Modelo de Recurso Extraordinário interposto por advogado contra acórdão do Tribunal de Justiça que violou dispositivos constitucionais sobre acesso à justiça e devido processo legal, com pedido de reforma e remessa ao STF

Publicado em: 18/06/2025 Processo CivilConstitucional
Modelo de recurso extraordinário dirigido ao Tribunal de Justiça, com comprovação de preparo e tempestividade, fundamentado na violação direta de dispositivos da Constituição Federal (art. 5º, incisos XXXV e LIV), requerendo o recebimento, processamento e provimento para reforma do acórdão recorrido, além da condenação do recorrido em custas e honorários. Inclui fundamentos jurídicos, jurisprudência do STF e pedido de produção de provas.
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RECURSO EXTRAORDINÁRIO

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de [UF]

Processo nº: [número do processo]
Recorrente: A. J. dos S., brasileiro, solteiro, advogado, inscrito no CPF sob o nº [número], portador do RG nº [número], endereço eletrônico: [e-mail], residente e domiciliado na [endereço completo].
Recorrido: M. F. de S. L., brasileira, casada, professora, inscrita no CPF sob o nº [número], portadora do RG nº [número], endereço eletrônico: [e-mail], residente e domiciliada na [endereço completo].

2. PREPARO

O recorrente declara, para os devidos fins, que o preparo recursal foi devidamente efetuado, nos termos do CPC/2015, art. 1.007, conforme comprovante de recolhimento das custas e do porte de remessa e retorno anexo.

Ressalta-se que o recolhimento do preparo é requisito de admissibilidade do recurso extraordinário, sendo imprescindível para o regular processamento do presente apelo.

Resumo: O preparo foi realizado tempestivamente, conforme comprovantes anexos, atendendo à exigência legal.

3. TEMPESTIVIDADE

O presente recurso é tempestivo, uma vez que o acórdão recorrido foi publicado em [data da publicação], iniciando-se o prazo recursal em [data de início], e o protocolo deste recurso se dá em [data do protocolo], dentro do prazo de 15 (quinze) dias úteis previsto no CPC/2015, art. 1.003, §5º.

Resumo: O recurso extraordinário é interposto dentro do prazo legal, não havendo qualquer causa de intempestividade.

4. DOS FATOS

O recorrente ajuizou ação em face do recorrido, pleiteando [descrever brevemente o pedido principal da ação]. O juízo de primeira instância julgou [procedente/improcedente] o pedido, fundamentando-se em [resumo da fundamentação]. Inconformado, o recorrente interpôs recurso de apelação ao Tribunal de Justiça do Estado de [UF], que, por sua vez, manteve a decisão de primeiro grau, sob o fundamento de [resumir o fundamento do acórdão recorrido].

O acórdão recorrido, entretanto, violou diretamente preceitos constitucionais, notadamente os previstos nos CF/88, art. 5º, incisos XXXV e LIV, ao negar [acesso à justiça, contraditório, ampla defesa, devido processo legal, etc.], razão pela qual se faz necessário o manejo do presente recurso extraordinário.

Resumo: O acórdão recorrido afrontou diretamente dispositivos constitucionais, justificando a interposição do recurso extraordinário.

5. DO CABIMENTO

O recurso extraordinário é cabível contra decisão de última ou única instância que contrariar dispositivo da Constituição Federal, nos termos do CF/88, art. 102, III, e do CPC/2015, art. 1.029.

No caso em tela, o acórdão recorrido foi proferido por órgão colegiado do Tribunal de Justiça do Estado de [UF], esgotando-se a instância ordinária, e a matéria discutida envolve violação direta à Constituição Federal.

Ressalta-se, ainda, que o recorrente indica expressamente, como permissivo constitucional, o CF/88, art. 102, III, "a", conforme exigência do art. 321 do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

Resumo: O presente recurso preenche todos os requisitos de admissibilidade, sendo cabível nos termos da Constituição Federal e da legislação processual.

6. DO DIREITO

O acórdão recorrido violou frontalmente o CF/88, art. 5º, XXXV, ao restringir o acesso do recorrente ao Poder Judiciário, bem como o CF/88, art. 5º, LIV, ao negar o devido processo legal.

O princípio do acesso à justiça é cláusula pétrea e assegura a todos o direito de submeter ao Judiciário lesão ou ameaça a direito, sendo vedada qualquer "'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de Recurso Extraordinário interposto por A. J. dos S. em face de M. F. de S. L., insurgindo-se contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de [UF], que manteve a decisão de primeira instância que julgou [procedente/improcedente] o pedido inicial, fundamentando-se em [resumo da fundamentação].

O recorrente alega que o acórdão recorrido violou preceitos constitucionais, especialmente o artigo 5º, incisos XXXV e LIV, da Constituição Federal de 1988, ao [negar acesso à justiça, contraditório, ampla defesa, devido processo legal, etc.]. Sustenta ainda que a decisão impugnada não apresentou fundamentação adequada, em afronta ao artigo 93, IX, da CF/88.

Preenchidos os requisitos de admissibilidade, o recurso merece conhecimento.

II. Fundamentação

1. Admissibilidade

Verifico, inicialmente, que o recurso foi interposto tempestivamente (CPC/2015, art. 1.003, §5º), e o preparo devidamente recolhido (CPC/2015, art. 1.007). Presentes, portanto, os requisitos formais de admissibilidade.

No mérito, o recurso extraordinário é cabível, nos termos do art. 102, III, “a”, da CF/88, contra decisão de última instância que contrariar dispositivo constitucional.

2. Mérito

O recorrente sustenta que o acórdão recorrido violou o art. 5º, XXXV (acesso à justiça) e o art. 5º, LIV (devido processo legal) da Constituição Federal, ao passo que também afrontou o dever de fundamentação previsto no art. 93, IX, da CF/88.

De acordo com o artigo 5º, XXXV, da Constituição, \"a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito\". Ademais, o devido processo legal, previsto no inciso LIV do mesmo artigo, assegura a regularidade do procedimento e o direito à ampla defesa e ao contraditório.

O artigo 93, IX, da Constituição Federal, dispõe que todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. No caso concreto, verifica-se que o acórdão recorrido [não examinou provas relevantes/tratou de modo genérico as razões do recorrente/não enfrentou argumentos essenciais], limitando-se a [resumir/ignorar] argumentos que influenciariam o resultado da demanda.

O CPC/2015, art. 489, §1º, reforça que não se considera fundamentada a decisão que não enfrenta todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador.

3. Jurisprudência

A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal é firme no sentido de exigir fundamentação adequada das decisões judiciais, como se observa, por exemplo, no AgRg no RE com Ag. Acórdão/STF, Rel. Min. Marco Aurélio, DJ 14/11/2018, no qual restou consignado ser formalidade essencial a indicação e análise do permissivo constitucional.

Destaco, ainda, que a ausência de enfrentamento dos argumentos essenciais enseja nulidade da decisão (STF, AgRg no RE Acórdão/STF).

III. Dispositivo

Diante do exposto, em consonância com o artigo 93, IX, da Constituição Federal, CONHEÇO do recurso extraordinário e DOU-LHE PROVIMENTO para reformar o acórdão recorrido, reconhecendo a violação aos dispositivos constitucionais indicados, determinando o retorno dos autos à instância de origem para novo julgamento, mediante fundamentação adequada e observância do devido processo legal, ou, alternativamente, concedendo a tutela jurisdicional pretendida pelo recorrente, conforme os pedidos.

Condeno o recorrido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos termos da lei.

É como voto.

IV. Fundamentação Constitucional

V. Observação Final

Ressalto que a presente decisão respeita o dever constitucional de fundamentação (CF, art. 93, IX), buscando assegurar a efetividade dos direitos fundamentais das partes e a segurança jurídica.


[Local], [data].
Magistrado(a) Relator(a)


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