1 - TRT3 Adicional de insalubridade. Frio adicional de insalubridade. Frio.
«O ingresso, ainda que intermitente, em câmara fria, enseja a percepção de adicional de insalubridade em grau médio, uma vez que a nocividade do trabalho decorre não só da exposição ao frio, mas também do choque térmico decorrente da variação rápida de temperatura, fato que acarreta prejuízo à saúde do trabalhador... ()
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2 - TRT2 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. FRIO. DEVIDO.
Restou incontroverso que o reclamante ingressava em ambiente artificialmente frio (câmara fria) e manuseava produtos neste local por tempo considerável. O EPI disponibilizado (jaqueta térmica), além de ser de uso coletivo, protege apenas o tronco e os braços, e não elimina totalmente o contato com o frio, porque não havia proteção térmica para as vias respiratórias e para as mãos. Sentença mantida.... ()
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3 - TRT2 RECURSO ORDINÁRIO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. FRIO.
A NR 15, Anexo 9 da Portaria 3.218/1978 do Ministério do Trabalho não estabelece limites de tolerância de tempo de exposição, logo, é irrelevante o tempo de exposição do trabalhador em cada ingresso à câmara fria, uma vez que nessa hipótese, a nocividade é auferida de forma qualitativa e não quantitativa, ou seja, não importa o tempo de exposição, mas sim o contato com o agente nocivo. Comprovado o ingresso rotineiro do empregado em câmara fria, resta devido o adicional de insalubridade em grau médio. Recurso ordinário da reclamada não provido nesse particular. ... ()
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4 - TRT4 Adicional de insalubridade em grau médio. Exposição ao frio.
«Para caracterizar a insalubridade é indiferente o tempo de exposição ao agente insalubre, pois não importa para o enquadramento que o empregado exerça suas atividades integralmente dentro da câmara fria, mas sim o choque térmico caracterizado pela mudança brusca de ambiente. [...]... ()
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5 - TRT4 Adicional de insalubridade. Grau médio. Agente frio.
«Hipótese em que o equipamento de proteção fornecido (jaqueta térmica), ainda que tenha sido utilizado pela empregada, não era capaz de elidir a ação danosa do agente insalubre constatado - frio - pois quando do ingresso na câmara fria, não estavam protegidas todas as áreas do corpo expostas à condição insalubre, notadamente as pernas e extremidades (mãos e pés), sem mencionar o malefício que o agente em questão ocasiona às vias respiratórias do trabalhador. Sentença confirmada. [...]... ()
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6 - TRT4 Recurso ordinário do reclamante. Adicional de insalubridade. Ingresso em câmara fria. Exposição ao frio.
«Hipótese em que o reclamante, no exercício de suas atividades laborais, adentrava habitualmente em câmara fria, sem proteção capaz de elidir o contato com o agente frio pelas vias aéreas, fazendo jus ao adicional de insalubridade em grau médio. Recurso do reclamante ao qual se dá provimento. [...]... ()
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7 - TRT2 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. AGENTE FRIO.
O anexo 9 da NR 15 não determina nem fixa tempo mínimo de exposição ao agente frio para fins de caracterização da insalubridade, mas apenas prevê que «as atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas, ou em locais que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho". Situação em que restou comprovado o contato direto e habitual da reclamante com agente insalubre frio, sem utilização dos necessários e corretos EPIs certificados para tanto. Condenação mantida.... ()
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8 - TRT2 . ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. AGENTE FRIO.
Ante a ausência do documento hábil à comprovação dos equipamentos de proteção individual entregues ao autor, não é possível confirmar a regularidade dos EPIs fornecidos, por meio da indicação do certificado de aprovação, requisito indispensável ao uso (item 6.4.1 da NR-6). Destaque-se, por fim, que a análise com relação ao agente frio utiliza critérios qualitativos e não quantitativos, inexistindo limite de tolerância nem tempo de exposição para a caracterização da insalubridade. Recurso provido, no particular. ... ()
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9 - TRT2 RECURSO ORDINÁRIO. INSALUBRIDADE. AGENTE FRIO.
Contato eventual com câmara fria, mediante uso de EPI adequado, afasta caracterização de ambiente insalubre conforme Anexo 9 da NR-15. VÍNCULO EMPREGATÍCIO ANTERIOR AO REGISTRO FORMAL. Ausência de provas suficientes para comprovar labor em período anterior ao registro formal (CLT, art. 818, I e 373, I, do CPC). HORAS EXTRAS E FERIADOS. Controles de ponto com horários variáveis, não invalidados pelo conjunto probatório. Demonstrativos de pagamento indicando quitação de horas extras. Ausência de demonstração de diferenças pelo reclamante. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS SUCUMBENCIAIS. Beneficiário da justiça gratuita. Suspensão da exigibilidade nos termos do art. 791-A, §4º da CLT, conforme julgamento da ADI 5.766 pelo STF. Recurso ordinário conhecido, exceto quanto aos honorários periciais (falta de interesse processual), e não provido.... ()
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10 - TRT2 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. EXPOSIÇÃO AO FRIO.
Não comprovado documentalmente o fornecimento adequado e a utilização efetiva dos EPIs essenciais para proteção contra o frio nas câmaras de congelamento de alimentos. A exposição intermitente a agentes insalubres não afasta o direito ao adicional respectivo, bastando habitualidade conforme disposto na Súmula 47 do C. TST. A ausência de tempo mínimo estipulado no Anexo 9 da NR 15 reforça o caráter qualitativo, e não quantitativo, da exposição ao frio. Sentença mantida.... ()
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11 - TRT3 Adicional de insalubridade. Agente frio. Fornecimento inadequado dos epis.
«Consoante a inteligência do CLT, art. 195 em conjunto com o Anexo 9 da NR 15, aprovada pela Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, é devido o adicional de insalubridade quando a prova técnica, não elidida por elemento de prova em sentido contrário, evidencia a exposição do trabalhador em câmaras de resfriamento durante seu cotidiano laboral sem o fornecimento e a utilização de todos os equipamentos de proteção necessários à neutralização do agente frio.... ()
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12 - TRT4 Recurso ordinário do reclamante. Adicional de insalubridade. Frio.
«[...] Conforme o Anexo 9 da NR-15 da Portaria 3.214/78, o que resulta em prejuízo à saúde do empregado é o choque térmico caracterizado pela brusca mudança de ambiente, quando do ingresso e saída das câmaras frias, sendo irrelevante o uso de equipamento de proteção fornecido pela empresa, restrito à japona térmica, de uso coletivo, sendo duvidosa, assim, a efetiva elisão da insalubridade. [...]... ()
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13 - TRT2 Insalubridade. Adicional. Frio, óleos, tintas e solventes. EPI's insuficientes e inespecíficos. Adicional devido. CLT, art. 189.
«Defere-se insalubridade no grau apontado na perícia, se os EPI's fornecidos pelo empregador eram coletivos, inespecíficos, insuficientes e incapazes de reduzir ou eliminar a ação dos agentes insalutíferos decorrentes do trabalho sob frio, prestado em câmaras frigoríficas, bem como o contato com óleos minerais, tintas e solventes identificados no laudo técnico. ... ()
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14 - TST Recurso de revista. Processo sob a égide da Lei 13.015/2014 e anterior à Lei 13.467/2017. Adicional de insalubridade. Ambiente artificialmente frio. Exposição ao frio em câmaras frigoríficas. Contato reduzido. Cabimento da verba. Súmula 47/TST.
«Na hipótese dos autos, não obstante o laudo pericial tenha registrado a ocorrência de labor em condições insalubres, o TRT manteve a sentença em que foi julgado improcedente o pedido de adicional de insalubridade, ante a exposição do Autor a ambiente frio, por período extremamente reduzido, no exercício da atividade de fiscal de prevenção e perdas. A teor da Súmula 47/TST, «O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional. Em consonância com a diretriz que se extrai desse verbete sumular, a jurisprudência desta Corte Superior tem se sedimentado no sentido de reconhecer que, em se tratando de labor prestado em ambientes frios, sendo reconhecida a condição insalubre, a circunstância de o lapso temporal de permanência do empregado sob essa condição, ter se verificado de forma reduzida ou intermitente, não elide o direito à percepção do adicional de insalubridade. Logo, diversamente do entendimento adotado pelo TRT, não se aplica a lógica que emana da Súmula 364/TST - relativa apenas ao adicional de periculosidade. Recurso de revista conhecido e provido no tema.... ()
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15 - TRT3 Frio. Adicional de insalubridade. Regulamentação prevista na nr-15, anexo 9 da Portaria 3214/78 do mte Portaria 21/94 do mte. Câmara fria. Zonas climáticas.
«De acordo com o CLT, art. 253, parágrafo único, «Para os empregados que trabalham no interior das câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, computado esse intervalo como de trabalho efetivo. Parágrafo único Considera-se artificialmente frio, para os fins do presente artigo, o que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas do mapa oficial do Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, a 15º (quinze graus), na quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta, sexta e sétima zonas a 10º (dez graus). O Ministério do Trabalho e Emprego mapeou as zonas climáticas brasileiras, estando a cidade de Contagem, local de trabalho do autor, situada na quarta zona, sendo considerado ambiente frio aquele com temperatura igual ou inferior a 12ºC. Constatando o perito oficial que a câmara fria que o reclamante adentrava no desenvolvimento de suas atividades possuía temperaturas superiores à mencionada, não há que se falar em pagamento do adicional de insalubridade.... ()
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16 - TST AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE INDEVIDO. EXPOSIÇÃO AO AGENTE FRIO DE FORMA MERAMENTE EVENTUAL. MATÉRIA FÁTICA.
Não merece provimento o agravo em que a parte não desconstitui os fundamentos da decisão monocrática, mediante a qual se negou provimento ao agravo de instrumento. Na hipótese, de acordo com a decisão regional, o conjunto probatório dos autos demonstrou que « o Perito concluiu que o Reclamante não faz jus ao adicional de insalubridade por exposição ao frio, visto que sua exposição no acesso à câmara fria se deu de forma eventual e não permanente e ainda, por um tempo de permanência muito curto em seu interior, visto que não tinha a função exclusiva de camarista, que consiste em abastecer e retirar produtos na câmara fria durante todo expediente, portanto, não se enquadrando no Anexo 9 da NR-1 5, conforme Portaria 3214/78 do MTE. Além do exposto, nesta operação eventual o Reclamante utilizava o blusão térmico disponível . Nesse contexto, a reforma da decisão regional exigiria a revisão do contexto fático probatório da demanda, procedimento vedado nesta instância recursal de natureza extraordinária, nos termos do disposto na Súmula 126/TST. Agravo de instrumento desprovido, em face da aplicação de óbice processual ao conhecimento do recurso de revista, restando prejudicado o exame da transcendência.... ()
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17 - TST Agravo de instrumento. Recurso de revista. Processo sob a égide da Lei 13.015/2014 e anterior à Lei 13.467/2017. Adicional de insalubridade. Ambiente artificialmente frio. Exposição ao frio em câmaras frigoríficas. Contato reduzido. Cabimento da verba. Súmula 47/TST.
«Demonstrado no agravo de instrumento que o recurso de revista preenchia os requisitos do CLT, art. 896, dá-se provimento ao agravo de instrumento, para melhor análise da divergência jurisprudencial, suscitada no recurso de revista. ... ()
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18 - TST AGRAVO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. SUMARÍSSIMO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CÂMARAS FRIAS. EXPOSIÇÃO HABITUAL AO AGENTE FÍSICO FRIO. TRANSCENDÊNCIA AUSENTE.
Hipótese em que calcado o apelo na alegação de afronta ao art. 5º, LIV, da CR, que trata de matéria não examinada pela Corte Regional, atraindo a aplicação da Súmula 297/TST. Tem-se ainda que, para a Corte Regional, à luz da prova técnica, a autora, no exercício da atividade laboral para a empresa, acessava habitualmente as câmaras frias. Exposição habitual ao agente físico frio minudamente demonstrada no v. acórdão recorrido. A matéria é fática, incidindo o óbice da Súmula 126/TST. Não demonstrada, no particular, a transcendência do recurso de revista por nenhuma das vias do CLT, art. 896-A Não desconstituídos, portanto, os fundamentos da r. decisão agravada. Agravo conhecido e desprovido.... ()
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19 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. SERVIDORA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE CABO FRIO. AUXILIAR DE ENFERMAGEM. PRETENSÃO AO RECEBIMENTO DE TRIÊNIOS, FÉRIAS COM ADICIONAL DE 1/3 CONSTITUCIONAL, ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E GRATIFICAÇÃO DE PLANTÃO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA DO PEDIDO. INCONFORMISMO DO RÉU.
O réu sustenta que a autora não fez prova das condições para o recebimento do adicional de insalubridade. Todavia, a simples leitura da ficha financeira (index. 918) demonstra que durante grandes lapsos temporais o próprio apelante reconheceu seu direito à percepção do benefício, apenas pagando-o de forma irregular, conforme narrado na exordial. Com efeito, o Lei Complementar 12/2011, art. 56, §1º estabelece que o direito ao adicional de insalubridade cessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deram causa a sua concessão. Todavia, inexiste prova mínima de que tal fato tenha ocorrido no caso concreto, ao passo que os documentos juntados pela autora no index. 76 comprovam que a recorrida labora no mesmo nosocômio desde a sua admissão no serviço público. Quanto às férias e aos triênios, a ficha financeira comprova a ausência de pagamento, sendo certo que tais fatos sequer foram especificamente impugnados pelo recorrente. Saliente-se que o montante efetivamente devido deverá ser apurado em sede de liquidação de sentença. Por fim, a situação de calamidade financeira na qual se encontra o município não o exonera do cumprimento dos deveres impostos por lei, notadamente em se tratando de pagamento de vencimentos de natureza alimentar. Precedentes. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.... ()