Modelo de Ação de Indenização por Danos Materiais e Morais contra Banco Sicredi por Fraude Bancária e Falha na Prestação de Serviço
Publicado em: 25/03/2025 CivelProcesso CivilConsumidorEXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]
[Espaço para número do processo, se aplicável]
PREÂMBULO
[Nome completo do autor], [estado civil], [profissão], inscrito no CPF sob o nº [número] e portador do RG nº [número], residente e domiciliado na [endereço completo], com endereço eletrônico [e-mail], por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na [endereço completo do advogado], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CCB/2002, art. 186 e CCB/2002, art. 927, bem como no CDC, art. 14 e CDC, art. 6º, VIII, propor a presente
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS
em face de
Banco Sicredi S.A., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [número], com sede na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
DOS FATOS
A autora é cliente do Banco Sicredi e foi vítima de um golpe financeiro perpetrado por estelionatários que se passaram por colaboradores da referida instituição bancária. Os golpistas entraram em contato com a autora, alegando que existiam boletos que precisavam ser bloqueados, sob pena de serem debitados diretamente de sua conta bancária.
Sob a falsa premissa de proteger sua conta, a autora, induzida em erro, autorizou o desconto de vários boletos fraudulentos, além de um empréstimo no valor de R$ [valor], com prazo de pagamento de 84 meses. Os recursos foram indevidamente retirados de sua conta bancária.
Ao perceber a fraude, a autora contatou a agência do Banco Sicredi, que informou que analisaria a possibilidade de devolução dos valores. Contudo, até o presente momento, nenhuma providência foi tomada pela instituição financeira, deixando a autora em situação de prejuízo financeiro e emocional.
A falha na segurança do sistema bancário do réu permitiu que os golpistas tivessem acesso às informações da autora e realizassem as transações fraudulentas, configurando clara falha na prestação de serviço.
DO DIREITO
A relação jurídica entre a autora e o réu é regida pelo CDC, art. 2º e CDC, art. 3º, sendo a autora consumidora e o réu fornecedor de serviços bancários. Assim, aplica-se a responsabilidade objetiva do réu, conforme disposto no CDC, art. 14, caput, que estabelece:
"O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos."
No caso em tela, o Banco Sicredi falhou em seu dever de segurança, permitindo que terceiros fraudassem a conta da autora e realizassem transações atípicas, como o desconto de boletos fraudulento"'>...