?>

Suspensão de Recursos e Uniformidade Jurisprudencial

Publicado em: 16/12/2024 Processo Civil
Análise sobre a eficácia dos recursos repetitivos para evitar divergências em temas previdenciários.

"O rito de recursos repetitivos contribui para a celeridade processual e a uniformidade de interpretação no Direito Previdenciário."

Súmulas:

Súmula 518/STJ. Regula a aplicação de suspensão em casos de controvérsia repetitiva.

Súmula 348/STF. Dispõe sobre o efeito vinculante de decisões em temas gerais.

 

Legislação:

RISTJ, art. 257-C. Regulamenta a aplicação do rito dos recursos repetitivos.

CPC/2015, art. 927. Trata da uniformização de jurisprudência em temas relevantes.


Informações complementares





TÍTULO:
ANÁLISE SOBRE A EFICÁCIA DOS RECURSOS REPETITIVOS PARA EVITAR DIVERGÊNCIAS EM TEMAS PREVIDENCIÁRIOS



1. Introdução

O sistema de recursos repetitivos, introduzido pelo CPC/2015, surgiu como uma ferramenta destinada a garantir a uniformidade jurisprudencial e a celeridade processual. No campo do direito previdenciário, essa sistemática desempenha um papel relevante na resolução de litígios massificados, evitando decisões divergentes e proporcionando maior segurança jurídica.

Neste estudo, será analisada a eficácia dos recursos repetitivos na redução de divergências interpretativas em matérias previdenciárias e na harmonização da jurisprudência, contribuindo para a eficiência do Judiciário.

Legislação:

CPC/2015, art. 1.036: Disciplina o rito dos recursos repetitivos.  
CF/88, art. 5º: Princípio da igualdade e segurança jurídica.  
Lei 8.213/1991, art. 124: Normas aplicáveis aos benefícios previdenciários.  

Jurisprudência:

Recursos Repetitivos  

Uniformidade Jurisprudencial  

Temas Previdenciários  


2. Recursos Repetitivos, Suspensão de Recursos, Uniformidade Jurisprudencial

Os recursos repetitivos têm como objetivo a resolução de questões de direito com grande incidência, de modo a evitar a proliferação de decisões conflitantes. No direito previdenciário, essa sistemática é particularmente importante, tendo em vista o volume de demandas judiciais sobre temas como concessão de benefícios, revisões e cálculos de aposentadoria.

A suspensão dos recursos individuais, determinada até a decisão final do recurso representativo, permite que o Judiciário adote uma postura mais racional, concentrando esforços na definição de um entendimento uniforme. Tal medida assegura a segurança jurídica e contribui para a redução da litigiosidade, já que o precedente formado vincula os casos semelhantes.

Contudo, a eficácia dos recursos repetitivos depende do comprometimento dos tribunais superiores na consolidação de uma jurisprudência estável e coerente, além da correta aplicação desse rito pelos órgãos jurisdicionais inferiores.

Legislação:

CPC/2015, art. 1.036: Recurso representativo de controvérsia.  
CF/88, art. 5º: Segurança jurídica e igualdade de tratamento.  
Lei 8.213/1991: Normas sobre benefícios previdenciários.  

Jurisprudência:

Suspensão de Recursos  

Precedentes Vinculantes  

Recursos Previdenciários  


3. Considerações finais

Os recursos repetitivos representam um avanço significativo na busca pela uniformidade jurisprudencial e pela eficiência do sistema judiciário, especialmente em temas previdenciários. A suspensão dos recursos individuais e a vinculação dos precedentes permitem a rápida resolução de litígios semelhantes, garantindo maior segurança e previsibilidade aos segurados.

Contudo, é imprescindível que a aplicação desse mecanismo respeite os princípios constitucionais, como a isonomia e a segurança jurídica, assegurando que decisões consolidadas reflitam a proteção social garantida pela CF/88.



Outras doutrinas semelhantes


Tese jurídica sobre inscrição judicial de devedores em cadastros de inadimplentes em execução fiscal, afetação de recurso repetitivo, suspensão de processos e participação de amicus curiae no STJ

Tese jurídica sobre inscrição judicial de devedores em cadastros de inadimplentes em execução fiscal, afetação de recurso repetitivo, suspensão de processos e participação de amicus curiae no STJ

Publicado em: 22/05/2025 Processo Civil

Análise detalhada da possibilidade e limites da inscrição judicial de devedores em cadastros de inadimplentes no âmbito das execuções fiscais, com fundamentação constitucional e legal, estudo doutrinário, impacto da afetação de recurso especial como repetitivo, suspensão nacional dos processos, continuidade das execuções fiscais, e a relevância da participação de amicus curiae no julgamento pelo STJ para garantir pluralidade e legitimidade da decisão.

Acessar

Suspensão de execuções fiscais para uniformização de jurisprudência pelo STJ sobre inscrição judicial e extrajudicial de devedores em cadastros de inadimplentes conforme CPC/2015

Suspensão de execuções fiscais para uniformização de jurisprudência pelo STJ sobre inscrição judicial e extrajudicial de devedores em cadastros de inadimplentes conforme CPC/2015

Publicado em: 26/05/2025 Processo Civil

Documento que analisa a legitimidade da suspensão de processos em execuções fiscais para aguardar decisão do STJ acerca da inscrição de devedores em cadastros de inadimplentes, detalhando fundamentos constitucionais e legais, estudo doutrinário, comentários explicativos, além da competência da Primeira Seção do STJ para julgamento sob o rito dos recursos repetitivos visando uniformização jurisprudencial e segurança jurídica.

Acessar

Suspensão de Processos Relacionados à Inscrição de Devedores em Cadastros de Inadimplentes Durante Execuções Fiscais: Análise Jurídica e Impactos

Suspensão de Processos Relacionados à Inscrição de Devedores em Cadastros de Inadimplentes Durante Execuções Fiscais: Análise Jurídica e Impactos

Publicado em: 16/02/2025 Processo Civil

Este documento aborda a suspensão de processos relacionados à inscrição de devedores em cadastros de inadimplentes no âmbito das execuções fiscais, conforme determinação do STJ no rito dos recursos repetitivos. Destaca-se o fundamento constitucional do princípio da inafastabilidade da jurisdição e os princípios da segurança jurídica e da razoável duração do processo, bem como o fundamento legal previsto no CPC/2015, art. 1.037, II. A análise inclui um estudo doutrinário sobre o impacto da uniformização jurisprudencial, comentário explicativo sobre a decisão do STJ, considerações finais sobre seus reflexos para credores e devedores, e uma análise crítica sobre a regulamentação do tema.

Acessar