Modelo de Ação de Obrigação de Fazer com Pedido de Indenização por Danos Morais Contra Instituição Financeira por Golpe Bancário

Publicado em: 04/09/2024 CivelProcesso CivilConsumidor
Proposta de ação judicial em face da empresa Mercado Pago Instituição de Pagamento Ltda., buscando a devolução de valores transferidos fraudulentamente, além de indenização por danos morais devido a falha na prestação de serviço e ausência de medidas de segurança adequadas para evitar o golpe. A peça aborda a responsabilidade objetiva da ré, fundamentada no Código de Defesa do Consumidor e em jurisprudências pertinentes, e solicita tutela de urgência, citação da ré, e arbitramento de indenização.
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]

[NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA], brasileira, estado civil [informar], profissão [informar], portadora do CPF nº [informar], residente e domiciliada na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], por meio de seu advogado que esta subscreve, com endereço profissional na [endereço do advogado], vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor a presente

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

em face de MERCADO PAGO INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTO LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº [informar], com sede na [endereço completo], endereço eletrônico [e-mail], pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos:

DOS FATOS

A parte autora foi vítima de um golpe praticado por estelionatários, que, mediante ardil, induziram-na a realizar uma transferência bancária para conta vinculada à ré, Mercado Pago Instituição de Pagamento Ltda. O evento ocorreu em [data], e, ao perceber o golpe, a autora imediatamente entrou em contato com a ré, em menos de uma hora, solicitando o bloqueio da transação e a devolução dos valores transferidos.

Apesar de ter sido notificada em tempo hábil, a ré não tomou as providências necessárias para evitar o prejuízo da autora, permitindo que o valor fosse transferido ao destinatário fraudulento. Tal conduta demonstra falha na prestação de serviços, configurando-se como ato ilícito nos termos do Código de Defesa do Consumidor (CDC, art. 14).

A negligência da ré causou à autora não apenas prejuízo financeiro, mas também abalo moral, em razão da angústia e do sofrimento experimentados diante da situação.

DO DIREITO

A relação entre as partes é regida pelo Código de Defesa do Consumidor, uma vez que a autora é consumidora e a ré é fornecedora de serviços financeiros (CDC, art. 2º e art. 3º). A responsabilidade da ré é objetiva, nos termos do CDC, art. 14, sendo suficiente a demonstração do defeito na prestação do serviço e do nexo causal entre a conduta e o dano sofrido pela autora.

No caso em tela, a ré falhou em adotar medidas de segurança adequadas para evitar a concretização do golpe, mesmo após ter sido notificada pela autora em tempo hábil. Tal conduta caracteriza falha na prestação do serviço, ensejando a obrigação de reparar os danos causados.

Ademais, o Superior Tribunal de Justiça, por meio da Súmula 479, estabelece que "as instituições financeiras respondem objetivam"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares
Segue abaixo a simulação de um voto do magistrado em formato HTML, conforme solicitado:

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de ação de obrigação de fazer cumulada com indenização por danos morais proposta por [NOME COMPLETO DA PARTE AUTORA] em face de MERCADO PAGO INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTO LTDA., sob o fundamento de que a ré teria falhado na prestação de seus serviços ao permitir a conclusão de uma transação financeira oriunda de fraude, mesmo após ter sido notificada em tempo hábil pela parte autora.

A parte requer, em resumo, a devolução dos valores transferidos e a condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais, sob o argumento de que a negligência da ré causou-lhe prejuízo financeiro e sofrimento emocional, configurando falha na prestação do serviço nos termos do Código de Defesa do Consumidor.

Fundamentação

O voto é fundamentado no art. 93, IX, da Constituição Federal de 1988, o qual exige que todas as decisões judiciais sejam devidamente motivadas, sob pena de nulidade.

De acordo com o art. 14 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), a responsabilidade do fornecedor de serviços é objetiva, bastando a demonstração de defeito na prestação do serviço e do nexo causal entre a conduta do fornecedor e o dano sofrido pelo consumidor. No presente caso, restou demonstrado que a parte autora foi vítima de um golpe e, ao perceber a fraude, comunicou à ré em tempo hábil, solicitando o bloqueio da transação, o que não foi atendido.

A ausência de providências por parte da ré caracteriza falha na prestação do serviço, nos termos do art. 14 do CDC, bem como violação ao dever de segurança inerente às relações de consumo (CDC, art. 6º, I). Ademais, conforme a Súmula 479 do Superior Tribunal de Justiça, "as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias". A negligência da ré em adotar medidas preventivas e corretivas configura fortuito interno, atraindo sua responsabilidade.

Quanto aos danos morais, é pacífico o entendimento de que a violação de direitos personalíssimos, como a segurança e a tranquilidade, gera o dever de indenizar. Nesse sentido, o sofrimento e a angústia experimentados pela parte autora em razão da negligência da ré configuram o dano moral "in re ipsa".

Dispositivo

Ante o exposto, conheço do pedido e voto no sentido de julgar procedente a demanda, com os seguintes efeitos:

  1. Determinar que a ré, MERCADO PAGO INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTO LTDA., proceda à devolução integral dos valores transferidos, devidamente corrigidos desde a data do evento e acrescidos de juros legais a partir da citação;
  2. Condenar a ré ao pagamento de indenização por danos morais à parte autora, no valor de R$ [informar], considerando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade;
  3. Condenar a ré ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação, nos termos do art. 85, §2º, do Código de Processo Civil.

É o voto.

Conclusão

Diante da análise detalhada dos fatos e fundamentos apresentados, bem como da legislação aplicável, resta configurada a falha na prestação do serviço por parte da ré, ensejando a procedência dos pedidos formulados pela parte autora.

Assim, por estar em consonância com os princípios constitucionais e infraconstitucionais que regem o ordenamento jurídico brasileiro, especialmente a proteção ao consumidor, dou provimento ao pedido.

[Cidade], [data].

____________________________
[Nome do Magistrado]
Juiz de Direito

Este documento HTML organiza o voto do magistrado em formato estruturado, com clareza e fundamentação jurídica baseada na CF/88 e no Código de Defesa do Consumidor. Os títulos e parágrafos facilitam a compreensão do conteúdo.

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