Modelo de Ação Declaratória de Inexigibilidade de Débito com Pedido de Tutela de Urgência contra Instituições Financeiras por Cobrança de Juros Abusivos e Danos Morais

Publicado em: 03/12/2024 CivelProcesso CivilConsumidor
Petição inicial de ação declaratória de inexigibilidade de débito com pedido de tutela de urgência, ajuizada por consumidor aposentado contra Banco Nubank, Banco Itaú e Mercado Pago. Trata-se de relação de consumo pautada pelo Código de Defesa do Consumidor, em que o autor alega cobranças de juros abusivos em contratos de empréstimo e utilização de cartão de crédito, além de ligações de cobrança excessivas que causaram abalo psicológico. O pedido inclui a suspensão das cobranças abusivas, indenização por danos morais, devolução em dobro de valores pagos indevidamente e declaração de inexistência de débito. Fundamentação baseada no CDC, Código Civil e jurisprudências sobre o tema.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [LOCALIDADE]

Distribuição com pedido de tutela de urgência

PREÂMBULO

Autor: A. J. dos S., brasileiro, casado, aposentado, portador do CPF nº XXX.XXX.XXX-XX, residente e domiciliado na Rua X, nº Y, Bairro Z, Cidade W, Estado V, CEP XXXXX-XXX, endereço eletrônico: [email protected].

Réus: Banco Nubank, Banco Itaú e Mercado Pago, pessoas jurídicas de direito privado, inscritas no CNPJ sob os números XXX.XXX.XXX/XXXX-XX, com sede na [endereço completo de cada réu].

Valor da causa: R$ [valor estimado da causa].

DOS FATOS

O Autor celebrou contratos de empréstimo e utilizou serviços de cartão de crédito fornecidos pelos Réus. Contudo, constatou-se a prática de cobrança de juros abusivos e valores indevidos, que tornaram a dívida insustentável. Mesmo após tentativas de conciliação e mediação, os Réus mantiveram as cobranças, ignorando os pleitos do Autor.

Além disso, o Autor tem recebido ligações incessantes de cobrança, que têm causado grave abalo psicológico, especialmente considerando seu estado de saúde debilitado. Tal situação o levou a evitar atender chamadas telefônicas, prejudicando sua rotina e bem-estar.

Diante da urgência e da violação de direitos, busca-se a tutela jurisdicional para cessar as cobranças abusivas, declarar a inexigibilidade dos débitos e reparar os danos morais sofridos.

DO DIREITO

A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990), configurando-se como uma relação de consumo. Os Réus, como fornecedores de serviços financeiros, têm o dever de agir com boa-fé objetiva (art. 4º, III, do CDC) e garantir a transparência nas operações realizadas.

A prática de cobrança de juros abusivos viola o princípio da função social do contrato (CCB/2002, art. 421) e o direito do consumidor à modificação de cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais (CDC, art. 6º, V). Ademais, a conduta dos Réus configura prática abusiva, nos termos do CDC, art. 39, V.

Quanto às ligações de cobrança excessivas, estas configuram abuso de direito (CCB/2002, art. 187) e violam o direito à dignidade do consumidor, sendo passíveis de reparação por danos morais (CF/88, art. 5º, X).

Por fim, a tutela de urgên"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Narrativa de Fato e Direito

1. Dos Fatos

O Autor, A. J. dos S., é consumidor de serviços financeiros prestados pelos Réus (Banco Nubank, Banco Itaú e Mercado Pago), com os quais celebrou contratos de empréstimo e utilizou cartões de crédito. No entanto, constatou-se a prática de cobrança de juros abusivos e valores indevidos, resultando em dívidas insustentáveis.

Mesmo após tentativas de negociação, os Réus mantiveram as cobranças, recusando-se a revisar as condições contratuais ou explicar os valores cobrados. Além disso, foram realizadas ligações incessantes de cobrança, causando grave abalo psicológico ao Autor, que se encontra em estado de saúde debilitado. Essas ligações interferiram diretamente em sua rotina e qualidade de vida.

Diante da violação de direitos e da urgência da situação, o Autor busca tutela jurisdicional para cessar as cobranças abusivas, declarar a inexigibilidade dos débitos e obter reparação pelos danos morais sofridos.

2. Do Direito

A relação entre o Autor e os Réus é caracterizada como uma relação de consumo, sendo regida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC)Lei 8.078/1990. Nos termos do art. 4º, III, do CDC, os fornecedores têm o dever de agir com boa-fé objetiva e garantir a transparência nas suas operações.

A prática de juros abusivos e cláusulas desproporcionais viola o princípio da função social do contrato (art. 421 do Código Civil) e o direito do consumidor à modificação de cláusulas contratuais (art. 6º, V, do CDC). Ademais, a conduta dos Réus caracteriza prática abusiva, conforme o art. 39, V, do CDC.

Quanto às ligações excessivas de cobrança, estas configuram abuso de direito (art. 187 do Código Civil) e infringem os princípios da dignidade humana e do direito à privacidade, sendo passíveis de reparação por danos morais, conforme o art. 5º, X, da Constituição Federal.

Por fim, a concessão de tutela de urgência é cabível, nos termos do art. 300 do CPC/2015, em razão da probabilidade do direito do Autor e do risco de dano irreparável ou de difícil reparação, considerando o abalo psicológico e financeiro enfrentado.

3. Jurisprudências Relevantes

A jurisprudência reforça os direitos do Autor, destacando-se os seguintes precedentes:

  • TJSP (19ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Reconhecimento de inexigibilidade de débito e indenização por danos morais em favor do consumidor, com aplicação da inversão do ônus da prova.
  • TJSP (Núcleo de Justiça 4.0 em Segundo Grau – Turma I) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Configuração de dano moral por descontos indevidos em benefício previdenciário, com responsabilidade objetiva do banco.
  • TJSP (12ª Câmara de Direito Privado) - Apelação Cível Acórdão/TJSP: Reconhecimento de inexigibilidade de débito e condenação à repetição do indébito em dobro com base no art. 42, parágrafo único, do CDC.

4. Dos Pedidos

Em razão dos fatos e fundamentos apresentados, o Autor requer judicialmente:

  1. A concessão de tutela de urgência para suspender as cobranças e determinar a abstenção de ligações de cobrança pelos Réus;
  2. A citação dos Réus para apresentação de defesa, sob pena de revelia;
  3. A declaração de inexigibilidade dos débitos oriundos de juros abusivos e cobranças indevidas;
  4. A condenação dos Réus à devolução em dobro dos valores pagos indevidamente, conforme o art. 42, parágrafo único, do CDC;
  5. A condenação dos Réus ao pagamento de indenização por danos morais, a ser arbitrada pelo Juízo;
  6. A inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do CDC;
  7. A dispensa da audiência de conciliação, conforme o art. 319, VII, do CPC/2015;
  8. A condenação dos Réus ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.

5. Considerações Finais

Diante das práticas abusivas e do impacto causado ao Autor, busca-se a proteção dos seus direitos como consumidor e a reparação pelos danos sofridos. A presente ação visa restabelecer o equilíbrio na relação contratual e garantir a dignidade do Autor.


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Ação judicial proposta pela Empresa XYZ LTDA em face do Banco DEF S/A, visando declarar a inexigibilidade de débito decorrente de cheque já quitado, a baixa do nome da Requerente no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) e a reparação por danos morais. A ação baseia-se na violação do Código de Defesa do Consumidor (art. 14), Código Civil (art. 186 e 422) e na Súmula 479 do STJ, com pedido de tutela de urgência para remoção imediata da inscrição indevida, sob pena de multa. Inclui precedentes jurisprudenciais e requer ainda a condenação em honorários advocatícios e custas processuais.

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Publicado em: 29/10/2024 CivelProcesso CivilConsumidor

Modelo completo de petição inicial para ação judicial visando a declaração de inexistência de relação jurídica e inexigibilidade de débito referente a descontos indevidos em benefício previdenciário de idoso, realizados por instituição financeira sob alegação de contrato de cartão de crédito consignado não reconhecido. A peça requer a suspensão imediata dos descontos (tutela antecipada), restituição em dobro dos valores descontados, indenização por danos morais, prioridade na tramitação por se tratar de pessoa idosa, e fundamenta-se no Código de Defesa do Consumidor, Código Civil, Estatuto do Idoso e jurisprudência consolidada. Inclui pedidos de citação, produção de provas, condenação em custas e honorários, além de sugestões de desdobramentos processuais.

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