Modelo de Petição inicial de ação de cobrança de R$ 30.000,00 decorrente de inadimplemento contratual em contrato de compra e venda de máquinas e equipamentos entre empresário autor e empresária ré, com fundamentação no...
Publicado em: 16/07/2025 CivelProcesso CivilEmpresaPETIÇÃO INICIAL DE AÇÃO DE COBRANÇA
1. ENDEREÇAMENTO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ____ Vara Cível da Comarca de ______________________.
2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
A. J. dos S., brasileiro, casado, empresário, inscrito no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portador do RG nº X.XXX.XXX-X, com endereço eletrônico [email protected], residente e domiciliado à Rua das Oficinas, nº 100, Bairro Industrial, CEP 00000-000, Cidade/UF, por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE COBRANÇA em face de M. F. de S. L., brasileira, solteira, empresária, inscrita no CPF sob o nº XXX.XXX.XXX-XX, portadora do RG nº X.XXX.XXX-X, com endereço eletrônico [email protected], residente e domiciliada à Avenida das Máquinas, nº 200, Bairro Centro, CEP 11111-111, Cidade/UF, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
3. DOS FATOS
Em 15 de janeiro de 2023, as partes firmaram contrato de compra e venda de máquinas e equipamentos usados destinados à oficina mecânica de propriedade da Ré. O acordo estabeleceu o pagamento de um sinal de R$ 12.000,00 (doze mil reais), já devidamente quitado pela Ré, e o saldo remanescente mediante 18 (dezoito) parcelas mensais e sucessivas de R$ 2.000,00 (dois mil reais) cada, com vencimento todo dia 15 de cada mês.
As máquinas e equipamentos foram entregues à Ré, que passou a utilizá-los em sua atividade empresarial, conforme comprovantes de entrega e recibos anexos. Contudo, após o pagamento do sinal e de apenas 3 (três) parcelas, a Ré deixou de adimplir as demais obrigações, acumulando inadimplência de 15 (quinze) parcelas, totalizando o valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sem qualquer justificativa plausível ou tentativa de renegociação.
O Autor tentou, por diversas vezes, solucionar a questão de forma amigável, notificando a Ré extrajudicialmente, sem êxito. Diante da inércia e do inadimplemento, não restou alternativa senão a propositura da presente ação para satisfação do crédito.
Ressalta-se que a posse dos bens foi transferida à Ré, que deles usufrui, configurando-se, assim, a obrigação de pagamento do preço ajustado, sob pena de enriquecimento ilícito.
Em síntese, a presente demanda visa a cobrança das parcelas inadimplidas referentes ao contrato de compra e venda de máquinas e equipamentos usados, devidamente comprovado por documentos anexos.
4. DO DIREITO
O contrato de compra e venda celebrado entre as partes encontra respaldo no CCB/2002, art. 481, que dispõe: “Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.” No caso em tela, a obrigação do Autor de entregar os bens foi cumprida, sendo a contraprestação da Ré o pagamento integral do preço ajustado.
O inadimplemento da Ré caracteriza violação ao princípio da boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422), que exige das partes lealdade e cooperação no cumprimento das obrigações contratuais. O não pagamento das parcelas configura descumprimento contratual, autorizando o credor a exigir judicialmente o adimplemento.
Ademais, o CPC/2015, art. 319 impõe ao autor o dever de expor os fatos e fundamentos jurídicos do pedido, o que se encontra devidamente atendido nesta inicial. O direito à cobrança decorre do inadimplemento, sendo vedado o enriquecimento sem causa (CCB/2002, art. 884).
O contrato de compra e venda de bens móveis se aperfeiçoa com o acordo de vontades sobre o preço e o objeto, sendo a tradição suficiente para a transferência da propriedade (CCB/2002, art. 1.267). A posse e uso dos bens pela Ré reforçam a obrigação de pagamento.
O princípio da segurança jurídica e o respeito aos contratos livremente pactuados (CF/88, art. 5º, II) também amparam a pretensão do Autor, que busca apenas o recebimento do valor que lhe é devido, conforme pactuado e não contestado.
Por fim, a jurisprudência é pacífica no sentido de que, comprovada a entrega dos bens e o inadimplemento do preço, é legítima a cobrança judicial d"'>...
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