Modelo de Réplica à Contestação em Ação de Descontos Indevidos de Seguro em Benefício Previdenciário: Defesa da Legitimidade Passiva do Banco Bradesco S/A, Restituição em Dobro e Indenização por Danos Morais com Fundamentação no CDC

Publicado em: 16/11/2024 Consumidor
Modelo de réplica à contestação apresentada em ação movida por beneficiário do INSS contra o Banco Bradesco S/A, visando afastar a preliminar de ilegitimidade passiva arguida pelo banco em caso de descontos indevidos em conta corrente vinculada a benefício previdenciário para pagamento de seguro não contratado. O documento fundamenta a responsabilidade solidária da instituição financeira com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC), requer a declaração de inexistência do débito, restituição em dobro do valor descontado indevidamente e indenização por danos morais, além de apresentar jurisprudência atualizada sobre o tema. Indicado para demandas consumeristas contra bancos por descontos não autorizados relacionados a contratos inexistentes ou não comprovados.

RÉPLICA À CONTESTAÇÃO

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Juizado Especial Cível da Comarca de Maravilha – SC.

2. SÍNTESE DA CONTESTAÇÃO

O réu, Banco Bradesco S/A, apresentou contestação alegando, em síntese, que os descontos questionados pelo autor, R. R. S., em sua conta bancária, se deram por ordem da empresa ASPECIR Previdência, a quem caberia a responsabilidade pelo débito. Sustenta sua ilegitimidade passiva, afirmando não ser parte da relação contratual que originou os descontos, tampouco ter obtido qualquer benefício financeiro, atuando apenas como agente financeiro. Requer, assim, a extinção do processo sem julgamento do mérito, com eventual redirecionamento dos pedidos à empresa responsável pelos descontos.

3. PRELIMINARES

Da Rejeição da Preliminar de Ilegitimidade Passiva

O Banco Bradesco S/A sustenta sua ilegitimidade passiva sob o argumento de que apenas operacionalizou descontos por ordem de terceiros. Entretanto, tal alegação não merece prosperar. Conforme entendimento consolidado no âmbito do direito do consumidor, a instituição financeira que autoriza e efetiva descontos em conta corrente de titularidade do consumidor, especialmente quando vinculada ao recebimento de benefício previdenciário, integra a cadeia de fornecimento do serviço (CDC, art. 7º, parágrafo único). Assim, responde solidariamente pelos danos causados ao consumidor, nos termos do CDC, art. 14.

A jurisprudência é pacífica ao reconhecer a legitimidade passiva da instituição financeira nessas hipóteses, como se verá na seção própria. Dessa forma, requer-se o rejeitamento da preliminar de ilegitimidade passiva arguida pelo réu.

4. DOS FATOS

O autor, R. R. S., é beneficiário do INSS e recebe mensalmente seu benefício previdenciário, verba de natureza alimentar e essencial à sua subsistência. Em agosto, constatou desconto indevido de R$ 56,20 (cinquenta e seis reais e vinte centavos) em sua conta bancária, mantida junto à agência 1731 do Banco Bradesco S/A, localizada na Av. Sete de Setembro, n° 211, Centro, Maravilha – SC, CEP 89874-000.

O desconto foi identificado como sendo a título de "seguro", supostamente em favor da empresa ASPECIR Previdência. O autor, entretanto, jamais contratou tal seguro ou autorizou qualquer desconto dessa natureza em seu benefício previdenciário. A conduta do banco, ao permitir o desconto sem a devida autorização, comprometeu a subsistência do autor, causando-lhe prejuízos materiais e morais.

Ressalte-se que o autor buscou esclarecimentos junto à instituição financeira e à empresa apontada como beneficiária, sem obter solução para o problema, sendo compelido a buscar a tutela jurisdicional para ver reconhecida a inexistência do débito, a devolução dos valores descontados e a reparação pelos danos morais sofridos.

5. DO DIREITO

5.1. Da Legitimidade Passiva do Banco Bradesco S/A

O Banco Bradesco S/A é parte legítima para figurar no polo passivo da presente demanda. Nos termos do CDC, art. 7º, parágrafo único, todos aqueles que participam da cadeia de fornecimento de produtos ou serviços respondem solidariamente pelos danos causados ao consumidor. Ademais, o CDC, art. 14, estabelece a responsabilidade objetiva do fornecedor de serviços pelos danos causados por defeitos relativos à prestação dos serviços, independentemente de culpa.

A jurisprudência do TJSP é clara ao afirmar que a instituição financeira que autoriza descontos em conta corrente vinculada ao recebimento de benefício previdenciário responde solidariamente pelos danos, ainda que o valor seja repassado a terceiro (Apelação Cível 1001081-93.2021.8.26.0498).

5.2. Da Inexistência de Contratação e da Falha na Prestação do Serviço

O réu não apresentou qualquer documento hábil a comprovar a existência de autorização ou contratação válida do seguro que ensejou o desconto na conta do autor. Nos termos do CPC/2015, art. 434, cabia ao réu instruir sua contestação com todos os documentos destinados a provar suas alegações, especialmente o suposto contrato. A ausência de prova da contratação caracteriza falha na prestação do serviço, nos termos do CDC, art. 14.

O ônus da prova, nesse caso, é do fornecedor, conforme CDC, art. 6º, VIII, e art. 14, §3º, não podendo ser transferido ao consumidor, parte hipossuficiente na relação.

5.3. Da Repetição do Indébito em Dobro

O desconto indevido caracteriza cobrança indevida, sendo devida a restituição em dobro do valor descontado, nos termos do CDC, art. 42, parágrafo único. O entendimento do STJ e do TJSP é no sentido de que, não comprovada a existência de erro justificável, a restituição deve ser em dobro, independentemente de comprovação de má-fé do fornecedor.

5.4. Dos Danos Morais

O desconto indevido em benefício previdenciário, verba de natureza alimentar, configura dano moral indenizável, pois compromete a subsistência do autor e viola sua dignidade (CF/88, art. 5º, V e X). A jurisprudência reconhece que descontos não autorizados em benefício previdenciário ultrapassam o mero aborrecimento, ensejando reparação por danos morais.

O valor da indenização deve ser fixado em patamar suficiente para compensar o sofrimento do autor e desestimular a reiteração da"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

I. Relatório

Trata-se de ação ajuizada por R. R. S. em face de Banco Bradesco S/A, na qual o autor, beneficiário do INSS, alega ter sofrido desconto indevido no valor de R$ 56,20 em sua conta bancária a título de seguro não contratado, supostamente em favor da empresa ASPECIR Previdência. Narra que jamais autorizou tal desconto e que, diante da recusa da instituição financeira e da empresa beneficiária em solucionar o problema, viu-se compelido a buscar tutela jurisdicional para reconhecimento da inexistência do débito, restituição em dobro do valor descontado e indenização por danos morais.

O réu apresentou contestação arguindo, em preliminar, a sua ilegitimidade passiva, ao argumento de que apenas operacionalizou descontos por ordem de terceiros, não tendo qualquer relação com o contrato que fundamentou o débito. No mérito, sustenta a regularidade de sua conduta e requer a improcedência dos pedidos.

II. Fundamentação

1. Da Preliminar de Ilegitimidade Passiva

Rejeito a preliminar de ilegitimidade passiva. Nos termos do Código de Defesa do Consumidor (CDC), art. 7º, parágrafo único, todos os integrantes da cadeia de fornecimento de produtos ou serviços respondem solidariamente perante o consumidor pelos danos decorrentes da relação de consumo. A jurisprudência é pacífica no sentido de que a instituição financeira que autoriza descontos em conta corrente vinculada a benefício previdenciário integra a cadeia de fornecimento e responde solidariamente, ainda que o valor seja repassado a terceiro (v.g., TJSP - Apelação Cível Acórdão/TJSP).

2. Do Mérito

2.1. Da Inexistência de Contratação e da Falha na Prestação do Serviço

O réu não trouxe aos autos qualquer documento apto a comprovar a autorização do autor para a contratação do seguro ou para o desconto realizado em sua conta bancária. A ausência de prova da contratação configura falha na prestação do serviço, a teor do art. 14 do CDC, que prevê responsabilidade objetiva do fornecedor. O ônus da prova, neste caso, incumbe ao fornecedor (art. 6º, VIII, e art. 14, §3º, do CDC), não podendo ser transferido ao consumidor, parte hipossuficiente na relação.

Restou incontroverso, portanto, que o desconto foi realizado sem autorização do consumidor, configurando cobrança indevida.

2.2. Da Restituição em Dobro do Indébito

Nos termos do art. 42, parágrafo único, do CDC, o consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável. Não tendo o réu demonstrado erro justificável, impõe-se a restituição em dobro do valor descontado (R$ 56,20 x 2 = R$ 112,40).

2.3. Dos Danos Morais

O desconto indevido em benefício previdenciário, verba de natureza alimentar e essencial à subsistência do autor, extrapola o mero aborrecimento, violando a dignidade do consumidor (CF/88, art. 5º, V e X). A jurisprudência reconhece o direito à indenização por dano moral nestas hipóteses (TJSP - Apelação Cível Acórdão/TJSP). Considerando as circunstâncias do caso e os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, fixo a indenização por danos morais em R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

III. Dispositivo

Diante do exposto, com fundamento no art. 93, IX, da Constituição Federal, que exige fundamentação das decisões judiciais, JULGO PROCEDENTES os pedidos iniciais para:

  • a) Declarar a inexistência do débito referente ao desconto de R$ 56,20 realizado no benefício previdenciário do autor;
  • b) Condenar o réu à restituição em dobro do valor descontado, totalizando R$ 112,40 (cento e doze reais e quarenta centavos), acrescidos de correção monetária e juros legais desde o desconto indevido;
  • c) Condenar o réu ao pagamento de indenização por danos morais ao autor, fixada em R$ 5.000,00 (cinco mil reais), acrescida de correção monetária desde a presente decisão e juros de mora desde o evento danoso;
  • d) Condenar o réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º, do CPC.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Maravilha – SC, data da assinatura eletrônica.

Juiz de Direito

IV. Observação sobre o Conhecimento de Recursos

A presente sentença encontra-se devidamente fundamentada, nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal. Eventuais recursos interpostos deverão ser recebidos no efeito devolutivo, caso preenchidos os requisitos legais, nos termos do art. 41 da Lei 9.099/95, dando-se ciência às partes.


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