Modelo de Defesa preliminar em processo criminal por violação de domicílio noturna, alegando atipicidade, ausência de dolo, princípio da insignificância e pedido de absolvição ou desclassificação para tentativa

Publicado em: 05/05/2025 Direito Penal Processo Penal
Modelo de defesa preliminar criminal apresentada por acusado de violação de domicílio durante o período noturno, fundamentada na atipicidade da conduta, ausência de dolo, aplicação do princípio da insignificância, e requerimento de absolvição, desclassificação para modalidade tentada, além de pedidos subsidiários como suspensão condicional do processo e produção de provas. Inclui análise jurídica detalhada, jurisprudências e princípios constitucionais aplicáveis.

DEFESA PRELIMINAR

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Criminal da Comarca de ___ do Tribunal de Justiça do Estado ___.

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

S. S. da S., brasileiro, solteiro, profissão ___, portador do CPF nº ___, RG nº ___, residente e domiciliado à Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico: ___, já devidamente qualificado nos autos do processo nº ___, por intermédio de seu advogado, OAB/UF nº ___, com escritório profissional à Rua ___, nº ___, Bairro ___, Cidade ___, Estado ___, endereço eletrônico: ___, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, apresentar DEFESA PRELIMINAR nos termos do CPP, art. 396-A, em face da denúncia que lhe imputa a prática do crime previsto no CP, art. 150, § 1º, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. SÍNTESE DOS FATOS

Segundo narra a denúncia, no dia 20/06/2024, por volta das 21:00h, S. S. da S. teria adentrado, de forma clandestina, na residência de sua ex-companheira, P. S. F., pulando o muro do imóvel. Consta que, ao ser avistado pela irmã da vítima, o acusado evadiu-se do local. Ressalta-se que S. S. da S. e P. S. F. mantiveram relacionamento por dois anos, sendo que, após o término, continuavam a se encontrar de maneira reservada, em razão da desaprovação dos pais da vítima. No dia e hora dos fatos, o acusado teria comparecido ao local acreditando que encontraria sua ex-companheira, mas, surpreendido pela presença da irmã dela, deixou o local imediatamente. Em razão desses fatos, o Ministério Público ofereceu denúncia enquadrando o acusado no CP, art. 150, § 1º (violação de domicílio em período noturno).

Importante destacar que não houve violência, ameaça ou qualquer conduta que extrapolasse o mero ingresso no imóvel, tampouco dano ao patrimônio ou à integridade física ou psíquica de qualquer pessoa.

4. PRELIMINARES

4.1. DA AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA – ATIPICIDADE DA CONDUTA

A defesa suscita, desde logo, a atipicidade da conduta, pois o contexto demonstra que não houve dolo de violar o domicílio, mas sim tentativa de manter contato com a ex-companheira, com quem mantinha relação consentida, sendo os encontros realizados de comum acordo, ainda que às escondidas dos pais da vítima. A conduta não ultrapassa o âmbito de um dissabor familiar, não se amoldando ao tipo penal do CP, art. 150, § 1º.

4.2. DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

Ainda que se entenda pela subsunção formal da conduta ao tipo, a ausência de lesividade concreta, a inexistência de violência, ameaça, dano ou qualquer resultado lesivo à vítima, bem como a mínima ofensividade da conduta, autorizam o reconhecimento do princípio da insignificância, afastando a tipicidade material (CF/88, art. 5º, XXXIX).

5. DO DIREITO

5.1. DO CRIME DE VIOLAÇÃO DE DOMICÍLIO (CP, ART. 150, § 1º)

O CP, art. 150, caput, tipifica o ingresso ou permanência em casa alheia sem consentimento do morador, sendo a qualificadora do §1º aplicável quando o fato ocorre durante o repouso noturno. Para a configuração do delito, exige-se dolo específico de violar a esfera de privacidade e tranquilidade do lar, o que não se verifica no caso concreto.

A doutrina e a jurisprudência majoritárias reconhecem que o consentimento do morador, ainda que tácito ou presumido, exclui a tipicidade do delito. No caso, restou evidenciado que o acusado mantinha relacionamento com a vítima, sendo os encontros realizados com o consentimento dela, de modo que a conduta não revela intenção de violar a inviolabilidade do domicílio, mas sim de manter contato afetivo, ainda que às escondidas dos familiares.

5.2. DA AUSÊNCIA DE DOLO E DA DÚVIDA RAZOÁVEL

O princípio do in dubio pro reo, consagrado no CPP, art. 386, VII, e na CF/88, art. 5º, LVII, impõe a absolvição quando subsistirem dúvidas razoáveis quanto à existência do dolo ou à própria autoria. No caso, não há elementos robustos que demonstrem a intenção do acusado de violar a esfera de privacidade da vítima, sendo a conduta desprovida de reprovabilidade penal.

5.3. DA PALAVRA DA VÍTIMA E DO ÔNUS DA PROVA

Embora a palavra da vítima tenha especial relevância em crimes praticados no âmbito doméstico, não goza de presunção absoluta de veracidade, devendo ser corroborada por outros elementos de prova (CPP, art. 155). No presente caso, não há testemunhas presenciais que confirmem a ausência de consentimento da vítima, tampouco elementos que demonstrem a efetiva intenção de violar o domicílio.

5.4. DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

A conduta, se considerada típica em tese, revela-se absolutamente inofensiva, não havendo lesão relevante ao bem jurídico tutelado. O STF e o STJ têm reiteradamente reconhecido a aplicação do princípio da insignificância em situações de mínima ofensividade, ausência de periculosidade social da ação, reduzido grau de reprovabilidade e inexpressividade da lesão jurídica (HC 84.412/SP/STF).

5.5. DA AUSÊNCIA DE VIOLÊNCIA OU AMEAÇA

Não houve qualquer violência, ameaça ou dano, o que afasta a gravidade do fato e reforça a tese absolutória. O acusado, ao perceber a presença de terceiros, imediatamente se retirou do local, não havendo qualquer conduta que extrapolasse o mero ingresso, ainda que indevido, no imóvel.

5.6. DA POSSIBILIDADE DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA A MODALIDADE TENTADA

Caso não acolhida a tese absolutória, requer-se o reconhecimento da modalidade tentada (CP, art. 14, II), pois o acusado, ao ser surpreendido pela irmã da vítima, não chegou a ingressar plenamente no imóvel, evadindo-se do local sem consumar o delito.

5.7. DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO E DA PENA

Em eventual condenação, requer-se a concessão dos benefícios da suspensão condicional do processo (Lei 9.099/1995, art. 89) e da pena (CP, art. 77), considerando a primariedade, bons antecedentes e as circunstâncias favoráveis ao acusado.

5.8. DOS PRINCÍPIOS CONSTITUCION"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

RELATÓRIO

Trata-se de análise de defesa preliminar apresentada por S. S. da S., nos autos do processo nº ___, em face da denúncia ofertada pelo Ministério Público pela suposta prática do crime previsto no CP, art. 150, § 1º (violação de domicílio durante o repouso noturno).

Segundo os autos, o acusado teria, em 20/06/2024, por volta das 21h, adentrado, de forma clandestina, na residência de sua ex-companheira, P. S. F., pulando o muro do imóvel. Ao ser avistado pela irmã da vítima, evadiu-se do local. A defesa sustenta a atipicidade da conduta, ausência de dolo e aplicação do princípio da insignificância, bem como, subsidiariamente, o reconhecimento da modalidade tentada e a concessão de benefícios legais.

FUNDAMENTAÇÃO

1. Da Obrigação Constitucional de Fundamentação

O voto está devidamente fundamentado, em observância a CF/88, art. 93, IX, que impõe ao Poder Judiciário o dever de motivar todas as decisões, garantindo transparência, controle social e respeito ao devido processo legal.

2. Da Análise dos Fatos e da Tipicidade da Conduta

A denúncia atribui ao acusado a prática de violação de domicílio, nos termos do CP, art. 150, § 1º. Contudo, conforme se extrai dos autos, o acusado e a vítima mantinham relacionamento afetivo e os encontros eram realizados de comum acordo, ainda que sem ciência dos familiares. No episódio narrado, o acusado adentrou a residência acreditando encontrar a ex-companheira, tendo se evadido ao perceber a presença da irmã dela.

Para a configuração do delito de violação de domicílio, exige-se dolo específico de violar a esfera de privacidade e tranquilidade do lar. A jurisprudência pátria (cf. STJ e tribunais estaduais) tem reiterado que o consentimento, ainda que tácito ou presumido, afasta a tipicidade do delito. No caso, não restou demonstrado dolo de violação, tampouco conduta de invasão violenta ou com ameaça.

3. Da Insuficiência Probatória e do Princípio do In Dubio Pro Reo

Em crimes dessa natureza, a palavra da vítima possui relevância, mas não presunção absoluta de veracidade, devendo ser corroborada por outros elementos de prova (CPP, art. 155). Não há, nos autos, prova inequívoca da ausência de consentimento da ex-companheira, tampouco elementos que demonstrem intenção de violar a inviolabilidade do domicílio. Subsistem dúvidas razoáveis quanto ao dolo do agente, sendo de rigor a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência (CF/88, art. 5º, LVII), bem como do in dubio pro reo (CPP, art. 386, VII).

4. Do Princípio da Insignificância

Ainda que se entenda pela subsunção formal da conduta ao tipo penal, a ausência de lesividade relevante, a inexistência de violência, ameaça ou dano, bem como a mínima ofensividade da ação, autorizam o reconhecimento do princípio da insignificância, conforme entendimento consolidado  (HC Acórdão/STF). Não se vislumbra reprovabilidade penal suficiente para subsistência do processo criminal.

5. Da Possibilidade de Desclassificação e dos Benefícios Legais

Diante da ausência de provas robustas acerca da consumação do delito, e considerando que o acusado se evadiu ao ser surpreendido, seria possível cogitar a modalidade tentada (CP, art. 14, II). Contudo, diante do reconhecimento da atipicidade da conduta ou da aplicação do princípio da insignificância, resta prejudicada a análise das teses subsidiárias, bem como dos benefícios da Lei 9.099/1995 ou CP, art. 77.

6. Da Jurisprudência Aplicável

A jurisprudência dos Tribunais Superiores e estaduais (cf. ementas colacionadas pela defesa) é firme no sentido de que a ausência de dolo, a existência de consentimento, a mínima ofensividade da conduta e a insuficiência probatória impõem o reconhecimento da atipicidade ou absolvição do acusado, em homenagem aos princípios constitucionais da legalidade, presunção de inocência, devido processo legal e dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III, CF/88, art. 5º, II, LV e LVII).

DISPOSITIVO

Diante do exposto, em consonância com a CF/88, art. 93, IX, JULGO IMPROCEDENTE a denúncia e, por conseguinte, ABSOLVO o acusado S. S. da S., com fundamento no CPP, art. 386, VII, pela ausência de provas suficientes para a condenação e pela atipicidade da conduta, reconhecendo, ainda, a aplicação do princípio da insignificância.

Determino o arquivamento dos autos, salvo se houver recurso da acusação.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

CONCLUSÃO

Assim voto.

LOCAL, DATA E ASSINATURA

___, ___ de ____________ de 2024.

_______________________________________
Juiz de Direito


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