Modelo de Alegações finais em ação de indenização por acidente de trânsito entre R. de C. L. e J. N. de A., defendendo a improcedência por ausência de culpa do requerido e fundamentação em provas e legislação civil e ...
Publicado em: 02/06/2025 CivelProcesso CivilConsumidor TrânsitoALEGAÇÕES FINAIS – AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ACIDENTE DE TRÂNSITO
1. ENDEREÇAMENTO
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Cível da Comarca de ___ do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
2. IDENTIFICAÇÃO DAS PARTES
Processo nº: [inserir número]
Requerente: R. de C. L., brasileira, [estado civil], [profissão], portadora do CPF nº [xxx.xxx.xxx-xx], residente e domiciliada na [endereço completo], endereço eletrônico: [e-mail da autora].
Requerido: J. N. de A., brasileiro, [estado civil], [profissão], portador do CPF nº [xxx.xxx.xxx-xx], residente e domiciliado na [endereço completo], endereço eletrônico: [e-mail do requerido].
Advogada do Requerido: E. de O. da C., inscrita na OAB/SP sob o nº [xxxxxx], com escritório profissional na [endereço completo], endereço eletrônico: [e-mail profissional].
3. SÍNTESE DOS FATOS
Trata-se de ação de indenização ajuizada por R. de C. L. em face de J. N. de A., em razão de acidente de trânsito ocorrido em 09/03/2020. A autora alega que o requerido, ao sair de marcha à ré de uma oficina, sem a devida sinalização, teria colidido com a motocicleta em que ela trafegava, resultando em fratura, danos materiais, morais e estéticos, além de suposta omissão de socorro.
Em contestação, o requerido apresentou versão diversa dos fatos, afirmando que seu veículo já se encontrava devidamente posicionado na via pública quando a motocicleta, conduzida em velocidade incompatível, colidiu em sua lateral direita. Ressaltou, ainda, que a responsabilidade pelo acidente recai sobre o motociclista, inexistindo culpa do requerido, não havendo, portanto, nexo causal entre sua conduta e os danos alegados.
A defesa também impugnou o pedido de gratuidade de justiça, por ausência de comprovação da necessidade, e requereu a total improcedência dos pedidos indenizatórios formulados pela autora.
A instrução processual foi realizada, com a produção de prova testemunhal e juntada de documentos, estando o feito apto à prolação de sentença.
4. DA PROVA TESTEMUNHAL
A prova testemunhal colhida em audiência revelou-se decisiva para a elucidação da dinâmica do acidente. As testemunhas arroladas pela defesa foram uníssonas ao afirmar que o veículo do requerido já estava parado na via, em posição regular, quando a motocicleta, conduzida em alta velocidade e sem a devida cautela, colidiu em sua lateral direita.
Ressalte-se que, conforme o CPC/2015, art. 373, I, incumbe à autora o ônus de demonstrar os fatos constitutivos de seu direito, não tendo logrado êxito em afastar a versão apresentada pelo requerido, tampouco em comprovar a alegada culpa deste.
Ademais, a prova testemunhal também afastou a tese de omissão de socorro, pois restou evidenciado que o requerido permaneceu no local e prestou os esclarecimentos necessários às autoridades competentes.
Dessa forma, a prova oral reforça a inexistência de culpa do requerido, bem como a imprudência do condutor da motocicleta, caracterizando-se, assim, a excludente de ilicitude e a ausência de nexo causal entre a conduta do requerido e os danos alegados.
5. DO DIREITO
A responsabilidade civil, nos termos do CCB/2002, art. 186, exige a presença concomitante de conduta ilícita, dano e nexo causal. Na hipótese dos autos, a dinâmica do acidente, comprovada pela prova testemunhal, evidencia que o requerido não agiu com culpa, tampouco deu causa ao evento danoso.
O CTB, art. 29, II, impõe ao condutor do veículo que segue atrás o dever de manter distância segura, presumindo-se sua culpa em colisões traseiras, salvo prova em contrário. No caso em análise, contudo, a colisão ocorreu na lateral do veículo do requerido, já posicionado na via, afastando-se a presunção de culpa e evidenciando a imprudência do condutor da motocicleta.
O CPC/2015, art. 373, I, estabelece que cabe à autora comprovar os fatos constitutivos de seu direito, ônus do qual não se desincumbiu. A ausência de demonstração do nexo causal entre a conduta do requerido e os danos alegados impõe a improcedência do pe"'>...
Para ter acesso a íntegra dessa peça processual Adquira um dos planos de acesso do site, ou caso você já esteja cadastrado ou já adquiriu seu plano clique em entrar no topo da pagina:
Todos os modelos de documentos do site Legjur são de uso exclusivo do assinante. É expressamente proibida a reprodução, distribuição ou comercialização destes modelos sem a autorização prévia e por escrito da Legjur.