tendinite no ombro esquerdo
Jurisprudência Selecionada

24 Documentos Encontrados

Operador de busca: Palavras combinadas

tendinite no ombro e ×
Doc. LEGJUR 436.8856.5796.7275

1 - TJSP DIREITO PREVIDENCIÁRIO. TENDINITE NO OMBRO ESQUERDO. AUSÊNCIA DE NEXO CAUSAL. RECURSO DESPROVIDO.

I.CASO EM EXAME

Recurso interposto contra decisão que julgou improcedente pedido de concessão de benefício acidentário. O pedido foi julgado improcedente em razão da conclusão pericial que afastou o nexo causal entre a doença e a atividade desempenhada. ... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 103.1674.7462.1700

2 - STJ Seguridade social. Previdenciário. Acidente de trabalho. Auxílio-acidente. Tendinite no ombro esquerdo. Relação de causalidade com o trabalho reconhecida. Alegação de mal reversível ou possibilidade de tratamento ambulatorial. Circunstâncias que não obstam a concessão do benefício. Precedentes do STJ. Lei 8.213/91, art. 86.


«Comprovada a existência da moléstia e sua relação de causalidade com o trabalho, a simples alegação de ser o mal reversível (pela interrupção dos movimentos que a ele deram causa ou pela possibilidade de tratamento ambulatorial) não afasta, por si só, a natureza permanente da incapacidade e é irrelevante para fins de concessão do auxílio-acidente.... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra HTML Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 181.9575.7011.4700

3 - TST Recurso de revista. Processo anterior à Lei 13.467/2017. Doença ocupacional. Indenização por danos morais. Valor da condenação.


«Não há na legislação pátria delineamento do quantum a ser fixado a título de dano moral. Caberá ao Juiz fixá-lo, equitativamente, sem se afastar da máxima cautela e sopesando todo o conjunto probatório constante dos autos. A lacuna legislativa na seara laboral quanto aos critérios para fixação da indenização por dano moral leva o Julgador a lançar mão do princípio da razoabilidade, cujo corolário é o princípio da proporcionalidade, pelo qual se estabelece a relação de equivalência entre a gravidade da lesão e o valor monetário da indenização imposta, de modo que possa propiciar a certeza de que o ato ofensor não fique impune e servir de desestímulo a práticas inadequadas aos parâmetros da lei. A jurisprudência desta Corte vem se direcionando no sentido de rever o valor fixado nas instâncias ordinárias a título de indenização apenas para reprimir valores estratosféricos ou módicos. No caso em tela, pelos dados que se extraem do acórdão regional, a Reclamante foi acometida de inúmeras doenças ocupacionais em virtude do labor desenvolvido na Reclamada, tais como Bursite subacromial-subdeltóidea, Picondilite no cotovelo esquerdo, Tendinite no ombro esquerdo e Síndrome do Túnel do Carpo Bilateral. Além do mais, o TRT ainda consigna que «o perito afirmou que: há riscos ergonômicos e físicos no exercício do trabalho; o acidente de trabalho ocorreu pelo excesso de trabalho em atingir meta. Quanto à interferência dessas sequelas na capacidade laboral, o perito expôs que a reclamante detinha déficit funcional do membro superior esquerdo de modo definitivo. O Tribunal Regional manteve a sentença, que fixou o valor da indenização por danos morais em R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Contudo, devem ser considerados aspectos relevantes expostos no acórdão regional que revelam a gravidade do dano sofrido, acima descritos, além do porte da Reclamada, o nexo causal, o não enriquecimento indevido do ofendido e o caráter pedagógico da medida. Nesse sentido, o valor fixado pelo TRT mostra-se módico no caso concreto. Assim, deve ser rearbitrado para R$ 30.000,00 (trinta mil reais). Recurso de revista conhecido e parcialmente provido no aspecto.... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 190.1062.9003.0300

4 - TST Doença ocupacional. Responsabilidade civil. Nexo concausal. Danos morais. Valor da indenização.


«A indenização por dano moral, estético e material resultante de acidente do trabalho e/ou doença profissional ou ocupacional supõe a presença de três requisitos: a) ocorrência do fato deflagrador do dano ou do próprio dano, que se constata pelo fato da doença ou do acidente, os quais, por si sós, agridem o patrimônio moral e emocional da pessoa trabalhadora (nesse sentido, o dano moral, em tais casos, verifica-se pela própria circunstância da ocorrência do malefício físico ou psíquico); b) nexo causal ou concausal, que se evidencia pelo fato de o malefício ter ocorrido em face das condições laborativas; c) culpa empresarial, excetuadas as hipóteses de responsabilidade objetiva. Embora não se possa presumir a culpa em diversos casos de dano moral - em que a culpa tem de ser provada pelo autor da ação -, tratando-se de doença ocupacional, profissional ou de acidente do trabalho, essa culpa é presumida, em virtude de o empregador ter o controle e a direção sobre a estrutura, a dinâmica, a gestão e a operação do estabelecimento em que ocorreu o malefício. No caso dos autos, o Tribunal Regional consignou que «restou evidenciado, pela instrução processual, que a atividade laboral da obreira, que exercia a função de costureira no quadro da Guararapes Confecções S.A. concorreu para o desenvolvimento da tendinite no ombro esquerdo que a acometeu, dando margem ao dano moral pleiteado. Assim, constatado o nexo concausal e o dano, e considerando-se que o empregador tem o controle e a direção sobre a estrutura, a dinâmica, a gestão e a operação do estabelecimento em que ocorreu o malefício, desponta a premissa da culpa presumida da Reclamada e, consequentemente, a configuração dos elementos que ensejam a responsabilidade civil (dano, nexo causal e culpa empresarial). Ante esse contexto, para que se pudesse chegar, se fosse o caso, a conclusão fática diversa, seria necessário o revolvimento do conteúdo fático-probatório, o que fica inviabilizado nesta instância recursal (Súmula 126/TST). Recurso de revista não conhecido no tema.... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 834.0680.2564.1129

5 - TJSP Agravo de instrumento. Nulidade contratual. Plano de saúde. Decisão agravada que indeferiu a tutela de urgência pleiteada, que busca impedir o custeio do procedimento cirúrgico indicado ao tratamento da Síndrome de Colis do Ombro Esquerdo (CID M754) e «Tendinite Biceptial (CID M752), que acometem o Autor, sob o argumento de fraude no preenchimento da declaração de saúde. Inconformismo. Não acolhimento. Ausência dos requisitos autorizadores da medida. Reconhecimento de doença preexistente que depende da realização de exames prévios pela Operadora ou de comprovação inequívoca de má-fé do segurado (Súmula 609/STJ). Necessidade de instauração do contraditório. Decisão mantida. Recurso não provido

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 326.4098.4122.7587

6 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ACIDENTÁRIA. AUXÍLIO-ACIDENTE. AUTORA QUE ALEGA POSSUIR LER/DORT, POR SER PORTADORA DE LESÃO PARCIAL NO TENDÃO DO SUPRA ESPINHOSO EM OMBRO ESQUERDO, EPICONDILITE EM COTOVELO DIREITO, TENDINOSE DOS EXTENSORES DO COTOVELO ESQUERDO, SINOVITE, CARPAL EM PUNHO DIREITO E ESQUERDO E HÉRNIA DE DISCO LOMBAR. PRETENSÃO DE CONCESSÃO DO AUXÍLIO-DOENÇA-ACIDENTÁRIO (B-91). SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA, SOB O FUNDAMENTO DE AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DO NEXO CAUSAL ENTRE A PATOLOGIA DA AUTORA E O DESEMPENHO DA ATIVIDADE LABORATIVA, COMO BANCÁRIA. LAUDO PERICIAL MÉDICO CONCLUSIVO DE QUE NÃO HÁ NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE A DOENÇA, INCAPACIDADE E A ATIVIDADE PROFISSIONAL DA AUTORA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. DESPROVIMENTO DO RECURSO.

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 150.4705.2003.2900

7 - TJPE Seguridade social. Previdenciário. Apelação cível. Ação cautelar. Ação acidentária. Requerimento do Ministério Público para extinção sem Resolução do mérito. Desatendimento ao disposto no CPC/1973, art. 806. Princípios da economia processual e da instrumentalidade das formas. Conversão da ação cautelar em ordinária. Mérito. Bursite no ombro esquerdo, tendinite no punho direito, artrite no joelho direito, fibromialgia e síndrome cérvico branquial. Laudo de perícia judicial que concluiu pela ausência de redução da capacidade laboral. Concessão administrativa de benefício no curso do processo. Tutela antecipada. Sentença de parcial procedência condenando o INSS no pagamento do benefício do auxílio-acidente mais abono anual, ressalvando o recebimento do auxílio-doença acidentário até o dia anterior ao da implantação do auxílio-acidente. Magistrado não está adstrito ao laudo do perito oficial. Aplicação do princípio do livre convencimento motivado. Laudos médicos que comprovam a redução da capacidade laborativa em razão do exercício da função. In dubio pro misero. Juros moratórios e correção monetária. Aplicação da Lei 9494/1997 com as modificações trazidas pela Lei 11.960/09, a partir de sua publicação. Declaração de inconstitucionalidade da referida Lei parte relativa à correção monetária (adi 4357) inaplicável no momento, uma vez que o acórdão ainda não foi publicado. Apelação parcialmente provida. Dar provimento parcial ao reexame necessário apenas no que tange à aplicação dos juros de mora e correção monetária. Manutenção da sentença nos demais termos. Apelos voluntários prejudicados.


«1 - Trata-se de Apelação Cível interposta em face de sentença proferida pelo Juiz de Direito da 2ª Vara de Acidentes de Trabalho da Capital que, em sede de ação acidentária proposta em desfavor do Instituto Nacional do Seguro Social, julgou parcialmente procedente o pedido inicial e condenou o INSS no pagamento do benefício do auxílio-acidente mais abono anual, ressalvando o recebimento do auxílio-doença acidentário até o dia anterior ao da implantação do auxílio-acidente. ... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 124.0230.0444.6798

8 - TST AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA DA RECLAMADA - NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL - NÃO OCORRÊNCIA. O Tribunal a quo não se furtou a entregar a totalidade da prestação jurisdicional a que se encontra constitucionalmente obrigado, tendo formado a sua convicção em conformidade com os fatos, as provas e as circunstâncias dos autos, além de indicar os motivos do seu convencimento. Não há error in procedendo . Agravo interno desprovido. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - MATÉRIA FÁTICA - ÓBICE DA SÚMULA 126/TST - QUANTUM INDENIZATÓRIO. 1. O Tribunal Regional consignou que a prova colhida nos autos evidencia que restaram preenchidos os requisitos ensejadores da indenização por danos morais decorrentes de doença ocupacional, porquanto restou configurada a existência de dano e nexo causal entre as atividades exercidas pela autora e as lesões que a acometeram: «na análise das atividades exercidas na Reclamada, com base em documentos por ela confeccionados, identificamos exposição habitual a repetitividade de movimentos dos membros superiores e ao uso excessivo das suas articulações, riscos ergonômicos nocivos ao sistema osteomuscular que favorecem a instalação de doenças inflamatórias como a tendinite e a bursite, além de outros problemas de saúde; diante do significativo fator de risco ocupacional, do longo tempo de exposição a este, da presença dos fatores constitucional (acrômio curvo) e degenerativo, concluímos pela concausa (graduada como moderada); em relação tendinose e bursite em ambos os ombros, foi atestada a existência de nexo concausal com o exercício da atividade laboral, e, quanto à síndrome do túnel do carpo, moderada em punho direito e discreta em punho esquerdo e à neuropatia resultante da compressão do nervo mediano, foi atestado nexo causal e «a conduta culposa da empresa também está presente e consiste na omissão em adotar medidas que prevenissem as lesões em membros superiores da autora". 2. A partir do exposto no acórdão recorrido, somente após nova incursão nos elementos de prova produzidos nos autos seria possível chegar à conclusão diversa. Incide o óbice da Súmula 126/TST. 3. Em relação ao valor fixado, a reclamada requer a minoração do quantum, mas não traz os reais e específicos motivos pelos quais considera a indenização moral pecuniária desproporcional, limitando-se a alegar que o valor fixado pelo Tribunal Regional é desproporcional e desarrazoado quanto à perda de potencial e de habilidade física da reclamante. 4. Diante dos fracos e genéricos fundamentos trazidos pela reclamada, impossível reconhecer a ofensa direta e literal aos preceitos normativos invocados no recurso de revista. Agravo interno desprovido.

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 241.4553.4285.5543

9 - TJSP ACIDENTE DO TRABALHO -


Tendinite e lesão de SLAP em ombro esquerdo - Nexo causal afastado pela perícia - Benefício acidentário indevido - Nulidade - Não ocorrência - Reabertura da instrução processual - Desnecessidade - Prova técnica suficiente para o deslinde da causa - Sentença de improcedência mantida - Recurso da autora improvido. ... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 600.0756.4926.8878

10 - TJRS APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ACIDENTÁRIA. INSS. AUXÍLIO-ACIDENTE. REQUISITOS NÃO COMPROVADOS. AUSÊNCIA DE REDUÇÃO DA CAPACIDADE LABORAL. RECURSO DESPROVIDO.


I. CASO EM EXAME... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 143.2294.2000.2000

11 - TST Agravo de instrumento. Recurso de revista. Doença ocupacional. Dort. Responsabilidade civil do empregador. Indenização por danos morais e materiais. Do quantum indenizatório. Decisão denegatória. Manutenção.


«O pleito de indenização por dano moral e material resultante de acidente do trabalho e/ou doença profissional ou ocupacional supõe a presença de três requisitos: a) ocorrência do fato deflagrador do dano ou do próprio dano, que se constata pelo fato da doença ou do acidente, os quais, por si sós, agridem o patrimônio moral e emocional da pessoa trabalhadora (nesse sentido, o dano moral, em tais casos, verifica-se in re ipsa); b) nexo causal, que se evidencia pela circunstância de o malefício ter ocorrido em face das circunstâncias laborativas; c) culpa empresarial. Embora não se possa presumir a culpa em diversos casos de dano moral - em que a culpa tem de ser provada pelo autor da ação - , tratando-se de doença ocupacional, profissional ou de acidente do trabalho, essa culpa é presumida, em virtude de o empregador ter o controle e a direção sobre a estrutura, a dinâmica, a gestão e a operação do estabelecimento em que ocorreu o malefício. Pontue-se que tanto a higidez física como a mental, inclusive emocional, do ser humano são bens fundamentais de sua vida, privada e pública, de sua intimidade, de sua autoestima e afirmação social e, nesta medida, também de sua honra. São bens, portanto, inquestionavelmente tutelados, regra geral, pela Constituição (art. 5º, V e X). Agredidos em face de circunstâncias laborativas, passam a merecer tutela ainda mais forte e específica da Carta Magna, que se agrega à genérica anterior (CF/88, art. 7º, XXVIII). No caso dos autos, consta do acórdão regional que o perito do juízo confirmou que a Reclamante é portadora de epicondilite lateral do cotovelo esquerdo, tendinite extra-articular do extensor do polegar em punho esquerdo, tenossivite crônica bicipital em ombro esquerdo, tendinite do supra-espinhoso de ombro esquerdo, bursite subacromial e subdeltoidiana em ombro direito e tenossinovite de dequervain em punho esquerdo, caracterizadas como DORT, concluindo pela existência do nexo causal com as atividades exercidas na Ré. Diante desse quadro fático delineado, é, de fato, devido o pagamento da indenização pelos danos causados à obreira. Por outro lado, para analisar as assertivas recursais de inexistência de conduta culposa ou de nexo de causalidade, necessário seria a reanálise de todo o conteúdo fático-probatório dos autos, o que é inviável em se tratando de recurso de revista (Súmula 126/TST). Assim, não há como assegurar o processamento do recurso de revista quando o agravo de instrumento interposto não desconstitui os fundamentos da decisão denegatória, que ora subsiste por seus próprios fundamentos. Agravo de instrumento desprovido.... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 143.2294.2020.5800

12 - TST Agravo de instrumento. Recurso de revista. Doença ocupacional. Dort. Responsabilidade civil do empregador. Indenização por danos morais e materiais. Do quantum indenizatório. Decisão denegatória. Manutenção.


«O pleito de indenização por dano moral e material resultante de acidente do trabalho e/ou doença profissional ou ocupacional supõe a presença de três requisitos: a) ocorrência do fato deflagrador do dano ou do próprio dano, que se constata pelo fato da doença ou do acidente, os quais, por si sós, agridem o patrimônio moral e emocional da pessoa trabalhadora (nesse sentido, o dano moral, em tais casos, verifica-se in re ipsa); b) nexo causal, que se evidencia pela circunstância de o malefício ter ocorrido em face das circunstâncias laborativas; c) culpa empresarial. Embora não se possa presumir a culpa em diversos casos de dano moral - em que a culpa tem de ser provada pelo autor da ação - , tratando-se de doença ocupacional, profissional ou de acidente do trabalho, essa culpa é presumida, em virtude de o empregador ter o controle e a direção sobre a estrutura, a dinâmica, a gestão e a operação do estabelecimento em que ocorreu o malefício. Pontue-se que tanto a higidez física como a mental, inclusive emocional, do ser humano são bens fundamentais de sua vida, privada e pública, de sua intimidade, de sua autoestima e afirmação social e, nesta medida, também de sua honra. São bens, portanto, inquestionavelmente tutelados, regra geral, pela Constituição (art. 5º, V e X). Agredidos em face de circunstâncias laborativas, passam a merecer tutela ainda mais forte e específica da Carta Magna, que se agrega à genérica anterior (CF/88, art. 7º, XXVIII). No caso dos autos, consta do acórdão regional que o perito do juízo confirmou que a Reclamante é portadora de epicondilite lateral do cotovelo esquerdo, tendinite extra-articular do extensor do polegar em punho esquerdo, tenossivite crônica bicipital em ombro esquerdo, tendinite do supra-espinhoso de ombro esquerdo, bursite subacromial e subdeltoidiana em ombro direito e tenossinovite de dequervain em punho esquerdo, caracterizadas como DORT, concluindo pela existência do nexo causal com as atividades exercidas na Ré. Diante desse quadro fático delineado, é, de fato, devido o pagamento da indenização pelos danos causados à obreira. Por outro lado, para analisar as assertivas recursais de inexistência de conduta culposa ou de nexo de causalidade, necessário seria a reanálise de todo o conteúdo fático-probatório dos autos, o que é inviável em se tratando de recurso de revista (Súmula 126/TST). Assim, não há como assegurar o processamento do recurso de revista quando o agravo de instrumento interposto não desconstitui os fundamentos da decisão denegatória, que ora subsiste por seus próprios fundamentos. Agravo de instrumento desprovido.... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 143.2294.2020.9100

13 - TST Agravo de instrumento. Recurso de revista. Doença ocupacional. Dort. Responsabilidade civil do empregador. Indenização por danos morais e materiais. Do quantum indenizatório. Decisão denegatória. Manutenção.


«O pleito de indenização por dano moral e material resultante de acidente do trabalho e/ou doença profissional ou ocupacional supõe a presença de três requisitos: a) ocorrência do fato deflagrador do dano ou do próprio dano, que se constata pelo fato da doença ou do acidente, os quais, por si sós, agridem o patrimônio moral e emocional da pessoa trabalhadora (nesse sentido, o dano moral, em tais casos, verifica-se in re ipsa); b) nexo causal, que se evidencia pela circunstância de o malefício ter ocorrido em face das circunstâncias laborativas; c) culpa empresarial. Embora não se possa presumir a culpa em diversos casos de dano moral - em que a culpa tem de ser provada pelo autor da ação - , tratando-se de doença ocupacional, profissional ou de acidente do trabalho, essa culpa é presumida, em virtude de o empregador ter o controle e a direção sobre a estrutura, a dinâmica, a gestão e a operação do estabelecimento em que ocorreu o malefício. Pontue-se que tanto a higidez física como a mental, inclusive emocional, do ser humano são bens fundamentais de sua vida, privada e pública, de sua intimidade, de sua autoestima e afirmação social e, nesta medida, também de sua honra. São bens, portanto, inquestionavelmente tutelados, regra geral, pela Constituição (art. 5º, V e X). Agredidos em face de circunstâncias laborativas, passam a merecer tutela ainda mais forte e específica da Carta Magna, que se agrega à genérica anterior (CF/88, art. 7º, XXVIII). No caso dos autos, consta do acórdão regional que o perito do juízo confirmou que a Reclamante é portadora de epicondilite lateral do cotovelo esquerdo, tendinite extra-articular do extensor do polegar em punho esquerdo, tenossivite crônica bicipital em ombro esquerdo, tendinite do supra-espinhoso de ombro esquerdo, bursite subacromial e subdeltoidiana em ombro direito e tenossinovite de dequervain em punho esquerdo, caracterizadas como DORT, concluindo pela existência do nexo causal com as atividades exercidas na Ré. Diante desse quadro fático delineado, é, de fato, devido o pagamento da indenização pelos danos causados à obreira. Por outro lado, para analisar as assertivas recursais de inexistência de conduta culposa ou de nexo de causalidade, necessário seria a reanálise de todo o conteúdo fático-probatório dos autos, o que é inviável em se tratando de recurso de revista (Súmula 126/TST). Assim, não há como assegurar o processamento do recurso de revista quando o agravo de instrumento interposto não desconstitui os fundamentos da decisão denegatória, que ora subsiste por seus próprios fundamentos. Agravo de instrumento desprovido.... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 275.2204.6632.8110

14 - TJSP PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO ACIDENTÁRIA. LER/DORT. REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS. AUXÍLIO-ACIDENTE DEVIDO. TERMO INICIAL. TEMA 862 STJ. RECURSO PROVIDO.

I. CASO EM EXAME

Apelação interposta contra sentença que julgou improcedente pedido de concessão de auxílio-acidente feito por segurado que alega ter desenvolvido doenças nos membros superiores em razão das condições adversas do trabalho (DORT). ... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 138.0594.6001.2000

15 - TST Prescrição. Termo inicial. Indenização por danos morais e materiais. Doença ocupacional.


«O pedido de indenização por danos morais e materiais formulado tem como causa a ocorrência de doença ocupacional (tendinite do supra-espinhoso de ombro esquerdo), constatada em reclamação trabalhista anteriormente ajuizada. Nesse passo, considerando que a doença ocupacional se caracteriza, justamente, por resultar de um processo e não de um ato isolado, a pretensão apenas poderia ter surgido no momento em que foram consolidados os efeitos desse processo. Com efeito, a mera concessão do auxílio-doença não é determinante para a constatação de ocorrência de doença ocupacional, mas apenas indício de que a mazela acometida pode guardar vínculo com o serviço desempenhado. Tanto assim o é que, no caso, a doença ocupacional foi reconhecida em juízo. Assim, apenas quando constatada a ocorrência de nexo causal entre a doença desenvolvida e o trabalho executado para a empresa é que se pode concluir pela doença profissional, equiparada a acidente do trabalho, de sorte que somente após o trânsito em julgado da decisão que reconheceu a doença profissional é que tem início a prescrição da pretensão à indenização por danos morais, materiais e estéticos decorrentes daquela doença. A ciência inequívoca da lesão é a data em que o empregado tem a certeza da extensão e dos efeitos do dano causado. In casu, o reconhecimento da doença como doença ocupacional ocorreu, consoante os dados registrados pela Turma em remissão ao acórdão regional, mediante a decisão proferida nos autos da reclamação trabalhista RT 55-2006, ação que foi intentada no ano de 2006, portanto. Assim, considerando que a presente ação foi ajuizada em 28/9/2007, não há falar em prescrição da pretensão. ... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 391.1188.2535.9555

16 - TJRJ AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER (ATUALMENTE EM FASE DE EXECUÇÃO) DEFLAGRADA EM FACE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E DO MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS, OBJETIVANDO O AUTOR, EM VIRTUDE DO DIAGNÓSTICO MÉDICO APURADO («ARTROSE DOS JOELHOS DIREITO E ESQUERDO; TENDINITES DOS COTOVELOS, PUNHOS, PÉS, OMBROS, ARTROSE INICIAL DOS JOELHOS E FIBROMIALGIA), O FORNECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS INDICADOS POR SEU MÉDICO ASSISTENTE PARA O RESPECTIVO TRATAMENTO. PEDIDO QUE RESTOU JULGADO PROCEDENTE, FICANDO CONDENADOS OS ENTES DEMANDADOS, DE FORMA SOLIDÁRIA, A PROMOVEREM A REALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS VINDICADOS, NO PRAZO DE 10 DIAS, EM NOSOCÔMIO PÚBLICO ESPECIALIZADO, ALÉM DE DISPONIBILIZAR TODOS OS CUIDADOS MÉDICOS NECESSÁRIOS, MEDICAMENTOS E QUAISQUER OUTROS PROCEDIMENTOS INDICADOS, SOB PENA DE SEQUESTRO DA VERBA PÚBLICA RESPECTIVA PARA REALIZAÇÃO DO PROCEDIMENTO JUNTO À REDE PARTICULAR. AUTOR/EXEQUENTE QUE, COM BASE NOS LAUDOS E ORÇAMENTOS ACOSTADOS AO FEITO, E DIANTE DA NECESSIDADE DE REALIZAR O PROCEDIMENTO CIRÚRGICO NOS OMBROS E DA APONTADA INÉRCIA DOS RÉUS/EXECUTADOS EM CUMPRIR TOTALMENTE COM O QUE FOI DETERMINADO, REQUEREU O SEQUESTRO DA IMPORTÂNCIA DE R$60.000,00 NOS COFRES PÚBLICOS, O QUE, ENTÃO, RESTOU DEFERIDO PELO JUÍZO. ILEGÍTIMO INCONFORMISMO DO ENTE ESTATAL. BLOQUEIO DE VALORES DO ERÁRIO NA ESPÉCIE, CUJO OBJETIVO PRINCIPAL É GARANTIR A MAIS EFICAZ PRESERVAÇÃO DO BEM TUTELADO (DIREITO À SAÚDE - CF/88, art. 6º), QUE CONSTITUI MEDIDA EXTREMAMENTE NECESSÁRIA, ESPECIALMENTE EM SE CONSIDERANDO A RECALCITRÂNCIA DOS ENTES DEMANDADOS EM CUMPRIR INTEGRALMENTE A OBRIGAÇÃO DE FAZER FIXADA EM SENTENÇA, ESTA, ALIÁS, QUE HÁ MUITO JÁ TRANSITOU EM JULGADO. INTELIGÊNCIA DOS arts. 139, IV, 301 E 536, PARÁGRAFO 1º, TODOS DO CPC. CORTE CIDADÃ QUE, POR SEU TURNO, JÁ DECIDIU PELO CABIMENTO DE BLOQUEIO DE VERBAS PÚBLICAS, PARA O FIM DE CUMPRIMENTO DE TUTELA ESPECÍFICA CONCEDIDA COM BASE NA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA (RESP 1.069.810/RS). COMANDO IMPUGNADO QUE, ADEMAIS, NÃO VIOLA NORMAS ORÇAMENTÁRIAS E NEM OFERECE RISCO ÀS FINANÇAS PÚBLICAS, POSTO QUE O DIREITO À SAÚDE SE SOBREPÕE A TAIS QUESTÕES. PRECEDENTE DESTA CORTE. TEORIA DA RESERVA DO POSSÍVEL QUE NÃO PREVALECE EM MATÉRIA DE PRESERVAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS À VIDA E À SAÚDE, CONSIDERANDO QUE AMBOS SÃO BENS MÁXIMOS E IMPOSSÍVEIS DE TEREM SUA PROTEÇÃO POSTERGADA. INEXISTÊNCIA DE QUALQUER ILEGALIDADE OU INCONSTITUCIONALIDADE NO QUE SE REFERE AO CUSTEIO DE TRATAMENTO PELA REDE PRIVADA, POSTO QUE O ESTADO SOMENTE É IMPELIDO A RECORRER À INICIATIVA PARTICULAR, EM CARÁTER EXCEPCIONAL E DEVIDAMENTE JUSTIFICADO, QUANDO NÃO CUMPRE SUA OBRIGAÇÃO DE GARANTIR O ATENDIMENTO NA REDE PÚBLICA, EXATAMENTE O PANORAMA EM ANÁLISE. TESE ACERCA DA NECESSIDADE DE OBSERVÂNCIA AO TEMA 1.033 DO STF (NO SENTIDO DE QUE, EM MANTIDO O ARRESTO, SEJAM CONSIDERADOS OS VALORES INSTITUÍDOS PELA TABELA DO SUS), QUE, ATÉ O MOMENTO, SEQUER FOI LEVADA À APRECIAÇÃO DO JUÍZO PRIMEVO, PELO QUE INDEVIDO, POR ORA, QUALQUER PRONUNCIAMENTO DESTE GRAU RECURSAL, SOB RISCO DE SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. MANUTENÇÃO INTEGRAL DO DECISUM. PRECEDENTES DESTA CORTE. DESPROVIMENTO DO RECURSO.

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 132.8465.2000.3300

17 - TST Responsabilidade civil. Dano moral. Dano material. Doença ocupacional. Prescrição. Prazo prescricional aplicável. Precedentes do TST. Súmula 278/STJ. CF/88, art. 5º, V e X. CCB/2002, arts. 186, 206, § 3º, V e 927.


«O pedido de indenização por danos morais e materiais formulado tem como causa a ocorrência de doença ocupacional (tendinite do supra-espinhoso de ombro esquerdo), constatada em reclamação trabalhista anteriormente ajuizada. Nesse passo, considerando que a doença ocupacional se caracteriza, justamente, por resultar de um processo e não de um ato isolado, a pretensão apenas poderia ter surgido no momento em que foram consolidados os efeitos desse processo. Com efeito, a mera concessão do auxílio-doença não é determinante para a constatação de ocorrência de doença ocupacional, mas apenas indício de que a mazela acometida pode guardar vínculo com o serviço desempenhado. Tanto assim o é que, no caso, a doença ocupacional foi reconhecida em juízo. Assim, apenas quando constatada a ocorrência de nexo causal entre a doença desenvolvida e o trabalho executado para a empresa é que se pode concluir pela doença profissional, equiparada a acidente do trabalho, de sorte que somente após o trânsito em julgado da decisão que reconheceu a doença profissional é que tem início a prescrição da pretensão à indenização por danos morais, materiais e estéticos decorrentes daquela doença. A ciência inequívoca da lesão é a data em que o empregado tem a certeza da extensão e dos efeitos do dano causado. In casu, o reconhecimento da doença como doença ocupacional ocorreu, consoante os dados registrados pela Turma em remissão ao acórdão regional, mediante a decisão proferida nos autos da reclamação trabalhista RT 55-2006, ação que foi intentada no ano de 2006, portanto. Assim, considerando que a presente ação foi ajuizada em 28/9/2007, não há falar em prescrição da pretensão. ... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra HTML Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 181.7845.7000.2700

18 - TST Doença ocupacional. Responsabilidade civil. Não conhecimento.


«De acordo com o CCB/2002, art. 186, o dever de compensar eventual dano passa, inevitavelmente, pela associação dos três elementos da responsabilidade aquiliana, quais sejam: conduta do agente, resultado lesivo ou dano e nexo de causalidade entre a conduta e o dano; e a presença, em face da regra da responsabilidade subjetiva, dos elementos subjetivos do tipo: dolo ou culpa do agente causador. ... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 397.5559.6374.0334

19 - TJSP SEGURO DE VIDA. AÇÃO DE COBRANÇA DE INDENIZAÇÃO DE SEGURO. INVALIDEZ TEMPORÁRIA. DIÁRIAS.


Autor que pretende a cobrança de diárias indenizatórias previstas em dois contratos de seguro de vida. Sentença de parcial procedência. Apelos de ambas as partes. Inexistência de controvérsia acerca da relação jurídica entabulada entre as partes. Laudos apresentados que comprovam que o autor foi acometido por lesão no manguito do ombro esquerdo (tendinite) e espondiloartrose cervical. Primeira apólice que expressamente exclui a cobertura de eventos decorrentes das patologias que acometeram o autor. Indenização indevida em relação a este contrato. Contudo, segunda apólice que não prevê qualquer exclusão em relação a tais patologias. Ré que afirma ter realizado perícia administrativa que supostamente constatou a ausência de impossibilidade contínua e ininterrupta das atividades laborativas do autor. Entretanto, requerida que não apresentou referido laudo, e sequer postulou pela produção de prova pericial, não se desincumbindo de seu ônus processual (CPC, art. 373, II). Diárias referentes à segunda apólice devidas, com desconto da carência contratualmente prevista. Sentença mantida neste quesito. Pretensão de aplicação da Taxa SELIC em substituição à correção monetária e juros de mora. Descabimento. Tabela Prática do Tribunal de Justiça que se mostra adequada para a justa reposição do poder aquisitivo da moeda, com ampla utilização nos cálculos judiciais. Ademais, juros de mora e correção monetária que não necessariamente possuem o mesmo termo inicial. Controvérsia atinente ao REsp. Acórdão/STJ que ainda não foi definitivamente resolvida pelo E. STJ. Índice de correção monetária e juros de mora mantidos. Danos morais. Não ocorrência. Ausência de situação aviltante, humilhante ou vexatória a configurar lesão à esfera íntima do requerente. Mero inadimplemento contratual da ré, incapaz de ensejar violação aos direitos extrapatrimoniais do autor. Indenização moral indevida. Sentença mantida. Recursos não providos... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa
Doc. LEGJUR 143.1824.1090.8600

20 - TST Indenização por danos moral e material.


«O Tribunal Regional condenou o Banco ao pagamento de indenização por danos moral e material por considerar que a atividade exercida pela empregada, bem como a conduta patronal, resultaram no evento que causou dano à integridade física do empregado. Constam do acórdão os elementos que configuraram a conduta patronal e a sua relação com as enfermidades aqui descritas: «Na hipótese dos autos, não há prova de que o reclamado tenha adotado os mecanismos de segurança necessários para afastar os riscos decorrentes das atividades da autora, bem como que esta tenha sido cientificada de qualquer medida de prevenção de acidentes ou doenças. Saliente-se, ainda, que os PCMSO e PPRA juntados aos autos (fls. 298 e seguintes) referem-se ao período de 2002 a 2003, o que reforça o entendimento pela inadequação do ambiente de trabalho para o tipo de atividade desempenhada pela autora por longos anos de trabalho. Desse modo, não procede a alegação de ofensa aos CCB, art. 186 e CCB, art. 188. Ademais, o CLT, art. 818 trata da distribuição do encargo probatório das partes no processo trabalhista. No presente caso, a Corte Regional condenou o Banco ao pagamento de indenização por dano moral e material com base na prova coligida e não decidiu com base na distribuição do ônus da prova. Logo, permanecem incólumes os referidos dispositivos legais. De outra parte, a admissibilidade do recurso de revista não se viabiliza por divergência jurisprudencial, visto que nenhum dos modelos transcritos no recurso trata da hipótese destes autos, em que se discute o direito de indenização por dano moral e material de empregada bancária, que exerceu a função de caixa e ali desenvolveu «tendinose do supraespinhoso e do bíceps bilateral, bursite no ombro direito, epicondilite lateral, tenossinovite dos extensores do punho direito e esquerdo, hérnias discais e protrusão discal na coluna cervical. Desatendida, portanto, a exigência constante do item I da Súmula 296/TST. Recurso de revista não conhecido.... ()

(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
Plano mensal por R$ 29,90 veja outros planosCadastre-se e adquira seu pacote
Íntegra PDF Ementa