Modelo de Ação de Indenização por Danos Morais proposta por A. J. dos S. contra M. F. de S. L. por perseguição e humilhação reiteradas após término de relacionamento, com fundamentação na CF/88 e Código Civil

Publicado em: 02/06/2025 AdvogadoCivelProcesso Civil
Petição inicial para ação de indenização por danos morais ajuizada por empresário contra ex-companheira, que praticou atos reiterados de ofensa e humilhação em público, violando direitos da personalidade, com pedido de condenação ao pagamento de indenização, custas e honorários, fundamentada na Constituição Federal e no Código Civil, incluindo pedido de produção de provas e audiência de conciliação.
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PETIÇÃO INICIAL – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de [Cidade/UF]

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. J. dos S., brasileiro, solteiro, empresário, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX-X, residente e domiciliado à Rua [endereço completo], CEP XXXXX-XXX, nesta cidade, endereço eletrônico: [email do autor], por seu advogado (instrumento de mandato anexo), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS em face de M. F. de S. L., brasileira, solteira, professora, portadora do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, RG nº X.XXX.XXX-X, residente e domiciliada à Rua [endereço completo], CEP XXXXX-XXX, nesta cidade, endereço eletrônico: [email da ré], pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

3. DOS FATOS

O Autor e a mantiveram relacionamento conjugal por aproximadamente cinco anos, tendo se separado há mais de dois anos. Desde a dissolução da união, o Autor buscou restabelecer sua vida pessoal e social, frequentando eventos e festas tradicionais na cidade, sempre de forma respeitosa e discreta.

Contudo, a não se conformou com o término do relacionamento e, reiteradamente, passou a perseguir e humilhar o Autor em ambientes públicos. Em diversas ocasiões, especialmente durante festas festivas da cidade, a atirou bebidas no rosto do Autor e de pessoas que o acompanhavam, além de proferir palavras ofensivas e vexatórias, buscando expor o Autor ao ridículo perante terceiros.

Tais condutas têm causado profundo constrangimento, abalo psicológico e prejuízo à imagem do Autor perante a comunidade local, afetando inclusive suas relações profissionais e sociais. Ressalte-se que as agressões não se limitaram a um único episódio, mas vêm se repetindo de forma sistemática, demonstrando o caráter doloso e reiterado da conduta da .

O Autor tentou resolver a situação de forma amigável, inclusive solicitando, por intermédio de amigos em comum, que a cessasse tais comportamentos, sem sucesso. Diante da persistência das agressões morais, não restou alternativa senão buscar a tutela jurisdicional para a reparação dos danos sofridos.

Resumo: Os fatos narrados demonstram a existência de conduta ilícita reiterada por parte da , que extrapolou qualquer limite de razoabilidade e respeito, violando direitos da personalidade do Autor e ensejando a presente demanda indenizatória.

4. DO DIREITO

A presente ação encontra amparo na legislação pátria, especialmente nos dispositivos que tutelam os direitos da personalidade e a dignidade da pessoa humana.

Nos termos da CF/88, art. 5º, X, "são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação". O Código Civil Brasileiro, por sua vez, estabelece em seu CCB/2002, art. 186 que "aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito".

O CCB/2002, art. 927 determina que "aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo". A conduta da configura evidente abuso de direito (CCB/2002, art. 187), pois extrapola o exercício regular de qualquer direito, atingindo a honra, a imagem e a dignidade do Autor.

O CPC/2015, art. 319 disciplina os requisitos da petição inicial, todos observados na presente peça, inclusive quanto à exposição dos fatos, fundamentos jurídicos, pedidos, valor da causa e indicação das provas.

O dano moral, por sua natureza, prescinde de prova do prejuízo concreto, bastando a demonstração da conduta ilícita e do nexo de causalidade, conforme consolidado pela doutrina e jurisprudência pátrias. A reiteração dos atos ofensivos, em ambiente público, potencializa o abalo à honra e à imagem do Autor, justificando a condenação da ao pagamento de indenização compensatória.

Princípios jurídicos relevantes: O princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III) deve nortear a análise do caso, assim como os princípios da boa-fé objetiva e da vedação ao abuso de direito. O direito à reparação do dano moral visa não apenas compensar a vítima, mas também desestimular a reiteração de condutas lesivas e promover a pacificação social.

Resumo: A conduta da é ilícita e ofensiva, violando direitos fundamentais do A"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

I - Relatório

Trata-se de Ação de Indenização por Danos Morais proposta por A. J. dos S. em face de M. F. de S. L.. Narra o autor que, após o término de relacionamento conjugal com a ré, esta passou a persegui-lo e humilhá-lo publicamente, inclusive atirando bebidas e proferindo palavras ofensivas em eventos sociais, o que lhe teria causado constrangimento, abalo psicológico e prejuízo em sua imagem social e profissional.

Sustenta o autor que tentou resolver a situação de forma amigável, sem êxito, motivo pelo qual busca a tutela jurisdicional para a reparação do dano moral sofrido. Postula a condenação da ré ao pagamento de indenização, em valor a ser fixado por este juízo, bem como das custas processuais e honorários advocatícios.

A ré foi devidamente citada, mas não apresentou defesa, estando caracterizada sua revelia.

II - Fundamentação

1. Da Revelia

Nos termos do CPC/2015, art. 344, a ausência de apresentação de defesa implica em revelia e presunção de veracidade dos fatos articulados na inicial, salvo se o contrário resultar da convicção do juízo. No caso, não há elementos que infirmem a narrativa do autor, especialmente diante dos documentos e depoimentos testemunhais constantes nos autos.

2. Dos Fatos e do Dano Moral

Restou comprovado que a ré, inconformada com o término do relacionamento, reiterou condutas ofensivas e vexatórias em ambiente público, abalando a honra, imagem e dignidade do autor. Tais atos ultrapassam o mero dissabor cotidiano, atingindo direitos da personalidade, protegidos constitucionalmente.

3. Do Direito Aplicável

A CF/88, art. 5º, X, assegura a inviolabilidade da intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como o direito à indenização pelo dano moral decorrente de sua violação.

O CCB/2002, art. 186 e CCB/2002, art. 927, prevê que aquele que, por ação ou omissão voluntária, causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, fica obrigado a repará-lo. Ademais, o CCB/2002, art. 187 do mesmo diploma legal veda o abuso de direito, hipótese em que se enquadra a conduta da ré.

A reiteração dos atos ofensivos, em locais públicos, demonstra o dolo específico de humilhar e expor o autor ao ridículo, sendo suficiente para configurar o dano moral, cuja demonstração independe de prova de prejuízo material.

Ressalta-se o princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), que deve nortear a análise da questão, bem como o entendimento consolidado pelo Superior Tribunal de Justiça, segundo o qual o arbitramento da indenização por dano moral cabe ao prudente arbítrio do juiz (cf. REsp Acórdão/STJ e outros).

4. Do Quantum Indenizatório

Considerando a gravidade, a reiteração das condutas, o impacto social e profissional na vida do autor, bem como a capacidade econômica das partes e o caráter pedagógico-preventivo da medida, fixo o valor da indenização por danos morais em R$ 10.000,00 (dez mil reais), valor que reputo razoável e proporcional ao caso concreto, nos termos do CPC/2015, art. 292, V e da jurisprudência pátria.

5. Dos Demais Pedidos

Condeno a ré, ainda, ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, que fixo em 15% sobre o valor da condenação, conforme o CPC/2015, art. 85, § 2º.

6. Da Fundamentação Constitucional do Voto

Em cumprimento ao dever de fundamentação das decisões judiciais, nos termos da CF/88, art. 93, IX, registro que o presente voto se baseia na análise dos fatos comprovados nos autos, na legislação infraconstitucional e nos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, da inviolabilidade dos direitos da personalidade e da vedação ao abuso de direito, além de considerar a finalidade pedagógica da indenização por danos morais.

III - Dispositivo

Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido inicial, para condenar M. F. de S. L. ao pagamento de indenização por danos morais ao autor A. J. dos S., no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), acrescido de juros e correção monetária a partir da data do evento danoso, conforme a legislação aplicável. Condeno, ainda, a ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 15% sobre o valor da condenação.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

[Cidade], [data].

[Nome do Magistrado]
Juiz(a) de Direito

IV - Observações Sobre Recursos

Considerando o regular processamento do feito e a ausência de recurso tempestivo até o momento, conheço do pedido e julgo-o no mérito, sem prejuízo do direito das partes de interpor os recursos cabíveis, no prazo legal.

Nada mais havendo, dou por encerrado o julgamento.


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