1 - TJDF APELAÇÃO. DIREITO CIVIL. AÇÃO DE CONHECIMENTO. TRANSPORTE POR APLICATIVO. UBER. CONTRATO CIVIL POR PRAZO INDETERMINADO. CONDUTA IMPRÓPRIA. DESATIVAÇÃO DO CADASTRO DO MOTORISTA. POSSIBILIDADE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
I. CASO EM EXAME ... ()
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2 - TJDF DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER. DESCREDENCIAMENTO DE MOTORISTA. APLICATIVO DE TRANSPORTE. UBER. POSSIBILIDADE. LIBERDADE CONTRATUAL. INTELIGÊNCIA DOS CODIGO CIVIL, art. 421 e CODIGO CIVIL, art. 422. DESCUMPRIMENTO DO CÓDIGO DA COMUNIDADE UBER PELO MOTORISTA. RESCISÃO CONTRATUAL UNILATERAL. LEGITIMIDADE. AUSÊNCIA DE ATO ILÍCITO.
1. O contrato de transporte remunerado de passageiros firmado entre a proprietária do aplicativo (Uber) e o motorista credenciado (autor) encontra fundamento em atividade econômica prevista pela Lei 12.587/2012, art. 4º, X (Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana), tratando-se, pois, de relação jurídica eminentemente civil, afastando-se sua regência por normas de consumo ou de natureza trabalhista.... ()
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3 - TJPR EMENTADIREITO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO CÍVEL. EXCLUSÃO DE MOTORISTA DE APLICATIVO. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO CUMULADO COM PEDIDO INDENIZATÓRIO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DE APELAÇÃO. APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. IMPOSSIBILIDADE. RELAÇÃO COMERCIAL. PRECEDENTES. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. DESNECESSIDADE. QUESTÕES INDICADAS JÁ DEMONSTRADAS AOS AUTOS. PEDIDO DE REVISÃO CONTRATUAL. ALEGADA VIOLAÇÃO DA BOA-FÉ CONTRATUAL. NÃO CARACTERIZADO. INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO CIVIL DE ACORDO COM O ESTATUTO DA LIBERDADE ECONÔMICA. MEDIDA PROVISÓRIA 881/2019 CONVERTIDO NA LEI 13.874/2019. INTERPRETAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO. COMPORTAMENTO DAS PARTES POSTERIOR À CELEBRAÇÃO DO NEGÓCIO. PREVALÊNCIA NAS RELAÇÕES CONTRATUAIS PRIVADAS DO PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA E DA EXCEPCIONALIDADE DA REVISÃO CONTRATUAL. IMPROPRIEDADE NO CASO EM TELA. ALOCAÇÃO DE RISCOS JÁ DEFINIDA NOS TERMOS GERAIS DE CONDUTA DA PLATAFORMA AO MOTORISTA PARCEIRO.I.
Caso em exame1. Apelação cível visando a reforma de sentença que julgou improcedentes os pedidos de obrigação de fazer, lucros cessantes e danos morais, formulados por motorista da plataforma Uber, que teve seu acesso bloqueado após um acidente, alegando abuso da medida e quebra da boa-fé pela empresa.II. Questão em discussão2. A questão em discussão consiste em saber se a exclusão do autor dos quadros de motoristas parceiros da Uber foi regular e se houve violação de direitos contratuais e de defesa em razão da desativação de sua conta.III. Razões de decidir3. A relação entre as partes é regida pelas normas do Código Civil, não se aplicando o CDC.4. Não foi demonstrada vulnerabilidade do Apelante em relação à Apelada, afastando a aplicação da teoria finalista aprofundada.5. A rescisão unilateral do contrato pela Apelada é válida, pois a plataforma tem liberdade contratual para encerrar a parceria sem aviso prévio.6. O Apelante tinha acesso a informações relevantes sobre a desativação de sua conta, não havendo cerceamento do direito de defesa.7. Não há direito à indenização, pois não existe direito subjetivo de reintegração à condição de motorista parceiro da plataforma.IV. Dispositivo e tese8. Apelação cível conhecida e não provida.Tese de julgamento: A relação entre motoristas de aplicativo e as plataformas de transporte é regida pelas normas do Código Civil, não se aplicando o CDC, salvo demonstração de vulnerabilidade técnica, jurídica ou fática do motorista em relação à plataforma._________Dispositivos relevantes citados: CC/2002, arts. 421, 421-A e 113; Lei 12.587/2012, art. 4º, X; CDC, art. 2º; Lei 13.874/2019, arts. 113, § 1º, e 421.Jurisprudência relevante citada: TJPR, 1ª Câmara Cível, 0025874-65.2020.8.16.0001, Rel. Des. Salvatore Antonio Astuti, j. 07.08.2023; STJ, AgInt no AREsp. Acórdão/STJ, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti, Quarta Turma, j. 17.06.2024; STJ, REsp. Acórdão/STJ, Rel. Min. Nancy Andrighi, Terceira Turma, j. 18.06.2024.Resumo em linguagem acessível: O Tribunal decidiu que o pedido do autor, que é motorista da Uber, para ser reintegrado à plataforma e receber indenização por danos não foi aceito. O juiz entendeu que a relação entre o motorista e a Uber não é regida pelo CDC, mas sim pelas regras do Código Civil, e que a Uber tinha o direito de desativar a conta do motorista sem aviso prévio, devido a comportamentos inadequados. Além disso, o autor não conseguiu provar que era vulnerável na relação com a empresa. Por isso, o recurso foi negado e a decisão anterior foi mantida. O autor também terá que pagar os custos do processo.... ()
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4 - TJDF Ementa: Direito Civil. Apelação. Rescisão Unilateral Contratual. Motorista. Uber. Dano Moral. Lucros Cessantes. recurso desprovido.
I. Caso em exame ... ()