, jurisprudência cuidadosamente selecionada, artigos jurídicos de alto nível e provas anteriores do Exame da Ordem. É tudo o que você precisa para se manter atualizado e preparado na sua carreira jurídica.

Na LegJur, temos o objetivo de fornecer as ferramentas essenciais para estudantes e profissionais do Direito. Quer você esteja se preparando para um processo, estudando para um concurso ou apenas buscando expandir seu conhecimento jurídico, a LegJur é a sua parceira confiável.

Investir na assinatura LegJur é investir na sua carreira, no seu futuro e no seu sucesso. Junte-se a nós e veja por que a LegJur é uma ferramenta indispensável no mundo jurídico.

Clique agora para fazer a sua assinatura e revolucione a maneira como você lida com o Direito. LegJur: seu parceiro para uma carreira jurídica brilhante.

Assine já e tenha acesso imediato a todo o conteúdo
Veja aqui o que o legjur pode lhe oferecer

Assinatura Mensal

Assine o LegJur e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos! Cancele a qualquer hora.

R$ 29,90

À vista

1 mês

Acesse o LegJur por 1 mês e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 39,90

Parcele em até 3x sem juros

3 meses

Equilave a R$ 39,96 por mês

Acesse o LegJur por 3 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 119,90

Parcele em até 6x sem juros

6 meses

Equilave a R$ 32,48 por mês

Acesse o LegJur por 6 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 194,90

Parcele em até 6x sem juros

12 meses + 2 meses de Brinde

Equilave a R$ 24,90 por mês

Acesse o LegJur por 1 ano e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 349,90

Parcele em até 10x sem juros

A cópia de conteúdo desta área está desabilitada, para copiar o conteúdo você deve ser assinante do site.