Modelo de Recurso Especial criminal interposto por advogada idosa contra decisão do TJ que impôs restrição de liberdade sem provas, alegando cerceamento de defesa, negativa de prestação jurisdicional e nulidade da sentença

Publicado em: 08/05/2025 Advogado Direito Penal Processo Penal
Recurso Especial apresentado por advogada viúva e idosa, fundamentado no CPC e CF, contra acórdão do Tribunal de Justiça que manteve sentença penal restritiva sem provas suficientes, com alegação de cerceamento de defesa, negativa de prestação jurisdicional e ausência de fundamentação. O recurso busca a nulidade da decisão, absolvição da recorrente ou anulação parcial do processo, requerendo remessa ao STJ e efeito suspensivo para liberação das restrições de locomoção.

RECURSO ESPECIAL

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente do Colégio Recursal Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de [UF]
(Com posterior remessa ao Superior Tribunal de Justiça)

2. PREÂMBULO (QUALIFICAÇÃO DAS PARTES E BREVE RESUMO DO CASO)

M. F. de S. L., brasileira, viúva, advogada, inscrita na OAB/[UF] sob o nº [número], portadora do CPF nº [número], residente e domiciliada na Rua [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], vem, por intermédio de seu advogado (instrumento de mandato anexo), interpor o presente RECURSO ESPECIAL com fundamento no CPC/2015, art. 1.029 e CF/88, art. 105, III, em face do acórdão proferido pelo Colégio Recursal Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de [UF], nos autos do processo nº [número], em que figura como recorrida a Justiça Pública, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.

Trata-se de ação penal em que a Recorrente foi acusada de supostas ameaças e ofensas a moradores do condomínio onde reside há 17 anos, sendo-lhe imputados atos que jamais praticou. Durante audiência, foi-lhe imposto acordo pelo Ministério Público, sob ambiente de constrangimento e desrespeito, inclusive com comportamento agressivo do magistrado, que a impediu de expor sua defesa, gritando e ameaçando-a. A sentença impôs restrição de liberdade, proibindo a Recorrente de sair do Estado e do país por dois anos, condicionada a bom comportamento. A apelação interposta foi desprovida, sob alegação de concordância com o acordo. Testemunhas arroladas pela Recorrente não foram ouvidas, enquanto testemunha apresentada pelas supostas vítimas sequer foi identificada nos autos. Ressalte-se que as acusações decorrem de rixa antiga entre vizinhos, sendo a Recorrente idosa, viúva e profissional autônoma, atualmente impedida de exercer sua profissão em outros Estados e países, de onde retira seu sustento.

3. TEMPESTIVIDADE E CABIMENTO

O presente Recurso Especial é tempestivo, pois interposto dentro do prazo legal de 15 (quinze) dias, conforme CPC/2015, art. 1.003, § 5º, contados da publicação do acórdão que negou provimento à apelação. O cabimento decorre da CF/88, art. 105, III, “a” e “c”, visto que a decisão recorrida contrariou dispositivos da legislação federal, notadamente o CPP, art. 5º, LV (ampla defesa e contraditório), CF/88, art. 93, IX (fundamentação das decisões judiciais), além de divergir da jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça sobre a matéria.

O recurso preenche todos os requisitos de admissibilidade, sendo adequado para a tutela dos direitos violados, especialmente diante da negativa de prestação jurisdicional, cerceamento de defesa e afronta ao devido processo legal.

4. DOS FATOS

A Recorrente, M. F. de S. L., advogada de 70 anos, moradora há 17 anos do condomínio [nome], foi injustamente acusada por três vizinhos, com quem mantém rixa antiga, de ter proferido ameaças e ofensas, inclusive de incendiar a residência dos mesmos. Ressalte-se que tais acusações não encontram respaldo em qualquer prova material, sendo baseadas apenas em relatos contraditórios e sem identificação formal das testemunhas arroladas pelas supostas vítimas.

Durante a audiência, a Recorrente foi submetida a constrangimento pelo magistrado, que, de forma agressiva, gritou, interrompeu sua fala e ameaçou impor-lhe sanções mais gravosas caso insistisse em se manifestar. Diante desse cenário de evidente coação, aceitou acordo proposto pelo Ministério Público, que, longe de configurar sursis, impôs-lhe restrições desproporcionais, como a proibição de deixar o Estado e o país por dois anos.

A defesa, patrocinada pela Defensoria Pública, destacou a ausência de provas suficientes, limitando-se a acusações verbais e sem respaldo em elementos objetivos. Fotos que demonstravam que a Recorrente, na verdade, foi vítima de incêndio em sua própria residência, sequer foram consideradas. A testemunha arrolada pela defesa não foi ouvida, enquanto a testemunha das supostas vítimas permaneceu oculta e sem identificação nos autos.

A apelação interposta foi desprovida pelo Colégio Recursal Criminal, sob o argumento de que houve concordância com o acordo, mantendo-se a sentença restritiva de direitos. A Recorrente, viúva e sozinha, encontra-se impedida de exercer sua profissão em outros Estados e países, de onde retira seu sustento, enfrentando profunda desilusão com a justiça.

5. DO DIREITO

5.1. DO CERCEAMENTO DE DEFESA E VIOLAÇÃO AO CONTRADITÓRIO

O CPP, art. 5º, LV e a CF/88, art. 5º, LV asseguram o direito ao contraditório e à ampla defesa, princípios basilares do processo penal. No caso em tela, a Recorrente foi impedida de exercer plenamente sua defesa, pois o magistrado, de forma autoritária, não permitiu que expusesse sua versão dos fatos, interrompendo-a e ameaçando-a durante a audiência. Ademais, a negativa de oitiva da testemunha arrolada pela defesa caracteriza flagrante cerceamento de defesa, vedado pela legislação e pela jurisprudência consolidada.

A CF/88, art. 93, IX exige que todas as decisões judiciais sejam fundamentadas, o que não ocorreu, pois o acórdão limitou-se a afirmar que houve concordância com o acordo, sem analisar as alegações de coação, ausência de provas e cerceamento de defesa.

5.2. DA NULIDADE DA SENTENÇA E DO ACÓRDÃO

A sentença que impôs restrições à liberdade da Recorrente, sem qualquer respaldo probatório, é nula, pois viola o CPP, art. 386, VII, que determina a absolvição quando não houver prova sufi"'>...

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Informações complementares

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de Recurso Especial interposto por M. F. de S. L., advogada, em face do acórdão proferido pelo Colégio Recursal Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de [UF], que manteve a sentença condenatória pela suposta prática do crime de ameaça, aplicando à Recorrente restrição de liberdade, consistente na proibição de sair do Estado e do país por dois anos, condicionada a bom comportamento.

A Recorrente alega, em síntese, cerceamento de defesa, ausência de fundamentação adequada das decisões judiciais, negativa de prestação jurisdicional e inexistência de provas suficientes para condenação, destacando ainda que as testemunhas de defesa não foram ouvidas e que houve comportamento inadequado por parte do magistrado na audiência, configurando coação para aceitação de acordo.

O recurso é tempestivo e preenche os requisitos de admissibilidade, nos termos do CPC/2015, art. 1.029 e CF/88, art. 105, III.

Voto

I - Admissibilidade

Conheço do presente Recurso Especial, pois presentes os requisitos de admissibilidade, em especial a tempestividade (CPC/2015, art. 1.003, § 5º), a legitimidade e o interesse recursal, bem como a indicação de violação a dispositivos constitucionais e legais.

II - Fundamentação

1. Cerceamento de Defesa e Contraditório

A CF/88, art. 5º, LV, assegura aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. O Código de Processo Penal, em igual sentido, prevê o direito à produção de provas pela defesa.

Nos autos, verifica-se que a Recorrente foi impedida de expor plenamente sua versão dos fatos, tendo sido interrompida e intimidada pelo magistrado durante audiência, o que se agrava pela negativa de oitiva de testemunhas arroladas pela defesa. Tal conduta viola frontalmente os princípios do contraditório e da ampla defesa, constituindo cerceamento de defesa vedado pelo ordenamento jurídico.

Ressalte-se que a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que a negativa de oitiva de testemunhas de defesa, sem fundamentação idônea, acarreta nulidade do processo (AgRg no REsp 1.365.033, Rel. Min. Laurita Vaz, Quinta Turma, DJe 25/03/2014).

2. Fundamentação das Decisões Judiciais

A CF/88, art. 93, IX, estabelece que todas as decisões do Poder Judiciário devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade. Observa-se, porém, que tanto a sentença quanto o acórdão limitaram-se a afirmar a concordância da Recorrente com o acordo, sem analisar de modo adequado as alegações de coação, ausência de provas e cerceamento de defesa.

A ausência de fundamentação suficiente compromete a validade dos atos judiciais e configura negativa de prestação jurisdicional.

3. Ausência de Provas e Princípio do in dubio pro reo

A condenação criminal exige prova inequívoca da autoria e materialidade do delito. No caso em julgamento, as imputações à Recorrente baseiam-se apenas em relatos contraditórios, sem identificação formal das testemunhas das supostas vítimas e sem qualquer prova material, sendo desconsideradas provas apresentadas pela defesa, como fotografias que demonstram que a própria Recorrente foi vítima de incêndio.

O CPP, art. 386, VII, determina a absolvição do acusado quando não houver prova suficiente para a condenação, devendo prevalecer o princípio do in dubio pro reo.

4. Proporcionalidade e Razoabilidade da Sanção

A restrição imposta à Recorrente, pessoa idosa, viúva e profissional autônoma, proibindo-a de sair do Estado e do país por dois anos, revela-se desproporcional e desarrazoada, especialmente à luz do direito fundamental ao livre exercício profissional (CF/88, art. 5º, XIII).

5. Divergência Jurisprudencial

O acórdão recorrido diverge da jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça sobre a necessidade de fundamentação das decisões e respeito ao contraditório e à ampla defesa, conforme demonstrado nos julgados citados pela defesa.

III - Dispositivo

Diante do exposto, dou provimento ao Recurso Especial para:

  • Reconhecer a nulidade da sentença e do acórdão recorrido, por violação ao contraditório, ampla defesa e ausência de fundamentação adequada (CF/88, art. 93, IX);
  • Absolver a Recorrente, com fulcro no CPP, art. 386, VII, ante a ausência de provas suficientes para a condenação;
  • Subsidiariamente, caso não acolhida a absolvição, determinar a anulação do processo a partir da audiência em que houve cerceamento de defesa, com a redesignação de nova audiência para oitiva das testemunhas de defesa, assegurando-se o contraditório pleno;
  • Conceder efeito suspensivo ao recurso, para que fiquem suspensas as restrições impostas à Recorrente até o trânsito em julgado desta decisão;
  • Condenar a parte recorrida ao pagamento das custas processuais.

É como voto.

Referências Constitucionais e Legais

Jurisprudência

Conforme destacado pela defesa, o Superior Tribunal de Justiça tem decidido:

  • RECURSO ESPECIAL Acórdão/STJ: A reprodução dos argumentos das alegações finais, se aptos a infirmar a sentença, não configura deficiência da defesa.
  • RECURSO ESPECIAL Acórdão/STJ: A reiteração de razões das alegações finais não viola o princípio da dialeticidade recursal se enfrentam os fundamentos da sentença.

Conclusão

Ante o exposto, dou provimento ao Recurso Especial para reconhecer a nulidade dos atos processuais a partir da audiência em que houve cerceamento de defesa, com a anulação da sentença e do acórdão recorrido, e, por consequência, absolver a Recorrente, nos termos do CPP, art. 386, VII, por ausência de provas suficientes para a condenação. Caso não seja este o entendimento do colegiado, que seja determinada a realização de nova audiência, garantindo-se o pleno exercício do contraditório e da ampla defesa.

É o voto.

 

[Cidade], [data].

___________________________
[Nome do Magistrado]
[Cargo e Tribunal]


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