Modelo de Impugnação à penhora de imóvel rural único e bem de família por ausência de citação e falta de cálculos atualizados, com pedido de audiência de conciliação para parcelamento do débito

Publicado em: 06/05/2025 CivelProcesso Civil
Documento de impugnação à penhora ajuizada por A. J. dos S. contra M. F. de S. L., fundamentado na ausência de citação válida, impenhorabilidade do imóvel rural considerado bem de família (Lei 8.009/1990), falta de apresentação dos cálculos do débito e pedido de designação de audiência de conciliação para tentativa de parcelamento da dívida, com base no CPC/2015 e na Constituição Federal.

IMPUGNAÇÃO À PENHORA C/C PEDIDO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ___, do Tribunal de Justiça do Estado de ___.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. J. dos S., brasileiro, casado, agricultor, portador do CPF nº 000.000.000-00, RG nº 0.000.000-0, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliado à Estrada Rural, s/n, Zona Rural, Município de ___, Estado de ___, por intermédio de seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato anexo), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, nos autos da execução movida por M. F. de S. L., brasileira, solteira, empregada doméstica, portadora do CPF nº 111.111.111-11, endereço eletrônico: [email protected], residente e domiciliada à Rua Central, nº 100, Bairro Centro, Município de ___, Estado de ___, apresentar

IMPUGNAÇÃO À PENHORA C/C PEDIDO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

nos termos do CPC/2015, art. 525, §1º, e demais dispositivos aplicáveis, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. SÍNTESE DOS FATOS

Trata-se de execução ajuizada por M. F. de S. L. em face de A. J. dos S., na qual foi determinada a penhora de parte de imóvel rural de propriedade do executado, bem este que constitui o único imóvel da família. Ocorre que a constrição recaiu sobre fração do imóvel, que já foi objeto de hasta pública, sem que o executado tenha sido regularmente citado para integrar a lide, em flagrante violação ao devido processo legal (CF/88, art. 5º, LIV).

Ressalte-se que a exequente, ora Reclamante, foi empregada doméstica da família do executado, tendo residido por longo período no imóvel penhorado, juntamente com a família do executado, o que reforça o caráter de moradia do bem.

Ademais, em razão do perigo inerente à zona rural e da necessidade de garantir a segurança de sua família, o executado optou por arrendar o imóvel rural, utilizando a renda para alugar uma residência na cidade, onde atualmente reside com seus familiares.

Diante da ausência de citação, da natureza do bem penhorado e da necessidade de esclarecimentos quanto ao valor do débito, o executado apresenta a presente impugnação, requerendo, ainda, a designação de audiência de conciliação para buscar o parcelamento da dívida, bem como a apresentação dos cálculos atualizados do débito exequendo.

4. PRELIMINARES

4.1 NULIDADE DA PENHORA POR AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DO EXECUTADO

A ausência de citação válida do executado configura vício insanável, pois impede o exercício do contraditório e da ampla defesa, princípios consagrados na CF/88, art. 5º, LV. O CPC/2015, art. 239, § 1º, dispõe que para a validade do processo é indispensável a citação do réu, salvo as hipóteses de indeferimento da inicial ou de improcedência liminar do pedido.

No caso em tela, a constrição do bem ocorreu sem que o executado fosse citado, o que acarreta a nulidade de todos os atos subsequentes, inclusive da própria penhora e da hasta pública, devendo ser reconhecida de ofício por este juízo.

4.2 AUSÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DOS CÁLCULOS DO DÉBITO

O executado não teve acesso aos cálculos detalhados do débito exequendo, o que viola o direito à informação e dificulta o exercício da ampla defesa. O CPC/2015, art. 798, I, “b”, exige a apresentação do demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, sob pena de nulidade.

Assim, requer-se, em preliminar, a apresentação dos cálculos atualizados do débito, para que o executado possa exercer plenamente seu direito de defesa.

Resumo: A ausência de citação e de apresentação dos cálculos do débito são vícios que comprometem a regularidade do processo executivo, impondo-se o reconhecimento da nulidade dos atos praticados e a reabertura da oportunidade de defesa ao executado.

5. DOS FATOS

O imóvel rural objeto da penhora constitui o único bem pertencente à família do executado, servindo por muitos anos como residência do núcleo familiar. A exequente, inclusive, foi empregada doméstica da família e residiu no imóvel, fato que pode ser comprovado por testemunhas e documentos.

Em razão de questões de segurança e da dificuldade de permanência na zona rural, o executado optou por arrendar o imóvel, utilizando a renda para custear o aluguel de residência na cidade, onde passou a morar com sua família. Tal circunstância não desnatura o caráter de bem de família do imóvel, pois a destinação da renda do arrendamento é integralmente voltada à manutenção da moradia da entidade familiar, conforme entendimento consolidado dos tribunais.

Ressalte-se que a penhora recaiu sobre parte do imóvel, que já foi objeto de hasta pública, sem que o executado fosse citado ou tivesse oportunidade de apresentar defesa, o que viola frontalmente o devido processo legal e os princípios constitucionais do contraditório e da ampla defesa (CF/88, art. 5º, LIV e LV).

O executado, diante da situação, pretende buscar a conciliação, com o parcelamento do débito, e requer a apresentação dos cálculos atualizados, para que possa avaliar a viabilidade da proposta e regularizar sua situação, preservando o direito à moradia de sua família.

Resumo: O imóvel penhorado é bem de família, arrendado para garantir a subsistência e a moradia do executado e seus familiares, sendo a penhora realizada sem citação válida e sem apresentação dos cálculos do débito.

6. DO DIREITO

6.1 IMPENHORABILIDADE DO BEM DE FAMÍLIA

A Lei 8.009/1990, art. 1º, dispõe que “o imóvel residencial, próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza, contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo nas hipóteses previstas nesta lei”.

O conceito de bem de família abrange o imóvel utilizado como residência permanente da entidade familiar, ainda que, por razões de força maior, a família tenha que residir temporariamente em outro local, desde que a renda do imóvel seja revertida para a manutenção da moradia, conforme entendimento jurisprudencial.

O CPC/2015, art. 373, I, atribui à parte que alega a impenhorabilidade o ônus de provar que o imóvel é utilizado como moradia permanente da entidade familiar. No presente caso, a "'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

Voto do Magistrado

1. Relatório

Trata-se de impugnação à penhora cumulada com pedido de audiência de conciliação apresentada por A. J. dos S. nos autos de execução promovida por M. F. de S. L., na qual foi determinada a penhora de parte do único imóvel rural da família do executado. A impugnação se fundamenta, em síntese, na ausência de citação válida do executado, na alegação de impenhorabilidade do bem por se tratar de bem de família, na ausência de apresentação dos cálculos detalhados do débito exequendo e no pedido de designação de audiência de conciliação para tentativa de parcelamento do débito.

2. Fundamentação

2.1 Da Preliminar de Nulidade da Penhora por Ausência de Citação

Inicialmente, cumpre observar que a citação válida do executado constitui pressuposto de existência e validade do processo, sendo indispensável para o exercício do contraditório e da ampla defesa, nos termos da CF/88, art. 5º, LIV e LV e do CPC/2015, art. 239, § 1º. A ausência de citação do executado, conforme alegado e não contestado nos autos, acarreta a nulidade dos atos processuais subsequentes, inclusive da penhora e da hasta pública realizada.

2.2 Da Impenhorabilidade do Bem de Família

Quanto ao mérito, verifica-se que o imóvel rural objeto da constrição constitui o único bem pertencente à família do executado, utilizado como moradia da entidade familiar, ainda que, por razões de segurança, atualmente a renda do arrendamento seja revertida ao custeio de aluguel na cidade. Nos termos da Lei 8.009/1990, art. 1º, o imóvel residencial próprio do casal ou da entidade familiar é impenhorável, salvo exceções não configuradas no presente caso. A jurisprudência consolidada dos tribunais superiores é no sentido de que a impenhorabilidade subsiste mesmo quando a família, por circunstâncias justificadas, reside temporariamente em outro local, desde que a renda do imóvel seja destinada à manutenção da moradia, situação devidamente comprovada nestes autos.

2.3 Da Apresentação dos Cálculos do Débito

Consoante o CPC/2015, art. 798, I, \"b\", é obrigatório que o exequente apresente demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, sob pena de nulidade dos atos executivos, a fim de permitir ao executado pleno exercício do direito de defesa.

2.4 Do Direito à Conciliação e ao Parcelamento

O executado manifestou expressamente interesse na designação de audiência de conciliação para buscar a composição e o parcelamento do débito, nos termos do CPC/2015, art. 334 e CPC/2015, art. 916, devendo ser oportunizado às partes o diálogo e a tentativa de solução consensual do conflito.

2.5 Da Observância ao Princípio da Fundamentação

Ressalte-se que, em atenção ao princípio da motivação das decisões judiciais, consagrado na CF/88, art. 93, IX, todo pronunciamento judicial deve ser fundamentado, demonstrando o exame dos fatos e das normas aplicáveis ao caso concreto, como ora observado na presente decisão.

3. Dispositivo

Pelo exposto, julgo procedente a impugnação à penhora para:

  1. Reconhecer a nulidade da penhora e dos atos subsequentes, inclusive da hasta pública, em razão da ausência de citação válida do executado, determinando-se o retorno do feito à fase anterior à constrição do bem (CF/88, art. 5º, LIV e LV; CPC/2015, art. 239, § 1º);
  2. Reconhecer a impenhorabilidade do imóvel rural objeto da constrição, por se tratar de bem de família, nos termos da Lei 8.009/1990, art. 1º;
  3. Determinar à exequente que apresente demonstrativo discriminado e atualizado do débito exequendo, nos termos do CPC/2015, art. 798, I, “b”, sob pena de extinção da execução;
  4. Designar audiência de conciliação, nos termos do CPC/2015, art. 334, para tentativa de composição e parcelamento do débito, conforme o CPC/2015, art. 916, se ainda houver saldo devido após o reconhecimento da impenhorabilidade;
  5. Suspender os atos executivos até regular citação do executado e saneamento das nulidades apontadas.

Ficam asseguradas às partes a produção de todas as provas admitidas em direito, inclusive documental, testemunhal e pericial, caso necessário (CPC/2015, art. 369).

Condeno a parte exequente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor da causa, caso haja resistência injustificada à presente decisão.

4. Conclusão

Assim, acolho a impugnação à penhora, reconhecendo a nulidade dos atos executivos, a impenhorabilidade do bem de família e determinando a regularização do processo, com abertura de oportunidade para conciliação e apresentação dos cálculos devidos.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

___, ___ de ___________ de 2024.

_______________________________________
Magistrado(a)

Nota Explicativa

O presente voto observa o princípio da fundamentação (CF/88, art. 93, IX), explicitando as razões de fato e de direito que conduzem à decisão, com exame das preliminares, análise do mérito e baliza nos dispositivos constitucionais e legais pertinentes.


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