Modelo de Contrato de Parceria para Prestação de Serviços de Massoterapia entre Clínica e Profissional Autônoma

Publicado em: 28/03/2024 Civel Trabalhista
Este documento formaliza um contrato de parceria entre uma clínica e uma massoterapeuta, que se compromete a prestar serviços de forma autônoma, seguindo as disposições do Código Civil Brasileiro (artigos 421 a 480). O contrato estabelece as obrigações de ambas as partes, remuneração, ausência de vínculo empregatício, prazo de vigência, condições de rescisão e foro para resolução de disputas.

CONTRATO DE PARCERIA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MASSOTERAPIA

Pelo presente instrumento particular de contrato de parceria para prestação de serviços de massoterapia, de um lado, [NOME DA CLÍNICA], inscrita no CNPJ sob o nº [NÚMERO DO CNPJ], com sede à [ENDEREÇO COMPLETO], doravante denominada CLÍNICA, e de outro lado, [NOME DA MASSOTERAPEUTA], inscrita no CPF sob o nº [NÚMERO DO CPF], residente e domiciliada à [ENDEREÇO COMPLETO], doravante denominada MASSOTERAPEUTA, têm entre si justo e acordado o presente Contrato de Parceria para Prestação de Serviços de Massoterapia, que se regerá pelas disposições legais aplicáveis, em especial pelos artigos 421 a 480 do Código Civil Brasileiro (CCB/2002), bem como pelas cláusulas e condições a seguir descritas.

PREÂMBULO

Este contrato tem por finalidade estabelecer as condições e obrigações recíprocas entre as partes para a prestação de serviços de massoterapia pela MASSOTERAPEUTA aos pacientes da CLÍNICA, de forma autônoma, respeitando a legislação vigente e os princípios da liberdade contratual (CCB/2002, art. 421), função social do contrato (CCB/2002, art. 421) e boa-fé objetiva (CCB/2002, art. 422).

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

O presente contrato tem como objeto a prestação de serviços de massoterapia pela MASSOTERAPEUTA aos pacientes da CLÍNICA, nas dependências da CLÍNICA, sem vínculo empregatício entre as partes, sendo a MASSOTERAPEUTA responsável pela execução autônoma de suas atividades.

CLÁUSULA SEGUNDA - DAS OBRIGAÇÕES DAS PARTES

2.1. Obrigações da CLÍNICA

a) Disponibilizar espaço físico adequado para a execução dos serviços de massoterapia;
b) Encaminhar pacientes interessados nos serviços de massoterapia para a MASSOTERAPEUTA;
c) Promover a divulgação dos serviços de massoterapia, respeitando as normas éticas e legais aplicáveis;
d) Realizar o pagamento da remuneração acordada à MASSOTERAPEUTA, conforme estipulado na Cláusula Terceira.

2.2. Obrigações da MASSOTERAPEUTA

a) Prestar os serviços de massoterapia com qualidade, ética e profissionalismo, respeitando as normas de conduta aplicáveis à profissão;
b) Fornecer os materiais de uso pessoal e profissional necessários à execução dos serviços, salvo disposição em contrário;
c) Manter atualizada a sua regularidade perante os órgãos competentes, inclusive com relação a regist"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de ação judicial movida por [NOME DA MASSOTERAPEUTA] contra [NOME DA CLÍNICA], aduzindo, em síntese, a existência de vínculo empregatício entre as partes durante a vigência do contrato denominado "Contrato de Parceria para Prestação de Serviços de Massoterapia". A autora pleiteia o reconhecimento do vínculo e os consectários legais decorrentes, enquanto a ré alega a autonomia da prestação de serviços com base no contrato firmado.

Voto

Inicialmente, destaco que a análise do presente caso exige a aplicação dos princípios constitucionais e legais atinentes ao direito do trabalho, bem como à liberdade contratual e à autonomia das partes, conforme estabelecido no Código Civil Brasileiro (CCB/2002, art. 421) e na Constituição Federal de 1988 (CF/88, art. 1º, IV).

O artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, estabelece que todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos e fundamentados, sob pena de nulidade. Assim, passo à análise dos fatos e fundamentos jurídicos apresentados nos autos.

1. Análise Fática

Conforme consta nos autos, o contrato celebrado entre as partes estabelece expressamente que a prestação de serviços de massoterapia ocorreria de forma autônoma, com a ausência de subordinação, habitualidade, pessoalidade e onerosidade típicas da relação de emprego (CLT, art. 3º). Ademais, a autora é descrita como responsável pelo fornecimento de seus materiais de trabalho e pela gestão de sua atividade profissional, o que reforça a autonomia contratual.

A prova documental apresentada pela ré, notadamente o contrato firmado entre as partes, encontra respaldo nos princípios da boa-fé objetiva e da liberdade contratual (CCB/2002, arts. 421 e 422). Por outro lado, a autora não logrou êxito em demonstrar elementos que descaracterizassem a autonomia prevista contratualmente, sobretudo a existência de subordinação hierárquica.

2. Fundamentos Jurídicos

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 1º, inciso IV, assegura os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, permitindo que as partes celebrem contratos no exercício de sua autonomia privada, desde que respeitados os limites impostos pela função social do contrato e pela legislação vigente.

O Código Civil Brasileiro (CCB/2002) também consagra a liberdade contratual em seu artigo 421, ao passo que o artigo 422 reforça a necessidade de observância da boa-fé objetiva. No caso em análise, o contrato firmado entre as partes respeita tais preceitos, não havendo elementos que justifiquem a intervenção para descaracterizar a relação de parceria prevista.

Quanto ao pedido de reconhecimento de vínculo empregatício, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT, art. 3º) exige, como elementos essenciais, a subordinação, a pessoalidade, a habitualidade e a onerosidade. Não comprovados tais requisitos, não há como acolher o pleito autoral.

3. Conclusão

Diante do exposto, no exercício da função jurisdicional e em observância ao artigo 93, inciso IX, da Constituição Federal, voto no sentido de JULGAR IMPROCEDENTE o pedido inicial, reconhecendo a validade do contrato de parceria firmado entre as partes e a inexistência de vínculo empregatício entre a autora e a ré.

Por fim, condeno a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% do valor da causa, nos termos do artigo 85, § 2º, do Código de Processo Civil, observada a gratuidade de justiça, se deferida.

Decisão

Por unanimidade, o pedido foi julgado improcedente, nos termos do voto do relator. Registre-se. Intimem-se.

[NOME DO MAGISTRADO]

Juiz(a) de Direito


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