Modelo de Resposta à acusação criminal contra pais por suposto estupro e favorecimento da prostituição de vulnerável, com preliminares de inépcia da denúncia, nulidade processual e pedido de absolvição por insuficiência...

Publicado em: 10/05/2025 Direito Penal Processo Penal
Modelo de peça jurídica de resposta à acusação criminal em que os réus, pais da suposta vítima menor, contestam a denúncia por estupro de vulnerável e favorecimento da prostituição ou exploração sexual, suscitando preliminares de inépcia da denúncia e nulidade por ausência de defesa técnica, além de fundamentar pedido de absolvição sumária com base na fragilidade probatória, princípio da presunção de inocência e jurisprudência favorável. Inclui pedidos de produção de provas e gratuidade de justiça.

RESPOSTA À ACUSAÇÃO

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Criminal da Comarca de ___ do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

Acusados:
A. J. dos S., brasileiro, casado, profissão ___, portador do CPF nº ___, RG nº ___, endereço eletrônico ___, residente e domiciliado na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___.
M. F. de S. L., brasileira, casada, profissão ___, portadora do CPF nº ___, RG nº ___, endereço eletrônico ___, residente e domiciliada na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___.
Advogado:
Dr. ___, OAB/UF nº ___, endereço profissional na Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico ___.
Vítima:
M. dos S., menor impúbere, filha dos acusados, representada por sua genitora e assistente de acusação, se houver.
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, órgão acusador, endereço eletrônico ___.

3. SÍNTESE DA DENÚNCIA

O Ministério Público ofereceu denúncia em face de A. J. dos S. e M. F. de S. L., imputando-lhes, em concurso de pessoas (CP, art. 29), a prática dos crimes de estupro de vulnerável (CP, art. 217-A) e favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável (CP, art. 218-B, § 1º), em concurso de crimes (CP, art. 69), em detrimento de sua filha menor, M. dos S.. Segundo a peça acusatória, os genitores teriam, supostamente, praticado atos libidinosos e concorrido para a exploração sexual da infante, valendo-se da condição de ascendentes e responsáveis legais.

A denúncia narra que os fatos teriam ocorrido na residência familiar, em datas incertas, mas dentro do período de ___, sendo a materialidade apontada por laudo pericial e depoimentos colhidos em sede policial e judicial. A acusação sustenta que os réus, em comunhão de esforços, teriam praticado e/ou permitido a prática de atos de natureza sexual contra a menor, incorrendo nas figuras típicas mencionadas.

4. PRELIMINARES

4.1. Inépcia da Denúncia
A defesa suscita, preliminarmente, a inépcia da denúncia, porquanto a peça acusatória carece de descrição individualizada e circunstanciada das condutas atribuídas a cada acusado, violando o disposto no CPP, art. 41. A ausência de elementos concretos e a generalidade da narrativa impedem o exercício pleno do contraditório e da ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV), notadamente quanto à delimitação do tempo, modo e lugar dos supostos fatos.

4.2. Nulidade por Ausência de Defesa Técnica na Fase Inquisitorial
Caso se constate que os acusados foram ouvidos sem a presença de advogado ou defensor, requer-se o reconhecimento da nulidade dos atos praticados, nos termos do CPP, art. 564, III, "c", e da Súmula Vinculante 14/STF.

4.3. Ausência de Justa Causa para a Ação Penal
Subsidiariamente, a defesa aponta a ausência de justa causa para o prosseguimento da ação penal, diante da fragilidade do conjunto probatório, como será detalhado adiante, impondo-se a absolvição sumária dos acusados, nos termos do CPP, art. 397, III.

5. DOS FATOS

Os acusados, A. J. dos S. e M. F. de S. L., são pais de M. dos S., menor de idade, e sempre zelaram por seu bem-estar e desenvolvimento. A denúncia se baseia, essencialmente, em relatos indiretos e em laudo pericial que não apresenta elementos conclusivos quanto à autoria dos supostos delitos.

Os fatos narrados são vagos, sem indicação precisa de data, local ou circunstâncias que permitam a individualização das condutas. Não há testemunhas presenciais dos alegados atos, tampouco elementos materiais que corroborem a versão acusatória. O histórico familiar revela ambiente de cuidado e afeto, inexistindo antecedentes de violência ou negligência por parte dos genitores.

Ressalte-se que, tão logo tomaram conhecimento de qualquer suspeita, os pais buscaram espontaneamente as autoridades competentes, demonstrando transparência e colaboração com a investigação, conduta incompatível com a de quem teria praticado os crimes imputados.

O contexto probatório é marcado por contradições nos relatos da suposta vítima, ausência de contemporaneidade entre os fatos e a denúncia, e inexistência de laudos psicológicos conclusivos, o que fragiliza sobremaneira a imputação penal.

6. DO DIREITO

6.1. Princípio da Presunção de Inocência
O direito penal brasileiro é regido pelo princípio da presunção de inocência, segundo o qual ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória (CF/88, art. 5º, LVII). Tal garantia impõe à acusação o ônus da prova, vedando condenação baseada em presunções ou meras suspeitas.

6.2. Necessidade de Prova Robusta e Inequívoca
Conforme o CPP, art. 155, o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos colhidos na investigação. Nos crimes sexuais, embora a palavra da vítima tenha especial relevância, esta não é absoluta, devendo ser corroborada por outros elementos de convicção, especialmente quando se trata de vítimas vulneráveis, cuja sugestionabilidade exige redobrada cautela.

6.3. Estupro de Vulnerável (CP, art. 217-A)
O tipo penal exige a prática de conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos. No caso em tela, não há prova direta ou indireta de que os acusados tenham praticado qualquer ato libidinoso contra a filha. Os laudos periciais são inconclusivos quanto à autoria, e os relatos da menor são contraditórios e, em parte, mediados por terceiros, como avós ou outros familiares, o que compromete sua credibilidade.

6.4. Favorecimento da Prostituição ou Exploração Sexual de Vulnerável (CP, art. 218-B, § 1º)
Para a configuração do delito, é imprescindível a demonstração de que os acusados concorreram de forma dolosa para a exploração sexual da menor, o que não se verifica nos autos. Não há qualquer elemento que indique que os pais tenham, por ação ou omissão, favorecido ou consentido com a exploração sexual da filha.

6.5. Concurso de Pessoas e Concurso de Crimes
A imputação de concurso de pessoas (CP, art. 29) e concurso de crimes (CP, art. 69) pressupõe a existência de condutas individualizadas e autônomas, o que não se verifica na denúncia, que se limita a imputar genericamente os fatos aos genitores, sem especificar a participação de cada um.

6.6. Fragilidade Probatória e Dúvida Razoável...

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Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de ação penal em que A. J. dos S. e M. F. de S. L. foram denunciados pelo Ministério Público como incursos, em concurso de pessoas (CP, art. 29), nos crimes de estupro de vulnerável (CP, art. 217-A) e favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável (CP, art. 218-B, § 1º), em concurso de crimes (CP, art. 69), tendo por vítima sua filha menor, M. dos S..

A denúncia fundamenta-se em relatos indiretos, laudo pericial inconclusivo e depoimentos colhidos em sede policial e judicial. A defesa, em resposta à acusação, suscita preliminares de inépcia da denúncia, nulidade dos atos praticados sem defesa técnica e ausência de justa causa, além de argumentar no mérito pela ausência de provas suficientes à condenação.

II. Fundamentação

1. Preliminares

Analisando as preliminares arguidas, não verifico inépcia absoluta da denúncia, uma vez que a peça acusatória descreve, ainda que de forma genérica, os fatos imputados aos acusados, permitindo o exercício do contraditório e da ampla defesa, nos termos do CPP, art. 41. Contudo, reconheço a fragilidade da individualização das condutas, aspecto que será melhor apreciado no mérito.

Não restou comprovado que os acusados foram ouvidos sem a presença de defesa técnica na fase inquisitorial. Ainda que assim fosse, nos termos da Súmula Vinculante 14/STF e do CPP, art. 564, III, \"c\", eventual vício não implicaria nulidade absoluta, caso não demonstrado efetivo prejuízo.

Quanto à alegação de ausência de justa causa, a análise confunde-se com o próprio mérito da ação penal e será examinada adiante.

2. Do Direito Penal e Processual Aplicável

O princípio da presunção de inocência, consagrado na CF/88, art. 5º, LVII, determina que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Cabe à acusação o ônus da prova, devendo a condenação se fundar em elementos robustos e harmônicos, vedada a utilização exclusiva de suposições ou presunções.

O CPP, art. 155, exige que o juiz forme seu convencimento com base nas provas produzidas sob o crivo do contraditório, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos colhidos na investigação.

Em se tratando de crimes sexuais, a palavra da vítima assume especial relevo, conforme reconhece a jurisprudência, mas não possui presunção absoluta de veracidade, exigindo-se avaliação criteriosa, sobretudo quando se trata de vítimas vulneráveis, dada sua sugestionabilidade e eventuais influências externas.

3. Da Materialidade e Autoria

Os laudos periciais anexados aos autos não são conclusivos quanto à autoria dos delitos. Os relatos da suposta vítima mostram-se contraditórios e, em sua maior parte, mediados por terceiros. Não há testemunhas presenciais dos fatos, tampouco elementos materiais que corroborem de modo seguro a versão acusatória.

Não se pode olvidar que, para a configuração dos delitos de estupro de vulnerável (CP, art. 217-A) e favorecimento da prostituição ou exploração sexual (CP, art. 218-B, § 1º), exige-se a demonstração inequívoca de conduta típica, dolosa e individualizada, não sendo possível atribuir genericamente os fatos aos acusados sem provas concretas.

O contexto probatório revela ambiente familiar de cuidado e zelo, sem antecedentes de violência, sendo certo que os próprios genitores buscaram espontaneamente as autoridades ao tomarem conhecimento dos fatos, conduta incompatível com quem teria praticado os crimes imputados.

4. Da Fragilidade Probatória e Princípio do In Dubio Pro Reo

Diante da ausência de provas seguras quanto à autoria e materialidade, impõe-se a aplicação do princípio do in dubio pro reo, consagrado no CPP, art. 386, VII, segundo o qual a dúvida razoável sobre a materialidade ou autoria deve conduzir à absolvição.

\"Princípio da presunção de inocência veda a possibilidade de alguém ser considerado culpado com respaldo em simples presunção ou em meras suspeitas, sendo ônus da acusação a comprovação dos fatos. [...] Se o juiz não possui provas sólidas para a formação do seu convencimento, sem poder indicá-las na fundamentação da sua sentença, o melhor caminho é a absolvição.\"
TJRJ, Apelação Acórdão/TJRJ

Conforme ressaltado pela jurisprudência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, \"o benefício da dúvida, que em direito penal deve favorecer o réu, impõe a absolvição por falta de provas\" (Apelação Acórdão/TJRJ).

5. Princípios Constitucionais e Fundamentação

A observância dos princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa (CF/88, art. 5º, LV), do devido processo legal (CF/88, art. 5º, LIV) e do dever de fundamentação das decisões judiciais (CF/88, art. 93, IX) impõe ao magistrado o exame minucioso das provas e a indicação clara dos fundamentos da decisão.

III. Dispositivo

Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão punitiva estatal e ABSOLVO os acusados A. J. dos S. e M. F. de S. L. das imputações que lhes foram feitas, com fundamento no CPP, art. 386, VII, em razão da ausência de provas suficientes à condenação.

Fica prejudicada a análise dos demais pedidos e requerimentos subsidiários.

Publique-se. Registre-se. Intime-se.

Rio de Janeiro, ___ de ____________ de 2024.

_______________________________________
Juiz de Direito

IV. Observação de Fundamentação (CF/88, art. 93, IX)

A presente decisão encontra-se devidamente fundamentada, nos termos da CF/88, art. 93, IX, com análise dos fatos e fundamentos jurídicos necessários ao deslinde da controvérsia, em observância ao devido processo legal e às garantias constitucionais das partes.


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