Modelo de Petição Inicial de Ação Consensual de Exoneração de Alimentos entre Partes com Fundamentação no Código Civil e CPC, Requerendo Homologação Judicial da Extinção da Obrigação Alimentar
Publicado em: 22/07/2025 Processo Civil FamiliaPETIÇÃO INICIAL DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS CONSENSUAL
1. ENDEREÇAMENTO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família da Comarca de [cidade/UF]
2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
A. L. C., brasileiro, estado civil [informar], profissão [informar], portador do CPF nº [informar], RG nº [informar], residente e domiciliado à [endereço completo], endereço eletrônico: [e-mail], e B. F. dos S., brasileiro(a), estado civil [informar], profissão [informar], portador(a) do CPF nº [informar], RG nº [informar], residente e domiciliado(a) à [endereço completo], endereço eletrônico: [e-mail], vêm, por meio de seus advogados (instrumento de mandato anexo), com fundamento no CCB/2002, art. 1.699 e CPC/2015, art. 319, propor a presente AÇÃO CONSENSUAL DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS em face de C. E. da S., brasileiro(a), estado civil [informar], profissão [informar], portador(a) do CPF nº [informar], RG nº [informar], residente e domiciliado(a) à [endereço completo], endereço eletrônico: [e-mail], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
3. DOS FATOS
As partes celebraram acordo judicial, homologado nos autos do processo nº [informar], em que ficou estabelecida a obrigação alimentar de A. L. C. em favor de C. E. da S., seu(a) filho(a) [ou ex-cônjuge, conforme o caso], no valor de [informar valor ou percentual], a ser pago mensalmente.
Ocorre que, atualmente, C. E. da S. atingiu a maioridade civil, conforme CCB/2002, art. 5º, encontrando-se plenamente capaz para os atos da vida civil, além de já possuir atividade laborativa remunerada, sendo capaz de prover seu próprio sustento.
Ademais, as partes, de comum acordo, reconhecem que não subsiste mais a necessidade do pagamento da pensão alimentícia, razão pela qual, de forma consensual, requerem a exoneração da obrigação alimentar outrora fixada.
Ressalta-se que a presente demanda é fruto de consenso entre alimentante e alimentado, não havendo litígio ou resistência quanto ao pedido, o que evidencia a boa-fé e o respeito mútuo entre as partes, em consonância com o princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III) e da autonomia privada.
Diante desse cenário, resta demonstrada a ausência de necessidade do alimentado e a concordância das partes, tornando legítima a pretensão de exoneração da obrigação alimentar.
4. DO DIREITO
A obrigação alimentar decorre do dever de solidariedade familiar, previsto no CCB/2002, art. 1.694, que estabelece que os parentes, cônjuges ou companheiros podem pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
Contudo, tal obrigação não é absoluta, devendo ser revista sempre que ocorrer alteração na situação fática das partes, conforme dispõe o CCB/2002, art. 1.699: “Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.”
No caso em tela, a maioridade do alimentado e sua capacidade de prover o próprio sustento configuram alteração substancial da situação fática, autorizando a exoneração da obrigação alimentar.
O CPC/2015, art. 319 estabelece os requisitos da petição inicial, todos devidamente observados na presente demanda, inclusive a opção pela via consensual, que privilegia a solução amigável dos conflitos, em consonância com o princípio da autocomposição e da cooperação processual (CPC/2015, art. 3º, §§2º e "'>...
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