Modelo de Contestação com Reconvenção em Ação de Reconhecimento e Dissolução de União Estável com Pedido de Alimentos a Menor, Guarda Compartilhada e Partilha de Bens
Publicado em: 25/11/2024 FamiliaCONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO
À AÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C OFERECIMENTO DE ALIMENTOS A MENOR
1. ENDEREÇAMENTO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara de Família e Sucessões da Comarca de ___, Estado de ___
2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
Réu/Reconvindo: A. J. dos S., brasileiro, solteiro, empresário, portador do CPF nº 000.000.000-00, RG nº 0.000.000, residente e domiciliado na Rua das Flores, nº 100, Bairro Centro, CEP 00000-000, Cidade/UF, endereço eletrônico: [email protected].
Autora/Reconvinda: M. F. de S. L., brasileira, solteira, professora, portadora do CPF nº 111.111.111-11, RG nº 1.111.111, residente e domiciliada na Rua das Palmeiras, nº 200, Bairro Jardim, CEP 11111-111, Cidade/UF, endereço eletrônico: [email protected].
3. SÍNTESE DOS FATOS
A autora, M. F. de S. L., ajuizou a presente ação em face de A. J. dos S., pleiteando o reconhecimento e dissolução de união estável, bem como a fixação de alimentos em favor do menor J. F. de S. L., filho do casal. Alega que conviveram em união estável por aproximadamente oito anos, tendo adquirido patrimônio comum e gerado descendente. Sustenta que, após a separação de fato, o réu deixou de contribuir adequadamente para o sustento do filho, razão pela qual requer a fixação de alimentos em valor compatível com as necessidades do menor e as possibilidades do genitor.
O réu, ora contestante, reconhece a existência da união estável e a paternidade do menor, mas impugna a versão dos fatos apresentada pela autora, especialmente quanto à data de início e término da convivência, à partilha de bens e à capacidade contributiva para os alimentos. Além disso, propõe reconvenção para pleitear a guarda compartilhada do menor e a regulamentação de visitas, bem como a partilha equitativa dos bens adquiridos onerosamente durante a união.
4. PRELIMINARES
4.1. Inépcia da Inicial quanto à Partilha de Bens
A petição inicial carece de especificação dos bens a serem partilhados, não atendendo ao disposto no CPC/2015, art. 319, III. Tal omissão compromete o exercício do contraditório e da ampla defesa, princípios constitucionais previstos na CF/88, art. 5º, LV.
4.2. Ausência de Documentos Essenciais
Não foram juntados documentos comprobatórios da alegada contribuição exclusiva da autora para aquisição de determinados bens, o que inviabiliza a análise do pedido de partilha nos termos do CPC/2015, art. 320.
5. DA CONTESTAÇÃO
O réu, ora contestante, impugna os pedidos formulados pela autora pelos seguintes fundamentos:
5.1. Data de Início e Término da União Estável
Diverge da autora quanto à data de início da união estável, defendendo que a convivência more uxorio iniciou-se em 2016 e findou-se em dezembro de 2022, conforme comprovam as provas documentais e testemunhais a serem produzidas.
5.2. Partilha de Bens
O réu reconhece a existência de bens adquiridos onerosamente durante a união, mas impugna a alegação de que determinados bens seriam exclusivos da autora. Requer que a partilha seja realizada de forma equitativa, observando-se o regime da comunhão parcial de bens (CCB/2002, art. 1.725).
5.3. Alimentos ao Menor
O réu não se furta ao dever de prestar alimentos ao filho menor, mas entende que o valor pleiteado pela autora é excessivo e desproporcional à sua real capacidade financeira. Requer que a fixação dos alimentos observe o binômio necessidade/possibilidade, nos termos do CCB/2002, art. 1.694, §1º.
5.4. Guarda e Visitas
O réu pugna pela guarda compartilhada do menor, em consonância com o melhor interesse da criança e a legislação vigente (CCB/2002, art. 1.583 e seguintes), bem como pela regulamentação de visitas em termos razoáveis.
6. DOS PEDIDOS DA CONTESTAÇÃO
Diante do exposto, requer:
- a) O acolhimento das preliminares, com a determinação de emenda da inicial ou extinção parcial do feito;
- b) No mérito, a improcedência dos pedidos de partilha desigual de bens e de alimentos em valor excessivo;
- c) A fixação dos alimentos em valor compatível com a real necessidade do menor e possibilidade do réu, preferencialmente em percentual sobre os rendimentos líquidos;
- d) A concessão da guarda compartilhada do menor e regulamentação de visitas;
- e) A condenação da autora ao pagamento de honorários advocatícios sobre a reconvenção, nos termos do CPC/2015, art. 85, §1º.
7. DA RECONVENÇÃO
O réu, nos termos do CPC/2015, art. 343, propõe reconvenção em face da autora, pelos seguintes fundamentos:
7.1. Guarda Compartilhada e Regulamentação de Visitas
Considerando o melhor interesse do menor e a necessidade de convivência equilibrada com ambos os genitores, requer a fixação da guarda compartilhada, com divisão equilibrada do tempo de convivência e regulamentação de visitas.
7.2. Partilha Equitativa de Bens
Requer a partilha igualitária dos bens adquiridos onerosamente durante a união estável, afastando-se qualquer alegação de exclusividade sem comprovação.
7.3. Compensação de Valores
Caso se apure que a autora permaneceu no imóvel comum após a separação, requer a compensação financeira correspondente ao uso exclusivo do bem.
8. DOS PEDIDOS DA RECONVENÇÃO
Diante do exposto, requer:
- a) O recebimento e processamento da reconvenção;
- b) A fixação da guarda compartilhada do menor J. F. de S. L.;
- c) A regulamentação de visitas em favor do réu/reconvinte;
- d) A partilha igualitária dos bens adquiridos onerosamente durante a união estável;
- e) A compensação financeira pelo uso exclusivo do imóvel comum, caso comprovado;
- f) A condenação da autora/reconvinda ao pagamento de honorários advocatícios sobre a reconvenção.
9. DO DIREITO
9.1. União Est"'>...
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