Modelo de Petição inicial de divórcio consensual sem partilha de bens entre A. J. dos S. e M. F. de S. L., com guarda compartilhada e pensão alimentícia para filho menor, fundamentada na CF/88 e CCB

Publicado em: 07/08/2025 Processo Civil Familia
Modelo de petição inicial para divórcio consensual entre as partes A. J. dos S. e M. F. de S. L., sem partilha de bens ou dívidas, com dois filhos (um menor e um maior), estabelecendo guarda compartilhada, convivência e pensão alimentícia para o menor, fundamentada nos artigos da Constituição Federal, do Código Civil e do Código de Processo Civil, incluindo cláusulas específicas e requerimentos para homologação judicial.
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INICIAL DE DIVÓRCIO CONSENSUAL

(SEM PARTILHA DE BENS OU DÍVIDAS – DOIS FILHOS, UM MENOR E UM MAIOR)

Preâmbulo

Por este instrumento particular, as partes abaixo qualificadas, doravante denominadas “Requerentes”, vêm, por intermédio de seus advogados, propor a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, nos termos dos arts. 226, §6º, da CF/88, CCB/2002, arts. 421 a 480, e CPC/2015, art. 319, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.

I. Das Partes

REQUERENTE 1: A. J. dos S., nacionalidade, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº ________, inscrito(a) no CPF sob nº ________, residente e domiciliado(a) na Rua ________, nº ____, Bairro ________, Cidade/UF, CEP ________.
REQUERENTE 2: M. F. de S. L., nacionalidade, estado civil, profissão, portador(a) do RG nº ________, inscrito(a) no CPF sob nº ________, residente e domiciliado(a) na Rua ________, nº ____, Bairro ________, Cidade/UF, CEP ________.

II. Dos Filhos

  • C. E. da S., nascido em __/__/____, atualmente maior de idade.
  • L. G. dos S., nascido em __/__/____, menor impúbere.

III. Da Fundamentação Legal e Constitucional

O presente pedido fundamenta-se na CF/88, art. 226, §6º, que prevê a dissolução do casamento civil pelo divórcio, e no CCB/2002, arts. 421 a 480, que consagram os princípios da liberdade contratual, da função social do contrato e da boa-fé objetiva. As partes, de comum acordo, exercem o direito à autonomia privada para livremente pactuar os termos da dissolução, observando a legislação vigente, os princípios da ordem pública e os bons costumes, nos exatos termos do CCB/2002, art. 421.

Destaca-se ainda a observância da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422), que exige lealdade, honestidade e cooperação durante todo o procedimento, bem como a proteção aos interesses do menor, conforme ECA (Lei 8.069/1990) e CCB/2002, art. 1.634.

Ressalte-se que inexiste partilha de bens ou dívidas a declarar, conforme declaração expressa das partes, não havendo bens comuns a serem partilhados nem dívidas a serem discutidas.

IV. Da Narrativa Introdutória e Intenções das Partes

Os Requerentes contraíram matrimônio no dia __/__/____, sob o regime de _______________, conforme certidão de casamento anexa. Em razão de incompatibilidade de gênios e da cessação da comunhão de vida, decidiram, de forma consensual, dissolver o vínculo conjugal, preservando a harmonia, o respeito mútuo e o melhor interesse dos filhos, especialmente do menor L. G. dos S..

V. Do Objeto

O presente instrumento tem por objeto a dissolução consensual do casamento celebrado entre as partes, sem partilha de bens ou dívidas, com a fixação de regime de guarda, convivência e alimentos em relação ao filho menor.

VI. Das Cláusulas

Cláusula 1 – Do Divórcio

As partes acordam em dissolver, de forma consensual e definitiva, o vínculo matrimonial que mantinham, conforme previsto na CF/88, art. 226, §6º, e CCB/2002, art. 1.571, IV.

Cláusula 2 – Dos Filhos

O casal tem dois filhos: C. E. da S., maior de idade, e L. G. dos S., menor impúbere.

Cláusula 3 – Da Guarda

A guarda do menor L. G. dos S. será exercida de forma compartilhada por ambos os genitores, nos termos do CCB/2002, art. 1.583 e da Lei 13.058/2014, preservando o melhor interesse da criança.

Cláusula 4 – Do Regime de Convivência

O menor L. G. dos S. poderá conviver livremente com ambos os genitores, cabendo às partes estipular, de comum acordo, os horários e períodos de visitação, sempre priorizando o interesse e bem-estar do menor.

Cláusula 5 – Dos Alimentos

As partes acordam que o genitor A. J. dos S. contribuirá com a quantia mensal de R$ ______ (________ reais), a título de pensão"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de pedido de homologação de divórcio consensual formulado por A. J. dos S. e M. F. de S. L., devidamente qualificados, não havendo bens ou dívidas a partilhar, sendo que possuem dois filhos, um maior e um menor impúbere. As partes apresentaram acordo quanto à dissolução do casamento, à guarda compartilhada do filho menor, ao regime de convivência e alimentos, requerendo a homologação judicial do ajuste.

II. Fundamentação

2.1. Da Competência e do Conhecimento do Pedido

O presente feito está regularmente instruído, não havendo óbices ao seu conhecimento. As partes são capazes e estão devidamente representadas, sendo o pedido expresso e consensual, em conformidade com o que dispõe o CPC/2015, art. 319.

Ressalte-se que, estando presentes os pressupostos processuais e condições da ação, conheço do pedido.

2.2. Do Divórcio Consensual

O direito à dissolução do casamento civil por divórcio é previsto no CF/88, art. 226, §6º, não mais se exigindo lapso temporal ou prévia separação judicial. Assim, atendida a manifestação livre de vontade das partes, inexiste impedimento à concessão do divórcio.

2.3. Da Guarda, Convivência e Alimentos

Em relação ao filho menor, as partes ajustaram a guarda compartilhada, em conformidade com o CCB/2002, art. 1.583 e a Lei 13.058/2014, o que se coaduna com o melhor interesse da criança, princípio norteador da matéria, conforme o ECA, art. 4º.

O regime de convivência e o valor dos alimentos foram livremente pactuados, observando o binômio necessidade-possibilidade e o dever de mútua cooperação, nos termos do CCB/2002, art. 1.694 e do CCB/2002, art. 422.

O Ministério Público foi devidamente intimado, manifestando-se no sentido da regularidade do acordo e da proteção dos interesses do menor.

2.4. Da Partilha de Bens e Dívidas

Não há bens ou dívidas comuns a serem partilhados, conforme declaração expressa das partes. Nada a prover nesse aspecto.

2.5. Da Fundamentação Constitucional e Legal do Julgamento

O voto do magistrado deve ser fundamentado, nos termos do CF/88, art. 93, IX, o que ora se observa. O presente julgamento pauta-se também nos princípios da dignidade da pessoa humana, autonomia privada e proteção integral à criança e ao adolescente.

III. Dispositivo

Ante o exposto, julgo procedente o pedido para:

  1. Homologar o acordo celebrado entre as partes, decretando o divórcio de A. J. dos S. e M. F. de S. L., com fundamento no CF/88, art. 226, §6º;
  2. Homologar as disposições relativas à guarda compartilhada, convivência e alimentos em favor do filho menor, nos termos pactuados, observando o CCB/2002, art. 1.583 e o ECA, art. 4º;
  3. Determinar a expedição de mandado ao cartório de registro civil para averbação do divórcio;
  4. Reconhecer a inexistência de bens e dívidas comuns a serem partilhados;
  5. Conceder, se for o caso, os benefícios da gratuidade de justiça, nos termos do CPC/2015, art. 98;
  6. Determinar a intimação do Ministério Público, para ciência desta decisão.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

IV. Fundamentação Hermenêutica

A solução do presente caso decorre da interpretação conjugada dos fatos e do direito posto, especialmente da autonomia privada das partes em dissolver o vínculo conjugal (CF/88, art. 226, §6º), da proteção integral dos interesses do menor (ECA, art. 4º), do princípio da boa-fé objetiva nas relações familiares (CCB/2002, art. 422) e da obrigatoriedade de fundamentação das decisões judiciais (CF/88, art. 93, IX).

Ressalto que o deferimento do pedido não viola qualquer norma de ordem pública, estando o acordo em consonância com os ditames constitucionais e legais vigentes.

V. Conclusão

Diante de todo o exposto, conheço do pedido e JULGO PROCEDENTE, para os fins acima especificados, em consonância com a legislação aplicável e os princípios constitucionais, observando o dever de fundamentação previsto no CF/88, art. 93, IX.


Local, data.
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