Modelo de Contestação de JR Imóveis e corretora em ação indenizatória por danos materiais e morais, alegando cumprimento contratual, ausência de ato ilícito e ilegitimidade passiva da segunda ré, com pedidos de improcedê...

Publicado em: 15/05/2025 CivelProcesso Civil
Modelo de contestação apresentada por JR Imóveis e corretora de imóveis em ação indenizatória movida por compradores, defendendo o cumprimento das obrigações contratuais, ausência de prova dos danos alegados, ilegitimidade passiva da segunda ré e requerendo a improcedência dos pedidos iniciais, com base em dispositivos do Código Civil, Código de Processo Civil e Código de Defesa do Consumidor, além de jurisprudência consolidada. Inclui preliminares, defesa de mérito, pedido de produção de provas e fundamentação jurídica detalhada.

CONTESTAÇÃO

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ... Vara Cível da Comarca de ... do Estado ...

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

JR Imóveis e Seguros Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 00.000.000/0001-00, com sede na Rua das Flores, nº 100, Bairro Centro, CEP 00000-000, Cidade/UF, endereço eletrônico [email protected], e R. V. da C., brasileira, solteira, corretora de imóveis, portadora do CPF nº 000.000.000-00, residente e domiciliada na Rua das Palmeiras, nº 200, Bairro Jardim, CEP 00000-000, Cidade/UF, endereço eletrônico [email protected], por seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato anexo), com escritório profissional na Rua dos Advogados, nº 300, Bairro Centro, CEP 00000-000, Cidade/UF, endereço eletrônico [email protected], vêm, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar CONTESTAÇÃO à ação indenizatória movida por G. M. C., brasileira, solteira, portadora do CPF nº 000.000.000-00, residente e domiciliada na Rua Azul, nº 400, Bairro Sol, CEP 00000-000, Cidade/UF, endereço eletrônico [email protected], e R. da C. L., brasileira, solteira, portadora do CPF nº 000.000.000-00, residente e domiciliada na Rua Verde, nº 500, Bairro Luz, CEP 00000-000, Cidade/UF, endereço eletrônico [email protected], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. SÍNTESE DOS FATOS

As autoras ajuizaram a presente ação indenizatória por danos materiais e morais, alegando que, ao tentarem adquirir um imóvel, efetuaram pagamentos à imobiliária e à segunda ré para consultoria, intermediação, taxas e registro. Sustentam que, apesar dos pagamentos, enfrentaram atrasos, descumprimento de prazos e ausência de assistência, sendo compelidas a resolver sozinhas etapas do processo de compra e registro do imóvel. Pleiteiam indenização pelos supostos prejuízos materiais e morais decorrentes da alegada negligência dos réus.

Os réus, por sua vez, esclarecem que prestaram todos os serviços contratados, cumprindo com as obrigações assumidas, não havendo qualquer conduta omissiva ou comissiva que justifique o pedido indenizatório.

4. PRELIMINARES

4.1. DA AUSÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO ESSENCIAL
Inicialmente, observa-se que a petição inicial não foi devidamente instruída com documentos hábeis a comprovar a efetiva contratação dos serviços e os pagamentos alegados, em afronta ao disposto no CPC/2015, art. 320. A ausência de provas mínimas dos fatos constitutivos do direito das autoras compromete o regular prosseguimento da demanda, devendo ser reconhecida a inépcia da inicial ou, subsidiariamente, determinada a emenda.

4.2. DA ILEGITIMIDADE PASSIVA DE R. V. da C.
Ademais, a segunda ré, R. V. da C., atuou como mera preposta da pessoa jurídica, não havendo demonstração de que tenha agido em nome próprio ou extrapolado os poderes de representação. Assim, carece de legitimidade para figurar no polo passivo, nos termos do CPC/2015, art. 337, XI.

5. DOS FATOS

As autoras buscaram os serviços da primeira ré para intermediação na aquisição de imóvel, tendo sido devidamente informadas sobre as etapas do processo, valores de taxas e honorários, bem como sobre a necessidade de cumprimento de prazos e apresentação de documentos. Todas as obrigações contratuais foram cumpridas pelos réus, que prestaram assistência durante o procedimento de compra e registro do imóvel.

Eventuais atrasos ou dificuldades enfrentadas decorreram de fatores alheios à vontade dos réus, como exigências de órgãos públicos, cartórios e instituições financeiras, circunstâncias ordinárias em transações imobiliárias. Em nenhum momento houve recusa de atendimento ou omissão por parte dos réus, que sempre se mantiveram à disposição das autoras.

Ressalte-se que não há nos autos comprovação de que os valores pagos não corresponderam aos serviços efetivamente prestados, tampouco de que as autoras tenham suportado prejuízos materiais ou morais em decorrência de conduta ilícita dos réus.

6. DO DIREITO

6.1. DA AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO E DO DEVER DE INDENIZAR
O direito à indenização por danos materiais e morais pressupõe a demonstração do ato ilícito, do dano e do nexo de causalidade, conforme dispõe o CCB/2002, art. 186. No caso em tela, não restou comprovado qualquer ato ilícito praticado pelos réus. Ao contrário, todas as obrigações contratuais foram adimplidas, inexistindo conduta culposa ou dolosa que justifique a responsabilização civil.

6.2. DO ÔNUS DA PROVA
Incumbe à parte autora a prova dos fatos constitutivos de seu direito, nos termos do CPC/2015, art. 373, I. A mera alegação de descumprimento contratual, desacompanhada de provas robustas, não é suficiente para ensejar a condenação dos réus. Conforme reiterada jurisprudência, a ausência de comprovação mínima dos fatos alegados conduz à improcedência do pedido.

6.3. DA INEXISTÊNCIA DE DANO MATERIAL E MORAL
Os valores pagos pelas autoras referem-se aos serviços efetivamente prestados, não havendo demonstração de prejuízo material. Quanto ao dano moral, o inadimplemento contratual, por si só, não configura abalo moral indenizável, sendo imprescindível a demonstração de efetivo sofrimento, humilhação"'>...

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RELATÓRIO

Trata-se de ação indenizatória por danos materiais e morais promovida por G. M. C. e R. da C. L. em face de JR Imóveis e Seguros Ltda. e R. V. da C., na qual as autoras alegam que, ao tentarem adquirir imóvel, efetuaram pagamentos à imobiliária e à segunda ré para consultoria, intermediação, taxas e registro, sofrendo atraso, descumprimento de prazos e ausência de assistência, motivo pelo qual postulam indenização.

Os réus, em contestação, aduzem a regular prestação dos serviços, ausência de conduta ilícita, ilegitimidade passiva da segunda ré e ausência de comprovação dos fatos constitutivos do direito das autoras. Requerem, preliminarmente, o reconhecimento da inépcia da inicial por ausência de documentos essenciais, ou, subsidiariamente, a improcedência do pedido.

É o relatório. Decido.

FUNDAMENTAÇÃO

I – PRELIMINARES

I.1. Da ausência de documentação essencial
Nos termos do CPC/2015, art. 320, incumbe ao autor instruir a inicial com os documentos indispensáveis à propositura da ação. Embora se reconheça a necessidade de prova mínima dos fatos constitutivos, verifica-se dos autos que as autoras apresentaram documentos que indicam a existência de relação jurídica entre as partes e pagamentos realizados. Eventual insuficiência documental pode ser suprida no curso da instrução processual, não sendo caso de inépcia da inicial ou extinção sem resolução do mérito nesta fase.

I.2. Da ilegitimidade passiva de R. V. da C.
A análise da legitimidade passiva reclama exame do mérito, especialmente quanto à atuação da segunda ré. Diante da controvérsia sobre sua participação e poderes de representação, reservo o exame definitivo para a fundamentação de mérito.

II – MÉRITO

II.1. Dos requisitos da responsabilidade civil
Para configuração da responsabilidade civil, exige-se a presença do ato ilícito, do dano e do nexo causal (CCB/2002, art. 186). O direito à indenização somente se perfaz com a demonstração concomitante desses requisitos, cuja prova incumbe à parte autora (CPC/2015, art. 373, I).

No caso concreto, os documentos acostados pelas autoras, conquanto evidenciem a existência de pagamentos e relação contratual, não comprovam, de forma inequívoca, conduta omissiva ou comissiva dos réus a configurar inadimplemento ou ilícito passível de indenização. Os fatos narrados – atraso e necessidade de as autoras solucionarem etapas do registro – não restaram corroborados por provas robustas de que decorreram de desídia, má-fé ou negativa de assistência dos réus.

A ré demonstrou, nos autos, que prestou os serviços contratados, esclareceu etapas e manteve-se à disposição das autoras, não se vislumbrando, nos documentos e depoimentos colhidos, comportamento reprovável a ensejar reparação. Os eventuais percalços relatados decorrem, em boa medida, das vicissitudes ordinárias do processo de compra de imóvel, dependente de terceiros (cartórios, órgãos públicos, instituições financeiras), não havendo prova de nexo causal direto entre a atuação dos réus e supostos prejuízos.

II.2. Do dano material e moral
Os valores pagos pelas autoras correspondem aos serviços efetivamente prestados, não se identificando lesão patrimonial, tampouco enriquecimento ilícito dos réus. Quanto ao dano moral, o inadimplemento contratual, por si só, não configura abalo moral indenizável (CCB/2002, art. 927), salvo se evidenciado sofrimento, humilhação ou violação à dignidade, o que não restou demonstrado.

II.3. Da ilegitimidade passiva da segunda ré
Quanto à segunda ré, R. V. da C., verifica-se dos autos que atuou na condição de preposta da pessoa jurídica, inexistindo elementos que justifiquem sua responsabilização pessoal, nos termos do CCB/2002, art. 50 e da jurisprudência consolidada.

II.4. Da boa-fé e do ônus da prova
Verifico que não há elementos nos autos que indiquem má-fé, abuso de direito ou violação dos deveres de informação e assistência, sendo certo que a inversão do ônus da prova, nos termos do CDC, art. 6º, VIII, não se aplica ao caso, ante a ausência de hipossuficiência técnica/informacional das autoras.

II.5. Jurisprudência
O entendimento ora esposado encontra amparo em precedentes dos Tribunais pátrios, consoante exemplificam: \"Sentença de improcedência, sob o fundamento de que «não comprovou a autora que a ré reteve ou recebeu indevidamente qualquer valor referente ao negócio pactuado, não produzindo prova mínima de suas alegações, ônus que lhe cabia, nos termos do CPC/2015, art. 373, I»\" (TJRJ, Apelação Acórdão/TJRJ, Rel. Des. Sérgio Nogueira De Azeredo, J. em 06/02/2025); \"O inadimplemento contratual não configura, por si só, dano moral.\" (TJSP, Apelação Cível Acórdão/TJSP, Rel. Des. Rodrigues Torres, J. em 31/01/2025).

DISPOSITIVO

Ante o exposto, nos termos da CF/88, art. 93, IX, que exige fundamentação das decisões judiciais, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos iniciais formulados por G. M. C. e R. da C. L. em face de JR Imóveis e Seguros Ltda. e R. V. da C., extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do CPC/2015, art. 487, I.

Reconheço, ainda, a ilegitimidade passiva da segunda ré, R. V. da C., determinando sua exclusão do polo passivo.

Condeno as autoras ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, nos termos do CPC/2015, art. 85, observada a gratuidade de justiça, se deferida.

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIMEM-SE.

Cidade/UF, ___ de _______ de 2025.

_______________________________________
Magistrado(a)


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