venda antecipada de passagem
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Doc. LEGJUR 127.3334.6000.1300

1 - STJ Tributário. Imposto sobre Serviços - ISS. Valor da base de cálculo. Transporte coletivo municipal. Venda antecipada de passagem (vale-transporte e passagem escolar). Reajuste entre a data da compra e venda e a da efetiva utilização pelo usuário (fato gerador). Não incidência do ISS sobre a diferença. Agravo regimental não provido. Precedentes do STJ. Decreto-lei 406/1968, art. 9º. Lei Complementar 116/2003, art. 7º.


«1. A base de cálculo do ISS incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros é o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da venda e compra dos bilhetes (seja vale-transporte ou passagem escolar), não o vigente no momento posterior em que se dá a efetiva prestação. Precedentes: AgRg no AREsp 89.695/RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 08/03/2012; AgRg no REsp 1172322/RS, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 05/10/2010; REsp 922.239/MG, Rel. Ministro José Delgado, Primeira Turma, DJe 03/03/2008. 2. Agravo regimental não provido.... ()

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Doc. LEGJUR 484.3333.0208.2907

2 - TJMG DIREITO CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA - SERVIDÃO DE PASSAGEM. LIMINAR CONCEDIDA. AUSÊNCIA DE REQUISITO PARA REFORMA DA DECISÃO. RECURSO DESPROVIDO.

I.

Caso em exame ... ()

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Doc. LEGJUR 143.4954.4000.5700

3 - STJ Tributário. Agravo regimental no agravo em recurso especial. ISS. Base de cálculo. Vale-transporte. Venda antecipada. Reajuste entre a data da compra e venda e a da efetiva utilização pelo usuário. Não incidência do ISS sobre a diferença.


«1. Nos termos da jurisprudência desta Corte, a base de cálculo do ISS incidente na prestação do serviço público de transporte coletivo, cuja tarifa é paga por meio de vale-transporte ou passagem escolar, é o valor pago pelo usuário no momento da sua aquisição, e não o valor da tarifa vigente na data da sua utilização. ... ()

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Doc. LEGJUR 335.3937.1997.5875

4 - TJSP RECURSO DE APELAÇÃO INTERPOSTO CONTRA R. SENTENÇA PELA QUAL FOI JULGADA IMPROCEDENTE AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE ESSA RELATIVA A SERVIDÃO DE PASSAGEM - ALEGAÇÃO DE INCORREÇÃO, COM PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA, PORQUE JULGADA ANTECIPADAMENTE A LIDE, SEM QUE FOSSE PRODUZIDA PROVA PERICIAL, ESTA REGULARMENTE ESPECIFICADA PELA AUTORA - PROVA DE CARATER ESSENCIAL - JULGAMENTO ANTECIPADO INJUSTIFICADO - CERCEAMENTO CARACTERIZADO - PRELIMINAR ACOLHIDA - R. SENTENÇA ANULADA, PARA QUE OUTRA, APÓS A REGULAR INSTRUÇÃO DO FEITO VENHA A SER PROFERIDA - ANÁLISE DO MÉRITO PREJUDICADA - RECURSO PROVIDO - R. SENTENÇA ANULADA

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Doc. LEGJUR 329.1749.4597.8456

5 - TJSP RECURSO INOMINADO. ANTECIPAÇÃO DE VOO INTERNACIONAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS EM RAZÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO C.C. PEDIDO DE DEVOLUÇÃO EM DOBRO. Sentença de parcial procedência. Insurgência recursal da ré DECOLAR, intermediadora da venda dos bilhetes aéreos. Quitação outorgada pelo autor com expressa ressalva da cota parte da responsabilidade da corré Ementa: RECURSO INOMINADO. ANTECIPAÇÃO DE VOO INTERNACIONAL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS EM RAZÃO DE FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO C.C. PEDIDO DE DEVOLUÇÃO EM DOBRO. Sentença de parcial procedência. Insurgência recursal da ré DECOLAR, intermediadora da venda dos bilhetes aéreos. Quitação outorgada pelo autor com expressa ressalva da cota parte da responsabilidade da corré recorrente. Eficácia subjetiva restrita. Ilegitimidade passiva ad causam. Afastamento. Análise da questão à luz da teoria da asserção. Integração inequívoca na cadeia de fornecimento. Consumidor que deve ser poupado de imputações recíprocas de culpa entre os integrantes da cadeia de fornecimento, solidariamente obrigados, sob pena de fragilização do sistema protetivo engendrado pelo CDC. Questão a ser equacionada no âmbito interno da solidariedade obrigacional. Reconhecimento de falha na prestação de serviço da companhia aérea. Atraso superior a vinte e uma horas, para muito além do razoável. Ausência de justificativa para a antecipação do voo, bem como falha no dever de informação. Necessidade de aquisição de nova passagem. Ausência de assistência material. Dano material devido. Dano moral configurado. Valor adequado às peculiaridades da situação fática, observados os princípios da razoabilidade da proporcionalidade. Sentença mantida. Recurso desprovido.

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Doc. LEGJUR 143.4962.6000.1300

6 - STJ Processual civil. Tributário. ISS. Base de cálculo. Preço do serviço de transporte coletivo de passageiros. Venda de passagens e recolhimento antecipados ao fato gerador do tributo. Reajuste dos preços das passagens verificada entre o momento da venda e o momento da efetiva prestação do serviço. Não incidência do ISS sobre a diferença.


«1. A base de cálculo do ISS incidente sobre a prestação de serviço de transporte coletivo de passageiros é o preço efetivamente pago pelo usuário no ato da venda e compra dos bilhetes, não o vigente no momento posterior da prestação (redação do Decreto-lei 406/1968, art. 9º, repetida na vigente Lei Complementar 116/2003) . ... ()

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Doc. LEGJUR 210.8170.9824.1252

7 - STJ Processual civil. Civil. Servidão de passagem. Linha de transmissão de energia elétrica. Juros compensatórios. Termo inicial. Base de cálculo. Alegação de ofensa ao CPC/2015, art. 489 e CPC/2015, art. 1.022. Inexistência.


I - Na origem, trata-se de ação ajuizada pela Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE/GT objetivando a instituição de servidão perpétua de passagem de eletroduto com a ocupação de 0,88% da área total do imóvel dos autores, tendo em vista o interesse público para a instalação de linha de transmissão de energia elétrica. Na sentença, julgou-se parcialmente procedente o pedido para declarar definitiva a servidão de passagem sobre o imóvel, fixando a indenização em R$ 905.000,00 (novecentos e cinco mil reais). No Tribunal a quo, a sentença foi reformada apenas em relação aos juros moratórios e aos juros compensatórios. Nesta Corte, negou-se provimento ao recurso especial. ... ()

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Doc. LEGJUR 747.7260.9419.5611

8 - TJRJ DIREITO PROCESSUAL PENAL. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. APELAÇÃO CRIMINAL. ATOS INFRACIONAIS ANÁLOGOS AOS CRIMES PREVISTOS NO ART. 33, CAPUT, NO ART. 35, AMBOS C/C ART. 40, IV, TODOS DA LEI 11.343/2006, E NO CP, art. 329. MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE INTERNAÇÃO. PLEITO DEFENSIVO DE APLICAÇÃO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA EM MEIO ABERTO. PRIMEIRA PASSAGEM DO ADOLESCENTE. RECURSO DEFENSIVO DESPROVIDO.

I. CASO EM EXAME 1.

A Representação atribuiu ao adolescente a prática dos atos infracionais análogos aos delitos previstos no art. 33 e, no art. 35 c/c art. 40, IV, todos da Lei 11.343/2006 e no art. 121, §2º, V, VII c/c art. 14, II do CP, apreendendo-se em seu poder maconha, cocaína em pó e em pedras, embaladas para venda no varejo, 1 (um) revólver 38 com a numeração suprimida, com cinco cartuchos deflagados e 1 (uma) munição intacta, 1 (um) rádio transmissor, duas bases, 1 (um) telefone celular, R$ 26,00 em espécie (indexes 61 e 71). ... ()

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Doc. LEGJUR 220.8221.2830.0996

9 - STJ processual civil e tributário. Tutela antecipada em recurso especial. Execução fiscal. Decisão que afasta a caracterização do imóvel como bem de família. Fumus bonis juris e periculum in mora não configuração. Súmula 7/STJ. Incidência. Recurso não provido.


1 - No caso em questão, a Corte regional ao decidir a controvérsia assim consignou (fls. 172-173, e/STJ, grifei): «(...)Analisando os autos da execução fiscal 0000203-87.2006.4.05.8305, constata-se que fora proferida decisão às fls. 462/464 na qual foi reconhecida, quanto ao bem imóvel penhorado, matrícula 12.213, referente ao lote de terreno 10, quadra 3-D, situado no Loteamento Ibituruna, na Avenida Ibiturana, Bairro Jardim Brasil, Montes Claros/MG, a fraude à execução quando da transferência onerosa da meação, relativa a esse bem, do Sr. Juan Carlos Cavalcanti à Sra. Maria Valéria de Andrade Freire. Nessa decisão, foi devidamente analisada a possibilidade de caracterização do bem penhorado como bem de família, sendo afastada e, por conseguinte, reconhecida a fraude à execução, uma vez que houve a alienação do bem após a inscrição em dívida ativa. Vejamos parte do teor da decisão que analisa tais questões: (...) Sendo assim, afasto a alegação de impenhorabilidade por se tratar bem de família do imóvel em tela e determino desde logo, a penhora da meação deste alienada irregularmente pelo co- executado. (...) É ínsita a qualquer decisão a cláusula rebus sic stantibus, de forma que, não havendo alteração do contexto fático e probatório deve ser mantida. No caso dos autos em análise, os documentos (fls. 27/48) acostados pela embargante não elidem o decidido às fls. 462/464 dos autos principais, pois permanece intacta a conclusão nela constante, ou seja, que, na data do registro da compra e venda do bem penhorado, este não se caracteriza como bem de família. (...). ... ()

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Doc. LEGJUR 181.6274.0001.7300

10 - STJ Recurso especial. Violação ao CPC, art. 535, 1973. Contrato de transporte aéreo de pessoas. Trechos de ida e volta adquiridos conjuntamente. Não comparecimento do passageiro para o trecho de ida (no show). Cancelamento da viagem de volta. Conduta abusiva da transportadora. Falta de razoabilidade. Ofensa ao direito de informação. Venda casada configurada. Indenização por danos morais devida.


«1 - Não há falar em ofensa ao CPC, art. 535, 1973, se a matéria em exame foi devidamente enfrentada pelo Tribunal de origem, que emitiu pronunciamento de forma fundamentada, ainda que em sentido contrário à pretensão da parte recorrente. ... ()

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Doc. LEGJUR 136.4112.3034.6070

11 - TJSP Transporte aéreo. Não comparecimento dos passageiros ao embarque. («No show) acarretado por culpa da ré que deixou de comunicar a eles a readequação da malha aérea. Responsabilidade pela indenização dos danos experimentados pelos Autores. Sentença de improcedência. Reforma. A readequação de malha aérea não exime a ré de comunicar previamente os consumidores o novo trajeto aéreo. Se sua omissão acarreta a falta de comparecimento dos passageiros ao embarque («no show) é responsável pelos danos provocados aos seus clientes. Se a empresa aérea, por conveniência e estratégia do mercado, decide transferir a responsabilidade da comunicação de alterações dos trechos aéreos à intermediadora da compra e venda de passagens - como ocorreu no caso concreto - assume o risco e se responsabiliza pela falha de comunicação feita ao consumidor. A intermediadora de venda de passagens possui responsabilidade pela negociação dos bilhetes, mas não controla a realização do transporte aéreo e nem a readequação da malha área. Com a devida vênia, a ré integra a cadeia de consumo e pode ser responsabilizada pela falha do serviço. De rigor reconhecer que o «no show alegado pelos autores foram provocados pela falha de comunicação de ambas as rés.

Dano moral bem caracterizado. No caso dos autos, os autores não foram comunicados da antecipação dos voos, perderam o embarque. Chegaram ao destino com oito horas de atraso. Com efeito, os incômodos, as atribulações, as expectativas desfeitas de uma viagem prazerosa, o sentimento de impotência diante do atraso do voo, os revezes, o estresse, extrapolam o mero dissabor do cotidiano. O dano moral suportado pelos apelantes é inegável. Quantificação. No caso os autos, não se vislumbram consequências extraordinárias que justificam o arbitramento de danos morais em patamar mais elevado. Inexiste prova de que perderam a locação de veículo e os autores foram realocados em outro trecho aéreo, partindo para o destino no mesmo dia. A fim de atender aos anseios reparatório e punitivo, e ao caráter profilático e pedagógico da medida, o valor atribuído ao dano moral será de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para cada um dos autores, totalizando R$ 12.000,00 (doze mil reais).. Apelação provida.
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Doc. LEGJUR 312.7064.8187.5813

12 - TJMG AGRAVO DE INSTRUMENTO - «AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER


c/c INDENIZAÇÃO POR SERVIDÃO DE PASSAGEM E DANO MORAL - PRODUÇÃO ANTECIPADA DE PROVA - PEDIDO INCIDENTAL - CABIMENTO - REQUISITOS DO CPC, art. 381 - AUSÊNCIA. I - Nos termos do CPC, art. 381, I, a produção antecipada de provas somente é cabível quando houver fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação dos fatos no momento processual oportuno, não havendo óbice ao seu requerimento incidental no processo de conhecimento. II - Ausente a demonstração de que o regular processamento da ação provocaria a perda do objeto a ser periciado ou qualquer dano irreparável à autora, descabe a realização antecipada da prova pretendida.... ()

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Doc. LEGJUR 166.1320.9001.8300

13 - STJ Recurso em habeas corpus. Porte ilegal de arma de uso restrito, venda de medicamentos proibidos, contrabando e receptação. Superveniência de sentença condenatória que não agrega fundamentos ao Decreto prisional. Revogação da prisão preventiva. Impossibilidade. Fundamentação idônea. Histórico criminal do agente. Garantia da ordem pública. Periculosidade concreta do recorrente. Irrelevância de condições pessoais favoráveis quando presentes os requisitos da cautela. Recurso desprovido.


«1. Esta Quinta Turma possui firme entendimento no sentido de que a manutenção da custódia cautelar por ocasião de sentença condenatória superveniente não possui o condão de tornar prejudicado o writ em que se busca sua revogação, quando não agregados novos e diversos fundamentos ao decreto prisional primitivo. Precedente. ... ()

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Doc. LEGJUR 500.7852.2359.2161

14 - TJRJ AGRAVO DE INSTRUMENTO, COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO. AÇÃO INDENIZATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. TRANSPORTE AÉREO. ATRASO NO VOO DO RIO DE JANEIRO PARA A AUSTRÁLIA, ONDE ATUALMENTE RESIDE A AUTORA. PERDA DA CONEXÃO NO CHILE. DEMANDANTE QUE PRECISOU ADQUIRIR NOVAS PASSAGENS, DO CHILE PARA SIDNEY E DE SIDNEY PARA GOLD COAST, A FIM DE EVITAR A PERDA DO VISTO DE ESTUDANTE. AUTORA QUE TAMBÉM PRECISOU ARCAR COM OS CUSTOS DE ESTADIA E ALIMENTAÇÃO NO CHILE. AJUIZAMENTO DE DEMANDA EM FACE DA COMPANHIA AÉREA, COM PEDIDO DE CONCESSÃO DE GRATUIDADE DE JUSTIÇA EM SEU FAVOR. DECISUM DE PRIMEIRO GRAU QUE INDEFERIU O PLEITO, O QUE ENSEJOU A PRESENTE INSURGÊNCIA RECURSAL.

HIPÓTESE EM QUE, INSTADA A COMPROVAR NOS AUTOS A HIPOSSUFICIÊNCIA FINANCEIRA ALEGADA, A AGRAVANTE SE LIMITOU A JUNTAR PRINT DA CONSULTA NO GOV.BR ONDE CONSTA QUE ELA NÃO APRESENTA DECLARAÇÕES DE RENDA AO FISCO. AGRAVANTE QUE SE IDENTIFICA COMO ESTUDANTE E SE ENCONTRA RESIDINDO NA AUSTRÁLIA, ONDE TEM VISTO TEMPORÁRIO (TEMPORARY GRADUATE VISA - SUBCLASS 485), EM RAZÃO DO INTERCÂMBIO QUE FAZ NAQUELE PAÍS. RECORRENTE QUE, NO RIO DE JANEIRO, RESIDE NA AVENIDA SALVADOR ALLENDE, 5.400, BLOCO 02, APARTAMENTO 906, NO RECREIO DOS BANDEIRANTES, NUM CONDOMÍNIO DE ALTO PADRÃO, COM TODAS AS COMODIDADES QUE SE ESPERA DE UM RESIDENCIAL DESSE TIPO. AUTORA QUE É TITULAR DE UM CARTÃO DE CRÉDITO INTERNACIONAL, BANDEIRA MASTERCARD, FINAL 8821, PLÁSTICO POR ELA UTILIZADO PARA COMPRAR OS NOVOS BILHETES AÉREOS DO CHILE PARA SIDNEY E DE SIDNEY PARA GOLD COAST, ASSIM COMO PARA PAGAR SUA ESTADIA NO HOLIDAY INN HOTELS & RESORTS E GASTOS COM ALIMENTAÇÃO, REVELANDO POSSUIR LIMITE DE CRÉDITO SUFICIENTE PARA OS ALUDIDOS DISPÊNDIOS. RECORRENTE QUE, PARA EVITAR A PERDA DO VISTO DE ESTUDANTE QUE POSSUI, ADQUIRIU UMA PASSAGEM ÀS PRESSAS NA COMPANHIA AÉREA QANTAS AIRWAYS, ONDE É RECONHECIDA COMO FREQUENT FLYER BRONZE, SOB O QF 1990752329, OPORTUNIDADE EM QUE OPTOU PELA TARIFA PREMIUM ECONOMY, COM O VALOR DIFERENCIADO, NA QUANTIA DE $2,457.30. RECORRENTE QUE, EM QUE PESE AFIRMAR QUE NÃO POSSUI RECURSOS FINANCEIROS PARA ARCAR COM AS DESPESAS PROCESSUAIS DA AÇÃO ORIGINÁRIA, VEIO AO BRASIL POR UM CURTO ESPAÇO DE TEMPO, DE 14/07/2024 A 04/08/2024, PAGANDO PELO PREÇO DA PASSAGEM DE IDA E VOLTA ENTRE A AUSTRÁLIA E O BRASIL, O EXPRESSIVO VALOR DE R$11.160,66 (ONZE MIL, CENTO E SESSENTA REAIS E SESSENTA E SEIS CENTAVOS), PARA SER MADRINHA DE CASAMENTO DE UMA AMIGA. DEPARTAMENTO DE IMIGRAÇÃO DA AUSTRÁLIA (DOHA), QUE INFORMA QUE UM ESTUDANTE ESTRANGEIRO GASTA, EM MÉDIA, AUD$21.041 POR ANO, DEPENDENDO DO TEMPO E DO TIPO DE INTERCÂMBIO, DO PROGRAMA ESCOLHIDO, DO ESTILO DE VIDA, GASTOS COM ALIMENTAÇÃO, ENTRE OUTROS, O QUE LEVA À CONCLUSÃO QUE A AGRAVANTE POSSUI LASTRO ECONÔMICO SUFICIENTE PARA ARCAR COM OS CUSTOS DAS DEMANDAS QUE ELA DECIDA AJUIZAR. PLEITO DE PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS AO FINAL, ANTES DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA, NOS TERMOS DO ENUNCIADO 27 DO FUNDO ESPECIAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, QUE TAMPOUCO SE ACOLHE, TENDO EM VISTA QUE TAL CONDIÇÃO TAMBÉM DEPENDE DA DEMONSTRAÇÃO DA IMPOSSIBILIDADE DA ANTECIPAÇÃO DO ALUDIDO PAGAMENTO, O QUE NÃO SE VERIFICA NA HIPÓTESE EM TELA. AGRAVANTE NÃO PODE SER CONSIDERADA POBRE NA ACEPÇÃO JURÍDICA DO TERMO, PARECENDO POUCO PROVÁVEL QUE O PAGAMENTO DAS CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS A PRIVARÁ DO NECESSÁRIO SUSTENTO. DECISÃO VERGASTADA QUE SE MANTÉM. RECURSO DESPROVIDO.
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Doc. LEGJUR 390.5415.4288.0132

15 - TJSP AGRAVO DE INSTRUMENTO.


Ação de obrigação de fazer cumulada com indenização por dano moral. Decisão que indeferiu a concessão de tutela antecipada. Recurso da autora. Requerente que teve sua conta na rede social Facebook invadida por criminosos, que alteraram os dados de recuperação de senha e passaram a instrumentalizar o perfil da autora para a prática de estelionato digital, anunciando bens à venda de maneira fraudulenta. Verossimilhança das alegações. Existência de prova documental da narrativa autoral. Urgência decorrente da potencialidade lesiva do ilícito permanente. Valor das astreintes pleiteadas que se mostra excessivo (R$1.000,00 por dia). Decisão reformada, determinando-se ao réu que suspensa imediatamente o perfil da autora mantido junto à rede social, sob pena de multa diária de R$500,00, com limite prudencial de R$10.000,00. AGRAVO PARCIALMENTE PROVIDO... ()

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Doc. LEGJUR 235.2927.4468.6670

16 - TJSP BEM MÓVEL. COMPRA


e VENDA (Leite). Ação monitória. Sentença de improcedência. Insurgência da parte autora. Cerceamento de defesa por julgamento antecipado da lide. Prova essencialmente documental. Inocorrência. A pretensão inicial da autora foi de devolução de diferença de pagamento a maior em razão de devolução de parte do produto à ré, com apresentação de três notas fiscais de devolução do produto, sem maiores explicações. Alteração da narrativa após oposição de embargos monitórios pela ré. Autora inova, alegando inexistência de devolução física do produto, mas valor a receber em razão da diferença entre o peso na balança e aquele constante da nota fiscal. Planilha mensal encartada pela autora indicando importâncias acumuladas referentes às diferenças de pesagem. Notas fiscais de devolução incompatíveis com as diferenças de pesagem das compras objeto da presente ação. Ausência de prova escrita para a constituição do título pretendido pela autora. Art. 700, I do CPC. Sentença mantida. Recurso desprovido... ()

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Doc. LEGJUR 847.4572.9914.4222

17 - TJRJ HABEAS CORPUS. PACIENTE DENUNCIADO PELA PRÁTICA DOS CRIME DE TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS MAJORADO PELO EMPREGO DE ARMA DE FOGO, DE RESISTÊNCIA E DE DISPARO DE ARMA DE FOGO EM LUGAR HABITADO. PLEITOS DE REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, OU DE APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS, QUE NÃO MERECEM PROSPERAR. O DECRETO PRISIONAL E A DECISÃO QUE INDEFERIU O PLEITO LIBERTÁRIO SE ENCONTRAM DEVIDAMENTE FUNDAMENTADOS NA NECESSIDADE DE RESGUARDO DA ORDEM PÚBLICA E DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL, E PARA A CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL, CONSIDERANDO A GRAVIDADE CONCRETA DA CONDUTA. NARRA A DENÚNCIA QUE OS POLICIAIS ESTAVAM EM PATRULHAMENTO DE ROTINA, QUANDO FLAGRARAM UM GRUPO DE INDIVÍDUOS EM UM PONTO DE VENDA DE DROGAS DOMINADO PELA FACÇÃO CRIMINOSA COMANDO VERMELHO, QUE EMPREENDERAM FUGA AO AVISTAR A VIATURA. DURANTE A PERSEGUIÇÃO, O PACIENTE ABANDONOU UMA SACOLA COM 52 (CINQUENTA E DUAS) EMBALAGENS DE MACONHA E EFETUOU DISPARO DE ARMA DE FOGO CONTRA OS POLICIAIS, TENDO SIDO APREENDIDO COM UM APARELHO DE TELEFONE CELULAR E UMA ARMA DE FOGO MUNICIADA, COM NUMERAÇÃO SUPRIMIDA. ALÉM DISSO, APESAR DO PACIENTE SÓ POSSUIR UMA ANOTAÇÃO, RELATIVA AO PRESENTE FEITO, EM SUA FOLHA DE ANTECEDENTES CRIMINAIS, RELEVANDO-SE QUE COMPLETOU 18 (DEZOITO) ANOS DE IDADE HÁ APENAS 04 (QUATRO) MESES, VERIFICA-SE DE SUA FICHA DE ANTECEDENTES INFRACIONAIS QUE NÃO É UM ESTREANTE NA VIDA ILÍCITA, EIS QUE OSTENTA DUAS PASSAGENS POR ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE TRÁFICO, UMA POR ATO INFRACIONAL ANÁLOGO A CRIME DA LEI DE ARMAS E UMA POR ATO INFRACIONAL ANÁLOGO A CRIME DA LEI DE TRÂNSITO, O QUE EVIDENCIA RISCO CONCRETO DE REITERAÇÃO DELITIVA. ASSIM, POR ORA, NOTA-SE QUE AS MEDIDAS CAUTELARES PREVISTAS NO CODIGO DE PROCESSO PENAL, art. 319 NÃO SE MOSTRAM SUFICIENTES DIANTE DA GRAVIDADE DOS DELITOS PRATICADOS, NÃO SENDO RAZOÁVEL A SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA, UMA VEZ QUE TAIS MEDIDAS NÃO EVITARIAM, NESTE CASO, A REITERAÇÃO DELITIVA. FINALMENTE, A INVOCAÇÃO DO PRINCÍPIO DA HOMOGENEIDADE É INCOMPATÍVEL COM A NATUREZA DA AÇÃO DE HABEAS CORPUS, EM VISTA DA ANTECIPADA DISCUSSÃO DO MÉRITO DA CAUSA, QUE SOMENTE SERÁ POSSÍVEL NO MOMENTO DECISÓRIO, APÓS REGULAR INSTRUÇÃO PROBATÓRIA, QUANDO O MAGISTRADO SINGULAR DISPORÁ DE ELEMENTOS SUFICIENTES QUE LHE PERMITAM VERIFICAR SOBRE A FIXAÇÃO DO REGIME PRISIONAL ADEQUADO E A POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVAS DE DIREITOS. ORDEM DENEGADA.

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Doc. LEGJUR 104.3202.3051.4458

18 - TJMG APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS - PRELIMINAR - IMPUGNAÇÃO À GRATUIDADE DA JUSTIÇA - PRECLUSÃO - PACOTE DE VIAGEM - ALTERAÇÃO DE HORÁRIO DE VOO - CONSUMIDORA NÃO COMUNICADA - AGÊNCIA DE VIAGENS E COMPANHIA AÉREA - RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA - DANOS MORAIS - MINORAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE.


É vedado o conhecimento de impugnação à gratuidade de justiça realizada de forma extemporânea, em razão da preclusão. A agência de viagens, na qualidade de intermediadora de venda de passagens em pacote de viagens, integra a cadeira de fornecimento e responde solidariamente por eventuais danos sofridos pelo consumidor. A antecipação do voo de retorno em sem aviso prévio configura violação ao dever de informação, gerando transtornos que justificam a condenação por danos morais. O valor da indenização por danos morais deve ser fixado considerando o grau da responsabilidade atribuída ao réu, a extensão dos danos sofridos pela vítima, bem como a condição social e econômica do ofendido e do autor da ofensa, atentando-se, também, para os princípios constitucionais da razoabilidade e da proporcionalidade. Tendo o valor da indenização sido fixado em observância aos parâmetros mencionados, não há que se falar em minoração.... ()

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Doc. LEGJUR 469.2056.3890.4123

19 - TJRJ AGRAVO DE INSTRUMENTO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIMENTOS PROVISÓRIOS. FIXAÇÃO. NECESSIDADE.


A antecipação dos efeitos da tutela jurisdicional foi consolidada em nosso ordenamento jurídico, a partir do advento da Lei 8.952/1994 em resposta aos anseios dos doutrinadores e da jurisprudência pátria, como uma das formas de celeridade e garantia da efetividade da prestação jurisdicional. A tutela provisória de urgência é, assim, o instrumento processual que possibilita à parte pleitear a antecipação do pedido de mérito com fundamento na urgência. Essa espécie de tutela provisória subdivide-se em duas subespécies, quais sejam, a tutela provisória de urgência antecipada e a tutela provisória de urgência cautelar. No caso dos autos, a controvérsia versa sobre a fixação de alimentos para os agravantes, menores com 02 e 03 anos de idade, filhos da agravada. Nos termos da Lei 5478/69, art. 4º, «ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita. Como cediço, os alimentos englobam tudo o que é necessário para o sustento daquele que está em estado de necessidade, mesmo que de forma temporária: moradia, alimentação, vestuário, lazer, educação, etc. Os alimentos devem ser tidos de modo a proporcionar a quem os recebe um padrão de vida digno. In casu, o juízo a quo deixou de fixar os alimentos por entender que o autor não comprovou que as crianças residem com o pai. Contudo, além de o autor comprovar que custeia integralmente as despesas dos filhos, há ação de guarda em curso, na qual o autor também demonstra que as crianças passaram a residir com o genitor, destacando que a mãe sequer vem cumprindo com seus deveres de cuidado. Logo, não há motivos idôneos que justifiquem a ausência de fixação imediata dos alimentos, os quais obviamente são destinados aos menores e não ao representante legal. Nesse cenário, compulsando os autos, verifica-se que os agravantes são crianças de tenra idade e que as despesas indicadas na inicial são compatíveis com os gastos ordinários de crianças tão pequenas, cujo interesse é o que se deve priorizar. Como se sabe, a obrigação alimentar é de ambos os genitores, devendo-se assinalar que o percentual a ser fixado deve se encontrar em sintonia com as despesas ordinárias dos menores. Nesse cenário, não há, por ora, como se fixar o percentual requerido, porquanto o representante legal não sabe indicar a real fonte de renda da genitora. Outrossim, em sede de cognição sumária, mostra-se salutar a fixação da prestação alimentar para o valor de 40% do salário-mínimo, sendo 20% para cada filho, em caso de inexistência de vínculo empregatício e 30% dos rendimentos brutos da genitora, abatidos apenas os descontos obrigatórios, em caso de vínculo. Provimento parcial do recurso.... ()

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Doc. LEGJUR 578.9358.3758.2615

20 - TJRJ APELAÇÃO CRIMINAL - ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO POR ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO LEI 11.343/2006, art. 33, CAPUT EM MSE DE SEMILIBERDADE - MSE DE INTERNAÇÃO PROVISÓRIA - E ASSIM, RECURSO DEFENSIVO QUE OBJETIVA, EM PRELIMINAR, O RECEBIMENTO DO APELO NO DUPLO EFEITO. ALÉM DISSO, INICIALMENTE, BUSCA O RECONHECIMENTO DA ILEGALIDADE DA BUSCA PESSOAL BASEADA QUANDO DA FUGA DO ADOLESCENTE. NO MÉRITO, BUSCA A REFORMA DA R. SENTENÇA, COM A IMPROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO, QUANTO AO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO TRÁFICO DE DROGAS, PELA INSUFICIÊNCIA PROBATÓRIA. QUANTO À PRELIMINAR REFERENTE AO DUPLO EFEITO, NO PRESENTE, CONSOANTE DECISÃO ANEXADA AOS AUTOS, FOI DETERMINADA A INTERNAÇÃO PROVISÓRIA DO APELANTE, O QUE

REPRESENTA UMA MEDIDA CAUTELAR, ANTECIPANDO OS EFEITOS DA TUTELA. PORTANTO, DESCABE, NA HIPÓTESE, A CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO PRETENDIDO - PLEITO DEFENSIVO VOLTADO AO RECONHECIMENTO DA ILEGALIDADE DA BUSCA PESSOAL PROCEDIDA EM RAZÃO DA FUGA DO ADOLESCENTE, O QUE NÃO MERECE PROSPERAR, POIS CONFORME SE OBSERVA NO CASO CONCRETO, A DILIGÊNCIA FOI REALIZADA EM LOCAL CONHECIDO PELO COMÉRCIO ILEGAL DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE, E OS AGENTES DA LEI AO CHEGAREM AO LOCAL NÃO APENAS VISUALIZARAM O MENOR COM DUAS SACOLAS NA MÃO, CORRENDO PARA O INTERIOR DE UM DEPÓSITO DE BEBIDAS, BEM COMO, AO SER ABORDADO, COM ELE FORAM ENCONTRADAS AS DROGAS DESCRITAS NA DENÚCIA. ALÉM DISSO, OS POLICIAIS AFIRMAM QUE JÁ CONHECIA O APELANTE DE ANTERIORES CONTATOS. DESTE MODO, NO CASO, RESTOU EVIDENCIADA A FUNDADA SUSPEITA A JUSTIFICAR O CPP, art. 244 E, CONSEQUENTEMENTE, A NECESSÁRIA JUSTA CAUSA À APROXIMAÇÃO POLICIAL REALIZADA, REVISTA PESSOAL E A APREENSÃO DO MENOR, O QUE AFASTA A ALEGAÇÃO DE NULIDADE. PROSSEGUINDO NO MÉRITO, A REPRESENTAÇÃO NARRA QUE O ADOLESCENTE, TRAZIA CONSIGO E GUARDAVA, PARA FINS DE TRÁFICO, 120G (CENTO E VINTE GRAMAS) DE CANNABIS SATIVA L. ACONDICIONADOS EM 94 (NOVENTA) INVÓLUCROS DE PLÁSTICO DE COR AZUL DO TIPO «SACOLÉ, E 15G (QUINZE GRAMAS) DE COCAÍNA, ACONDICIONADOS EM 24 (CINQUENTA E SETE) INVÓLUCROS DE PLÁSTICO DE COR VERDE DO TIPO «SACOLÉ, TANTO A MATERIALIDADE COMO A AUTORIA DO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES, AMBAS RESTAM DEMONSTRADAS PELO AUTO DE APREENSÃO E PELO LAUDO DE EXAME EM MATERIAL ENTORPECENTE, BEM COMO PELOS DEPOIMENTOS COLHIDOS EM SEDE POLICIAL, E RATIFICADOS EM JUÍZO - POLICIAL MILITAR, OUVIDO EM JUÍZO, NARRA QUE REALIZAVAM PATRULHAMENTO NA LOCALIDADE, CONHECIDA COMO PONTO DE VENDA DE DROGA, QUANDO NOTOU O APELANTE COM DUAS SACOLAS PLÁSTICAS, E SE EVADINDO AO VISUALIZAR A GUARNIÇÃO, LEVANDO À ABORDAGEM E A APREENSÃO DO MATERIAL ENTORPECENTE ACIMA DESCRITO, SENDO QUE A SACOLA DISPENSADA, TAMBÉM FOI ARRECADADA PELO AGENTE MILITAR. CONJUNTO PROBATÓRIO EM QUE ESTÁ EVIDENCIADO QUE O ADOLESCENTE «TRAZIA CONSIGO, PARA FINS DE TRÁFICO, O MATERIAL ENTORPECENTE APREENDIDO, RAZÃO PELA QUAL ACERTADA A PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO, POR ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE TRÁFICO - RESSALTA- SE QUE OS DEPOIMENTOS DOS POLICIAIS MILITARES SÃO FIRMES E HARMÔNICOS DESDE A FASE INVESTIGATIVA, NÃO HAVENDO MOTIVO PARA AFASTAR A VERACIDADE DOS MESMOS. QUANTO AO PLEITO DEFENSIVO VOLTADO À ALTERAÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA APLICADA, COMPULSANDO OS AUTOS VIRTUAIS, VERIFICA-SE QUE ESTA É A SEGUNDA PASSAGEM DO ADOLESCENTE PELO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS, CONFORME SUA FAI DE FLS. 94. ALÉM DISSO POSSUI QUINZE ANOS DE IDADE E NÃO ESTAVA ESTUDANDO. A FUNÇÃO DA MEDIDA SOCIOEDUCATIVA É DE REEDUCAR OS MENORES, E, NÃO A DE PUNI- LOS, FAZENDO COM QUE RETORNEM AO CONVÍVIO DA ESCOLA, E AO DA FAMÍLIA, ADAPTANDO-OS À SOCIEDADE E ESTIMULANDO OS VALORES MORAIS E ÉTICOS, E ASSIM, RETIRANDO-OS DA PRÁTICA CRIMINOSA E OS RESSOCIALIZANDO. SENDO ASSIM, VERIFICA-SE QUE O ILUSTRE MAGISTRADO SENTENCIANTE APLICOU A MEDIDA DE SEMILIBERDADE AO APELANTE, POR ENTENDER QUE ESTA SE REVELA MAIS ADEQUADA À REINTEGRAÇÃO SOCIAL DO ADOLESCENTE, ATINGINDO O OBJETIVO DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, RAZÃO PELA QUAL, DEVE SER MANTIDA. À UNANIMIDADE DE VOTOS, FOI DESPROVIDO O RECURSO DEFENSIVO PARA MANTER A PROCEDÊNCIA DA REPRESENTAÇÃO EM RELAÇÃO AO ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME DE TRÁFICO DE ENTORPECENTES.
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