Modelo de Ação de Obrigação de Fazer com Pedido de Tutela de Urgência e Indenização por Danos Morais contra Descontos Indevidos de Empréstimo Consignado não Contratado em Contracheque de Servidor Público

Publicado em: 08/11/2024 CivelConsumidor
Este modelo de petição inicial destina-se a casos em que o servidor público sofre descontos mensais indevidos em sua folha de pagamento, referentes a empréstimo consignado jamais contratado junto a instituições financeiras. O documento reúne pedido de tutela de urgência para cessação imediata dos descontos, declaração de inexistência de relação jurídica, restituição dos valores descontados e indenização por danos morais. Fundamenta-se no Código Civil, Código de Defesa do Consumidor, Constituição Federal e jurisprudência atualizada, destacando a proteção da verba alimentar e a responsabilidade objetiva das instituições financeiras.

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de [Cidade/UF],

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. J. dos S., brasileiro, solteiro, servidor público, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX-X, residente e domiciliado à Rua [endereço completo], CEP XXXXX-XXX, nesta cidade, endereço eletrônico: [email do autor], por meio de seu advogado infra-assinado, com escritório profissional à [endereço do advogado], endereço eletrônico: [email do advogado], vem, respeitosamente, propor a presente

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de EMPRESA X FINANCEIRA S.A., inscrita no CNPJ sob nº XX.XXX.XXX/0001-XX, com sede à [endereço completo], endereço eletrônico: [email da empresa X], e EMPRESA Y ADMINISTRADORA DE CRÉDITO LTDA., inscrita no CNPJ sob nº XX.XXX.XXX/0001-XX, com sede à [endereço completo], endereço eletrônico: [email da empresa Y], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. DOS FATOS

O autor, servidor público, vem sofrendo, há mais de um ano, descontos mensais em seu contracheque, referentes a suposto empréstimo consignado que jamais contratou. Os valores descontados, de aproximadamente R$ XXX,XX mensais, vêm comprometendo de forma significativa sua renda, causando-lhe sérios prejuízos financeiros e transtornos em sua vida pessoal.

Ao perceber os descontos, o autor buscou esclarecimentos junto à Empresa X Financeira S.A., que se declarou responsável pela cobrança. Contudo, após diversas tentativas de solução administrativa, a referida empresa passou a atribuir a responsabilidade à Empresa Y Administradora de Crédito Ltda., sem, contudo, cessar os descontos ou apresentar qualquer contrato assinado pelo autor.

O autor nunca firmou qualquer contrato de empréstimo com as rés, tampouco autorizou descontos em sua folha de pagamento. Apesar das reiteradas solicitações, as rés se negam a cessar os descontos e a apresentar documentação comprobatória da suposta contratação, mantendo a cobrança indevida e expondo o autor a situação de constrangimento, insegurança e abalo financeiro.

Ressalte-se que os descontos incidem sobre verba de natureza alimentar, protegida constitucionalmente, agravando ainda mais a situação do autor, que se vê privado de parte significativa de seu sustento sem qualquer justificativa legal.

Diante da inércia das rés e da continuidade dos descontos indevidos, não restou alternativa ao autor senão buscar a tutela jurisdicional para ver cessada a conduta ilícita, bem como ser indenizado pelos danos morais sofridos.

4. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

A presente demanda encontra amparo no ordenamento jurídico brasileiro, especialmente no que tange à proteção do consumidor, à dignidade da pessoa humana e à vedação do enriquecimento ilícito.

O CCB/2002, art. 186 dispõe que aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. No caso em tela, as rés, ao promoverem descontos em folha de pagamento do autor sem a existência de relação contratual, praticam ato ilícito, devendo responder pelos prejuízos causados.

Ademais, o CCB/2002, art. 927 estabelece que aquele que causar dano a outrem é obrigado a repará-lo. A responsabilidade civil das rés é objetiva, nos termos do CDC, art. 14, pois prestam serviço ao consumidor e respondem independentemente de culpa pelos danos causados por defeitos relativos à prestação dos serviços.

O desconto em folha de pagamento sem autorização é prática abusiva, vedada pelo CDC, art. 39, III, que proíbe o fornecedor de exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva.

A tutela de urgência é cabível, nos termos do CPC/2015, art. 300, diante da probabilidade do direito e do perigo de dano, uma vez que os descontos continuam a ser realizados e comprometem verba alimentar do autor, situação que pode causar-lhe prejuízos irreparáveis ou de difícil reparação.

Por fim, a Constituição Federal, em seu CF/88, art. 5º, X, assegura a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, garantindo o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

5. DO DIREITO

5.1. DA INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURÍDICA E DA ILICITUDE DOS DESCONTOS

Não havendo contrato firmado entre as partes, inexiste relação jurídica que autorize os descontos realizados pelas rés. A ausência de prova da contratação impõe a declaração de inexistência do débito e a imediata cessação dos descontos, conforme entendimento consolidado na jurisprudência.

5.2. DA TUTELA DE URGÊNCIA

O CPC/2015, art. 300 autoriza a concessão de tutela de urgência quando presentes elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. No caso, a continuidade dos descontos em verba alimentar do autor evidencia o perigo de dano, justificando a concessão da medida para determinar a imediata suspensão dos descontos.

5.3. DA RESPONSABILIDADE CIVIL E DO DANO MORAL

A conduta das rés viola direitos fundamentais do autor, causando-lhe abalo moral e prejuízo financeiro. O dano moral, nesse cont"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer cumulada com Pedido de Tutela de Urgência e Indenização por Danos Morais proposta por A. J. dos S. em face de Empresa X Financeira S.A. e Empresa Y Administradora de Crédito Ltda..

Alega o autor que, há mais de um ano, vem suportando descontos mensais em sua folha de pagamento, referentes a empréstimo consignado que jamais contratou, não tendo autorizado ou firmado qualquer relação jurídica com as rés. Afirma que tentou, administrativamente, resolver a situação, contudo sem êxito, permanecendo os descontos indevidos e sem apresentação de documentação comprobatória pelas rés. Sustenta que tal conduta lhe causou prejuízos financeiros e abalo moral, requerendo a cessação dos descontos, restituição dos valores descontados e indenização por danos morais.

As rés foram devidamente citadas, apresentando defesa na qual alegam a regularidade dos descontos. Foram produzidas as provas necessárias, não havendo outras a serem requeridas, razão pela qual os autos vieram conclusos para julgamento.

II. Fundamentação

1. Da Fundamentação Constitucional e Legal (CF/88, art. 93, IX)

Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal/88, as decisões judiciais devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Assim, passo à análise dos fatos e do direito aplicável ao caso.

2. Da Inexistência de Relação Jurídica e Ilicitude dos Descontos

O autor nega, de forma inequívoca, ter contratado empréstimo consignado com as rés, e estas, por sua vez, não lograram êxito em comprovar a existência de relação contratual. A ausência de documento assinado pelo autor ou qualquer outra prova idônea evidencia a inexistência do contrato. Assim, os descontos perpetrados sobre a folha de pagamento do autor são manifestamente indevidos, violando o disposto no art. 186 do Código Civil (ato ilícito) e CDC, art. 39, III (prática abusiva).

Ressalte-se que os valores descontados incidem sobre verba de natureza alimentar, constitucionalmente protegida (CF/88, art. 7º, X), agravando o prejuízo do autor.

3. Da Tutela de Urgência

Presentes a probabilidade do direito, ante a inexistência de contratação e a persistência dos descontos, bem como o perigo de dano, pois se trata de verba alimentar, cabível a concessão de tutela de urgência para imediata cessação dos descontos, nos termos do CPC/2015, art. 300.

4. Da Responsabilidade Civil e Dano Moral

A conduta das rés, ao promover descontos indevidos, afronta direitos fundamentais do autor, levando a prejuízo financeiro e abalo moral. O dano moral, neste contexto, é presumido, pois decorre da privação injusta de verba alimentar e do constrangimento sofrido, sendo devida indenização, conforme CCB/2002, art. 186 e CF/88, art. 5º, X.

5. Da Repetição do Indébito

Os valores descontados indevidamente devem ser restituídos ao autor, de forma simples, uma vez que não há prova de má-fé das rés, em consonância com o entendimento jurisprudencial predominante.

6. Dos Princípios Aplicáveis

São aplicáveis ao caso os princípios da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), da proteção ao consumidor (CF/88, art. 5º, XXXII, CDC, art. 6º, VIII) e da vedação ao enriquecimento ilícito.

7. Da Jurisprudência

A jurisprudência dos tribunais pátrios é pacífica no sentido de reconhecer o dano moral e a obrigação de restituição de valores em casos de descontos indevidos decorrentes de empréstimos não contratados.

“Ação declaratória c/c indenizatória - Contrato bancário de empréstimo consignado - Pedido fundamentado na alegação de não celebração do contrato e indevidos débitos nos proventos do autor. Inexigibilidade do débito incontroversa - Dano moral configurado - Verificação de indevidos descontos em verba alimentar, que tem especial proteção do sistema legislativo. Valor da indenização por dano moral fixado mediante critérios da razoabilidade e proporcionalidade - Montante pretendido de R$ 10.000,00 que se mostra adequado em face do prejuízo extrapatrimonial experimentado pelo requerente. Recurso do autor provido - Recurso do réu não provido.” (TJSP, Apelação Cível Acórdão/TJSP, Rel. Des. Miguel Petroni Neto).

III. Dispositivo

Diante do exposto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE O PEDIDO, nos termos do art. 487, I, do CPC/2015, para:

  1. Confirmar a tutela de urgência, determinando a imediata cessação dos descontos realizados pelas rés na folha de pagamento do autor, sob pena de multa diária a ser fixada em R$ 300,00 (trezentos reais).
  2. Declarar a inexistência de relação jurídica entre o autor e as rés relativamente ao suposto contrato de empréstimo consignado.
  3. Condenar as rés à restituição, de forma simples, de todos os valores descontados indevidamente do autor, devidamente corrigidos.
  4. Condenar as rés ao pagamento de indenização por danos morais ao autor, que fixo em R$ 10.000,00 (dez mil reais), com correção monetária a partir desta decisão e juros de mora desde o evento danoso.
  5. Condenar as rés ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º, do CPC/2015.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

[Cidade/UF], [data].

Juiz de Direito


IV. Observação sobre Recursos

Em caso de interposição de recursos pelas rés, recebo-os no duplo efeito, nos termos do art. 1.012 do CPC/2015.

V. Fundamentação Hermenêutica Final

A decisão atende ao princípio da motivação das decisões judiciais (CF/88, art. 93, IX), pois examina os fatos à luz dos fundamentos constitucionais e legais, preservando os direitos fundamentais do autor e a ordem jurídica.


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