Modelo de Manifestação em Juizado Especial Cível contra Banco Bradesco por Cobranças Indevidas e Negativa Injustificada de Emissão de Boleto, com Fundamentação no CDC e Pedido de Reconsideração de Decisão Interlocutória

Publicado em: 14/05/2025 CivelProcesso CivilConsumidor
Manifestação apresentada no Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Pardo/RS, na qual o autor contesta a decisão interlocutória que indeferiu o pedido de tutela para emissão de boleto referente à parcela de janeiro de 2025, alegando cobranças indevidas de parcelas já quitadas e negativa abusiva do banco réu, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor e princípios do Código Civil, com juntada de provas e requerimentos para reconhecimento da conduta abusiva e procedência do pedido inicial.

MANIFESTAÇÃO SOBRE DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – JUIZADO ESPECIAL CÍVEL

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Doutor(a) Juiz(a) de Direito do Juizado Especial Cível da Comarca de Rio Pardo – RS.

2. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES E DO PROCESSO

Processo nº: XXXXXXXXXXXXXX
Autor: V. S. F., brasileiro, solteiro, bancário, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliado na Rua das Palmeiras, nº 100, Bairro Centro, Rio Pardo/RS, CEP 00000-000.
Réu: Banco Bradesco S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº XX.XXX.XXX/0001-XX, endereço eletrônico: [email protected], com sede na Cidade de Deus, s/nº, Vila Yara, Osasco/SP, CEP 00000-000.

3. SÍNTESE DOS FATOS

O autor ajuizou a presente ação em face do Banco Bradesco S.A. em razão de cobranças indevidas referentes às parcelas dos meses de novembro e dezembro de 2024, já devidamente quitadas, bem como pela impossibilidade de adimplir a parcela do mês de janeiro de 2025, em virtude da não emissão de boleto bancário pelo réu. O autor buscou, por diversos meios administrativos, regularizar a situação, sem sucesso, sendo reiteradamente informado de que somente poderia pagar a parcela de janeiro de 2025 caso quitasse novamente as parcelas de novembro e dezembro de 2024, já pagas, o que caracteriza conduta abusiva e obstativa do direito do consumidor.

Em decisão interlocutória, Vossa Excelência concedeu parcialmente a tutela de urgência, determinando que o réu se abstenha de cobrar as parcelas de novembro e dezembro de 2024, reconhecendo o adimplemento, mas indeferiu o pedido relativo à parcela de janeiro de 2025, sob o fundamento de que não restou comprovada a recusa do banco em fornecer o boleto, orientando o autor a buscar os meios administrativos disponíveis.

Contudo, o autor demonstra, nesta manifestação, que envidou todos os esforços para adimplir a parcela de janeiro de 2025, sendo reiteradamente impedido pelo réu, conforme se comprova pelos áudios e documentos ora juntados.

4. DA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA

A decisão interlocutória proferida por este juízo concedeu parcialmente a tutela de urgência, reconhecendo o pagamento das parcelas de novembro e dezembro de 2024 e determinando que o banco se abstenha de realizar cobranças a esse título. Por outro lado, indeferiu o pedido de tutela quanto à parcela de janeiro de 2025, sob o argumento de que não restou comprovada a recusa do banco em fornecer o boleto ou os meios para pagamento, orientando o autor a buscar os canais administrativos do réu.

Ressalta-se que, nos termos do CPC/2015, art. 1.011, as decisões interlocutórias no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis não comportam agravo de instrumento (Lei 9.099/1995, art. 41), devendo eventuais irresignações serem suscitadas em momento oportuno, por meio do recurso inominado após a sentença. Todavia, a presente manifestação visa esclarecer fatos relevantes e trazer elementos probatórios que demonstram a efetiva tentativa de adimplemento pelo autor e a injustificada negativa do réu, colaborando com o princípio da cooperação processual (CPC/2015, art. 6º).

Oportuno destacar que a inversão do ônus da prova foi corretamente determinada, em consonância com o CDC, art. 6º, VIII, diante da hipossuficiência do consumidor e da verossimilhança das alegações.

5. DA TENTATIVA DE ADIMPLEMENTO E NEGATIVA DO RÉU

O autor, em observância ao princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422), buscou, por diversas vezes, adimplir a parcela do mês de janeiro de 2025, utilizando todos os canais de comunicação disponibilizados pelo banco réu, inclusive contato telefônico, aplicativo e atendimento terceirizado. Todavia, foi informado de que somente poderia efetuar o pagamento da parcela de janeiro de 2025 caso quitasse novamente as parcelas de novembro e dezembro de 2024, já devidamente pagas, conforme comprovantes anexados aos autos.

O réu, além de não disponibilizar canal direto de atendimento, terceiriza o serviço, dificultando ainda mais o acesso do consumidor à solução do problema. Tal conduta viola o dever de informação e transparência (CDC, art. 6º, III), bem como o direito básico do consumidor à facilitação da defesa de seus interesses em juízo e fora dele.

A postura do réu, ao condicionar o pagamento de parcela já vencida ao adimplemento de obrigações já satisfeitas, caracteriza abuso de direito e afronta ao princípio da boa-fé objetiva, além de configurar obstáculo injustificado ao adimplemento voluntário do consumidor, gerando-lhe prejuízos e transtornos.

6. DA JUNTADA DE PROVAS (ÁUDIOS E DEMAIS DOCUMENTOS)

Para corroborar suas alegações, o autor junta a esta manifestação arquivos de áudio contendo as conversas mantidas com os atendentes do banco réu e empresas terceirizadas, nos quais fica evidente a negativa injustificada em permitir o pagamento da parcela de janeiro de 2025, bem como a exigência de quitação das parcelas de novembro e dezembro de 2024, já pagas.

Os áudios demonstram, de forma inequívoca, a tentativa reiterada do autor em solucionar a questão de modo extrajudicial, sendo impedido por barreiras criadas pelo próprio réu. Ademais, são anexados comprovantes de pagamento das parcelas de novembro e dezembro de 2024, já constantes nos autos, reforçando a inexistência de débito referente a tais períodos.

Nos termos do CPC/2015, art. 434, a parte pode juntar documentos novos sempre que ocorrer fato novo ou para contrapor fatos ou documentos apresentados pela parte contrária, o que se aplica ao presente caso, diante da necessidade de demonstrar a efetiva tentativa de adimplemento e a recusa do réu.

7. DO DIREITO

7.1. Relação de Consumo e Responsabilidade Objetiva

A relação entre as partes é de consumo, nos termos do CDC, art. 2º e CDC, art. 3º, sendo o autor destinatário final dos serviços bancários prestados pelo réu. A responsabilidade do fornecedor é objetiva, bastando a demonstração do dano e do nexo causal, independentemente de culpa (CDC, art. 14).

O banco, enquanto fornecedor de serviços, tem o dever de garantir a adequada prestação dos serviços, bem como de disponibilizar meios eficazes para o adimplemento das obrigações pelo consumidor, sob pena de violar o princípio da confiança e da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422).

7.2. Dever de Informação e Transparência

O CDC, art. 6º, III, assegura ao consumidor o direito à informação adequada e clara sobre os dif"'>...

Para ter acesso a íntegra dessa peça processual Adquira um dos planos de acesso do site, ou caso você já esteja cadastrado ou já adquiriu seu plano clique em entrar no topo da pagina:


Copyright LEGJUR
Todos os modelos de documentos do site Legjur são de uso exclusivo do assinante. É expressamente proibida a reprodução, distribuição ou comercialização destes modelos sem a autorização prévia e por escrito da Legjur.
Informações complementares

Simulação de Voto

Voto do Magistrado

1. Relatório

Trata-se de ação proposta por V. S. F. em face do Banco Bradesco S.A., em razão de cobranças indevidas referentes às parcelas dos meses de novembro e dezembro de 2024, já devidamente quitadas, bem como pela impossibilidade de adimplir a parcela do mês de janeiro de 2025, em virtude da não emissão de boleto bancário pelo réu. O autor buscou, por diversos meios administrativos, regularizar a situação, sem sucesso, sendo informado de que somente poderia pagar a parcela de janeiro de 2025 caso quitasse novamente as parcelas de novembro e dezembro de 2024, já pagas.

Em decisão interlocutória, foi concedida parcialmente a tutela de urgência para determinar que o réu se abstivesse de cobrar as parcelas de novembro e dezembro de 2024, reconhecendo o adimplemento, porém foi indeferido o pedido relativo à parcela de janeiro de 2025, sob o fundamento de ausência de comprovação da recusa do banco em fornecer o boleto.

O autor, em manifestação subsequente, trouxe aos autos áudios e documentos que demonstrariam sua tentativa de adimplir a parcela de janeiro de 2025 e a negativa injustificada do réu.

2. Fundamentação

2.1. Da Admissibilidade

O recurso é tempestivo e preenche os requisitos legais, motivo pelo qual dele conheço.

2.2. Dos Fatos e Provas

Os elementos constantes dos autos, especialmente os comprovantes de pagamento das parcelas de novembro e dezembro de 2024, além dos áudios apresentados pelo autor, demonstram a tentativa reiterada de adimplemento da parcela de janeiro de 2025 e a negativa injustificada do réu em fornecer meio hábil para o pagamento, condicionando-o à quitação de parcelas já pagas.

2.3. Do Direito Aplicável

A relação entre as partes é de consumo, estando as partes sujeitas ao Código de Defesa do Consumidor (CDC, art. 2º e CDC, art. 3º), que garante ao consumidor, entre outros direitos, a informação adequada e clara sobre os produtos e serviços (CDC, art. 6º, III) e a facilitação da defesa de seus direitos (CDC, art. 6º, VIII).

O banco, na qualidade de fornecedor de serviços, responde objetivamente pela falha na prestação de seus serviços, inclusive por eventuais dificuldades impostas ao consumidor para o adimplemento das obrigações (CDC, art. 14).

O princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422) impõe o dever de lealdade e transparência, vedando condutas contraditórias e abusivas, como a exigência de pagamento de valores já quitados para permitir novo adimplemento.

Ressalto que a inversão do ônus da prova foi corretamente determinada, em razão da hipossuficiência do consumidor e da verossimilhança das alegações (CDC, art. 6º, VIII).

No tocante à fundamentação constitucional, destaca-se a CF/88, art. 93, IX, que exige que todas as decisões judiciais sejam fundamentadas, sob pena de nulidade, o que ora se observa.

2.4. Da Jurisprudência

A jurisprudência é pacífica no sentido de reconhecer a responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços bancários por falhas na prestação de serviço e práticas abusivas, bem como a obrigação de viabilizar ao consumidor meios efetivos de adimplir suas obrigações, sob pena de configurar ilícito civil e violação ao direito do consumidor (TJSP - Agravo de Instrumento Acórdão/TJSP; Apelação Cível Acórdão/TJSP, entre outros).

3. Dispositivo

Ante o exposto, julgo procedente o pedido inicial, nos seguintes termos:

  1. Reconheço a inexistência de débito referente às parcelas de novembro e dezembro de 2024, determinando que o réu se abstenha de realizar cobranças a esse título;
  2. Determino que o réu disponibilize de imediato o boleto ou outro meio hábil para o pagamento da parcela de janeiro de 2025, sem condicionamento ao pagamento de parcelas já quitadas;
  3. Mantenho a inversão do ônus da prova, nos termos do CDC, art. 6º, VIII;
  4. Condeno o réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, caso haja resistência injustificada;
  5. Defiro a produção de todas as provas em direito admitidas, especialmente a documental, testemunhal e pericial, se necessário;
  6. Determino a designação de audiência de conciliação/mediação, nos termos do CPC/2015, art. 319, VII.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

4. Fundamentação Constitucional e Legal

Esta decisão está devidamente fundamentada nos termos da CF/88, art. 93, IX, garantindo a publicidade e a motivação dos atos decisórios, bem como nos dispositivos legais do CDC, art. 6º, CDC, art. 14, CDC, art. 39, V, CCB/2002, art. 422, e CPC/2015, art. 319, CPC/2015, art. 434, além da jurisprudência aplicável ao caso.

5. Dispositivo Alternativo – Improcedência (Simulação)

Para fins didáticos, caso não reste comprovada a negativa injustificada do réu em fornecer o boleto da parcela de janeiro de 2025, julgo improcedente o pedido em relação a este ponto, mantendo apenas o reconhecimento do adimplemento das parcelas de novembro e dezembro de 2024 e a abstenção de cobranças indevidas referentes a tais meses.

6. Encerramento

Rio Pardo/RS, XX de XXXXXXXX de 2025.

__________________________________
Nome do Magistrado
Juiz(a) de Direito


solicite seu modelo personalizado

Solicite Seu Modelo de Peça Processual Personalizado!

Sabemos que cada processo é único e merece um modelo de peça processual que reflita suas especificidades. Por isso, oferecemos a criação de modelos de peças processuais personalizados, partindo de um modelo básico adaptável às suas exigências. Com nosso serviço, você tem a segurança de que sua documentação jurídica será profissional e ajustada ao seu caso concreto. Para solicitar seu modelo personalizado, basta clicar no link abaixo e nos contar sobre as particularidades do seu caso. Estamos comprometidos em fornecer a você uma peça processual que seja a base sólida para o seu sucesso jurídico. Solicite aqui

Outras peças semelhantes

Modelo de Ação Indenizatória por Danos Morais e Materiais Decorrentes de Boleto Fraudado Enviado via WhatsApp contra Instituição Financeira

Modelo de Ação Indenizatória por Danos Morais e Materiais Decorrentes de Boleto Fraudado Enviado via WhatsApp contra Instituição Financeira

Publicado em: 17/06/2024 CivelProcesso CivilConsumidor

Modelo de petição inicial de ação indenizatória por danos morais e materiais, fundamentada nos artigos 186, 187 e 927 do Código Civil, bem como no art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, em que o autor, vítima de golpe envolvendo boleto fraudado enviado por WhatsApp, busca a responsabilização de uma instituição financeira pela falha na prestação do serviço e pela violação de dados pessoais. O documento inclui jurisprudência relevante e pedidos de indenização por prejuízo financeiro e abalo emocional.

Acessar

Modelo de Ação de Consignação em Pagamento cumulada com Obrigação de Fazer contra Banco Bradesco S.A. para emissão de boletos, restabelecimento de acesso ao contrato e extinção da obrigação por mora do credor

Modelo de Ação de Consignação em Pagamento cumulada com Obrigação de Fazer contra Banco Bradesco S.A. para emissão de boletos, restabelecimento de acesso ao contrato e extinção da obrigação por mora do credor

Publicado em: 12/05/2025 CivelProcesso CivilConsumidor

Petição inicial proposta por empresário contra Banco Bradesco S.A., visando consignar judicialmente parcelas de empréstimo imobiliário, requerer obrigação de fazer para emissão de boletos e restabelecimento do acesso ao contrato via aplicativo, fundamentada no Código Civil, CPC, Código de Defesa do Consumidor e jurisprudência consolidada, diante da negativa injustificada do banco em viabilizar o pagamento e fornecer informações contratuais.

Acessar

Modelo de Ação de Cancelamento de Cobrança de Cartão de Crédito Fraudado e Restituição de Valores

Modelo de Ação de Cancelamento de Cobrança de Cartão de Crédito Fraudado e Restituição de Valores

Publicado em: 25/06/2024 CivelProcesso CivilConsumidor

Modelo de ação judicial para cancelamento de cobranças de cartão de crédito fraudado e restituição dos valores pagos, com fundamentos legais e constitucionais, argumentação jurídica e princípios aplicáveis.

Acessar

Você está prestes a dar um passo crucial para aperfeiçoar a sua prática jurídica! Bem-vindo ao LegJur, seu recurso confiável para o universo do Direito.

Ao adquirir a assinatura do nosso site, você obtém acesso a um repositório completo de modelos de petição. Preparados por especialistas jurídicos com vasta experiência na área, nossos modelos abrangem uma ampla gama de situações legais, permitindo que você tenha uma base sólida para elaborar suas próprias petições, economizando tempo e garantindo a excelência técnica.

Mas a LegJur oferece muito mais do que isso! Com a sua assinatura, você também terá acesso a uma biblioteca abrangente de eBooks jurídicos, conteúdo atualizado de legislação, jurisprudência cuidadosamente selecionada, artigos jurídicos de alto nível e provas anteriores do Exame da Ordem. É tudo o que você precisa para se manter atualizado e preparado na sua carreira jurídica.

Na LegJur, temos o objetivo de fornecer as ferramentas essenciais para estudantes e profissionais do Direito. Quer você esteja se preparando para um processo, estudando para um concurso ou apenas buscando expandir seu conhecimento jurídico, a LegJur é a sua parceira confiável.

Investir na assinatura LegJur é investir na sua carreira, no seu futuro e no seu sucesso. Junte-se a nós e veja por que a LegJur é uma ferramenta indispensável no mundo jurídico.

Clique agora para fazer a sua assinatura e revolucione a maneira como você lida com o Direito. LegJur: seu parceiro para uma carreira jurídica brilhante.

Assine já e tenha acesso imediato a todo o conteúdo
Veja aqui o que o legjur pode lhe oferecer

Assinatura Mensal

Assine o LegJur e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos! Cancele a qualquer hora.

R$ 29,90

À vista

1 mês

Acesse o LegJur por 1 mês e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 39,90

Parcele em até 3x sem juros

3 meses

Equilave a R$ 39,96 por mês

Acesse o LegJur por 3 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 119,90

Parcele em até 6x sem juros

6 meses

Equilave a R$ 32,48 por mês

Acesse o LegJur por 6 meses e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 194,90

Parcele em até 6x sem juros

12 meses + 2 meses de Brinde

Equilave a R$ 24,90 por mês

Acesse o LegJur por 1 ano e desfrute de acesso ilimitado a um vasto acervo de informações e recursos jurídicos!

R$ 349,90

Parcele em até 10x sem juros

A cópia de conteúdo desta área está desabilitada, para copiar o conteúdo você deve ser assinante do site.