Modelo de Contrarrazões ao recurso ordinário em ação trabalhista envolvendo pedido de demissão sob coação e responsabilidade subsidiária do Estado do Amazonas pela inadimplência trabalhista da empresa contratada

Publicado em: 13/05/2025 Trabalhista Processo do Trabalho
Modelo de contrarrazões ao recurso ordinário em processo trabalhista, defendendo a manutenção da validade do pedido de demissão e o afastamento da responsabilidade subsidiária do Estado do Amazonas - SES, fundamentado na ausência de comprovação de vício de vontade e de fiscalização insuficiente do ente público, com base no CPC/2015, CLT, jurisprudência do TST e STF.

CONTRARRAZÕES AO RECURSO ORDINÁRIO

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região – Amazonas e Roraima.

Processo nº: [inserir número do processo]
Recorrente: M. R. B.
Recorridos: F. K. Gestão Empresarial Ltda. e Estado do Amazonas – Secretaria Estadual da Saúde (SES)

2. PRELIMINARES (SE HOUVER)

Não há preliminares a serem arguidas neste momento, uma vez que o recurso ordinário interposto pela parte adversa preenche os requisitos de admissibilidade, não havendo vícios que possam ensejar o seu não conhecimento, conforme disposto no CPC/2015, art. 1.009 e CLT, art. 895.

3. SÍNTESE DOS FATOS

A presente demanda foi ajuizada por M. R. B. em face de F. K. Gestão Empresarial Ltda. e do Estado do Amazonas – Secretaria Estadual da Saúde (SES), visando o reconhecimento da nulidade do pedido de demissão, bem como a responsabilização subsidiária do ente público pelos créditos trabalhistas inadimplidos pela empregadora.

A empresa F. K. Gestão Empresarial Ltda. foi regularmente citada, mas não apresentou defesa e tampouco compareceu à audiência, sendo declarada revel e confessa quanto à matéria de fato, nos termos da CLT, art. 844. A autora alegou que o pedido de demissão foi realizado sob coação, não refletindo sua real vontade, e que não houve fiscalização adequada do contrato de trabalho por parte do ente público tomador dos serviços.

A sentença proferida pela 19ª Vara do Trabalho de Manaus/AM julgou parcialmente procedentes os pedidos, mas manteve a validade do pedido de demissão e afastou a responsabilidade do Estado do Amazonas – SES. Inconformada, a autora interpôs recurso ordinário, buscando a reforma da decisão quanto a esses pontos.

4. DOS ARGUMENTOS DO RECORRENTE

O recurso ordinário apresentado por M. R. B. sustenta, em síntese, que:

  • O recurso é tempestivo e a recorrente faz jus à justiça gratuita, estando isenta de custas processuais, nos termos da CLT, art. 790, § 3º.
  • A empresa F. K. Gestão Empresarial Ltda. foi revel e confessa quanto à matéria de fato, de modo que os fatos alegados na petição inicial, inclusive a coação no pedido de demissão, devem ser tidos como verdadeiros (CLT, art. 844).
  • A sentença contrariou o princípio protetivo do Direito do Trabalho ao manter a validade do pedido de demissão, mesmo diante da revelia da empregadora e da alegação de vício de vontade.
  • O Estado do Amazonas – SES deve ser responsabilizado subsidiariamente, pois não fiscalizou adequadamente o cumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa contratada, caracterizando culpa in vigilando.

Ao final, requer a reforma da sentença para declarar a nulidade do pedido de demissão e reconhecer a responsabilidade subsidiária do ente público.

5. DO DIREITO

5.1 DA REVELIA E CONFISSÃO DA EMPREGADORA

Nos termos da CLT, art. 844, a ausência da reclamada à audiência importa revelia e confissão quanto à matéria de fato. Assim, os fatos narrados pela autora, inclusive a alegação de que o pedido de demissão foi realizado sob coação, devem ser considerados verdadeiros, salvo se o conjunto probatório apontar em sentido contrário.

O instituto da revelia visa prestigiar a celeridade e a efetividade processual, presumindo-se verdadeiros os fatos não impugnados. A confissão ficta, contudo, não é absoluta, podendo ser afastada diante de prova robusta em sentido contrário, o que não ocorreu no presente caso.

5.2 DA NULIDADE DO PEDIDO DE DEMISSÃO

O pedido de demissão, para ser válido, deve ser manifestação livre e espontânea da vontade do empregado, conforme o CCB/2002, art. 104, I e II. Havendo vício de consentimento, como alegado pela autora, impõe-se a declaração de nulidade do ato, com a consequente conversão do pedido de demissão em dispensa sem justa causa, assegurando-se ao trabalhador o recebimento das verbas rescisórias devidas (CLT, art. 477).

O princípio da proteção ao hipossuficiente, pilar do Direito do Trabalho, impõe interpretação favorável ao trabalhador em situações de dúvida, especialmente quando há indícios de coação ou pressão para o desligamento.

5.3 DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DO ENTE PÚBLICO

A jurisprudência consolidada do TST, por meio da Súmula 331/TST, V, estabelece que a Administração Pública responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas inadimplidas pela empresa prestadora de serviços, desde que comprovada a culpa in vigilando, ou seja, a omissão na fiscalização do contrato de trabalho (Lei 8.666/1993, art. 71, § 1º).

O STF, ao julgar o RE 760.931/STF (Tema 246/STF), fixou a tese de que o mero inadimplemento das obrigações trabalhistas não transfere automaticamente ao Poder Público a responsabilidade pelo pagamento, exigindo-se a demonstração de culpa pela ausência de fiscalização. No caso, restou evidenciado nos autos que o Estado do Amazonas não comprovou a efetiva fiscalização do contrato, atraindo a responsabilidade subsidiária.

O ônus da prova quanto à fiscalização recai sobre o ente público, por deter melhores condições de demonstrar o cumprimento das obrigações legais (CPC/2015, art. 373, II; CLT, art. 818, § 1º).

5.4 DOS PRINCÍPIOS APLICÁVEIS

O princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), da proteção ao trabalhador e "'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

1. Relatório

Trata-se de recurso ordinário interposto por M. R. B. em face de sentença proferida pela 19ª Vara do Trabalho de Manaus/AM, que julgou parcialmente procedentes os pedidos formulados em face de F. K. Gestão Empresarial Ltda. e do Estado do Amazonas – Secretaria Estadual da Saúde (SES), mantendo a validade do pedido de demissão da autora e afastando a responsabilidade subsidiária do ente público.

A recorrente sustenta, em síntese, que o pedido de demissão teria sido realizado sob coação, não refletindo sua real vontade, e que o Estado do Amazonas – SES deveria responder subsidiariamente pelos créditos trabalhistas inadimplidos, em razão da ausência de adequada fiscalização do contrato de trabalho.

O recurso preenche os requisitos de admissibilidade, razão pela qual dele conheço.

2. Fundamentação

2.1. Do Conhecimento do Recurso

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso ordinário, nos termos do CPC/2015, art. 1.009 e CLT, art. 895.

2.2. Da Revelia e Confissão da Empregadora

A ausência de defesa e de comparecimento da empresa F. K. Gestão Empresarial Ltda. importa a sua revelia e confissão quanto à matéria de fato, nos termos da CLT, art. 844. Assim, presumem-se verdadeiras as alegações da autora, inclusive quanto à coação no pedido de demissão, salvo se houver prova robusta em sentido contrário, o que não se verifica nos autos.

2.3. Da Nulidade do Pedido de Demissão

O pedido de demissão, para ser válido, deve ser manifestação livre e espontânea do empregado, conforme o CCB/2002, art. 104, I e II. Havendo alegação de vício de consentimento, em especial coação, e ausente prova em sentido contrário, impõe-se a declaração de nulidade do pedido de demissão, convertendo-se o desligamento em dispensa sem justa causa, com o consequente pagamento das verbas rescisórias pertinentes (CLT, art. 477).

Ressalto que o princípio da proteção ao trabalhador, pilar do Direito do Trabalho, e o princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), impõem interpretação favorável ao hipossuficiente diante de dúvidas ou indícios de irregularidade.

2.4. Da Responsabilidade Subsidiária do Ente Público

Nos termos da Súmula 331/TST, V e da tese fixada no RE 760.931/STF (Tema 246/STF), a Administração Pública responde subsidiariamente pelos débitos trabalhistas inadimplidos pela empresa contratada, desde que comprovada a culpa in vigilando, ou seja, a omissão na fiscalização do contrato.

No presente caso, não restou comprovada, pelo Estado do Amazonas, a efetiva fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas pela empresa prestadora de serviços, recaindo sobre o ente público o ônus da prova, conforme o CPC/2015, art. 373, II, e CLT, art. 818, § 1º. Assim, está caracterizada a culpa in vigilando, atraindo a responsabilização subsidiária do Estado do Amazonas – SES.

2.5. Dos Princípios Constitucionais e Legais Aplicáveis

A presente decisão se fundamenta nos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), do valor social do trabalho (CF/88, art. 1º, IV) e da proteção ao trabalhador, bem como no dever de fundamentação das decisões judiciais (CF/88, art. 93, IX).

Ressalto, ainda, que a responsabilização do tomador de serviços visa evitar o enriquecimento ilícito às custas do trabalhador e garantir a efetividade dos direitos sociais.

3. Dispositivo

Diante do exposto, conheço do recurso ordinário interposto por M. R. B. e, no mérito, dou-lhe provimento para:

  • Declarar a nulidade do pedido de demissão da autora, convertendo-o em dispensa sem justa causa, com a condenação da empregadora F. K. Gestão Empresarial Ltda. ao pagamento das verbas rescisórias devidas.
  • Reconhecer a responsabilidade subsidiária do Estado do Amazonas – SES pelo pagamento dos créditos trabalhistas inadimplidos pela empregadora, nos termos da Súmula 331/TST, V e da orientação fixada pelo STF.
  • Manter a concessão dos benefícios da justiça gratuita à autora, nos termos da CLT, art. 790, § 3º.
  • Condenar a reclamada ao pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais, nos termos da CLT, art. 791-A, observados os requisitos legais.

Determino a imediata expedição de alvarás para liberação dos valores incontroversos eventualmente depositados e demais providências necessárias ao cumprimento deste julgado.

Tudo nos termos da fundamentação, que integra este dispositivo para todos os fins.

4. Conclusão

É como voto.

Manaus/AM, [data do julgamento].

___________________________________________
[Nome do Magistrado(a)]
Juiz(a) Relator(a)

5. Referências Jurisprudenciais

  • TST (6ª Turma) - Ag-AIRR 237-02.2020.5.11.0002 – Rel.: Min. Katia Magalhaes Arruda – J. em 24/05/2023 – DJ 26/05/2023.
  • TST (Subseção II Especializada em Dissídios Individuais) - RO 7754-58.2017.5.15.0000 – Rel.: Min. Liana Chaib – J. em 02/05/2023 – DJ 26/05/2023.
  • TST (1ª Turma) – RRAg 328-44.2020.5.11.0018 – Rel.: Min. Amaury Rodrigues Pinto Junior – J. em 27/11/2024 – DJ 29/11/2024.
  • TST (4ª Turma) – RR 1006-13.2022.5.12.0034 – Rel.: Min. Ives Gandra Da Silva Martins Filho – J. em 26/11/2024 – DJ 13/12/2024.

6. Fundamentação Constitucional

Esta decisão encontra supedâneo na CF/88, art. 93, IX, que exige a fundamentação de todas as decisões judiciais, bem como nos princípios da dignidade da pessoa humana e da proteção ao trabalhador.


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