Modelo de Petição inicial de dissolução consensual de união estável com partilha de bens, guarda compartilhada, fixação de alimentos, manutenção de plano de saúde e contribuição para aluguel com base no Código Civil ...

Publicado em: 29/05/2025 Processo Civil Familia
Petição inicial que requer a dissolução consensual de união estável entre as partes, com a homologação da partilha de bens adquiridos na constância da convivência, fixação de guarda compartilhada do filho menor, estabelecimento de pensão alimentícia mensal, manutenção do plano de saúde familiar e contribuição mensal para aluguel da genitora, fundamentada nos artigos do Código Civil, Constituição Federal e Código de Processo Civil, incluindo pedidos de gratuidade de justiça, intimação do Ministério Público e produção de provas.
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PETIÇÃO INICIAL DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL CONSENSUAL CUMULADA COM PARTILHA DE BENS, GUARDA, ALIMENTOS E OUTRAS DISPOSIÇÕES

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Família da Comarca de [cidade/UF]

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. R. dos S., brasileiro, solteiro, engenheiro, portador do CPF nº [informar], RG nº [informar], endereço eletrônico: [informar], residente e domiciliado à [endereço completo], e A. B. de S., brasileira, solteira, administradora, portadora do CPF nº [informar], RG nº [informar], endereço eletrônico: [informar], residente e domiciliada à [endereço completo], vêm, respeitosamente, por intermédio de seus advogados, com fulcro na CF/88, art. 226, § 3º; CCB/2002, art. 1.723, CCB/2002, art. 1.724, CCB/2002, art. 1.725, CCB/2002, art. 1.658, CCB/2002, art. 1.659, CCB/2002, art. 1.660, CCB/2002, art. 1.694, § 1º; CPC/2015, art. 319, propor a presente

AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL CONSENSUAL CUMULADA COM PARTILHA DE BENS, GUARDA, ALIMENTOS E OUTRAS DISPOSIÇÕES

em face de si próprios, conforme expõem a seguir.

3. DOS FATOS

Os requerentes conviveram em união estável, de forma pública, contínua e duradoura, com o objetivo de constituição de família, desde [data de início da união] até [data de término da convivência]. Dessa união, nasceu o menor [nome do filho, ex: L. R. dos S.], atualmente com [idade], conforme certidão de nascimento anexa.

Durante a convivência, o casal adquiriu bens móveis e direitos, bem como contratou plano de saúde familiar. A relação foi pautada pelo respeito mútuo, colaboração e esforço comum, não havendo pendências quanto à existência de outros filhos ou dependentes.

Em razão de incompatibilidades de ordem pessoal, decidiram, de comum acordo, dissolver a união estável, estabelecendo, de forma amigável, os termos relativos à partilha dos bens, guarda e alimentos do filho menor, bem como outras disposições necessárias à efetivação da separação.

Destaca-se que a guarda do filho será compartilhada, o genitor A. R. dos S. compromete-se a pagar pensão alimentícia mensal no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), até o dia 10 de cada mês, mediante depósito na conta bancária de titularidade da genitora, A. B. de S., agência [informar], conta corrente [informar], bem como a contribuir com o valor de R$ 1.000,00 (mil reais) mensais para o pagamento do aluguel da separanda pelo período de 12 (doze) meses, até o mês de [mês/ano de 2026].

O plano de saúde familiar será mantido e partilhado entre as partes, conforme detalhado nos pedidos.

Os termos ora apresentados refletem a vontade livre e consciente dos requerentes, que desejam a homologação judicial do acordo, visando segurança jurídica e proteção dos interesses do filho menor.

4. DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requerem:

  1. O reconhecimento e a dissolução da união estável havida entre as partes, com início em [data] e término em [data], nos termos do CCB/2002, art. 1.723;
  2. A homologação do acordo de partilha de bens adquiridos onerosamente durante a união estável, nos termos do CCB/2002, art. 1.658, CCB/2002, art. 1.659, CCB/2002, art. 1.660, CCB/2002, art. 1.725, conforme relação anexa;
  3. A fixação da guarda compartilhada do filho menor, [nome], nos termos do CCB/2002, art. 1.584, com residência principal na casa materna e direito de convivência livre ao genitor;
  4. A fixação de alimentos em favor do filho menor, no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) mensais, a serem depositados até o dia 10 de cada mês na conta bancária da genitora, conforme CCB/2002, art. 1.694, § 1º;
  5. A manutenção do plano de saúde familiar, com divisão igualitária dos custos entre as partes;
  6. A fixação de obrigação de o genitor contribuir com R$ 1.000,00 (mil reais) mensais para o pagamento do aluguel da genitora, pelo prazo de 12 (doze) meses, até [mês/ano de 2026];
  7. A expedição de ofícios, se necessário, para efetivação das disposições acordadas;
  8. A concessão do benefício da gratuidade de justiça, caso preenchidos os requisitos legais (CPC/2015, art. 98);
  9. A intimação do Ministério Público, em razão do interesse de menor (CPC/2015, art. 178, II);
  10. A homologação integral do acordo, com a decretação da dissolução da união estável, partilha de bens, fixação de guarda, alimentos e demais disposições.

5. DO DIREITO

5.1. DA UNIÃO ESTÁVEL E SUA DISSOLUÇÃO

A Constituição Federal reconhece a união estável como entidade familiar (CF/88, art. 226, § 3º), equiparando-a ao casamento para fins de proteção do Estado. O CCB/2002, art. 1.723 define a união estável como a convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituição de família.

A dissolução da união estável pode ser realizada judicialmente, inclusive de forma consensual, garantindo segurança jurídica às partes e aos filhos, conforme entendimento consolidado na doutrina e jurisprudência.

5.2. DA PARTILHA DE BENS

O regime legal aplicável à união estável é o da comunhão parcial de bens (CCB/2002, art. 1.725), comunicando-se os bens adquiridos onerosamente na constância da convivência (CCB/2002, art. 1.658, CCB/2002, art. 1.659, CCB/2002, art. 1.660). Presume-se o esforço comum,"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

1. Relatório

Trata-se de pedido de homologação de dissolução de união estável consensual, cumulada com partilha de bens, fixação de guarda compartilhada, alimentos em favor de filho menor, manutenção de plano de saúde, contribuição para aluguel da genitora, dentre outras disposições, formulado por A. R. dos S. e A. B. de S..

Os requerentes conviveram em união estável de [data de início] até [data de término], da qual resultou o nascimento do menor [nome do filho], atualmente com [idade]. Alegam que adquiriram bens móveis e direitos durante a convivência, contrataram plano de saúde familiar e não possuem pendências quanto a outros dependentes.

Em razão de incompatibilidades pessoais, decidiram pôr fim à união, estabelecendo, de comum acordo, as condições relativas à partilha dos bens, guarda e alimentos do filho menor, manutenção do plano de saúde e contribuição para o aluguel da genitora.

Requerem, ainda, a concessão do benefício da gratuidade de justiça e a intimação do Ministério Público, em razão do interesse do menor.

2. Fundamentação

2.1. Exame dos Pressupostos Processuais

A petição inicial preenche os requisitos previstos no CPC/2015, art. 319, estando presentes a legitimidade das partes, interesse processual e competência deste Juízo. O Ministério Público foi regularmente intimado, conforme exigido quando há interesse de menor (CPC/2015, art. 178, II).

Verifico a inexistência de óbice ao prosseguimento do feito, sendo desnecessária a produção de outras provas além da documental apresentada, por se tratar de pedido consensual, com manifestação de vontade livre e esclarecida dos requerentes.

2.2. Do Mérito

2.2.1. Da União Estável e sua Dissolução

A CF/88, art. 226, § 3º, reconhece a união estável como entidade familiar, a ser protegida pelo Estado. O CCB/2002, art. 1.723 define a união estável como convivência pública, contínua e duradoura, estabelecida com o objetivo de constituição de família.

No caso dos autos, restou comprovada a existência da união estável pelo período alegado, havendo inclusive prole comum. Assim, é possível a homologação do acordo para dissolução da união estável, conforme requerido.

2.2.2. Da Partilha de Bens

O regime aplicável à união estável, na ausência de pacto em contrário, é o da comunhão parcial de bens (CCB/2002, art. 1.725). Presume-se o esforço comum na aquisição dos bens durante a convivência (CCB/2002, art. 1.658, CCB/2002, art. 1.659, CCB/2002, art. 1.660).

Os bens elencados e a forma de partilha postulada estão de acordo com a legislação vigente e refletem a vontade das partes, inexistindo violação à ordem pública ou prejuízo a terceiros.

2.2.3. Da Guarda Compartilhada

A guarda compartilhada é a regra legal, salvo se um dos genitores não reunir condições para o exercício do poder familiar (CCB/2002, art. 1.584). No presente caso, ambos os genitores demonstram aptidão e anuíram com a guarda compartilhada, fixando a residência principal do menor com a genitora e direito de convivência livre ao genitor, o que atende ao melhor interesse da criança, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

2.2.4. Dos Alimentos

A obrigação alimentar dos pais para com os filhos menores é prevista no CCB/2002, art. 1.694, § 1º, devendo observar o trinômio necessidade, possibilidade e proporcionalidade. O valor acordado de R$ 1.500,00 mensais encontra-se dentro dos parâmetros habituais, atendendo às necessidades do menor e à capacidade contributiva do genitor.

2.2.5. Da Contribuição para Aluguel e Manutenção do Plano de Saúde

A colaboração do genitor com o pagamento do aluguel da genitora pelo período de 12 meses, bem como a manutenção do plano de saúde familiar com divisão dos custos, têm respaldo nos princípios da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III) e da proteção integral da criança (CF/88, art. 227), promovendo o bem-estar do menor e a reorganização da família.

2.2.6. Da Gratuidade de Justiça

Considerando a declaração de hipossuficiência acostada aos autos, concedo o benefício da gratuidade de justiça, nos termos do CPC/2015, art. 98.

2.2.7. Homologação Judicial do Acordo

O acordo apresentado não afronta ordem pública, as partes estão assistidas por advogados e foram regularmente intimadas. O Ministério Público manifestou-se pelo deferimento, não havendo óbice à homologação.

Ressalto o dever constitucional de motivação das decisões judiciais (CF/88, art. 93, IX), que está devidamente observado neste voto, por meio da análise dos fatos e sua subsunção ao direito.

3. Dispositivo

Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido e homologo, por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, o acordo de dissolução de união estável consensual, nos seguintes termos:

  • Reconheço a existência da união estável entre A. R. dos S. e A. B. de S., no período de [data de início] a [data de término];
  • Decreto a dissolução da referida união estável;
  • Homologo a partilha dos bens conforme avençado pelas partes;
  • Fixo a guarda compartilhada do filho menor, [nome], com residência principal na casa materna e direito de convivência livre ao genitor;
  • Fixo alimentos em favor do filho menor no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) mensais, a serem pagos até o dia 10 de cada mês na conta bancária da genitora;
  • Determino a manutenção do plano de saúde familiar, com divisão igualitária de custos entre as partes;
  • Fixo a obrigação do genitor em contribuir com R$ 1.000,00 mensais para o aluguel da genitora, pelo prazo de 12 meses, até [mês/ano de 2026];
  • Defiro o pedido de gratuidade de justiça, nos termos do CPC/2015, art. 98;
  • Determino a expedição dos ofícios necessários ao cumprimento da presente decisão;
  • Homologo integralmente o acordo, para que produza seus jurídicos e legais efeitos.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se as partes e o Ministério Público.

Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.

4. Fundamentação Constitucional e Legal

Esta decisão encontra amparo na CF/88, art. 93, IX, CF/88, art. 226, § 3º, CF/88, art. 1º, III, CF/88, art. 6º e CF/88, art. 227, no CCB/2002, art. 1.723, CCB/2002, art. 1.725, CCB/2002, art. 1.658, CCB/2002, art. 1.659, CCB/2002, art. 1.660, CCB/2002, art. 1.694, CCB/2002, art. 1.584 e no CPC/2015, art. 319, CPC/2015, art. 334, CPC/2015, art. 98, bem como na jurisprudência consolidada dos tribunais pátrios sobre o tema.

5. Conclusão

É como voto.

[Cidade], [dia] de [mês] de [ano].

___________________________________
[Nome do(a) Magistrado(a)]
Juiz(a) de Direito


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