Modelo de Manifestação do Requerido confirmando ciência e comprometimento com o cumprimento das medidas protetivas de urgência na ação de violência doméstica, com fundamento na Lei Maria da Penha e garantias constitucionai...
Publicado em: 06/07/2025 Consumidor Direito Penal Processo PenalMANIFESTAÇÃO DO REQUERIDO ACERCA DA CIÊNCIA DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA
1. ENDEREÇAMENTO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de [inserir cidade/UF], Tribunal de Justiça do Estado de [inserir Estado].
2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES
Requerido: A. J. dos S., brasileiro, solteiro, motorista, portador do CPF nº [inserir], RG nº [inserir], endereço eletrônico: [inserir e-mail], residente e domiciliado à Rua [inserir], nº [inserir], Bairro [inserir], Cidade [inserir], Estado [inserir], CEP [inserir].
Requerente: M. F. de S. L., brasileira, solteira, professora, portadora do CPF nº [inserir], RG nº [inserir], endereço eletrônico: [inserir e-mail], residente e domiciliada à Rua [inserir], nº [inserir], Bairro [inserir], Cidade [inserir], Estado [inserir], CEP [inserir].
3. DOS FATOS
O Requerido foi surpreendido com a concessão de medidas protetivas de urgência em seu desfavor, nos termos da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), em razão de alegações de violência doméstica supostamente praticadas contra a Requerente, M. F. de S. L. Segundo consta dos autos, a decisão judicial determinou, dentre outras obrigações, o afastamento do Requerido do lar conjugal, a proibição de contato com a ofendida, bem como o comparecimento obrigatório a programa reflexivo para homens autores de violência.
Ressalta-se que o Requerido não foi previamente ouvido antes do deferimento das referidas medidas, tendo tomado ciência da decisão judicial por meio de oficial de justiça, em [inserir data], ocasião em que lhe foram explicadas as obrigações impostas e as consequências do descumprimento.
O Requerido, neste ato, manifesta-se formalmente acerca da ciência das medidas protetivas, conforme determinado por este Juízo, e se compromete a cumprir integralmente as determinações judiciais, sem prejuízo do exercício do contraditório e da ampla defesa, garantidos pela CF/88, art. 5º, LV.
Resumo: O Requerido foi cientificado das medidas protetivas deferidas, compreendendo o teor e os limites impostos, e apresenta esta manifestação para fins de registro nos autos e para que produza os efeitos legais cabíveis.
4. DA CIÊNCIA DAS MEDIDAS PROTETIVAS
O Requerido, A. J. dos S., declara, para os devidos fins, ter ciência plena e inequívoca das medidas protetivas de urgência deferidas por este Juízo, nos termos do Lei 11.340/2006, art. 22, as quais incluem:
- Afastamento do lar conjugal;
- Proibição de contato, por qualquer meio, com a Requerente;
- Proibição de aproximação da Requerente e de seus familiares;
- Obrigação de comparecimento a programa reflexivo para homens autores de violência;
- Outras medidas eventualmente fixadas por este Juízo.
O Requerido compreende que o descumprimento de qualquer das medidas impostas poderá ensejar a responsabilização penal, inclusive com a decretação de sua prisão preventiva, conforme previsão do CPP, art. 312, e Lei 11.340/2006, art. 313, III.
Ademais, o Requerido manifesta sua disposição em colaborar com o regular andamento do feito, respeitando integralmente as determinações judiciais, sem prejuízo do direito à ampla defesa e ao contraditório, nos termos do CPC/2015, art. 9º e CF/88, art. 5º, LV.
Resumo: O Requerido declara estar ciente de todas as medidas protetivas impostas, compreendendo suas obrigações e as consequências do eventual descumprimento.
5. DO DIREITO
A Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, estabelece mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, conferindo ao Poder Judiciário a prerrogativa de conceder medidas protetivas de urgência, independentemente da existência de inquérito policial ou ação penal, conforme Lei 11.340/2006, art. 19, §5º, incluído pela Lei 14.550/2023.
O deferimento das medidas protetivas possui natureza autônoma, inibitória e satisfativa, visando à proteção integral da mulher em situação de risco, bastando para sua concessão a existência de indícios suficientes de ameaça à integridade física, psíquica ou moral da vítima, conforme entendimento consolidado pelo STJ (Tema Repet"'>...
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