Modelo de Ação Declaratória C/C Obrigação de Não Fazer e Indenização Por Danos Morais Contra Multa Indevida Por Exame Toxicológico

Publicado em: 25/09/2024 Administrativo Trânsito
Petição inicial que visa anular multa aplicada indevidamente por suposta ausência de exame toxicológico periódico, mesmo com a comprovação de cumprimento da obrigação legal. A peça fundamenta-se nos artigos 186 e 927 do Código Civil, nos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da legalidade, e no Código de Trânsito Brasileiro, art. 148-A, §2º. Além disso, pleiteia a exclusão da anotação de infração no prontuário do requerente, motorista profissional, e a condenação do requerido ao pagamento de indenização por danos morais, devido aos prejuízos financeiros e psicológicos causados pela penalidade injusta.
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]

Nome do Requerente: [Nome completo do autor, estado civil, profissão, CPF, endereço eletrônico, domicílio e residência].
Nome do Requerido: [Nome completo do réu, estado civil, profissão, CPF/CNPJ, endereço eletrônico, domicílio e residência].

PREÂMBULO

[Nome do Requerente], já qualificado, por meio de seu advogado devidamente constituído (procuração anexa), vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DECLARATÓRIA C/C OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER E INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, com fundamento nos artigos 186 e 927 do Código Civil (CCB/2002), bem como nos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III) e da legalidade (CF/88, art. 5º, II), em face de [Nome do Requerido], pelos fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor.

DOS FATOS

O Requerente, motorista profissional devidamente habilitado, foi autuado e multado pelo órgão de trânsito competente sob a alegação de não ter realizado o exame toxicológico periódico, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), art. 148-A, §2º.

Ocorre que a penalidade aplicada é indevida, pois o Requerente realizou o exame toxicológico dentro do prazo estabelecido pela legislação vigente, conforme comprovam os documentos anexos (exame toxicológico e comprovante de envio ao órgão competente). Ainda assim, foi surpreendido com a imposição de multa e a anotação de infração em seu prontuário.

Tal conduta do Requerido configura abuso de poder e afronta aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade, causando ao Requerente prejuízos financeiros e danos morais, diante da injusta imputação de infração e da restrição ao exercício de sua atividade profissional.

DO DIREITO

A imposição de multa ao Requerente viola o disposto no CTB, art. 148-A, §2º, que prevê a obrigatoriedade do exame toxicológico periódico, mas não autoriza a aplicação de penalidade quando o condutor comprova o cumprimento da exigência no prazo legal.

Ademais, o princípio da legalidade, consagrado no CF/88, art. 5º, II, estabelece que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude de lei. No caso em tela, o Requerente cumpriu a obrigação legal, não havendo fundamento jurídico para a aplicação da penalidade.

A conduta do Requerido também afronta o princípio da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III), ao impor ao Requerente uma penalidade injusta que compromete sua reputação e sua capacidade de sustento, além de causar-lhe sofrimento psicológico.

No tocante aos da"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue abaixo o código HTML com a Simulação de Voto do magistrado, conforme os elementos do documento jurídico apresentado:

Simulação de Voto

RELATÓRIO

Trata-se de ação declaratória cumulada com obrigação de não fazer e pedido de indenização por danos morais, proposta por [Nome do Requerente] em face de [Nome do Requerido]. O autor alega que foi penalizado por uma infração administrativa indevida, relacionada à ausência de realização de exame toxicológico, mesmo tendo cumprido tal exigência dentro do prazo legal.

Alega que a penalidade imposta viola o Código de Trânsito Brasileiro, afronta os princípios constitucionais da legalidade e dignidade da pessoa humana e, ainda, lhe causou prejuízos financeiros e morais. Requer, portanto, a nulidade da multa, a exclusão da anotação de infração em seu prontuário e a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos morais.

FUNDAMENTAÇÃO

1. Do Conhecimento do Recurso

O presente recurso preenche os requisitos de admissibilidade previstos no Código de Processo Civil, tanto no que concerne à tempestividade quanto à regularidade formal. Assim, conhece-se da presente demanda.

2. Dos Fatos e da Hermenêutica Jurídica

Dos fatos apresentados, verifica-se que o autor realizou o exame toxicológico dentro do prazo legal estabelecido pela legislação de trânsito. A aplicação da penalidade administrativa pelo órgão de trânsito, mesmo diante da comprovação do cumprimento da obrigação, configura abuso de poder e afronta aos princípios constitucionais da legalidade (CF/88, art. 5º, II) e da dignidade da pessoa humana (CF/88, art. 1º, III).

O Código de Trânsito Brasileiro, em seu art. 148-A, §2º, determina a obrigatoriedade do exame toxicológico periódico, mas não prevê a aplicação de multa em caso de cumprimento da exigência no prazo legal. Assim, o ato administrativo que impôs a penalidade ao autor carece de fundamento jurídico e viola o princípio da estrita legalidade.

3. Do Dano Moral

O art. 186 do Código Civil estabelece que aquele que causar dano a outrem, por ação ou omissão, comete ato ilícito e deve repará-lo. No presente caso, a anotação indevida de infração no prontuário do autor, bem como a restrição ao exercício de sua atividade profissional, configuram prejuízo à sua honra e reputação, caracterizando o dano moral indenizável.

Ademais, a jurisprudência pátria tem reconhecido a necessidade de observância dos princípios da razoabilidade e proporcionalidade na aplicação de penalidades administrativas, conforme demonstrado nos precedentes apresentados.

DISPOSITIVO

Ante o exposto, com fundamento no art. 93, IX, da Constituição Federal, voto no sentido de:

  1. Julgar procedente o pedido do Requerente para declarar nula a multa aplicada e determinar a exclusão da anotação de infração em seu prontuário;
  2. Condenar o Requerido ao pagamento de indenização por danos morais, cujo valor deverá ser arbitrado em liquidação de sentença, considerando a gravidade dos fatos e os prejuízos causados ao autor;
  3. Condenar o Requerido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85 do CPC/2015.

É como voto.

[Localidade], [Data].

____________________________ [Nome do Magistrado] Juiz de Direito
### Explicação do Código: 1. Estrutura Geral**: O documento é organizado com títulos e parágrafos HTML para refletir a composição de um voto judicial. 2. Seções**: O voto é dividido em RELATÓRIO, FUNDAMENTAÇÃO e DISPOSITIVO, como ocorre na prática judicial. 3. Fundamentação Jurídica**: São citados os dispositivos constitucionais e legais (CF/88 e Código Civil) e princípios como fundamento do voto. 4. Decisão**: No DISPOSITIVO, o magistrado decide pela procedência do pedido, indicando as consequências jurídicas da decisão. 5. Estilo**: Um CSS básico foi incluído para melhorar a legibilidade do documento. Esta estrutura reflete a redação de um voto judicial simulado.

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