Modelo de Impugnação à penhora e pedido de desbloqueio de imóvel rural como bem de família na execução trabalhista, fundamentado na Lei 8.009/1990 e Constituição Federal, com provas documentais e jurisprudência consolida...

Publicado em: 06/05/2025 Processo Civil Trabalhista Processo do Trabalho
Petição de impugnação à penhora de imóvel rural utilizado como residência e fonte de subsistência da família do executado, requerendo o desbloqueio do bem de família com base na Lei 8.009/1990, artigos da CLT e CPC/2015, e na proteção constitucional à moradia e dignidade humana, acompanhada de provas documentais e jurisprudência favorável.

PETIÇÃO DE IMPUGNAÇÃO À PENHORA / PEDIDO DE DESBLOQUEIO DE BEM DE FAMÍLIA

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da __ Vara do Trabalho da Comarca de __ – Tribunal Regional do Trabalho da __ Região.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. J. dos S., brasileiro, casado, agricultor, portador do CPF nº 000.000.000-00, RG nº 0.000.000-0, endereço eletrônico [email protected], residente e domiciliado no Sítio Boa Esperança, Lote 15, Zona Rural, Município de __, Estado de __, CEP 00000-000, por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos autos da Reclamação Trabalhista movida por M. F. de S. L., brasileira, solteira, trabalhadora rural, portadora do CPF nº 111.111.111-11, RG nº 1.111.111-1, endereço eletrônico [email protected], residente e domiciliada na Rua das Flores, nº 100, Bairro Centro, Município de __, Estado de __, CEP 11111-111, apresentar a presente IMPUGNAÇÃO À PENHORA / PEDIDO DE DESBLOQUEIO DE BEM DE FAMÍLIA, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. SÍNTESE DOS FATOS

Trata-se de execução trabalhista ajuizada por M. F. de S. L. em face de A. J. dos S., na qual foi determinada a penhora de um dos lotes integrantes do Sítio Boa Esperança, imóvel rural composto por 30 lotes, de propriedade do executado. O referido sítio constitui o único bem imóvel pertencente ao executado e à sua família, servindo-lhes de moradia habitual e fonte de subsistência.

O processo tramita desde 2013 e, recentemente, este juízo concedeu prazo de 30 (trinta) dias para que a reclamante apresentasse meios de dar continuidade à execução, sob pena de reconhecimento da prescrição intercorrente, nos termos da CLT, art. 11-A.

A penhora recaiu sobre o Lote 15, parte integrante do sítio, que compõe a residência e o sustento da família do executado. Diante disso, o executado vem, tempestivamente, impugnar a penhora, requerendo o desbloqueio do bem de família, nos termos da legislação aplicável.

4. DOS FUNDAMENTOS FÁTICOS

O Sítio Boa Esperança, composto por 30 lotes, é o único imóvel pertencente ao executado, sendo utilizado integralmente como moradia de sua família, bem como para a atividade rural que lhes garante o sustento. O Lote 15, objeto da constrição judicial, integra o conjunto do sítio, não havendo qualquer outro imóvel de propriedade do executado que possa ser utilizado como residência.

Ressalte-se que a família do executado reside no sítio há mais de 20 anos, conforme comprovam os documentos anexos (contas de energia, água, declaração de imposto de renda, certidões do INCRA e matrícula do imóvel). O imóvel rural não se destina a fins comerciais, tampouco constitui bem de luxo, tratando-se de propriedade de pequeno porte, indispensável à moradia e à subsistência da entidade familiar.

A penhora de parte do sítio, ainda que recaia sobre apenas um lote, compromete a integralidade do bem de família, pois a divisão do imóvel rural inviabiliza a manutenção da moradia e da atividade agrícola, ferindo o direito fundamental à moradia e à dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III).

Assim, resta evidente que o imóvel penhorado se enquadra na proteção conferida pela legislação especial, devendo ser reconhecida sua impenhorabilidade.

5. DO DIREITO

A impenhorabilidade do bem de família encontra amparo na Lei 8.009/1990, art. 1º, caput, que dispõe:

“O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta Lei.”

O conceito de bem de família abrange o imóvel utilizado como residência permanente da entidade familiar, independentemente de sua localização urbana ou rural, conforme entendimento consolidado pela jurisprudência. A proteção legal visa garantir o direito fundamental à moradia, previsto na CF/88, art. 6º, e a dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III).

O CPC/2015, art. 373, I, estabelece que o ônus da prova incumbe ao autor do fato constitutivo de seu direito. No caso, o executado apresenta vasta documentação que comprova a utilização do imóvel como residência familiar, preenchendo os requisitos legais para a concessão da impenhorabilidade.

Ressalte-se que a Lei 8.009/1990, art. 5º, parágrafo único, prevê que, havendo mais de um imóvel utilizado como residência da entidade familiar, a impenhorabilidade recairá sobre o de menor valor. No presente caso, o executado possui apenas o sítio, não havendo qualquer outro imóvel de sua propriedade.

Importante destacar, ainda, que a impenhorabilidade do bem de família é matéria de ordem pública, podendo ser reconhecida a qualquer t"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de impugnação à penhora, com pedido de desbloqueio de bem de família, apresentada por A. J. dos S., no bojo da execução trabalhista movida por M. F. de S. L.. O executado sustenta que a penhora recaíu sobre o Lote 15 do Sítio Boa Esperança, único imóvel de sua propriedade, utilizado como residência da entidade familiar e para o exercício de atividade agrícola, constituindo, portanto, bem de família nos termos da Lei 8.009/1990.

Alega que a constrição judicial compromete a moradia e o sustento familiar, requerendo o reconhecimento da impenhorabilidade do imóvel e o levantamento da penhora.

II. Fundamentação

1. Da Regularidade Formal e do Conhecimento

Inicialmente, constato que a petição preenche os requisitos legais, estando presentes os pressupostos de admissibilidade, não havendo vícios formais que impeçam seu conhecimento. Ademais, a matéria é de ordem pública, consoante entendimento consolidado dos tribunais pátrios, podendo ser apreciada a qualquer tempo e grau de jurisdição, inclusive de ofício.

2. Dos Fatos e Provas

Restou suficientemente comprovado nos autos que o imóvel penhorado – Lote 15 do Sítio Boa Esperança – é o único bem imóvel do executado, servindo de moradia habitual e fonte de subsistência familiar. Os documentos acostados aos autos (contas de consumo, certidões, matrícula, declaração de imposto de renda, documentos do INCRA) corroboram tal afirmação.

A divisão do imóvel rural, ainda que a penhora recaia sobre apenas um lote, compromete a integralidade da moradia e inviabiliza a atividade agrícola, essenciais à dignidade e à sobrevivência da família.

3. Do Direito

A CF/88, art. 6º, assegura o direito à moradia como direito social fundamental, sendo a dignidade da pessoa humana um dos fundamentos da República (CF/88, art. 1º, III).

A Lei 8.009/1990, art. 1º, determina expressamente:
“O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta Lei.”

O conceito de bem de família abrange também o imóvel rural utilizado como residência e para subsistência da entidade familiar, conforme entendimento pacífico do Superior Tribunal de Justiça e da jurisprudência pátria, inclusive nos julgados colacionados pelas partes.

Ressalte-se que inexiste nos autos prova de que o executado possua outros imóveis, sendo inaplicável a exceção prevista na Lei 8.009/1990, art. 5º, parágrafo único. Também não se verifica qualquer das hipóteses excepcionais do art. 3º do mesmo diploma legal.

Por fim, destaco que, nos termos da CF/88, art. 93, IX, as decisões judiciais devem ser fundamentadas, o que ora se efetiva pela análise dos fatos e do direito aplicável.

4. Da Jurisprudência

O entendimento deste voto está em consonância com a jurisprudência dominante, como se vê nos recentes julgados do Tribunal de Justiça de São Paulo:

  • “O coexecutado carreou aos autos uma gama de documentos que comprovam, de forma estreme de dúvidas, que o imóvel penhorado é utilizado como sua residência... Ora, servindo de moradia ao ente familiar, o imóvel não poderia ser penhorado, por se tratar de bem de família...” (TJSP, AI Acórdão/TJSP)
  • “Demonstrado de forma suficientemente estreme de dúvida que o coexecutado utiliza o imóvel como sua moradia, o levantamento da constrição sobre o bem é medida que se impõe...” (TJSP, AI Acórdão/TJSP)
  • “Matéria de ordem pública que pode ser conhecida a qualquer tempo e grau de jurisdição, inclusive de ofício... Ausência das exceções previstas na Lei 8.009/1990, art. 3º - Decisão reformada - Recurso provido.” (TJSP, AI Acórdão/TJSP)

Assim, é firme o entendimento segundo o qual o imóvel que serve de moradia da entidade familiar é impenhorável, ainda que rural, salvo exceções legais, ausentes no caso concreto.

III. Dispositivo

Ante o exposto, com fulcro na CF/88, art. 93, IX, na Lei 8.009/1990 e demais dispositivos legais aplicáveis, JULGO PROCEDENTE a impugnação à penhora, para:

  1. Reconhecer a impenhorabilidade do imóvel rural denominado Sítio Boa Esperança, Lote 15;
  2. Determinar o imediato desbloqueio e levantamento da penhora incidente sobre o referido imóvel;
  3. Intimar a parte exequente para manifestação, caso queira;
  4. Condenar a parte exequente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, caso reste comprovada resistência injustificada ao pedido;
  5. Determinar a produção de provas, se e quando necessárias, nos termos do CPC/2015, art. 370;
  6. Determinar o arquivamento definitivo da execução em relação ao bem impenhorável, prosseguindo-se quanto a outros bens, se houver.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

IV. Decisão sobre Recursos

Conheço da presente impugnação, por preencher os requisitos de admissibilidade, e, no mérito, julgo-a procedente nos termos acima.

Eventuais recursos interpostos deverão ser recebidos nos efeitos legais cabíveis, observando-se o contraditório e a ampla defesa.

V. Fundamentação Constitucional

Esta decisão observa o princípio da fundamentação das decisões judiciais, previsto na CF/88, art. 93, IX, garantindo transparência, motivação e controle jurisdicional dos atos do Poder Judiciário.

VI. Conclusão

Diante de todo o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido de desbloqueio do bem de família, reconhecendo a impenhorabilidade do imóvel rural penhorado, nos moldes da legislação e jurisprudência aplicáveis.

Cumpram-se as determinações.

__, __ de ________ de 2024.
Assinatura: ___________________________
Juiz(a) do Trabalho


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