1 - STF Prescrição. Idade avançada do agente. Definição temporal. Acórdão substitui a sentença. CP, art. 115. CPC/1973, art. 512. Aplicação subsidiária.
«Enquanto a menoridade é perquirida em face da data em que cometido o crime, a idade avançada o é relativamente ao último provimento judicial. O vocábulo «sentença empregado no CP, art. 115 tem sentido amplo. Interposto recurso contra a condenação ou absolvição formalizada na primeira instância, considera-se a idade do agente na data do decreto condenatório a ser executado, presente a circunstância de que o acórdão proferido substitui a sentença atacada, quer a reforme ou confirme (CPC, art. 512, aplicável subsidiariamente).... ()
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2 - STJ Habeas corpus. Prescrição. Réu que completou 70 anos depois da sentença condenatória. Redução do prazo prescricional. Impossibilidade de aplicação do CP, art. 115. Ordem denegada.
«1 - É inadequado confundir as circunstâncias de redução dos prazos prescricionais com as causas interruptivas da prescrição, porquanto se trata de fenômenos distintos e que repercutem de maneira diversa, embora o reconhecimento de um possa influenciar na admissão do outro. ... ()
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3 - STJ «Habeas corpus. Prescrição. Réu que completou 70 anos depois da sentença condenatória. Redução do prazo prescricional. Impossibilidade de aplicação do CP, art. 115. Ordem denegada.
«1 - É inadequado confundir as circunstâncias de redução dos prazos prescricionais com as causas interruptivas da prescrição, porquanto se trata de fenômenos distintos e que repercutem de maneira diversa, embora o reconhecimento de um possa influenciar na admissão do outro. ... ()
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4 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA, RECONHECENDO CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. APELO DOS AUTORES. ACIDENTE DE TRÂNSITO OCORRIDO EM VIA PÚBLICA. ACIDENTE COM CICLISTA QUE A ÉPOCA CONTAVA COM 87 ANOS DE IDADE E TENTAVA CRUZAR A PISTA. RESULTANDO NO ÓBITO DO PAI DOS AUTORES. ALEGAÇÃO CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA QUE SE IMPÕE. LAUDO PERICIAL DESTACA A AUSÊNCIA DE RADARES, SINALIZADORES E PASSARELA NO LOCAL DO ACIDENTE. DESTACA, TAMBEM O PERITO, QUE DUAS CAUSA PARA O ACIDENTE. UMA DELAS A DIFICULDADE EM FAZER A TRAVESSIA POTENCIALIZADA PELA IDADE AVANÇA DA VÍTIMA. SEGUNDA CAUSA AS CONDIÇÕES DE TRÂNSITO NO LOCAL O QUAL PERMITE VELOCIDADE DE 80KMH E PERMITE ULTRAPASSAGEM. RESPONSBAILIDADE DA CONCESSIONÁRIA RÉ QUE SE AFASTA. REGRAS DO CTB QUE SE APLICAM AO CICLISTA QUANDO TRANSITANDO POR VIA ABERTA À CIRCULAÇÃO. PROVA DOCUMENTAL PRODUZIDA EM QUE O AGENTE REGULADOR ATESTA INEXISTÊNCIA DE DEFEITO. INEXISTÊNCIA DE QUALQUER ELEMENTO CAPAZ DE INDICAR QUE MESMO AUMENTANDO A SEGURANÇA DA VIA, EM TRECHOS EM QUE HÁ O TRÂNSITO DE PEDESTRES O INFORTUNIO NÃO OCORERIA TANTO QUE AGENTE REGULADOR AFIRMA INEXISTÊNCIA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS RELACIONADOS AOS LOCAL ONDE OCORREU O ACIDENTE. DANOS MORAIS INEXISTENTES. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
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5 - STJ Processo penal. Recurso ordinário em habeas corpus. Estupro de vulnerável e favorecimento à prostituição de crianças. Patologias decorrentes da idade avançada do réu e experiência sexual anterior da vítima. Matérias não analisadas pelo tribunal de origem. Supressão de instância. Revogação da prisão preventiva. Impossibilidade. Fundamentação idônea. Periculosidade concreta do agente. Risco de reiteração. Réu apresenta registro criminal pelos delitos de ameaça, lesão corporal e atentado violento ao pudor. Garantia da ordem pública. Temor das vítimas. Ameaça. Garantia da instrução penal. Condições pessoais favoráveis. Irrelevância. Medidas cautelares alternativas. Insuficiência. Ausência de flagrante ilegalidade. Recurso desprovido.
«1 - As alegações concernentes às patologias do recorrente em razão da idade avançada e de experiência sexual anterior da vítima, não foram objeto de análise no acórdão impugnado, o que obsta o exame por este Tribunal Superior, sob pena de se incorrer em indevida supressão de instância. ... ()
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6 - TJPE Penal. Processo penal. Roubo qualificado. Absolvição por ausência de provas. Improcedência. Autoria e materialidade suficientemente demonstradas. Desconsideração da qualificadora do CP, art. 157, § 2º, I, e da agravante, art. 61, II, «h, ambos. Inacolhimento. Comprovado o concurso de agentes e a avançada idade das vítimas. Sentença mantida. Apelo não provido. Decisão unânime.
«1. Hipótese em que o crime de roubo qualificado restou demonstrado através do depoimento das vítimas e da confissão do correu, que estão em consonância com a prova testemunhal coligida nos autos. ... ()
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7 - TJSP Revisão Criminal - Crime de roubo majorado pelo concurso de agentes - Réu primário - Roubo de carga - Regime prisional fechado para início do cumprimento de pena - Entendimento
- Situação que não se enquadra na hipótese do CPP, art. 621, I - Exame do pedido revisional indeferido A Revisão Criminal consiste em ação autônoma, a ser intentada sempre em favor daquele que foi condenado ou absolvido impropriamente, por sentença ou por acórdão já transitados em julgado, e que é admissível apenas nas hipóteses expressamente relacionadas no CPP, art. 621. Não se cogita de afronta ao art. 33, §§ 2º e 3º c/c art. 59, ambos do CP, na fixação do regime inicial de cumprimento da privação de liberdade, uma vez ter sido este fixado conforme o previsto na legislação penal. Destaque-se, outrossim, que, em se tratando de roubo majorado pela ocorrência de quaisquer das hipóteses relacionadas nos, do § 2º do CP, art. 157, a opção pelo regime fechado mostra-se como sendo a mais adequada, independentemente do quantum da pena aplicada, uma vez tratar-se de delito que denota maior ousadia e periculosidade por parte do agente no exercício da violência ou da grave ameaça, razão pela qual causa considerável abalo no corpo social, e se apresenta na atualidade como grande fonte de inquietação. Pondere-se, ademais, que, ainda que primário, agente que participa de assalto majorado não disfarça evidente periculosidade, irrecusável ousadia e clara temibilidade, atributos que não são privilégios exclusivos de delinquentes reincidentes ou de idade mais avançada. Assim sendo, não é plausível que o peticionário inicie o cumprimento da pena reclusiva em regime diverso do fechado, até porque benevolência em excesso gera incentivo a novas investidas do mesmo gênero.(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
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8 - STJ Agravo regimental. Decisão mantida por seus próprios fundamentos. Habeas corpus. Crime de estupro de vulnerável pelo padrasto (consumado). Acórdão reforma sentença majorando a pena. Defesa alega nulidade decorrente da falta de documento comprobatório da idade da menor. Questão não decidida pelo tribunal de origem. Análise. Impossibilidade. Indevida supressão de instância. Comprovação da menoridade da vítima mediante outros documentos emitidos por agentes públicos. Ausência de flagrante ilegalidade.
«1 - Não há como abrigar agravo regimental que não logra desconstituir os fundamentos da decisão atacada. ... ()
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9 - STJ Penal. Agravo regimental no habeas corpus impetrado em substituição a recurso próprio. Tráfico de drogas. Dosimetria. Pena-base fixada acima do mínimo legal. Exasperação motivada pela quantidade e natureza do entorpecente. Quantidade inexpressiva. Fundamento inidôneo. Droga destinada a evento recreativo com a presença de menores de idade. Elemento inerente ao tipo penal. Flagrante ilegalidade. Redução da reprimenda ao mínimo legal, na primeira etapa dosimétrica. Agravo regimental desprovido.
«- A dosimetria da pena, como é cediço, insere-se dentro de um juízo de discricionariedade do julgador, atrelado às particularidades fáticas do caso concreto e subjetivas do agente, somente passível de revisão por esta Corte no caso de inobservância dos parâmetros legais ou de flagrante desproporcionalidade. ... ()
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10 - STJ Habeas corpus liberatório. Estupro praticado contra enteada menor de idade. Prisão preventiva devidamente fundamentada. Periculosidade do paciente (provocar o desmaio de sua enteada para praticar o abuso sexual e depois lhe ameaçar de morte). Garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal. Parecer do MPf pela denegação do writ. Ordem denegada.
1 - Sendo induvidosa a ocorrência do crime e presentes suficientes indícios de autoria, não há ilegalidade na decisão que decreta a prisão preventiva do paciente, se presentes os temores receados pelo CPP, art. 312.... ()
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11 - STJ Penal e processual. Recurso ordinário em habeas corpus. Homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Princípio do Juiz natural. Violação. Matéria não examinada na corte de origem. Supressão de instância. Prisão preventiva. Fundamentação idônea. Ordem pública. Gravidade da conduta imputada. Circunstâncias concretas do crime. Modus operandi e periculosidade do agente. Condições favoráveis. Irrelevância.
«1. A alegada violação ao princípio do juiz natural não foi objeto de análise pelo Tribunal de origem, não podendo esta Corte examiná-la, sob pena de indevida supressão de instância. ... ()
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12 - STJ Habeas corpus substitutivo de recurso próprio. Não cabimento. Roubos qualificados, roubos simples, associação criminosa e corrupção de menores. Prisão preventiva. Fundamentação idônea. Periculosidade da agente. Modus operandi dos delitos. Crimes cometidos mediante uso de artifícios ardis para redução de consciência das vítimas, com emprego de filha menor e participação de outro agente. Risco de reiteração delitiva. Garantia da ordem pública. Condições pessoais favoráveis. Irrelevância. Substituição por prisão domiciliar. CPP, art. 318, V. Tese não analisada pelo tribunal de origem. Supressão de instância. Constrangimento ilegal não evidenciado. Habeas corpus não conhecido.
«1 - Por se tratar de habeas corpus substitutivo de recurso próprio, a impetração não deve ser conhecida, segundo a atual orientação jurisprudencial do Supremo Tribunal Federal - STF e do próprio Superior Tribunal de Justiça - STJ. Contudo, considerando as alegações expostas na inicial, razoável a análise do feito para verificar a existência de eventual constrangimento ilegal. ... ()
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13 - STJ Habeas corpus substituto de recurso próprio. Inadequação da via eleita. Estupro de vulnerável. Prisão preventiva. Preenchimento dos requisitos. Gravidade concreta do delito. Periculosidade do agente. Fundamentação idônea. Condições pessoais favoráveis. Irrelevância. Coação ilegal não demonstrada. Ordem não conhecida.
«1. O habeas corpus não pode ser utilizado como substitutivo de recurso próprio, a fim de que não se desvirtue a finalidade dessa garantia constitucional, com a exceção de quando a ilegalidade apontada é flagrante, hipótese em que se concede a ordem de ofício. ... ()
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14 - TJRJ PROCESSO PENAL. HABEAS CORPUS. ESTUPRO DE VULNERÁVEL EM CONTINUIDADE DELITIVA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. PERICULOSIDADE CONCRETA DO AGENTE. REITERAÇÃO DELITIVA. NECESSIDADE DE GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. PRESERVAÇÃO DA INTEGRIDADE FÍSICA E PSÍQUICA DA VÍTIMA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. ORDEM DENEGADA.
I ¿ CASO EM EXAME 1.Habeas Corpus visando a revogação da prisão preventiva decretada. Alegação de ausência dos requisitos legais. ... ()
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15 - TJRJ APELAÇÃO. HOMICÍDIO DUPLAMENTE QUALIFICADO. FEMINICÍDIO E RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA. PENA BASE. FUNDAMENTOS IDÔNEOS. PATAMAR ADEQUADO. IDADE DA VÍTIMA. QUESITAÇÃO. CAUSA DE AUMENTO E AGRAVANTE GENÉRICA. 1.
Diante da prova a qual tiveram acesso os Jurados pode-se verificar não haver motivo para que seja realizado outro julgamento para nova análise da presença da qualificadora do recurso que dificultou a defesa da vítima, vez que ao acolherem o pleito ministerial e rejeitar o defensivo não decidiram manifestamente contrário ao que consta dos autos, mas sim convencidos de que os depoimentos prestados por 3 testemunhas deveriam se sobrepor aos demais e eram comprovadores de que a vítima não teve qualquer capacidade de se defender do empurrão que a levou ao solo, até porque havia acabado de subir na laje e sentado ao lado do réu após lá chegarem para reclamar do barulho que os vizinhos estavam fazendo ao soltar pipas. Segundo uma delas, pareciam «dois pombinhos". A soberania dos veredictos é reconhecida por nossa CF/88 em seu art. 5º, XXXVIII, c, defendida por Doutrinadores e pacificada em nossa Corte Suprema (Rcl 63052 AgR, Relator(a): LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 11-03-2024, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-s/n DIVULG 18-03-2024 PUBLIC 19-03-2024). 2. Os jurados entenderam presentes ambas as qualificadoras apontadas pelo Ministério Público e uma delas, o chamado feminicídio, foi usado para tipificar o crime enquanto a remanescente, declaradamente, resguardada para a segunda fase, raciocínio que se afigura correto e que está em consonância com a pacífica jurisprudência de nossa Corte Superior (AgRg no HC 902.866/RS, relator Ministro Reynaldo Soares da Fonseca, Quinta Turma, julgado em 23/4/2024, DJe de 29/4/2024.). 3. Todos os fundamentos valorados pelo sentenciante na primeira fase são idôneos e restaram sobejamente comprovados pela prova oral. Após empurrar sua companheira e vê-la agonizando o réu não só deixou de prestar socorro, mas de fato demonstrou extrema frieza e se recusou até mesmo a fornecer os documentos para que fosse levada para o nosocômio. Demais disso a agredia constantemente, sequer a visitou e somente avisou seus familiares após a morte, tendo o corpo ficado por dias aguardando identificação. A questão financeira igualmente está mais do que demonstrada, havendo prova documental de que o réu declarou conviver em união estável com a vítima e de todo seu patrimônio se apossou após a morte. Quanto ao patamar, o que se busca com o princípio do livre convencimento motivado é oferecer garantia contra excessos e eventuais erros na aplicação da resposta penal, mas não se pode admitir a adoção de um critério puramente matemático, baseado apenas na quantidade de circunstâncias judiciais desfavoráveis e mínimos e máximos abstratamente cominados ao tipo penal como elementos balizadores, até porque de acordo com as especificidades de cada delito e também com as condições pessoais do agente, uma dada circunstância judicial desfavorável poderá e deverá possuir maior relevância do que outra (AgRg no AREsp. Acórdão/STJ, relator Ministro Jesuíno Rissato (Desembargador Convocado do TJDFT), Sexta Turma, julgado em 20/2/2024, DJe de 23/2/2024.). 4. Na segunda fase nada a ser modificado já que o reconhecido recurso que dificultou a defesa da vítima foi considerado como agravante genérica e importou em aumento de 1/6, adequado. 5. A causa de aumento tipificada no artigo §4º do CP, art. 121 prevê que «sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos, e de fato não constou da denúncia ou mesmo da pronúncia a idade da vítima, entretanto as fontes de quesitação não estão previstas apenas no CP, art. 483, mas também no art. 482 do mesmo Diploma Legal, o qual dispõe em seu parágrafo único que «os quesitos serão redigidos em proposições afirmativas, simples e distintas, de modo que cada um deles possa ser respondido com suficiente clareza e necessária precisão. Na sua elaboração, o presidente levará em conta os termos da pronúncia ou das decisões posteriores que julgaram admissível a acusação, do interrogatório e das alegações das partes". A idade da vítima foi aventada pelo Ministério Público quando a ele dada a palavra no início dos debates, tudo regularmente registrado em Ata, e encerrada sua fala e dada a palavra à Defesa técnica nada foi questionado sobre este ponto, assim como quando em réplica e tréplica. Na sequência lidos os quesitos não houve impugnação. Sendo um dado fático posto em julgamento não só poderia, mas deveria ser, como o foi, quesitado, acrescentando-se que a idade da vítima era de notório conhecimento do réu, já que antes de matá-la com ela conviveu maritalmente por mais de 15 anos. 6. Havendo previsão expressa no tipo penal as causas de aumento - assim como as qualificadoras - serão preponderantes às agravantes, o que se pode observar do próprio texto legal (CP, art. 61, parte final): «quando não constituem ou qualificam o crime". RECURSO DESPROVIDO.... ()
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16 - STJ Habeas corpus. Impetração originária. Substituição ao recurso ordinário. Impossibilidade. Homicídio qualificado. Emprego de meio cruel, tortura, dissimulação e de recurso que impediu ou dificultou a defesa da vítima. Prisão preventiva. Segregação fundada no CPP, art. 312. Circunstâncias do crime. Garantia da impunidade de outro delito. Gravidade diferenciada. Periculosidade da agente. Garantia da ordem pública. Constrição necessária e justificada. Pretendida substituição por prisão domiciliar. Gestante em estado avançado. Não comprovação da inadequação do estabelecimento prisional. Coação ilegal não demonstrada. writ não conhecido.
«1. O STF, buscando dar efetividade às normas previstas na Constituição e na Lei 8.038/90, passou a não mais admitir o manejo do habeas corpus originário em substituição ao recurso ordinário cabível, entendimento que foi aqui adotado, ressalvados os casos de flagrante ilegalidade, quando a ordem poderá ser concedida de ofício. ... ()
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17 - STJ Tráfico de entorpecentes. Prisão em flagrante convertida em preventiva. Excesso de prazo na formação da culpa. Instrução criminal encerrada. Processo em fase de alegações finais. Súmula 52/STJ. Eventual delonga superada. Paciente com dois filhos menores de 6 (seis) anos. Um deles portador de doença congênita em estado avançado. Necessidade de assegurar aos infantes seus direitos fundamentais. Arts. 6º e 227 da CF e Lei 8.069/90. Situação excepcional. Princípio da dignidade da pessoa humana. Possibilidade de colocação da agente em prisão domiciliar. Exegese do Lei 12.403/2011, art. 318, III. Constrangimento reconhecido. Ordem concedida.
«1. Com o encerramento da instrução criminal, já que os autos encontram-se na fase de apresentação das alegações finais pelas partes, resta superado o aventado constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da culpa, consoante o enunciado na Súmula 52 desta Corte Superior. ... ()
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18 - TJRS APELAÇÃO CRIME. CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL. ESTUPROS QUALIFICADOS PELA IDADE DA VÍTIMA EM CONTINUIDADE DELITIVA. ELEMENTARES DEMONSTRADAS. CONDENAÇÃO MANTIDA. DOSIMETRIA. MAJORANTE PELO RESULTADO GRAVIDEZ DA VÍTIMA. AFASTAMENTO. POSSIBILIDADE. CIRCUNSTÂNCIA NÃO DESCRITA NA DENÚNCIA. PRINCÍPIO DA CORRELAÇÃO. RECURSO DEFENSIVO CONHECIDO EM PARTE E, NESTA, PARCIALMENTE PROVIDO.
I. CASO EM EXAME... ()
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19 - STJ Processual penal. Agravo regimental no recurso ordinário em habeas corpus. Estupro. Prisão preventiva. Fundamentação idônea. Garantia da ordem pública. Réu vizinho e empregador da vítima. Gravidade concreta da conduta e periculosidade do agente. Medidas diversas. Inaplicabilidade. Contemporaneidade. Matéria não analisada pelo eg. Tribunal de origem. Supressão de instância. Novos argumentos hábeis a desconstituir a decisão impugnada. Inexistência. Agravo regimental desprovido.
I - A prisão cautelar deve ser considerada exceção, já que tal medida constritiva só se justifica caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do CPP, art. 312. ... ()
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20 - STJ Processual penal. Agravo regimental no recurso ordinário em habeas corpus. Estupro de vulnerável. Prisão temporária convertida em preventiva. Segregação cautelar devidamente fundamentada para assegurar a aplicação da Lei penal e a garantia da ordem pública. Fuga do distrito da culpa por 4 anos. Modus operandi. Periculosidade do agente. Ausência de contemporaneidade. Matéria não apreciada. Supressão de instância. Novos argumentos hábeis a desconstituir a decisão impugnada. Inexistência. Agravo regimental desprovido.
I - A prisão cautelar deve ser considerada exceção, já que tal medida constritiva só se justifica caso demonstrada sua real indispensabilidade para assegurar a ordem pública, a instrução criminal ou a aplicação da lei penal, ex vi do CPP, art. 312. ... ()