1 - STJ processual civil. Agravo interno no agravo em recurso especial. Ação declaratória de direito de não realizar o pagamento de contribuições extraordinárias. Previdência privada. Petros. Plano de equacionamento de déficit. Determinação para se abster de promover o desconto da contribuição extra. Decisão que defere tutela de urgência. Recurso especial. Incabível.
1 - Ação declaratória de direito de não realizar o pagamento de contribuições extraordinárias no bojo da qual foi deferida tutela de urgência para determinar que a entidade de previdência privada se abstenha de promover o desconto da contribuição extra. ... ()
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2 - STJ Processual civil. Agravo interno no agravo em recurso especial. Ação declaratória de direito de não realizar o pagamento de contribuições extraordinárias. Previdência privada. Petros. Plano de equacionamento de déficit. Determinação para se abster de promover o desconto da contribuição extra. Decisão que defere tutela de urgência. Recurso especial. Incabível.
1 - Ação declaratória de direito de não realizar o pagamento de contribuições extraordinárias no bojo da qual foi deferida tutela de urgência para determinar que a entidade de previdência privada se abstenha de promover o desconto da contribuição extra. ... ()
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3 - STJ Processual civil. Agravo interno no agravo em recurso especial. Ação declaratória de direito de não realizar o pagamento de contribuições extraordinárias. Previdência privada. Petros. Plano de equacionamento de déficit. Ausência de prequestionamento. Súmula 282/STF. Determinação para se abster de promover o desconto da contribuição extra. Decisão que defere tutela de urgência. Súmula 735/STF. Requisitos para o deferimento da liminar. Reexame de fatos e provas. Súmula 7/STJ. Inadmissibilidade.
1 - Ação declaratória de direito de não realizar o pagamento de contribuições extraordinárias no bojo da qual foi deferida tutela de urgência para determinar que a entidade de previdência privada se abstenha de promover o ... ()
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4 - TJMG APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER - PREVIDENCIA PRIVADA - PRELIMINAR - ILEGITIMIDADE PASSIVA DAS RÉS - MESMO GRUPO ECONOMICO - PLANO NÃO MAIS COMERCIALIZADO - DESCONTINUIDADE - MANUTENÇÃO DA PARTICIPANTE DEVIDA - PREVISÃO CONTRATUAL DE AUMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES - MANTIDA - ONEROSIDADE EXCESSIVA - IMPREVISIBILIDADE - NÃO DEMOSNTRADAS - SENTENÇA - INALTERADA - RECURSO NÃO PROVIDO
-Entidade pertencente ao mesmo grupo econômico possui legitimidade passiva para responder pelos danos causados ao consumidor por outra do mesmo grupo, com base na teoria da aparência. ... ()
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5 - TJPR DIREITO PREVIDENCIÁRIO. RECURSO INOMINADO. SERVIDORA PÚBLICA MUNICIPAL APOSENTADA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA EXTRAORDINÁRIA. AUSÊNCIA DE EQUILÍBRIO ATUARIAL CONSOLIDADO. IMPOSSIBILIDADE DE RESTITUIÇÃO. RECURSO DESPROVIDO.I. CASO EM
EXAMERecurso Inominado interposto por servidora pública aposentada do Município de Londrina/PR contra sentença que julgou improcedentes os pedidos de (i) suspensão dos descontos previdenciários extraordinários incidentes sobre a parcela dos proventos que excede o teto do Regime Geral de Previdência Social e (ii) restituição retroativa dos valores já pagos. A recorrente alega que o fundo previdenciário municipal (CAAPSML) teria superado o déficit atuarial, tornando indevidas as contribuições adicionais.II. QUESTÃO EM DISCUSSÃOHá duas questões em discussão: (i) verificar se o fundo previdenciário municipal atingiu equilíbrio financeiro e atuarial suficiente para justificar a cessação das contribuições extraordinárias; e (ii) definir se é cabível a restituição retroativa das contribuições previdenciárias pagas pela servidora.III. RAZÕES DE DECIDIRO relatório atuarial de 2023 indica que o superávit financeiro atual decorre exclusivamente do plano de amortização do déficit vigente, não se tratando de equilíbrio atuarial consolidado.A legislação local (Lei Municipal 11.348/2011, art. 80, § 12) condiciona a suspensão das contribuições extraordinárias à superação efetiva do déficit atuarial, o que não se verifica no caso concreto.A tese firmada no Tema 933 do STF valida a instituição ou majoração de contribuição previdenciária extraordinária desde que demonstrado o déficit atuarial, como ocorre no presente caso.A parte autora não apresentou elementos probatórios capazes de infirmar os dados técnicos e atuariais apresentados pelo ente previdenciário, atraindo a regra do CPC, art. 373, I.O superávit temporário registrado deve ser compreendido como resultado das próprias medidas de ajuste, não configurando situação estável que permita a restituição ou interrupção das contribuições.A cessação antecipada das contribuições traria risco de novo desequilíbrio atuarial, comprometendo a sustentabilidade do regime e podendo ensejar futuras imposições contributivas ainda mais gravosas.A Portaria MTP 1.467/2022, que trata da possibilidade de redução de contribuições extraordinárias, não se aplica ao caso em razão da ausência de comprovação de superávit consolidado.IV. DISPOSITIVO E TESERecurso desprovido.Tese de julgamento:O superávit temporário em fundo previdenciário municipal, decorrente de plano de amortização do déficit atuarial, não autoriza a cessação das contribuições extraordinárias.A restituição de contribuições previdenciárias extraordinárias é incabível enquanto não comprovado o equilíbrio atuarial consolidado do fundo.A validade da contribuição extraordinária se mantém diante da demonstração de déficit atuarial, conforme entendimento firmado pelo STF no Tema 933.Dispositivos relevantes citados: CF/88, art. 40, § 18, e CF/88, art. 149, § 1º-A; CPC/2015, art. 373, I, e art. 98, § 3º; Lei 9.099/95, arts. 46 e 55; Lei Municipal 11.348/2011, art. 80, § 12.Jurisprudência relevante citada: STF, Tema 933, ARE Acórdão/STF; TJPR, MS 0048733-78.2020.8.16.0000, Rel. Des. Lilian Romero, j. 08.07.2024.... ()
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6 - STJ Agravo interno. Tributário. Contribuição extraordinária. Plano de previdência complementar fechada. Imposto de renda. Isenção. Inexistência. Dedução. Impossibilidade.
I - Na origem, trata-se de mandado de segurança cujo mérito é a declaração de inexistência de obrigação tributária do imposto de renda e limites de dedução que incidem sobre as contribuições extraordinárias destinadas ao equacionamento de déficit de plano de previdência complementar fechada. ... ()
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7 - STJ Tributário. Contribuição extraordinária. Plano de previdência complementar fechada. Imposto de renda. Isenção. Inexistência. Dedução. Impossibilidade.
I - Na origem, trata-se de ação declaratória cujo mérito é a declaração de inexistência de obrigação tributária do imposto de renda e limites de dedução que incidem sobre as contribuições extraordinárias destinadas ao equacionamento de déficit de plano de previdência complementar fechada. ... ()
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8 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO REVISIONAL C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. PREVIDÊNCIA PRIVADA. COMPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA. PETROS. DESCONTO DE CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA RELATIVA AO EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT OU REDUÇÃO DO PATAMAR MÍNIMO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. INCONFORMISMO DO AUTOR. PRETENSÃO DE ATRIBUIÇÃO DE EFEITO SUSPENSIVO QUE NÃO MERECE ACOLHIMENTO. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS INSERTOS NO art. 1.012, §4º DO CPC. A QUESTÃO EM DISCUSSÃO DIZ RESPEITO A (I) LEGALIDADE DO PLANO DE EQUACIONAMENTO DE DÉFICIT; (II) EVENTUAL RESPONSABILIDADE CIVIL DA PATROCINADORA; (III) ABUSIVIDADE DA CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA RELATIVA AO EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT. AS NORMAS QUE REGULAM O REGIME DE PREVIDÊNCIA PRIVADA COMPLEMENTAR SÃO PRÓPRIAS E VISAM O EQUILÍBRIO FINANCEIRO-ATUARIAL DA ENTIDADE, BEM COMO À UNIVERSALIDADE DOS PARTICIPANTES. NA HIPÓTESE DE RESULTADO DEFICITÁRIO, ESTE DEVE SER EQUACIONADO POR PATROCINADORES, PARTICIPANTES E ASSISTIDOS, NA PROPORÇÃO EXISTENTE ENTRE AS SUAS CONTRIBUIÇÕES, DE MODO QUE TODOS OS PARTICIPANTES DEVEM SUPORTAR O DÉFICIT. O EQUACIONAMENTO PODE SER FEITO POR MEIO DO AUMENTO DO VALOR DAS CONTRIBUIÇÕES, INSTITUIÇÃO DE CONTRIBUIÇÃO ADICIONAL OU REDUÇÃO DO VALOR DO BENEFÍCIO A CONCEDER. CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS AUTORIZADAS PELA LEI COMPLEMENTAR 109/2001. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE NO MODELO DE EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT PROJETADO PARA O PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. DE FATO, A QUESTÃO RELATIVA AO DÉFICIT, NÃO É SUFICIENTE PARA AFASTAR A RESPONSABILIDADE DO APELANTE PELO PAGAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS. NÃO BASTASSE, A CAUSA DO DÉFICIT É IRRELEVANTE PARA FINS DE LEGALIDADE DA CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA, SOBRETUDO PORQUE O Lei Complementar 109/2001, art. 21 É CLARA AO DISPOR ACERCA DA POSSIBILIDADE DE INSTITUIÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA ADICIONAL OU EXTRAORDINÁRIA, DEVIDA PELOS PATROCINADORES, PARTICIPANTES E ASSISTIDOS PARA O EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT. A LICITUDE DO PLANO DE EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT ATUARIAL DA PETROS E A CONFORMIDADE DO VALOR ESTIPULADO PARA FINS DE CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA FORAM OBJETO DO IRDR 0026581-23.2018.8.19.0000, JULGADO PELA SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO DESTA CORTE DE JUSTIÇA, E FIRMOU AS SEGUINTES TESES: (I) «O EQUACIONAMENTO DO DÉFICIT ATUARIAL DA PETROS É LÍCITO E NECESSÁRIO À GARANTIA DA HIGIDEZ DO PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA, EM CONSONÂNCIA COM O QUE DISPÕE A LEI COMPLEMENTAR 109/2001; (II) AS ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIAS ATRIBUÍDAS A PARTICIPANTES E ASSISTIDOS NÃO AFRONTAM OS PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. DECISÃO PROFERIDA EM IRDR QUE É DE OBSERVÂNCIA E VINCULANTE. JURISPRUDÊNCIA DO STJ QUE SE FIRMOU NO SENTIDO DA LEGALIDADE DA COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS PARA EQUACIONAMENTO DE DÉFICIT. PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE DE JUSTIÇA. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA EM SEDE RECURSAL, SUSPENSA A EXIGIBILIDADE NA FORMA DO art. 98, §3º DO CPC. DESPROVIMENTO DO RECURSO.
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9 - TJRS APELAÇÃO CÍVEL. PREVIDÊNCIA PRIVADA. FUNDAÇÃO BANRISUL DE SEGURIDADE SOCIAL. CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA. LEGALIDADE. SENTENÇA MANTIDA.
A instituição de contribuições extraordinárias para o equacionamento de déficits em planos de previdência complementar encontra amparo no Lei Complementar 109/2001, art. 21, § 1º, que expressamente autoriza o aumento de contribuições ou a instituição de contribuições adicionais para restabelecer o equilíbrio atuarial, desde que observadas as normas do órgão regulador. O regulamento do plano de benefícios, por sua vez, prevê essa possibilidade em caso de insuficiência de recursos, conforme art. 26 do “Plano de Benefícios I”. A documentação juntada aos autos, incluindo estudo atuarial e Termo de Ajustamento de Conduta fiscalizado pela PREVIC, comprova a necessidade técnica das medidas adotadas. A jurisprudência do STJ e deste Tribunal reafirma a legalidade da majoração das contribuições, não se configurando abusividade ou ilegalidade na conduta da fundação. O caráter mutualista dos planos de previdência complementar pressupõe que participantes e assistidos compartilhem os ônus decorrentes de resultados deficitários, inexistindo direito adquirido à manutenção das condições originais de custeio. Assim, é legítima a instituição de contribuição extraordinária para o equacionamento de déficit atuarial no plano de previdência complementar, conforme previsão legal e regulatória, não configurando abusividade a majoração das contribuições desde que atendidos os requisitos legais e atuariais.... ()
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10 - STJ Tributário. Contribuição extraordinária. Plano de previdência complementar fechada. Imposto de renda. Isenção. Inexistência. Dedução. Impossibilidade. Alegação de vícios no acórdão embargado. Inexistência.
I - Na origem, trata-se de ação ajuizada pela Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal da Paraíba contra a União objetivando a declaração de inexistência de obrigação tributária do Imposto de Renda e limites de dedução que incidem sobre as contribuições extraordinárias, destinadas ao equacionamento de déficit de plano de previdência complementar fechada da Funcef. ... ()
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11 - TST Seguridade social. Recurso de revista. Interposto antes da vigência da Lei 13.015/2014. Complementação de aposentadoria. Fonte de custeio. Majoração. Previdência extraordinária. Déficit.
«Discute-se a legalidade da majoração do valor das contribuições de previdência extraordinária, decorrente de déficit apurado em revisão atuarial do plano de benefício complementar do Economus - Instituto de Seguridade Social - . Consoante exposto pelo Tribunal Regional, o Regulamento Básico do reclamado prevê, no art. 43, que se proceda a revisão «de 2 (dois) em 2 (dois) anos, pelo menos, através de avaliação atuarial, para verificação de eventual necessidade de serem introduzidas modificações no plano de custeio. Ora, o procedimento previsto no regulamento quanto aos ajustes para equacionamento de déficits está expressamente previsto na Lei Complementar 109/2001 (arts. 18, 19 e 21). É de se destacar, portanto, a natureza das contribuições previstas: a primeira, contribuição normal para custeio dos benefícios; a segunda, contribuição extraordinária, para equacionamento de déficits. Assim, tem-se que o pressuposto temporal erigido no regulamento refere-se apenas às contribuições normais, porquanto a necessidade de ajustes e equacionamentos é, por princípio, incerta. Portanto, a previsão de revisão do plano de custeio para o fim de fazer frente aos déficits está de acordo tanto com o regulamento geral do reclamado quanto com a Lei 109/2001, sendo lícita a cobrança de contribuições extraordinárias. Precedentes. ... ()
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12 - TST Seguridade social. Recurso de revista. Interposto antes da vigência da Lei 13.015/2014. Complementação de aposentadoria. Fonte de custeio. Majoração. Previdência extraordinária. Déficit.
«Discute-se a legalidade da majoração do valor das contribuições de previdência extraordinária, decorrente de déficit apurado em revisão atuarial do plano de benefício complementar do Economus - Instituto de Seguridade Social - . A reclamante foi contratada em 8/9/1976 pela Caixa Econômica do Estado de São Paulo, perdurando o seu contrato de trabalho até 31/12/2003. Aderiu ao Plano de Previdência Complementar original instituído pelo ECONOMUS em 01/2/1978, sem migração para novo plano do reclamado. Consoante exposto pelo Tribunal Regional, o Regulamento Básico do reclamado prevê, no art. 43, que se proceda a revisão «de 2 (dois) em 2 (dois) anos, pelo menos, através de avaliação atuarial, para verificação de eventual necessidade de serem introduzidas modificações no plano de custeio. Ora, o procedimento previsto no regulamento quanto aos ajustes para equacionamento de déficits está expressamente previsto na Lei Complementar 109/2001 (arts. 18, 19 e 21). É de se destacar, portanto, a natureza das contribuições previstas: a primeira, contribuição normal para custeio dos benefícios; a segunda, contribuição extraordinária, para equacionamento de déficits. Assim, tem-se que o pressuposto temporal erigido no regulamento refere-se apenas às contribuições normais, porquanto a necessidade de ajustes e equacionamentos é, por princípio, incerta. Portanto, a previsão de revisão do plano de custeio para o fim de fazer frente aos déficits está de acordo tanto com o regulamento geral do reclamado quanto com a Lei 109/2001, sendo lícita a cobrança de contribuições extraordinárias. Precedentes. ... ()
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13 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA. CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA. FUNCEF. EQUACIONAMENTO DE DÉFICIT DO FUNDO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM PEDIDO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO.
SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. IRRESIGNAÇÃO DA AUTORA. LEI COMPLEMENTAR 109/2021 QUE DISPÕE SOBRE O EQUACIONAMENTO DE EVENTUAL DÉFICIT APURADO EM ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA. POSSIBILIDADE DE INSTITUIÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS. EVENTUAL EXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE, FRAUDE OU MÁ-GESTÃO PRATICADA PELOS DIRIGENTES QUE NÃO OBSTA A REGULARIDADE DA CONTRIBUIÇÃO. DESPROVIMENTO DO RECURSO.(Íntegra e dados do acórdão disponível para assinantes LEGJUR)
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14 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. FUNCEF. CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS. PLANO DE EQUACIONAMENTO DE DÉFICIT TÉCNICO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. MANUTENÇÃO.
Trata-se de demanda na qual parte autora busca a cessação dos descontos em seu benefício previdenciário, destinados à cobertura do déficit do Plano de Equacionamento, ou, subsidiariamente, a limitação dos descontos a 10% ou 30% de seus rendimentos, bem como a restituição em dobro dos valores descontados e indenização por danos morais. Proferida sentença foram julgados improcedentes os pedidos autorais. Interposto recurso de Apelação pela parte autora. Sem razão a Apelante. Legalidade das contribuições extraordinárias. Autonomia e facultatividade do regime de previdência complementar. Aplicação do §1º do Lei Complementar 109/2001, art. 21. Princípio da dignidade da pessoa humana, sob a ótica do mínimo existencial, que não se aplica ao regime de previdência complementar, destinado a proporcionar renda adicional e manter o padrão de vida dos participantes. O regime de previdência complementar é regido por normas de direito privado, destinado a complementar os benefícios do regime geral de previdência social, não substituindo as garantias mínimas do regime público. Natureza contratual da relação. A alegação de má gestão administrativa não autoriza a desconstituição da contribuição extraordinária, devendo eventual responsabilização ser apurada em ação própria, conforme preveem os Lei Complementar 109/2001, art. 63 e Lei Complementar 109/2001, art. 64. A limitação dos descontos pretendida pela autora comprometeria o equilíbrio atuarial do plano previdenciário, em prejuízo dos demais participantes e assistidos, violando o princípio da isonomia. Precedentes do STJ e deste Egrégio Tribunal reconhecem a legalidade das contribuições extraordinárias instituídas para equacionamento de déficit técnico. Sentença de improcedência mantida. Majorados os honorários advocatícios sucumbenciais nos termos do art. 85, §11, do CPC, observada a gratuidade de justiça deferida. Conhecimento e desprovimento do recurso.... ()
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15 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. CONTRIBUIÇÃO EXTRAORDINÁRIA. DEDUTIBILIDADE DA BASE DE CÁLCULO DO IRPF. STJ. TEMA 1224. SUSPENSÃO.
1- Amatéria atinente à dedutibilidade dos valores correspondentes às contribuições extraordinárias pagas a entidade fechada de previdência complementar, nos termos da Lei Complementar 109/2001 e das Leis 9.250/1995 e 9.532/1997, da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física, foi afetada pelo sistema de Recursos Repetitivos sob o Tema 1.224. ... ()
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16 - STJ Processual civil e tributário. Negativa de prestação jurisdicional. Não ocorrência. Imposto sobre a renda das pessoas físicas (irpf). Base de cálculo. Dedução. Contribuição ao plano de previdência privada. Contribuição extraordinária. Recomposição de reserva deficitária. Possibilidade. Limite legal de 12%. Observância.
1 - Não se configura a nulidade do acórdão recorrido por negativa de prestação jurisdicional quando o Tribunal de origem aprecia integralmente a controvérsia, apontando as razões de seu convencimento, mesmo que em sentido contrário ao postulado, circunstância que não se confunde com negativa ou ausência de prestação jurisdicional. ... ()
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17 - STJ Embargos de declaração no agravo interno no agravo em recurso especial. Ação de obrigação de não fazer. Plano de equacionamento de déficit do plano petros. Alegação de abuso na cobrança da contribuição extraordinária. Julgamento da Corte Especial nos autos da sls 2.707/RJ. Legitimidade do plano de equacionamento. Embargos acolhidos para, em novo julgamento, dar provimento ao agravo interno, conhecer do agravo e dar provimento ao recurso especial.
1 - Nos autos da SLS 2.507/RJ, a Corte Especial do STJ ratificou decisão da Presidência do STJ, que determinou a suspensão de todas as liminares deferidas em desfavor da entidade previdenciária ora agravante, reconhecendo, em cognição sumária, a validade da cobrança de contribuições extraordinárias em face dos participantes do plano de previdência, no percentual aprovado no plano de equacionamento de déficit.... ()
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18 - TJSP PREVIDÊNCIA PRIVADA - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO - CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS - PLANOS DE EQUACIONAMENTO DE DÉFICITS - PLEITO FORMULADO PELA ENTIDADE PREVIDENCIÁRIA (PETROS) PARA INCLUSÃO DA SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR - PREVIC NO POLO PASSIVO - INDEFERIMENTO NA ORIGEM - SOLUÇÃO ACERTADA - RECURSO NÃO PROVIDO.
Embora se reconheça que a Superintendência Nacional da Previdência Complementar - PREVIC constitua autarquia federal fiscalizadora do sistema de previdência complementar, cuidando-se de ação indenizatória que objetiva discutir a responsabilidade pelo pagamento das contribuições extraordinárias impostas à autora, em decorrência de sucessivos planos de equacionamento de déficits, sem que se discuta a legalidade ou se pretenda a suspensão destes, inviável se mostra a inclusão da entidade federal como litisconsorte necessário... ()
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19 - TST Horas extraordinárias. Contribuições para previdência complementar. Repercussão. Cálculos. Reexame de prova.
«1. O cálculo das contribuições para previdência privada e complementar é definido segundo as normas instituídas pela respectiva entidade, sendo que a conclusão das instâncias de prova foi no sentido da ausência de fundamento jurídico à pretensão do reclamante e de vinculação entre as horas extraordinárias e os reflexos reclamados. A reforma do acórdão exige reexame de prova, procedimento inviável em recurso de revista de acordo com a Súmula 126 deste Tribunal Superior do Trabalho. 2. Recurso de revista não conhecido.... ()
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20 - TST AGRAVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI 13.467/2017. INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. RESTITUIÇÃO DE VALORES. CONTRIBUIÇÕES EXTRAORDINÁRIAS. PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. AUSÊNCIA DE TRANSCENDÊNCIA.
O e. TRT, com base no exame do conjunto fático probatório, consignou que as contribuições extraordinárias ao plano de previdência foram instituídas em razão do desequilíbrio financeiro decorrente de irregularidades praticadas na administração do Postalis, e que « não há que se falar em responsabilidade da empregadora em arcar com os prejuízos decorrentes de tal ato, não sendo possível efetuar o nexo entre a gestão da reclamada e o dano ora experimentado pela demandante, inexistindo prova neste sentido, pontuando, ainda, que « a Postalis é pessoa jurídica distinta da ré, com autonomia financeira e patrimonial. Registrou que não há prova de ato ilícito, pois «a dedução de valores, seja em razão de contribuição ordinária, quanto de contribuição extraordinária, não implica em desconto ilícito, ou alteração lesiva, mas sim resulta da adesão do reclamante ao Plano de Previdência Complementar e do disposto em Lei Complementar 108/2001 (art. 6º), incumbindo ao interessado em benefício suplementar, contribuir para o custeio do Plano de Previdência. Nesse contexto, uma conclusão diversa desta Corte, contrariando a do acórdão regional, demandaria o reexame do conjunto probatório, atraindo o óbice contido na Súmula 126/TST, segundo a qual « Incabível o recurso de revista ou de embargos (arts. 896 e 894, ‘b’, da CLT) para reexame de fatos e provas «, o que inviabiliza o exame da própria matéria de fundo veiculada no recurso de revista. A existência de obstáculo processual apto a inviabilizar o exame da matéria de fundo veiculada, como no caso, acaba por evidenciar, em última análise, a própria ausência de transcendência do recurso de revista, em qualquer das suas modalidades. Agravo não provido.... ()