Modelo de Pedido de Revogação de Prisão Preventiva com Base na Inexistência de Requisitos Legais e Alegação de Conflito Familiar
Publicado em: 06/05/2024 Direito PenalEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ___
Processo nº: ____________
PREÂMBULO
A. J. dos S., brasileiro, casado, agricultor, portador do RG nº __________ e CPF nº __________, residente e domiciliado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no CPP, art. 12 e demais dispositivos aplicáveis, requerer a:
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
Em razão dos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
O Requerente encontra-se preso preventivamente em decorrência de decisão proferida por este Juízo, sob a acusação de suposto cometimento do crime de estupro de vulnerável, previsto no CP, art. 284, §1º. A prisão foi decretada com base em alegações feitas pela mãe da suposta vítima, uma criança de 12 anos, que teria acusado o próprio avô, ora Requerente, de atos libidinosos.
No entanto, os fatos narrados pela mãe da criança surgiram em meio a uma disputa familiar por terras, o que indica a possibilidade de que a acusação tenha sido fabricada com o intuito de prejudicar o Requerente. Ademais, não há elementos concretos que demonstrem a necessidade da prisão preventiva, como risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal.
DO DIREITO
A prisão preventiva, conforme disposto no CPP, art. 12, é medida de exceção, aplicável somente quando não for possível a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, conforme prevê o CPP, art. 319. No caso em tela, não estão presentes os requisitos indispensáveis para a manutenção da prisão preventiva, quais sejam, o fumus comissi delicti e o periculum libertatis.
O princípio da presunção de inocência, consagrado no CF/88, art. 5º, LVII, estabelece que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. A manutenção da prisão preventiva do Requerente, sem a devida comprovação de risco concreto, viola esse princípio fundamental.
Além disso, o Requerente possui condições"'>...