Modelo de Ação de Indenização por Danos Morais por Agressão Física e Ameaças no Ambiente de Trabalho
Publicado em: 02/08/2024 CivelEXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE __________
Processo nº: __________
PREÂMBULO
SARA DOS SANTOS, brasileira, solteira, conferente, portadora do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com escritório profissional situado na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Em face de MAURA __________, brasileira, solteira, profissão __________, portadora do CPF nº __________ e RG nº __________, residente e domiciliada na Rua __________, nº ___, Bairro __________, Cidade __________, Estado __________, CEP __________, endereço eletrônico __________, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
DOS FATOS
A Querelante, S. dos S., exercia a função de conferente noturna e de serviços gerais diurnos na Cooperativa Emergente Cold (antiga Martini Meat). No dia 25 de junho de 2024, por volta das 20h30, após retornar do jantar na cooperativa, a Querelante foi agredida fisicamente pela Querelada, M., resultando em lesão corporal com sangramento.
A agressão ocorreu enquanto a Querelante tentava resolver um conflito entre cooperadas. A Querelada acusou a Querelante de falar mal dela e, antes que pudesse responder, foi agredida com dois tapas no rosto. O supervisor da cooperativa interveio para conter ambas as partes.
Além da agressão física, a Querelada passou a enviar mensagens de xingamentos e ameaças à Querelante por meio do aplicativo Telegram, causando constrangimento no ambiente de trabalho e resultando no afastamento da Querelante de seu cargo.
A Querelante estava uniformizada no momento da agressão, o que agravou ainda mais o constrangimento sofrido perante seus colegas de trabalho.
DO DIREITO
A conduta da Querelada violou diretamente os direitos da personalidade da Querelante, configurando-se como ato ilícito nos termos do CCB/2002, art. 186, que dispõe: "Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito."
Ademais, o CCB/2002, art. 927, prevê que "aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo." No presente caso, a agressão física e as ameaças reiteradas configuram danos morais evidentes, pois atingiram a honra, a dignidade e a integridade psicológica da Querelante.
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