Modelo de Petição Inicial de Ação de Cobrança de FGTS, Férias e 13º Salário decorrentes de Contratação Temporária Nula com Município sem Concurso Público

Publicado em: 22/11/2024 Administrativo Trabalhista
Modelo de petição inicial para ajuizamento de ação de cobrança contra Município, visando o reconhecimento da nulidade de contratação temporária realizada sem concurso público ou processo seletivo formal, com pedidos de condenação ao pagamento de FGTS, férias proporcionais acrescidas de 1/3 e décimo terceiro salário, fundamentados na Constituição Federal (art. 37, II e §2º), no art. 19-A da Lei 8.036/1990 e em precedentes do STF (Temas 308 e 551). O documento detalha a situação do servidor municipal contratado irregularmente, apresenta fundamentos jurídicos, jurisprudências e requerimentos específicos, sendo aplicável em casos de vínculo irregular com a Administração Pública Municipal.

PETIÇÃO INICIAL – AÇÃO DE COBRANÇA DE FGTS, FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO DECORRENTES DE CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA NULA NO ÂMBITO MUNICIPAL

1. ENDEREÇAMENTO

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara da Fazenda Pública da Comarca de ___ do Estado do Rio de Janeiro,

2. QUALIFICAÇÃO DAS PARTES

A. J. dos S., brasileiro, solteiro, servidor público, portador do CPF nº 000.000.000-00, RG nº 0.000.000, profissão de auxiliar administrativo, endereço eletrônico [email protected], residente e domiciliado à Rua das Palmeiras, nº 100, Bairro Centro, CEP 00000-000, Município de ___, Estado do Rio de Janeiro,
por seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, propor a presente AÇÃO DE COBRANÇA DE FGTS, FÉRIAS E DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO em face do MUNICÍPIO DE ___, pessoa jurídica de direito público interno, inscrito no CNPJ sob o nº 00.000.000/0001-00, com sede à Praça Central, nº 1, Centro, CEP 00000-000, Município de ___, Estado do Rio de Janeiro, endereço eletrônico [email protected].

3. DOS FATOS

O Autor foi admitido pelo Município Réu, em ___/___/____, para exercer a função de auxiliar administrativo, mediante contratação temporária, sem prévia aprovação em concurso público e sem a realização de processo seletivo formal, inexistindo qualquer instrumento contratual escrito. O vínculo se deu sob a justificativa de necessidade temporária de excepcional interesse público, contudo, as prorrogações e renovações do contrato sucederam-se por quase cinco anos ininterruptos, em flagrante desrespeito à legislação de regência e aos princípios constitucionais que norteiam a Administração Pública.

Durante todo o período, o Autor desempenhou suas funções de forma contínua, pessoal, subordinada e não eventual, recebendo remuneração mensal paga pelo Município. Todavia, não houve recolhimento do FGTS em seu favor, tampouco pagamento de férias e décimo terceiro salário, direitos estes que, em razão da nulidade do vínculo, são devidos conforme entendimento consolidado pelo Supremo Tribunal Federal e pela jurisprudência pátria.

Ao final do vínculo, o Autor foi simplesmente dispensado, sem qualquer indenização, pagamento de férias proporcionais, décimo terceiro salário ou liberação do FGTS, o que enseja a presente demanda para a recomposição de seus direitos mínimos.

Ressalta-se que a conduta do Município viola frontalmente o princípio da legalidade (CF/88, art. 37, caput), bem como os princípios da dignidade da pessoa humana e da proibição do enriquecimento sem causa, pois o Autor prestou serviços essenciais ao ente público, sem que lhe fossem asseguradas as garantias mínimas do trabalhador.

4. DO DIREITO

4.1. DA NULIDADE DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA SEM PROCESSO SELETIVO FORMAL

A Constituição Federal estabelece, em seu art. 37, II, que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração e as contratações por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (CF/88, art. 37, IX).

No caso em apreço, o Autor foi contratado sem concurso público, sem processo seletivo e sem instrumento contratual, situação que configura nulidade absoluta do vínculo, conforme preconiza o art. 37, §2º, da CF/88.

O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Tema 308 da Repercussão Geral, fixou a tese de que tais contratações nulas não geram efeitos jurídicos válidos em relação ao contratado, exceto o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e ao levantamento dos depósitos do FGTS, nos termos do Lei 8.036/1990, art. 19-A.

4.2. DO DIREITO AO FGTS

O art. 19-A da Lei 8.036/1990 dispõe que o trabalhador contratado por ente público sem observância das normas constitucionais faz jus ao levantamento do FGTS depositado, ainda que o vínculo seja declarado nulo:
“Lei 8.036/1990, art. 19-A – O trabalhador cujo contrato de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses previstas no §2º do art. 37 da Constituição Federal, e que tenha prestado serviços à Administração Pública, fará jus ao levantamento dos depósitos do FGTS.”

Assim, é inequívoco o direito do Autor ao recebimento do FGTS relativo a todo o período laborado, sob pena de enriquecimento ilícito do Município.

4.3. DO DIREITO ÀS FÉRIAS E AO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO

O art. 7º, VIII e XVII, da CF/88, assegura aos trabalhadores urbanos e rurais o direito ao décimo terceiro salário e às férias anuais acrescidas de um terço. O art. 39, §3º, da CF/88, estende tais direitos aos servidores públicos ocupantes de cargo público, inclusive temporários.

O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Tema 551, fixou a tese de que servidores temporários não fazem jus a décimo terceiro salário e férias remuneradas acrescidas do terço constitucional, salvo expressa previsão legal ou contratual em sentido contrário, ou comprovado desvirtuamento da contratação temporária pela Administração Pública, em razão de sucessivas renovações e/ou prorrogações.

No caso, restou comprovado o desvirtuam"'>...

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Legislação e Jurisprudência sobre o tema
Informações complementares

Simulação de Voto

Relatório

Trata-se de Ação de Cobrança proposta por A. J. dos S. em face do Município de ___, visando ao recebimento de valores relativos ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), férias proporcionais acrescidas de 1/3 e décimo terceiro salário, decorrentes de vínculo de contratação temporária sem concurso público ou processo seletivo formal, em que o autor teria laborado por quase cinco anos ininterruptos, sem o devido pagamento das referidas verbas.

O réu, Município de ___, foi regularmente citado e apresentou contestação, arguindo a inexistência de direito ao recebimento das verbas pleiteadas, haja vista a nulidade da contratação por ausência de concurso público, bem como a inaplicabilidade dos direitos trabalhistas típicos a relações de natureza administrativa e temporária. Foram produzidas provas documentais.

Fundamentação

1. Da Nulidade da Contratação Temporária

Inicialmente, cumpre destacar que a Constituição Federal, em seu art. 37, II, exige a aprovação prévia em concurso público para investidura em cargo ou emprego público, ressalvadas as nomeações para cargos em comissão e as contratações por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do inciso IX do mesmo artigo.

No caso concreto, restou incontroverso que o autor foi contratado pelo Município réu sem prévia aprovação em concurso público, tampouco foi realizado processo seletivo formal, inexistindo, inclusive, instrumento contratual válido. Ademais, o vínculo perdurou por quase cinco anos, mediante sucessivas renovações, o que configura flagrante desvirtuamento da contratação temporária.

Nos termos do art. 37, §2º, da CF/88, tais contratações são nulas de pleno direito, não gerando quaisquer efeitos jurídicos válidos, exceto o direito ao recebimento dos salários referentes ao período laborado e ao levantamento dos depósitos do FGTS, conforme entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do Tema 308 da Repercussão Geral.

2. Do Direito ao FGTS

O art. 19-A da Lei 8.036/1990 prevê expressamente que o trabalhador contratado por ente público sem observância das normas constitucionais faz jus ao levantamento dos depósitos do FGTS, ainda que o contrato seja declarado nulo.

A jurisprudência é pacífica no sentido de que o pagamento do FGTS é devido ao servidor temporário contratado irregularmente, a fim de evitar o enriquecimento ilícito da Administração Pública (TST, ROT 441-20.2020.5.05.0000; TJRJ, Apelação Acórdão/TJRJ).

3. Do Direito às Férias e ao Décimo Terceiro Salário

O art. 7º, VIII e XVII, da CF/88, assegura aos trabalhadores urbanos e rurais o direito ao décimo terceiro salário e às férias acrescidas de 1/3. O art. 39, §3º, da CF/88, estende tais direitos aos servidores públicos ocupantes de cargos públicos, inclusive temporários.

O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Tema 551 da Repercussão Geral, fixou a tese de que servidores temporários não fazem jus ao décimo terceiro salário e férias remuneradas, salvo (i) expressa previsão legal e/ou contratual em sentido contrário, ou (ii) comprovado desvirtuamento da contratação temporária, em virtude de sucessivas renovações e/ou prorrogações.

Na hipótese dos autos, restou comprovado que a contratação temporária foi sucessivamente renovada por quase cinco anos, em desrespeito à excepcionalidade da contratação prevista no art. 37, IX, da CF/88. Tal circunstância caracteriza o desvirtuamento do instituto, legitimando o pagamento das verbas pleiteadas.

4. Dos Princípios Constitucionais

O princípio da legalidade (art. 37, caput, da CF/88) impõe à Administração Pública a observância estrita da lei. A dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, da CF/88) deve ser resguardada, especialmente quando a Administração se beneficia do trabalho do cidadão. Por fim, a vedação ao enriquecimento sem causa (art. 884 do Código Civil) impede que o Município aufira vantagens econômicas do labor de servidor sem a devida contraprestação.

Assim, a condenação do Município ao pagamento das verbas ora reclamadas é medida que se impõe, para evitar ofensa a tais princípios.

5. Do Dever de Fundamentação

Nos termos do art. 93, IX, da Constituição Federal, todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário devem ser públicos e fundamentados, sob pena de nulidade. O presente voto atende a tal exigência, expondo de modo claro as razões de decidir, tanto em relação aos fatos quanto à aplicação do direito.

Dispositivo

Diante do exposto, julgo procedente o pedido formulado por A. J. dos S., para:

  • a) Reconhecer a nulidade da contratação temporária realizada pelo Município de ___, por ausência de concurso público e processo seletivo formal, nos termos do art. 37, II e §2º, da CF/88;
  • b) Condenar o Município de ___ ao pagamento dos valores devidos a título de FGTS, relativos a todo o período laborado pelo autor, devidamente atualizados;
  • c) Condenar o Município de ___ ao pagamento de férias proporcionais acrescidas de 1/3 e décimo terceiro salário, referentes ao período trabalhado, em razão do desvirtuamento da contratação temporária, conforme entendimento do STF no Tema 551;
  • d) Condenar o Município ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, estes fixados em 10% sobre o valor da condenação, com base no art. 85, §2º, do CPC.

Defiro, ainda, o pedido de justiça gratuita, nos termos do art. 98 do CPC, diante da declaração de hipossuficiência constante dos autos.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Conclusão

É como voto.


___, ___ de ___________ de 2025.
Juiz de Direito


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