1 - STJ Busca pessoal. Motocicleta. Droga. Entorpecente. Tóxicos. Trânsito. Tráfico. Ausência de justa causa. Uso de capacete. Equipamento obrigatório. Lei 9.503/1997, art. 244. Agravo regimental a que se nega provimento. Penal e processo penal. Agravo regimental no agravo regimental no habeas corpus. CPP, art. 244.
Embora não usar capacete seja praxe no local da abordagem, não se pode extrair do uso do equipamento, exclusivamente, a existência de fundada suspeita para justificar busca pessoal. ... ()
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2 - STJ Processo penal. Agravo regimental no habeas corpus. Tráfico de entorpecentes. Busca pessoal. Nulidade. Ocorrência. Agravo regimental desprovido.
1 - O CPP, art. 244 prevê que « a busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar «.... ()
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3 - TJRS APELAÇÃO CRIME. TRÁFICO DE DROGAS. CONDENAÇÃO. APELO DEFENSIVO. AUSÊNCIA DE FUNDADA SUSPEITA PARA A BUSCA PESSOAL. INOCORRÊNCIA. DE INÍCIO, HAVIA APENAS UMA ABORDAGEM ROTINEIRA PARA ORIENTAÇÃO QUANTO AO USO DO CAPACETE NA CONDUÇÃO DE MOTOCICLETA, MAS A PARTIR DO MOMENTO EM QUE OS POLICIAIS MILITARES VISUALIZARAM UM VOLUME NA CINTURA DO RÉU, PASSOU A HAVER A FUNDADA SUSPEITA DE QUE PORTAVA OBJETO ILÍCITO, SOBRETUDO QUANDO SE DEMONSTRAVA VISIVELMENTE AGITADO E ACABOU EMPURRANDO UM DOS POLICIAIS. PROVA LÍCITA. PALAVRA DOS POLICIAIS. PROVA IDÔNEA. CONDENAÇÃO MANTIDA. APENAMENTO. DIMINUIÇÃO DA PENA BASILAR. DESCABIMENTO. SENTENÇA MANTIDA.
APELO DESPROVIDO.... ()
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4 - STJ Direito penal. Habeas corpus. Receptação. Associação para o tráfico. Nulidade. Busca pessoal. Presença de fundadas suspeitas para a medida. Absolvição. Provas da autoria delitiva. Constrangimento ilegal nâo evidenciado. Habeas corpus denegado.
I - Caso em exame... ()
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5 - STJ Direito processual penal. Agravo regimental. Atuação das guardas municipais. Busca pessoal e prisão em flagrante. Prova ilícita. Agravo desprovido.
I - Caso em exame... ()
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6 - STJ Direito penal. Agravo em recurso especial. Adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Busca pessoal. Fundada suspeita. Provas ilícitas. Agravo conhecido para dar provimento ao recurso especial.
I - Caso em exame... ()
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7 - TJRJ DIREITO PENAL. APELAÇÃO. TRÁFICO DE DROGAS, ASSOCIAÇÃO PARA ESSE FIM E RECEPTAÇÃO. BUSCA PESSOAL. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. RECURSO A QUE SE NEGA PROVIMENTO.
I. CASO EM EXAME 1.Apelação interposta contra a sentença prolatada pela MM Juíza da 40ª Vara Criminal da Comarca da Capital, em cujos termos Sua Excelência julgou procedente a pretensão punitiva estatal e condenou os acusados como incursos nas penas dos arts. 180, caput, do CP, e 33 e 35, c/c 40, IV, da Lei 11.343/06, ao total de 12 anos e 20 dias de reclusão, em regime inicial fechado, e pagamento de 1644 dias-multa, à razão unitária do menor valor legal. ... ()
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8 - STJ Penal e processo penal. Agravo em recurso especial. Crime de porte ilegal de arma de fogo. Busca pessoal. Nulidade. Inocorrência. Guarda municipal. Possibilidade. Situação de flagrante delito. Agravo conhecido para negar provimento ao recurso especial.
1 - As Guardas Municipais não têm atribuições de atividades investigativas ou ostensivas, mas somente de proteção do patrimônio municipal. Embora tenham sido incluídas no Sistema de Segurança Pública por força do julgamento da ADPF Acórdão/STF pelo Supremo Tribunal Federal, o entendimento firmado pela Suprema Corte não interfere na jurisprudência já sedimentada, reafirmando, assim, o entendimento prevalente nesta Corte quanto aos limites da atuação dos guardas civis municipais.... ()
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9 - TJRJ APELAÇÃO CRIMINAL ¿ PENAL E PROCESSUAL PENAL ¿ RECEPTAÇÃO ¿ EPISÓDIO OCORRIDO NO BAIRRO BOM PASTOR, COMARCA DE BELFORD ROXO ¿ IRRESIGNAÇÃO DEFENSIVA DIANTE DO DESENLACE CONDENATÓRIO, PLEITEANDO, PRELIMINARMENTE, A DECLARAÇÃO DE ILICITUDE DA ABORDAGEM POLICIAL, POR AUSÊNCIA DE FUNDADA SUSPEITA E, NO MÉRITO, A ABSOLVIÇÃO, CALCADA NA FRAGILIDADE DO CONJUNTO PROBATÓRIO OU, ALTERNATIVAMENTE, A DESCLASSIFICAÇÃO PARA A MODALIDADE CULPOSA E, AINDA, O RECONHECIMENTO A PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, CONSIDERANDO QUE O APELANTE POSSUÍA MENOS DE 21 ANOS À ÉPOCA DOS FATOS ¿ PROCEDÊNCIA DA PRETENSÃO RECURSAL DEFENSIVA ¿ DEIXA-SE DE DESTACAR A PRELIMINARE CALCADA NA ILICITUDE DA PROVA COLHIDA, DURANTE BUSCA PESSOAL EFETIVADA COM ALENTADA AUSÊNCIA DE FUNDADA SUSPEITA, POR SE TRATAR, EM VERDADE, DE CERNE MERITÓRIO, ACERCA DA EXISTÊNCIA OU NÃO DE ELEMENTOS DE CONVICÇÃO APTOS E LEGÍTIMOS A FIGURAREM COMO TAL ¿ NO MÉRITO, INSUSTENTÁVEL SE APRESENTOU O JUÍZO DE CENSURA ALCANÇADO, MERCÊ DA MANIFESTA ILICITUDE DA PROVA, QUE PRETENSAMENTE CHANCELARIA AQUELE EQUIVOCADO DESFECHO, PORQUANTO RESULTANTE DE ¿PESCARIA PROBATÓRIA¿ A APREENSÃO DA MOTOCICLETA, DA MARCA YAMAHA, MODELO 150 FAZER, CONDUZIDA PELO RECORRENTE, E A QUAL SE CONSTATOU SER PRODUTO DE CRIME ANTERIOR, SEGUNDO O TEOR DO REGISTRO DE OCORRÊNCIA 01429/2017 (INDEX 10), E O QUE SE DEU A PARTIR DE UMA DESAUTORIZADA ABORDAGEM E SUBSEQUENTE REVISTA PESSOAL, REALIZADAS PELOS AGENTES DA LEI, RAFAEL CARLOS E ADRIANO ROBERTO, COMO CONSECTÁRIO DIRETO DA IRRECONCILIÁVEL INCONGRUÊNCIA ESTABELECIDA ENTRE AS DISTINTAS VERSÕES SUSTENTADAS PELOS MENCIONADOS BRIGADIANOS, DURANTE A INQUISA E, POSTERIORMENTE, EM JUÍZO, E AFETAS AOS ELEMENTOS FÁTICOS JUSTIFICADORES DA REALIZAÇÃO DA BUSCA PESSOAL, POIS ENQUANTO INICIALMENTE FOI PELOS MESMOS MENCIONADO QUE, DURANTE UM PATRULHAMENTO DE ROTINA PELA RUA LA PENHA, DEPARARAM-SE COM DUAS MOTOCICLETAS DESPROVIDAS DE PLACAS, CONDUZIDAS POR INDIVÍDUOS DIFERENTES, O QUE LEVOU À EMISSÃO DE UMA ORDEM DE PARADA, INOBSTANTE APENAS UM DOS MOTOCICLISTAS TENHA OBEDECIDO A ESTA, ENQUANTO O OUTRO EVADIU-SE DO LOCAL, E EM FACE DE QUEM EMPREENDEU UMA PERSEGUIÇÃO, CULMINANDO POR INTERCEPTAR O FUGITIVO, MAIS ADIANTE, PROSSEGUINDO-SE NA REVISTA PESSOAL, DURANTE A QUAL LOGRARAM APREENDER UM SIMULACRO DE ARMA DE FOGO, E SIMULTANEAMENTE, ACIONARAM O 190 PARA PROCEDER À VERIFICAÇÃO DO CHASSI, EM DECORRÊNCIA DA AUSÊNCIA DE PLACA ALFONUMÉRICA, SENDO POSTERIORMENTE INFORMADOS DE QUE SE TRATAVA DE UM VEÍCULO ROUBADO, MAS SEM QUE SOBREVIESSE A IMPRESCINDÍVEL CONFIRMAÇÃO, SOB O CRIVO DO CONTRADITÓRIO, DESTE RELEVANTE E CRUCIAL ASPECTO, JÁ QUE NO SEGUNDO MOMENTO PROCEDIMENTAL FOI PELO BRIGADIANO, ADRIANO, ASSEVERADO ¿QUE VEIO UMA MOTOCICLETA EM DIREÇÃO CONTRÁRIA; QUE RESOLVERAM ABORDAR, POIS ALI É UMA ÁREA COMPLICADA (¿) QUE NÃO SE RECORDA SE A MOTO ESTAVA COM PLACA OU SEM¿, MAS O QUE NÃO CARACTERIZA LEGÍTIMA JUSTIFICATIVA PARA SUSTENTAR A LEGALIDADE DA ABORDAGEM, CULMINANDO POR CONSIGNAR QUE EMERGIU, COM A GERAÇÃO DE MÁXIMA ESTRANHEZA, UMA INOVAÇÃO FÁTICA, PORQUE TOTALMENTE AUSENTE DO UNIVERSO INQUISITORIAL DO EVENTO, E CONSISTENTE NO DUVIDOSO ACRÉSCIMO COGNITIVO ADVINDO DA INFORMAÇÃO TRAZIDA À COLAÇÃO, DURANTE A FASE INSTRUTÓRIA, PELO SEU COLEGA DE FARDA, ADRIANO, REFERENTE A NÃO UTILIZAÇÃO DE CAPACETE, CARACTERIZANDO UM CONFLITANTE CENÁRIO DAÍ ADVINDO QUE ESTABELECEU UMA INDETERMINAÇÃO SOBRE O QUE EFETIVAMENTE ACONTECEU, PORQUE VINCULADO À PRÓPRIA DINÂMICA DO EVENTO ¿ CONSIGNE-SE QUE A CORTE CIDADÃ JÁ FIRMOU POSIÇÃO ACERCA DA ILICITUDE DAS PROVAS APREENDIDAS, QUER PELA ABORDAGEM CALCADA EM TIROCÍNIO POLICIAL, COMO SE DEU NA ESPÉCIE VERTENTE, SEJA DURANTE UMA BUSCA NO LOCAL OBJETO DE CUMPRIMENTO DE MANDADO DE PRISÃO, DE MODO QUE TAL DESVIO DE FINALIDADE CONFIGURA O QUE SE DENOMINA FISHING EXPEDITION (S.T.J. ¿ RHC
158580/BA, Rel. Min. ROGÉRIO SCHIETTI CRUZ, Sexta Turma, Julgamento: 19/04/2022 E RHC 153988/SP, Rel. Min. ROGÉRIO SCHIETTI CRUZ, Sexta Turma, Julgamento: 11/04/2023) ¿ PROVIMENTO DO APELO DEFENSIVO.... ()
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10 - TJRJ Apelação. Ação penal. Denúncia que imputou ao réu a prática da conduta tipificada no art. 180, caput do CP. Sentença que julgou procedente a pretensão acusatória. Recurso da Defesa.
Nulidade da busca pessoal. Razões recursais desconexas com os fatos narrados pelos policiais militares responsáveis pela prisão em flagrante. Denunciado capturado em posse de motocicleta, sem uso de capacete, conduzindo produto proveniente de furto. Justa causa para a atividade policial. Rejeição da preliminar. Autoria e materialidade. Acervo probatório que se mostra válido e suficiente para sustentar o decreto condenatório em relação ao crime previsto no art. 180, caput do CP. Registro de Ocorrência 054-00135/2021. Auto de prisão em flagrante, termos de declarações, auto de apreensão e prova oral produzida em Juízo, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. Declarações prestadas pelos policiais, tanto em sede judicial, como em Juízo, que se mostram coerentes e harmônicas. Inteligência do verbete sumular 70 do TJ/RJ. Obrigação do réu de comprovação de licitude da origem do bem. Inocorrência. Rejeição da tese defensiva. Dosimetria. Crítica. Primeira fase. Pena-base. Correta a fixação acima do mínimo legal. Culpabilidade excede a normal do tipo. Manutenção. Segunda fase. Ausência de agravantes e/ou atenuantes. Pena base convertida em intermediária. Correção. Terceira fase. Ausência de causas de aumento e/ou diminuição de pena. Pena definitiva fixada em 1 (um) ano, 1 (um) mês de reclusão e pagamento de 11 (onze) dias-multa à razão unitária mínima. Regime aberto para início de cumprimento de pena. Consonância com o art. 33, § 2º, «c, do CP. Substituição de pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. Preenchidos os requisitos do CP, art. 44. Manutenção. Rejeição da preliminar e desprovimento do recurso. Sentença mantida como lançada.(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
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11 - TJSP Apelação. Tráfico de drogas, lesão corporal e resistência. Preliminar defensiva de nulidade de provas, em razão de ofensa à inviolabilidade domiciliar. Não ocorrência. Circunstâncias do caso concreto que denotam a existência de fundada suspeita apta a autorizar a busca pessoal e, em hipótese de crime permanente, o ingresso no imóvel. Apreensão de 5 porções de cocaína (5,4 g) na posse do réu em via pública e, em sua residência, de uma porção de maconha (21,45 g) e petrechos para o tráfico. Ingresso no imóvel autorizado pelo recorrente, cujo imóvel foi periciado e não apresentava sinais de arrombamento, conforme por ele alegado em sede de audiência de custódia. Rejeitada. Pleito defensivo objetivando a absolvição por falta de provas ou a desclassificação do delito de tráfico para o porte de drogas para consumo pessoal. Inviabilidade. Réu que desobedeceu à ordem de parada policial e, após perseguição, foi surpreendido por milicianos na posse de entorpecentes, oferecendo resistência à execução de ato legal (abordagem policial), mediante violência a policial militar, causando-lhe lesão corporal de natureza leve, após arremessar o capacete em seu rosto. Firme e coeso depoimento dos policiais militares, corroborado por prova técnica. Conteúdo de diálogos e fotografias extraídos do aparelho celular do recorrente que comprova o seu envolvimento com a traficância. Inequívoca posse das substâncias para fins mercantis, considerando, ainda, os antecedentes do réu, que é reincidente específico. Afastamento do pleito desclassificatório. Condenação lastreada em sólidos elementos. Cálculo de penas que comporta reparo. Penas-base fixadas no mínimo legal. Redimensionamento das majorações de 1/4 (tráfico) e 1/5 (resistência e lesão corporal) pela agravante da reincidência para 1/5 (tráfico de drogas) e 1/6 (resistência e lesão corporal). Manutenção do aumento em 1/3 em razão da majorante contida no CP, art. 129, § 12. Não preenchimento dos requisitos legais para o reconhecimento do tráfico privilegiado. Concurso material. Penas finalizadas em 6 anos de reclusão, 7 meses de detenção e 600 dias-multa, calculados no piso legal. Regimes iniciais fechado e semiaberto (penas de reclusão e detenção, respectivamente) que se mantêm. Impossibilidade de manuseio da detração. Parcial provimento
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12 - TJSP DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. RECONHECIMENTO PESSOAL IRREGULAR. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. NEGADO PROVIMENTO.
I. CASO EM EXAMEApelação interposta pelo Ministério Público contra sentença que absolveu Eliezer Junio Silva do Nascimento, acusado de roubo majorado (art. 157, § 2º, II, c/c § 2º-A, I, do CP), com fundamento no CPP, art. 386, VII. O réu foi acusado de, em conjunto com outro indivíduo, subtrair, mediante grave ameaça com uso de arma de fogo, uma motocicleta e dois capacetes, sendo reconhecido pelas vítimas através de fotos divulgadas em um grupo de WhatsApp. ... ()
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13 - TJRJ Apelação criminal defensiva. Condenação por crime de furto qualificado pelo emprego de chave falsa e concurso de pessoas (CP, arts. 155, §4º, III e IV). Recurso defensivo que, busca a solução absolutória, por alegada insuficiência probatória, e, subsidiariamente, a desclassificação para o furto simples, a aplicação da fração de aumento máxima de 1/6 ensejada pela reincidência do Acusado Reginaldo, bem como o abrandamento do seu regime prisional para o semiaberto, a concessão de restritivas para o Acusado Lucas e a redução das penas de multa ao mínimo legal. Mérito que se resolve em favor da Defesa. Imputação acusatória dispondo que os Réus, em tese, teriam subtraído, mediante uso de chave falsa, uma motocicleta Honda, modelo CG125 FAN, que se encontrava estacionada em frente à Estação da Vila Militar. Acusados que, em sede extrajudicial, confessaram o furto, mas que optaram por permanecer em silêncio durante os seus interrogatórios em juízo. Proprietário da motocicleta subtraída que, em juízo, afirmou ter visto as imagens das câmeras de segurança instaladas no local, ressaltando que o furtador se encontrava sozinho e usando um capacete preto. Admissão da autoria em sede extrajudicial que, por si só, não se presta a viabilizar um decreto de condenação, sobretudo quando não há prova judicializada ratificadora. Princípio da íntima convicção que há de ceder espaço em favor do postulado da livre persuasão racional (CPP, art. 155), devendo a conclusão estar lastreada em evidências inequívocas, ao largo de convicções pessoais extraídas a partir de deduções inteiramente possíveis, porém não integralmente comprovadas, estreme de dúvidas (STJ). Daí a sempre correta advertência de Nucci: «se o juiz não possui provas sólidas para a formação do seu convencimento, sem poder indica-las na fundamentação da sua sentença, o melhor caminho é a absolvição". Recurso defensivo a que se dá provimento, a fim de absolver os Apelantes nos termos do CPP, art. 386, VII.
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14 - TJRJ APELAÇÃO. RÉU SOLTO. REVEL. RECEPTAÇÃO. DOLO CARACTERIZADO. CONDENAÇÃO. PENA DE 01 ANO DE RECLUSÃO, EM REGIME ABERTO, E 10 DIAS-MULTA. PENA CORPORAL SUBSTITUÍDA POR UMA PENA RESTRITIVA DE DIREITO - PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE. RECURSO DA DEFESA. ALEGAÇÃO DE NULIDADE DA ABORDAGEM POLICIAL E ATIPICIDADE DA CONTUDA EM RAZÃO DA NÃO COMPROVAÇAÕ DO DOLO. DESCABIMENTO. SENTENÇA MANTIDA NA ÍNTEGRA.
Adefesa busca o reconhecimento da nulidade da busca pessoal, alegando que o motivo que despertou a suspeita dos policiais para que a abordagem acontecesse, teria sido a suposta «entrada rápida e «velocidade de Keven em uma rua ou seja reconhecida a atipicidade da conduta, sustentando que o réu não sabia da origem ilícita do veículo. Por fim, formula prequestionamento. ... ()
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15 - STJ Agravo regimental em recurso ordinário em mandado de segurança. Ordem judicial de quebra de sigilo telemático. Investigação de homicídio, sob segredo de justiça. Determinação de fornecimento de dados cadastrais de usuários de serviços prestados por empresas proprietárias de navegador de internet e servidor de e-mail, com base em localização definida por coordenadas geográficas e período de tempo indicados. Imposição que não fornece previamente dados identificadores dos alvos da busca. Ausência de ilegalidade ou de violação a princípios e garantias constitucionais. Medida devidamente fundamentada que atende os requisitos de proporcionalidade. Agravo regimental não provido.
1 - A Terceira Seção desta Corte no julgamento do RMS Acórdão/STJ e do RMS Acórdão/STJ, ambos de Relatoria do Min. ROGERIO SCHIETTI CRUZ, em sessão de 26/08/2020 (DJe de 04/09/2020), reconheceu, por maioria, a legalidade da ordem judicial que determina quebra de sigilo de dados informáticos estáticos relativos a dados pessoais e registros de conexão ou acesso a servidores, navegadores ou aplicativos de internet, delimitada por parâmetros de pesquisa em determinada região e por período de tempo, desde que, presentes circunstâncias que denotem a existência de interesse público relevante, a decisão seja proferida por autoridade judicial competente, com fundamentação suficiente, na qual se justifique a necessidade da medida para fins de investigação criminal ou de instrução processual criminal, sempre lastreada em indícios mínimos que indiquem a configuração de suposta ocorrência de crime sujeito à ação penal pública. ... ()
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16 - TJRS DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO E RECEPTAÇÃO. ILICITUDE DA PROVA. NÃO RECONHECIDA. RECURSO DESPROVIDO.
I. CASO EM EXAME:1. Apelação criminal interposta pela defesa contra sentença que condenou o réu pela prática dos delitos de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e receptação, com base em prova obtida por busca pessoal. ... ()
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17 - TJRJ APELAÇÃO CRIMINAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA POR ROUBO CIRCUNSTANCIADO PELO EMPREGO DE ARMA. RECURSO DEFENSIVO PRETENDENDO A ABSOLVIÇÃO POR FRAGILIDADE PROBATÓRIA. SUBSIDIARIAMENTE, REQUER A DESCLASSIFICAÇÃO DO DELITO PARA ROUBO SIMPLES, O AFASTAMENTO DA PENA DE MULTA E A REVISÃO DOSIMÉTRICA.
Assiste razão à defesa ao pretender a solução absolutória. A inicial imputa ao apelante um crime de roubo majorado ocorrido em 08/08/2017. Na ocasião, a vítima compareceu à sede policial e descreveu que se encontrava em um ponto de ônibus quando um indivíduo, usando capacete, casaco preto e calça, se aproximou de motocicleta e, mostrando-lhe um revólver, exigiu que entregasse o seu aparelho de telefone celular. Questionada quanto à descrição física do roubador, relatou que ele era «negro, de físico normal, magro e de pernas compridas, mas que «não sabe descrever o rosto em razão de o criminoso estar usando capacete". Posteriormente, em diligência, foi juntado um ofício da companhia telefônica (Claro S/A.) indicado o nome de Everton Santos de Sousa como usuário da linha telefônica vinculadas ao IMEI do aparelho subtraído. Intimada, a vítima retornou à sede policial em 03/10/2017 e efetuou o reconhecimento fotográfico do acusado, desta vez afirmando que ele usara um «capacete sem viseira, deixando seu rosto totalmente à mostra (docs. 20 e 22). À época, o magistrado deferiu o pleito de busca e apreensão no endereço do acusado constante do Portal de Segurança (doc. 16) objetivando a localização a res, o capacete e a moto preta citadas pela vítima, porém não há informações nos autos quanto ao cumprimento do mandado expedido para tal fim. Na mesma ocasião, rechaçou o pedido de decretação da prisão preventiva de Éverton, considerando a contradição entre os depoimentos apresentados pela vítima nas duas vezes em que compareceu à delegacia. O réu não foi localizado e o processo culminou suspenso, nos termos do CPP, art. 366, de 08/02/2019 até 05/07/2024. Em juízo, a vítima repetiu a dinâmica delitiva antes vertida, pontuando que, ao retornar à delegacia, cerca de dois meses depois, «foi informada que o acusado estava utilizando o aparelho telefônico roubado, sendo então «realizado o reconhecimento pessoal em Delegacia". Interrogado, o réu negou os fatos, afirmando que sequer sabia conduzir moto. Que trabalhava como porteiro noturno - no mesmo endereço certificado pela oficial de justiça como sendo o de seu trabalho em 05/02/2024 -, de onde saíra por volta das 7:40 ou 7:50h. A defesa de Everton comprovou o referido contrato de trabalho, juntando aos autos a carteira com o devido registro empregatício, o livro de ponto e assentamento de horas extras exercidas, além da declaração da síndica do edifício, no sentido de que o apelante trabalhava no mesmo local há nove anos. Ainda, o documento acostado às fls. 185, assinado pelo colega de trabalho do réu, José Fortunato da Silva, cita que ele deixara seu local de trabalho, situado no bairro da tijuca, às 7:40h da manhã, sendo certo que o delito ocorreu às 08:03h no bairro de Campo Grande. Quanto à confirmação do reconhecimento em juízo, é certo que este ocorreu nada menos que sete anos depois do evento delituoso, sem olvidar-se que o ato primevo assentou-se em contexto frágil. Portanto, à míngua de firme comprovação quanto ao delito de roubo, a vinculação do apelante ao IMEI do telefone roubado se prestaria, no máximo, a evidenciar o delito de receptação, conduta pelo qual não denunciado. Não demonstrada seguramente a autoria delitiva, incide o princípio in dubio pro reo, corolário da garantia da presunção de inocência insculpida na Constituição da República. RECURSO DEFENSIVO CONHECIDO E PROVIDO, para absolver o apelante, nos termos do art. 386, VII do C.P.P.... ()
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18 - TJSP Apelação criminal - Roubo majorado pelo concurso de agentes - Sentença condenatória pelo art. 157, §2º, II, do CP.
Recurso da Defesa aduzindo, preliminarmente, nulidades: (i) na abordagem e busca pessoal realizada e por violação de domicílio de terceiro, o que culminaria na ilegalidade do flagrante; (ii) no reconhecimento fotográfico, por violação ao disposto no CPP, art. 226; (iii) por violação ao CF/88, art. 5º, LXIII. No mérito, requer a absolvição, por não existir prova de ter o réu concorrido para o crime ou por insuficiência de provas. Subsidiariamente, pleiteia a fixação das penas-bases no mínimo legal, o reconhecimento da circunstância atenuante da menoridade relativa e a fixação de fração mínima pela causa de aumento de concurso de agentes, além de prequestionar a matéria. Preliminares rejeitadas - (i) Policiais que encetaram diligências visando localizar os agentes criminosos e a moto subtraída da vítima de roubo - Rastreador que os levou até próximo do local onde o réu e seu comparsa haviam acabado de esconder a moto, oportunidade na qual se depararam com o acusado e o outro indivíduo com capacetes nas mãos, em local ermo, sem motocicleta por perto, saindo do matagal e com as mesmas características informadas pelo COPOM - Réu e comparsa que se evadiram ao notarem a aproximação policial, sendo o acusado localizado, ocasião em que admitiu, informalmente a prática delitiva - Violação de domicílio de terceiro não configurada, eis que o próprio morador informou que um dos fugitivos havia ingressado em seu imóvel e autorizou a entrada dos policiais na residência - Inexigibilidade, no caso, de autorização escrita - Exceção prevista no CF/88, art. 5º, XI - (ii) Inexistência de nulidade quanto ao reconhecimento feito pela vítima, na delegacia - CPP, art. 226 que dispõe que se trata de recomendação, e deve ser observado quando possível - Reconhecimento repetido em Juízo, tendo o ofendido apontado, seguramente, o réu como um dos agentes criminosos, inclusive individualizando sua conduta - Ausência de prejuízo - (iii) Inexistência de violação ao CF/88, art. 5º, LXIII - Da simples leitura do termo de interrogatório da fase inquisitiva se denota que o acusado foi devidamente cientificado acerca de seus direitos constitucionalmente garantidos - Preliminares rejeitadas. Mérito - Materialidade e autoria comprovadas - Réu que admitiu, na fase extrajudicial, a prática do roubo, em comparsaria, mas, em Juízo, apresentou outra versão - Negativa que não prospera - Relatos e reconhecimentos efetuados pela vítima, em ambas as fases, seguros e coerentes - Ofendido que, no momento em que chegava em sua casa, foi abordado por dois indivíduos que simularam estar armados e estavam numa moto, dos quais reconheceu o acusado com absoluta certeza, sendo que este anunciou o roubo e fugiu como garupa - Rastreador da motocicleta que possibilitou orientar os policiais nas buscas pelos criminosos - Policiais Militares responsáveis pela prisão em flagrante esclareceram a dinâmica dos fatos, em consonância ao narrado pela vítima - Acusado que admitiu aos policiais, por ocasião da abordagem, a prática do crime, inclusive indicando o local onde ele e o comparsa haviam acabado de esconder a motocicleta - Roubo consumado - Crime cometido em concurso de agentes e com simulação de arma de fogo - Causa de aumento consistente no concurso de pessoas devidamente configurada - Manutenção da condenação de rigor. Dosimetria - Pena-base fixada no mínimo legal. Na segunda fase, reconhecida a circunstância atenuante da menoridade relativa, as penas remanescem no mínimo legal (Súmula 231/STJ). Na derradeira etapa, presente a causa de aumento referente ao concurso de agentes, as penas foram majoradas na fração mínima. Manutenção do regime inicial semiaberto. Ausência de recurso Ministerial. Impossibilidade de substituição da pena privativa de liberdade por restritivas de direitos, por falta de amparo legal. Preliminares rejeitadas. Recurso da Defesa improvido(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
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19 - TJRJ DIREITOS PENAL E PROCESSUAL PENAL. APELAÇÃO. LEI 11.343/2006, art. 33, CAPUT. CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTE. RECURSO DEFENSIVO, NO QUAL SE POSTULA A ABSOLVIÇÃO DO RÉU APELANTE, ARGUMENTANDO-SE A NULIDADE DA PROVA, POR ILICITUDE DECORRENTE DA ILEGALIDADE DA BUSCA E APREENSÃO, À MÍNGUA DE FUNDADA SUSPEITA, E DA QUEBRA DE CADEIA DE CUSTÓDIA, ALÉM DA PRECARIEDADE DO ACERVO PROBATÓRIO. POR FIM, PREQUESTIONA-SE A MATÉRIA RECURSAL.
CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO. I. CASO EM EXAME: 1.Recurso de Apelação, interposto pelo réu, Hellan Carlos da Silva Arruda Silveira, representado por órgão da Defensoria Pública, pugnando a reforma da sentença prolatada pelo Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Rio das Ostras, na qual se julgou procedente a pretensão punitiva estatal para condenar o nomeado réu recorrente, ante a prática delitiva prevista na Lei 11.343/2006, art. 33, caput, aplicando-lhe as penas totais de 01 (um) ano e 08 (oito) meses de reclusão, em regime prisional aberto, além do pagamento de 166 (cento e sessenta e seis) dias-multa, substituída a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos, consistentes em prestação de serviços comunitários e prestação pecuniária no valor de um salário-mínimo, condenando-o, ainda, ao pagamento das despesas processuais, concedido o direito de recorrer em liberdade. ... ()
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20 - TJSP DIREITO PENAL. APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. PARCIAL PROVIMENTO.
I.Caso em Exame ... ()