Modelo de Recurso Inominado contra sentença por nulidade, cerceamento de defesa e omissão na análise de inversão do ônus da prova e gratuidade de justiça em ação contra instituição de ensino por inclusão indevida de dis...

Publicado em: 07/05/2025 CivelProcesso CivilConsumidor
Modelo de recurso inominado dirigido à Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis de São Paulo, visando anular sentença que acolheu contestação intempestiva, sem fundamentação adequada, cerceando defesa do aluno recorrente. O recurso pleiteia a restituição de valores pagos a maior, a obrigação da instituição de ensino de não incluir disciplinas não solicitadas, a concessão da gratuidade de justiça, a inversão do ônus da prova e a produção de provas, com base no Código de Defesa do Consumidor, CPC/2015 e Constituição Federal. Contém fundamentação jurídica detalhada e jurisprudência atualizada.

RECURSO INOMINADO

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimos Senhores Doutores Juízes da Turma Recursal dos Juizados Especiais Cíveis do Estado de São Paulo.

2. PRELIMINARMENTE

2.1. Nulidade da Sentença por Ausência de Fundamentação e Cerceamento de Defesa
A sentença recorrida incorreu em nulidade ao acolher argumentos apresentados em contestação intempestiva, omitindo-se quanto à análise da causa de pedir e dos pedidos de inversão do ônus da prova e gratuidade de justiça formulados na petição inicial. Ademais, não houve apreciação adequada dos fatos e fundamentos jurídicos apresentados, em afronta a CF/88, art. 93, IX, que exige fundamentação das decisões judiciais.

Ainda, houve cerceamento de defesa, pois não foi oportunizada a produção de provas requeridas, especialmente diante da controvérsia sobre a inclusão indevida de disciplinas e o aumento abrupto das mensalidades, em violação a CPC/2015, art. 355, I e Lei 9.099/1995, art. 14.

Por fim, requer-se o reconhecimento da nulidade da sentença, com o retorno dos autos à origem para regular instrução e julgamento, caso não seja o mérito desde logo acolhido.

3. DOS FATOS

O recorrente, A. J. dos S., aluno regularmente matriculado em instituição de ensino superior, ajuizou ação de obrigação de fazer e/ou não fazer em face da referida instituição, ora recorrida, em razão da inclusão indevida de disciplinas excedentes ao que havia solicitado. Tal inclusão ocorreu às vésperas das provas, tornando inviável o adequado preparo do aluno, além de gerar aumento abrupto no valor das mensalidades, que passaram a ser cobradas em valor equivalente ao dobro do que vinha sendo pago.

Na petição inicial, o recorrente pleiteou, expressamente, a inversão do ônus da prova (CDC, art. 6º, VIII) e a concessão da gratuidade de justiça (CPC/2015, art. 98), diante de sua hipossuficiência econômica. Contudo, a sentença recorrida acolheu argumentos de contestação intempestiva e silenciou quanto aos pedidos essenciais, limitando-se a negar provimento à pretensão do consumidor, sem a devida análise dos fatos e fundamentos.

Ressalte-se que a conduta da instituição de ensino, ao impor disciplinas não solicitadas e majorar as mensalidades de forma inesperada, violou os direitos do consumidor, causando prejuízos materiais e morais ao recorrente, que se viu impedido de se preparar adequadamente para as avaliações e de arcar com os custos de sua formação.

4. DO DIREITO

4.1. Relação de Consumo e Princípios Aplicáveis
A relação entre o recorrente e a instituição de ensino configura típica relação de consumo, nos termos do CDC, art. 2º e CDC, art. 3º, sendo o aluno destinatário final do serviço educacional. Aplica-se, portanto, o princípio da vulnerabilidade do consumidor e a boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422).

4.2. Inversão do Ônus da Prova
O CDC, art. 6º, VIII, garante ao consumidor a inversão do ônus da prova, diante da hipossuficiência e verossimilhança das alegações, o que foi expressamente requerido na inicial e omitido na sentença. Tal omissão afronta o direito do consumidor à facilitação da defesa de seus interesses em juízo.

4.3. Gratuidade de Justiça
O recorrente pleiteou a gratuidade de justiça, nos termos do CPC/2015, art. 98, apresentando declaração de hipossuficiência. Não cabe ao juízo indeferir ou silenciar sobre o pedido sem fundamentação, cabendo à parte contrária o ônus de provar eventual capacidade financeira do beneficiário (Lei 9.099/1995, art. 54, parágrafo único).

4.4. Contestação Intempestiva e Preclusão
A contestação apresentada fora do prazo legal não pode ser considerada, sob pena de violação ao princípio do contraditório e da ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV), bem como à preclusão temporal (CPC/2015, art. 335).

4.5. Obrigação de Fazer e Não Fazer – Abusividade da Conduta
A instituição de ensino não pode impor disciplinas não solicitadas, tampouco majorar as mensalidades sem prévia ciência e concordância do aluno, sob pena de violação ao princípio da transparência (CDC, art. 6º, III) e à boa-fé objetiva. O aumento abrupto das mensalidades, sem justificativa plausível, caracteriza prática abusiva (CDC, art. 39, V).

4.6. Nulidade da Sentença por Ausência de Fundamentação
A CF/88, art. 93, IX exige que todas as decisões judiciais sejam fundamentadas, sob pena de nulidade. A sentença recorrida não analisou os pedidos de inversão do ônus da prova e gratuidade de justiça, tampouco enfrentou a causa de pedir, limitando-se a acolher argumentos de defesa intempestiva.

4.7. Princípios Constitucionais e Processuais
O devido processo legal (CF/88, art. 5º, LIV), o contraditório e a ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV), bem como a proteção do consumidor (CF/8"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de Recurso Inominado interposto por A. J. dos S. contra sentença proferida nos autos de ação de obrigação de fazer e/ou não fazer movida em face de instituição de ensino superior. O recorrente alega, em síntese, nulidade da sentença por ausência de fundamentação e cerceamento de defesa, bem como abuso na inclusão de disciplinas não solicitadas e majoração abrupta das mensalidades. Sustenta, ainda, que não houve apreciação dos pedidos de inversão do ônus da prova e gratuidade de justiça, além de ter sido considerada contestação intempestiva.

II. Fundamentação

1. Preliminar de Nulidade da Sentença

Inicialmente, verifica-se que a sentença recorrida limitou-se a acolher argumentos apresentados em contestação protocolada fora do prazo, sem analisar adequadamente a causa de pedir e os pleitos essenciais formulados na inicial, notadamente os pedidos de inversão do ônus da prova (CDC, art. 6º, VIII) e gratuidade de justiça (CPC/2015, art. 98).

Tal omissão afronta a CF/88, art. 93, IX, que exige a devida fundamentação das decisões judiciais: \"Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade...\"

A ausência de apreciação dos pontos essenciais ao deslinde da controvérsia e a aceitação de contestação intempestiva configuram violação ao devido processo legal (CF/88, art. 5º, LIV), contraditório e ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV).

2. Cerceamento de Defesa

Ademais, não foi oportunizada a produção de provas requerida pelo autor, especialmente diante da controvérsia sobre a inclusão de disciplinas e aumento das mensalidades. O CPC/2015, art. 355, I, exige que o julgamento antecipado do mérito só ocorra quando não houver necessidade de produção de provas em audiência, o que não se verifica no caso concreto.

A Lei 9.099/1995, art. 14 também assegura o direito à ampla defesa e contraditório nos Juizados Especiais.

3. Mérito

a) Relação de Consumo

É incontroversa a relação de consumo entre as partes, nos termos do CDC, art. 2º e CDC, art. 3º, aplicando-se os princípios da vulnerabilidade do consumidor e da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422).

b) Inversão do Ônus da Prova

Considerando a hipossuficiência do recorrente e a verossimilhança das alegações, impõe-se a inversão do ônus da prova, conforme o CDC, art. 6º, VIII, direito expressamente postulado na inicial e não apreciado na sentença.

c) Gratuidade de Justiça

O pedido de gratuidade de justiça, instruído com declaração de hipossuficiência, não foi objeto de análise fundamentada, em afronta ao CPC/2015, art. 98 e Lei 9.099/1995, art. 54, parágrafo único. A jurisprudência é pacífica ao atribuir à parte contrária o ônus de impugnar e comprovar eventual capacidade econômica do beneficiário.

d) Contestação Intempestiva

A contestação protocolada fora do prazo legal não deve ser considerada, sob pena de violação ao princípio da preclusão temporal (CPC/2015, art. 335), bem como ao contraditório e ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV).

e) Abusividade da Conduta da Instituição

A inclusão de disciplinas não solicitadas e a majoração abrupta das mensalidades, sem a devida comunicação e concordância, ferem o princípio da transparência (CDC, art. 6º, III) e configuram prática abusiva (CDC, art. 39, V), sendo passíveis de controle e intervenção judicial.

f) Nulidade da Sentença

A ausência de fundamentação suficiente e o não enfrentamento das questões essenciais à solução da lide impõem a nulidade da sentença, conforme reiterada jurisprudência:
\"A fundamentação deve conter, ainda que minimamente, a situação fática vivenciada pela autora (CF/88, art. 93, IX)... Sentença anulada.\" (TJSP, 3ª Turma Cível e Criminal, RI Acórdão/TJSP)

Outrossim, o não esgotamento dos meios probatórios configura cerceamento de defesa, impondo o retorno dos autos à origem:
\"...não se oportunizou à parte recorrente esgotar os meios probatórios admitidos em direito para provar sua versão fática. Recurso provido para decretar a nulidade da sentença, com o retorno dos autos...\" (TJSP, 1º Turma Cível e Criminal, RI Acórdão/TJSP)

4. Conclusão

Diante do exposto, resta caracterizada a nulidade da sentença por ausência de fundamentação e cerceamento de defesa, devendo ser acolhida a preliminar para anular o decisum e determinar o retorno dos autos à origem para regular instrução e julgamento, com apreciação dos pedidos de inversão do ônus da prova e gratuidade de justiça.

Em caso de superação da preliminar, entendo ser de rigor o provimento do recurso para julgar procedente a ação, reconhecendo a abusividade da conduta da instituição de ensino, determinando a obrigação de não incluir disciplinas não solicitadas, restabelecendo o valor das mensalidades ao patamar anterior e condenando a recorrida à restituição dos valores pagos a maior.

Defiro, ainda, a gratuidade de justiça ao recorrente e reconheço a inversão do ônus da prova, conforme fundamentação supra.

III. Dispositivo

Ante o exposto, voto por:

  • Conhecer do recurso, por preenchidos os requisitos de admissibilidade;
  • Dar provimento ao recurso para anular a sentença recorrida, determinando o retorno dos autos à origem para regular instrução e julgamento, com apreciação dos pedidos de inversão do ônus da prova e gratuidade de justiça;
  • Em caso de apreciação do mérito nesta instância, julgar procedente o pedido inicial para:
    • a) Reconhecer a abusividade da inclusão de disciplinas não solicitadas e do aumento abrupto das mensalidades;
    • b) Determinar à recorrida a obrigação de não incluir disciplinas não solicitadas e restabelecer o valor das mensalidades ao patamar anterior;
    • c) Condenar a instituição à restituição dos valores pagos a maior;
    • d) Conceder a gratuidade de justiça ao recorrente;
    • e) Reconhecer a inversão do ônus da prova;
    • f) Condenar a recorrida ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos termos da Lei 9.099/1995, art. 55.

 

IV. Fundamentação Constitucional

Este voto encontra amparo na CF/88, art. 5º, XXXII, LIV e LV e CF/88, art. 93, IX, que garantem a proteção do consumidor, o devido processo legal, o contraditório, a ampla defesa e a obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais.

V. Conclusão

É como voto.

São Paulo, 10 de junho de 2024.

Magistrado Relator


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