Modelo de Reiteração de pedido de revogação de prisão preventiva com fundamento na ausência de contemporaneidade dos requisitos legais e solicitação de medidas cautelares diversas, conforme CPP e CF/88
Publicado em: 14/06/2025 Direito Penal Processo PenalPETIÇÃO DE REITERAÇÃO DE PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA
1. ENDEREÇAMENTO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Criminal da Comarca de [Cidade/UF]
Tribunal de Justiça do Estado de [Estado]
2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
Requerente: A. J. dos S., brasileiro, solteiro, profissão [informar], portador do CPF nº [informar], RG nº [informar], endereço eletrônico [informar], residente e domiciliado à [endereço completo].
Advogado: M. F. de S. L., inscrito na OAB/[UF] sob o nº [informar], com escritório profissional à [endereço completo], endereço eletrônico [informar].
Requerido: Ministério Público do Estado de [Estado], com endereço na [endereço da Promotoria], endereço eletrônico [informar].
3. SÍNTESE DOS FATOS
O Requerente, A. J. dos S., encontra-se preso preventivamente em razão de decisão judicial proferida nos autos do processo nº [informar], respondendo pela suposta prática do crime de extorsão. Após a realização de seu interrogatório judicial, no qual confessou a prática delitiva, foi protocolado pedido de revogação da prisão preventiva, com fundamento na ausência de contemporaneidade dos requisitos autorizadores da segregação cautelar, bem como na possibilidade de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, nos termos do CPP, art. 319.
Contudo, até a presente data, o pedido de revogação não foi apreciado por este Juízo, persistindo a custódia cautelar do Requerente, situação que enseja a presente reiteração, diante da necessidade de observância dos princípios constitucionais da legalidade, dignidade da pessoa humana e do devido processo legal (CF/88, art. 5º, II, III, LIV e LXV).
4. DOS FUNDAMENTOS DO PEDIDO (REITERAÇÃO)
Inicialmente, destaca-se que a prisão preventiva possui natureza excepcional, devendo ser decretada ou mantida apenas quando presentes, de forma concreta e contemporânea, os requisitos previstos no CPP, art. 312, quais sejam: garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal.
No caso em tela, após o interrogatório do Requerente, restou evidenciado que a manutenção da prisão preventiva não mais se justifica, seja pela ausência de contemporaneidade dos motivos ensejadores da custódia, seja pela possibilidade de aplicação de medidas cautelares menos gravosas.
Ressalta-se que o pedido de revogação da prisão preventiva já foi regularmente formulado, mas permanece pendente de apreciação, o que afronta o direito de petição e o devido processo legal (CF/88, art. 5º, XXXIV, "a" e LIV).
Assim, reitera-se a necessidade de análise célere do pedido, em respeito ao princípio da razoável duração do processo (CF/88, art. 5º, LXXVIII), postulando-se, mais uma vez, a revogação da prisão preventiva ou, subsidiariamente, a aplicação de medidas cautelares diversas, conforme previsão do CPP, art. 319.
5. DO DIREITO
A decretação e manutenção da prisão preventiva encontram respaldo no CPP, art. 312, que exige demonstração concreta da necessidade da medida, observando-se os princípios da proporcionalidade e da excepcionalidade, conforme entendimento consolidado pelo STF e STJ.
O CPP, art. 282, §6º, dispõe que a prisão preventiva somente será determinada quando não for cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o CPP, art. 319, e o não cabimento da substituição deverá ser fundamentado nos elementos presentes do caso concreto.
O princípio da presunção de inocência (CF/88, art. 5º, LVII) impõe que a prisão antes do trânsito em julgado da sentença condenatória seja medida de exceção, cabível apenas quando estritamente necessária e devidamente fundamentada.
Ademais, o CPP, art. 315, §1º, exige a contemporaneidade dos motivos que autorizam a prisão preventiva, vedando a manutenção da custódia com base em fundamentos pretér"'>...
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