1 - TJSP Agravo de instrumento. Prescrição. Ação de cobrança. Faturas de prestação de serviços. Débito parcialmente pago. Obrigação que se estabelece com o saque da nota fiscal-fatura. Prescrição qüinqüenal, com início da contagem do prazo a partir do vencimento de cada fatura. Protocolização da inicial em 04.11.08. Fatura vencida em 21.11.03 não abrangida pela prescrição. Ação que deve prosseguir pelo débito remanescente desta fatura. Recurso parcialmente provido.
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2 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. CARTÃO DE CRÉDITO. PAGAMENTO EM DUPLICIDADE DA FATURA. QUANTIA ESTORNADA NAS DUAS FATURAS SUBSEQUENTES. COMPENSAÇÃO DA QUANTIA ESTORNADA A MAIOR. POSSIBILIDADE. ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA. PAGAMENTO PARCIAL DA FATURA POR DOIS MESES CONSECUTIVOS. REFINANCIAMENTO DO SALDO DEVEDOR NA FATURA SUBSEQUENTE. MEDIDA AUTORIZADA PELA RESOLUÇÃO 4.549/2017 DO BACEN. INEXISTÊNCIA DE ILÍCITO PRATICADO PELA OPERADORA DE CARTÃO DE CRÉDITO. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. DESPROVIMENTO DO RECURSO. 1.
Trata-se de ação na qual se postula indenização em razão de lançamento indevido em fatura de cartão de crédito. 2. Consta dos autos que a autora pagou em duplicidade a fatura do mês de outubro de 2017. 3. Em razão do duplo pagamento, a administradora do cartão de crédito compensou o valor pago a maior nas duas faturas seguintes, novembro e dezembro de 2017. 4. Ao constatar a dupla compensação do valor pago em duplicidade, a administradora do cartão lançou na fatura do mês de maio de 2018 a quantia compensada indevidamente, a fim de evitar o enriquecimento sem causa da apelante, não incorrendo em qualquer ilicitude. 5. Em razão do pagamento a menor, das faturas dos meses de maio e junho de 2018, foi realizado o parcelamento automático do saldo devedor, com base na Resolução 4.549/2017 do BACEN. 6. A autorização de parcelamento em ato normativo, afasta a ilicitude da conduta da administradora de cartão crédito, que parcelou o saldo devedor, em razão do pagamento a menor por dois meses consecutivos. 7. Desprovimento do recurso.... ()
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3 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZATÓRIA. CARTÃO DE CRÉDITO. PARCELAMENTO AUTOMÁTICO DE FATURA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA, SOB O FUNDAMENTO DE QUE A AUTORA NÃO REQUEREU A PROVA IMPRESCINDÍVEL AO DESLINDE DA DEMANDA, QUAL SEJA A PERICIAL. AUTORA QUE CONFESSA O PAGAMENTO EM ATRASO DA FATURA, SUSTENTANDO QUE HOUVE VÍCIO DE INFORMAÇÃO PELA RÉ. POSSIBILIDADE DE PARCELAMENTO DE FATURA, NOS TERMOS DA RESOLUÇÃO 4.549/2017 DO BACEN. PREVISÃO CONTRATUAL E INFORMAÇÃO NAS FATURAS MENSAIS. LEGALIDADE DA OPERAÇÃO. HIPÓTESE EM QUE A AUTORA EFETUOU O PAGAMENTO DE FATURAS APÓS O VENCIMENTO, NÃO COMPROVANDO, AINDA, O PAGAMENTO DA FATURA VENCIDA EM FEVEREIRO DE 2021, O QUE GEROU PARCELAMENTO AUTOMÁTICO DA FATURA. AUSÊNCIA DE PROVA DA ILICITUDE DA CONDUTA DO RÉU. ÔNUS QUE CABIA À AUTORA, NA FORMA DO art. 373, I DO CPC. INEXISTÊNCIA DO DEVER DE INDENIZAR. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO.
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4 - TJMG APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS - RESOLUÇÃO 4.549/17 - FATURA DE CARTÃO DE CRÉDITO - PAGAMENTO INTEGRAL ANTERIOR AO VENCIMENTO DA FATURA SUBSEQUENTE - PARCELAMENTO INDEVIDO - RESTITUIÇÃO DOS VALORES - DANO MORAL NÃO CONFIGURADO.
- Arealização do parcelamento de faturas em atraso deve seguir os requisitos e finalidade expostos na Resolução 4.549/17 do BACEN, respeitado o direito do consumidor à informação sobre as operações de crédito. ... ()
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5 - TJRS RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. FORNECIMENTO DE ÁGUA. COBRANÇA INDEVIDA. VALOR DA FATURA ELEVADO. FATURAS ANTERIORES QUE DEMONSTRAM CONSUMO CORRESPONDENTE A VALORES INFERIORES AO CONSTANTE NA FATURA OBJETO DA LIDE. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS.
RECURSO DESPROVIDO.... ()
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6 - TJRJ APELAÇÃO. CARTÃO DE CRÉDITO. PAGAMENTO DE FATURA EM DUPLICIDADE. VALOR ESTORNADO NA FATURA SEGUINTE. INEXISTE FALHA DO SERVIÇO.
Asentença julgou improcedente o pedido de indenização por danos materiais e morais, apelando a autora com pretensão de reforma. ... ()
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7 - TJSP SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA. CONSUMIDORA QUE PAGOU FATURA DE RESIDÊNCIA AO LADO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. INOCORRENCIA. 1. As faturas são nominalmente identificadas, cabendo ao consumidor conferir antes de pagá-las. 2. A concessionária de serviço público avisou do atraso do pagamento da fatura com antecedência, possibilitando a regularização. 3. Suspensão do fornecimento por culpa Ementa: SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ÁGUA. CONSUMIDORA QUE PAGOU FATURA DE RESIDÊNCIA AO LADO. DANOS MORAIS E MATERIAIS. INOCORRENCIA. 1. As faturas são nominalmente identificadas, cabendo ao consumidor conferir antes de pagá-las. 2. A concessionária de serviço público avisou do atraso do pagamento da fatura com antecedência, possibilitando a regularização. 3. Suspensão do fornecimento por culpa exclusiva do consumidor. Sentença reformada. Recurso provido.
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8 - TJRJ APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO INDENIZATÓRIA. TESE DE COBRANÇA DE VALOR ELEVADO EM FATURA DE CARTÃO DE CRÉDITO. INCLUSÃO DE DESPESAS REFERENTES AO MÊS ANTERIOR, CUJA FATURA NÃO HAVIA SIDO EMITIDA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DA AUTORA. CONSUMIDORA QUE ALEGA NÃO TER SIDO FORNECIDA A FATURA COM VENCIMENTO EM ABRIL DE 2024. QUITAÇÃO DAS DESPESAS MEDIANTE CÓDIGO DE BARRAS OBTIDO EM CANAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE. ESTORNO DOS VALORES EFETIVADO DOIS DIAS APÓS. INSERÇÃO DAS DESPESAS NA FATURA COM VENCIMENTO EM MAIO DE 2024, OCASIONANDO DÍVIDA EXORBITANTE. FATO QUE TERIA OCASIONADO TRANSTORNOS QUE CONFIGURAM DANOS MORAIS. TESE DEFENSIVA NO SENTIDO DE QUE A FATURA RELATIVA A ABRIL DE 2024 NÃO FOI EMITIDA EM RAZÃO DA ALTERAÇÃO DA DATA DE VENCIMENTO DO CARTÃO A PEDIDO DA AUTORA. SOLICITAÇÃO NÃO DEMONSTRADA. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. PEQUENA FALHA NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS, DECORRENTE DA NÃO EMISSÃO DA FATURA. ESTORNO DOS VALORES ORIUNDOS DA QUITAÇÃO POR CÓDIGO DE BARRAS. FATO INCONTROVERSO. FATURA DE MAIO DE 2024 QUE NÃO EVIDENCIA A COBRANÇA DE ENCARGOS MORATÓRIOS. DANOS MORAIS. ABALO IMATERIAL NÃO DEMONSTRADO. RECURSO DESPROVIDO.
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9 - TJPR RECURSO INOMINADO. INSCRIÇÃO INDEVIDA. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO LIMINAR DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. RECLAMADO SE DESINCUMBIU DE SEU ÔNUS PROBATÓRIO (ART. 373, INC. II, DO CPC), JUNTOU FATURAS, NAS QUAIS SE VERIFICA QUE O AUTOR EFETUOU O PAGAMENTO ANTECIPADO DA FATURA DE AGOSTO E UTILIZOU NO MESMO DIA O CARTÃO QUANDO A FATURA AINDA ESTAVA ABERTA, NÃO EFETUANDO O PAGAMENTO DA FATURA SEGUINTE, A INSCRIÇÃO É LEGITIMA. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
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10 - TJPR Ementa. DIREITO DO CONSUMIDOR. RECURSO INOMINADO. FORNECIMENTO DE SERVIÇO ESSENCIAL. CORTE INDEVIDO. PAGAMENTO EM DUPLICIDADE DA FATURA DO MÊS DE MAIO. NÃO COMPENSAÇÃO NA FATURA SUBSEQUENTE VENCIDA EM 18/06/2024. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONFIGURADA. DANO MORAL. SENTENÇA REFORMADA. RECURSO PROVIDO.
I. CASO EM EXAME. Recurso inominado interposto contra sentença que julgou improcedente o pedido de indenização por danos morais decorrentes de corte indevido no fornecimento de água, sob o argumento de ausência de adimplemento da fatura de junho de 2024. O recorrente comprovou ter efetuado o pagamento da fatura de maio de 2024 em duplicidade, nos dias 10 e 20/06/2024, requerendo a indenização pelos danos decorrentes do corte. II. QUESTÃO EM DISCUSSÃO. A questão em discussão consiste em verificar se a concessionária cometeu falha na prestação do serviço ao realizar o corte no fornecimento de água, mesmo diante do pagamento em duplicidade da fatura anterior, e se tal conduta enseja reparação por danos morais. III. RAZÕES DE DECIDIR. É aplicável ao caso o CDC, por se tratar de relação de consumo envolvendo serviço essencial (CDC, arts. 4º e 22). A concessionária deveria ter compensado o pagamento em duplicidade da fatura de maio na fatura subsequente, vencida em 18/06/2024, conforme os princípios da boa-fé objetiva e continuidade do serviço público. Ao optar pela compensação em fatura futura e não reconhecer o pagamento realizado, a requerida incorreu em falha na prestação do serviço, agravada pelo corte de água efetuado em 30/07/2024. O fornecimento de água, por sua natureza essencial, não pode ser interrompido indevidamente, sob pena de afronta aos direitos básicos do consumidor. O corte injustificado do serviço configura dano moral in re ipsa, passível de reparação, independentemente de prova específica do prejuízo sofrido. Fixação do valor da indenização em R$ 2.000,00, em conformidade com os princípios da razoabilidade, proporcionalidade e função pedagógica da responsabilidade civil. IV. DISPOSITIVO. Recurso conhecido e provido.... ()
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11 - TJRS RECURSO INOMINADO. DIREITO DO CONSUMIDOR. CARTÃO DE CRÉDITO. PARCELAMENTO DE FATURA. REGULARIDADE. COMPROVAÇÃO DO ATRASO DA FATURA ANTERIOR. COBRANÇA DEVIDA. INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL. SENTENÇA REFORMADA. IMPROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS INICIAIS. RECURSO PROVIDO.
I. Caso em exame: Recurso inominado interposto contra sentença que julgou procedentes os pedidos de repetição de indébito e indenização por danos morais, sob o argumento de que houve parcelamento indevido da fatura do cartão de crédito do autor, sem sua solicitação. A parte ré sustenta a regularidade da cobrança, alegando que o parcelamento decorreu do pagamento parcial da fatura, nos termos do contrato firmado entre as partes e da Resolução 4.549/2017 do Banco Central do Brasil. ... ()