Modelo de Petição inicial de ação de cobrança de R$ 30.000,00 decorrente de inadimplemento contratual em contrato de compra e venda de máquinas e equipamentos entre empresário autor e empresária ré, com fundamentação no...

Publicado em: 16/07/2025 CivelProcesso CivilEmpresa
Modelo de petição inicial para ação de cobrança ajuizada por empresário contra empresária, visando a cobrança de 15 parcelas inadimplidas no valor total de R$ 30.000,00, referentes a contrato de compra e venda de máquinas usadas. Apresenta qualificação das partes, exposição dos fatos, fundamentos jurídicos baseados no Código Civil (artigos 481, 422, 884 e 1.267) e no Código de Processo Civil (artigos 319, 344, 373 e 85), jurisprudência correlata, pedidos de citação, condenação ao pagamento das parcelas, correção, juros, custas, honorários e produção de provas documental, testemunhal e pericial. Trata-se de ação para garantir o adimplemento contratual e evitar enriquecimento ilícito.
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PETIÇÃO INICIAL DE AÇÃO DE COBRANÇA

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____ Vara Cível da Comarca de ______________________.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. J. dos S., brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portador do RG nº X.XXX.XXX-X, com endereço eletrônico [email protected], residente e domiciliado à Rua das Oficinas, nº 100, Bairro Industrial, CEP 00000-000, Cidade/UF, por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE COBRANÇA em face de M. F. de S. L., brasileira, solteira, empresária, inscrita no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portadora do RG nº X.XXX.XXX-X, com endereço eletrônico [email protected], residente e domiciliada à Avenida das Máquinas, nº 200, Bairro Centro, CEP 11111-111, Cidade/UF, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. DOS FATOS

Em 15 de janeiro de 2023, as partes firmaram contrato de compra e venda de máquinas e equipamentos usados destinados à oficina mecânica de propriedade da Ré. O acordo estabeleceu o pagamento de um sinal de R$ 12.000,00 (doze mil reais), já devidamente quitado pela Ré, e o saldo remanescente mediante 18 (dezoito) parcelas mensais e sucessivas de R$ 2.000,00 (dois mil reais) cada, com vencimento todo dia 15 de cada mês.

As máquinas e equipamentos foram entregues à Ré, que passou a utilizá-los em sua atividade empresarial, conforme comprovantes de entrega e recibos anexos. Contudo, após o pagamento do sinal e de apenas 3 (três) parcelas, a Ré deixou de adimplir as demais obrigações, acumulando inadimplência de 15 (quinze) parcelas, totalizando o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sem qualquer justificativa plausível ou tentativa de renegociação.

O Autor tentou, por diversas vezes, solucionar a questão de forma amigável, notificando a Ré extrajudicialmente, sem êxito. Diante da inércia e do inadimplemento, não restou alternativa senão a propositura da presente ação para satisfação do crédito.

Ressalta-se que a posse dos bens foi transferida à Ré, que deles usufrui, configurando-se, assim, a obrigação de pagamento do preço ajustado, sob pena de enriquecimento ilícito.

Em síntese, a presente demanda visa a cobrança das parcelas inadimplidas referentes ao contrato de compra e venda de máquinas e equipamentos usados, devidamente comprovado por documentos anexos.

4. DO DIREITO

O contrato de compra e venda celebrado entre as partes encontra respaldo no CCB/2002, art. 481, que dispõe: “Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.” No caso em tela, a obrigação do Autor de entregar os bens foi cumprida, sendo a contraprestação da Ré o pagamento integral do preço ajustado.

O inadimplemento da Ré caracteriza violação ao princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422), que exige das partes lealdade e cooperação no cumprimento das obrigações contratuais. O não pagamento das parcelas configura descumprimento contratual, autorizando o credor a exigir judicialmente o adimplemento.

Ademais, o CPC/2015, art. 319 impõe ao autor o dever de expor os fatos e fundamentos jurídicos do pedido, o que se encontra devidamente atendido nesta inicial. O direito à cobrança decorre do inadimplemento, sendo vedado o enriquecimento sem causa (CCB/2002, art. 884).

O contrato de compra e venda de bens móveis se aperfeiçoa com o acordo de vontades sobre o preço e o objeto, sendo a tradição suficiente para a transferência da propriedade (CCB/2002, art. 1.267). A posse e uso dos bens pela Ré reforçam a obrigação de pagamento.

O princípio da segurança jurídica e o respeito aos contratos livremente pactuados (CF/88, art. 5º, II) também amparam a pretensão do Autor, que busca apenas o recebimento do valor que lhe é devido, conforme pactuado e não contestado.

Por fim, a jurisprudência é pacífica no sentido de que, comprovada a entrega dos bens e o inadimplemento do preço, é legítima a cobrança judicial d"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de Ação de Cobrança proposta por A. J. dos S. em face de M. F. de S. L., ambas as partes já devidamente qualificadas nos autos, visando ao recebimento do valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), correspondente a 15 (quinze) parcelas inadimplidas relativas ao contrato de compra e venda de máquinas e equipamentos usados celebrado entre as partes em 15 de janeiro de 2023.

Narra o Autor que, após o pagamento de sinal e de três parcelas pela Ré, esta deixou de honrar com o restante das prestações contratadas, mesmo após tentativas amigáveis e notificações extrajudiciais. Alega que a Ré recebeu e passou a usufruir dos bens, não havendo justificativa para o inadimplemento.

Regularmente citada, a Ré não apresentou defesa, sendo decretada sua revelia. É o relatório. Decido.

II. Fundamentação

1. Da Admissibilidade

A petição inicial atende aos requisitos formais previstos no CPC/2015, art. 319, estando presentes os elementos essenciais à análise do mérito. O pedido é certo e determinado, e a causa de pedir encontra-se devidamente exposta.

Não há questões processuais impeditivas ao conhecimento da demanda ou irregularidades sanáveis. Conheço, pois, do pedido.

2. Da Relação Contratual

Conforme documentos acostados, restou comprovada a existência de contrato de compra e venda de máquinas e equipamentos usados, com entrega efetiva dos bens à Ré. A relação jurídica é regida pelo CCB/2002, art. 481, que dispõe ser obrigação do comprador efetuar o pagamento do preço ajustado em dinheiro.

A tradição dos bens foi realizada, transferindo à Ré tanto a posse quanto a possibilidade de uso dos equipamentos, nos termos do CCB/2002, art. 1.267.

O inadimplemento das prestações, após o pagamento de apenas três parcelas, caracteriza descumprimento do contrato e ofensa ao princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422).

Ressalte-se que a ausência de pagamento, sem justificativa plausível, importa enriquecimento ilícito, vedado expressamente pelo ordenamento (CCB/2002, art. 884).

3. Do Direito à Cobrança

É pacífico na doutrina e na jurisprudência que, comprovada a entrega do bem e a inadimplência do comprador, é legítima a cobrança judicial das parcelas vencidas. O próprio contrato de compra e venda encontra amparo na legislação civil e nos princípios constitucionais do respeito aos contratos e à segurança jurídica (CF/88, art. 5º, II).

Acrescente-se que o respeito ao devido processo legal e à fundamentação das decisões é mandamento constitucional (CF/88, art. 93, IX), impondo ao magistrado o dever de motivar as decisões judiciais, o que ora se faz.

4. Da Revelia

A ausência de contestação pela Ré atrai os efeitos da revelia, nos termos do CPC/2015, art. 344, presumindo-se verídicos os fatos afirmados pelo Autor, os quais encontram respaldo nos documentos apresentados.

5. Dos Pedidos Sucedâneos

Quanto à condenação em custas processuais e honorários advocatícios, esta decorre do princípio da sucumbência previsto no CPC/2015, art. 85.

Não há notícia de acordo ou manifestação de interesse em conciliação pelas partes, tampouco requerimento de produção de outras provas além da documental já juntada.

III. Dispositivo

Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial para:

  • Condenar a Ré ao pagamento ao Autor da quantia de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), referente às 15 (quinze) parcelas inadimplidas, acrescidas de correção monetária, juros legais e eventual multa contratual, desde o vencimento de cada parcela até o efetivo pagamento;
  • Condenar a Ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do CPC/2015, art. 85;
  • Determinar a intimação das partes para ciência desta decisão.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Cidade/UF, ___ de ___________ de 2024.

_______________________________________
Juiz de Direito

IV. Fundamentação Legal

Esta decisão encontra-se devidamente fundamentada em estrita obediência ao comando do CF/88, art. 93, IX, que exige motivação dos pronunciamentos do Poder Judiciário, bem como nos dispositivos legais e contratuais citados, especialmente: CCB/2002, art. 481; CCB/2002, art. 422; CCB/2002, art. 884; CCB/2002, art. 1.267; CF/88, art. 5º, II; CPC/2015, art. 319; CPC/2015, art. 344; CPC/2015, art. 85.


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