Modelo de Defesa da Legalidade da Educação Inclusiva de Alunos com Neurodiversidades: Solicitação de Profissional Mediador Especializado para Estudante com Transtorno do Espectro Autista
Publicado em: 18/03/2025 AdministrativoCivelConsumidor AdvogadoDEFESA DA LEGALIDADE DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS COM NEURODIVERSIDADES
EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA ___ VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DA COMARCA DE [CIDADE/ESTADO]
Processo nº: [INSERIR NÚMERO DO PROCESSO]
Autor: [NOME COMPLETO DO AUTOR, QUALIFICAÇÃO]
Réu: [NOME COMPLETO DO RÉU, QUALIFICAÇÃO]
PREÂMBULO
Vem, por meio de seu advogado, com fundamento nos artigos 205 e 227 da Constituição Federal de 1988 (CF/88), no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei 8.069/1990), na Lei 12.764/2012 e na Lei 13.146/2015, apresentar sua DEFESA DA LEGALIDADE DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DE ALUNOS COM NEURODIVERSIDADES, pelos fatos e fundamentos que passa a expor.
DOS FATOS
O presente caso trata da necessidade de garantir a educação inclusiva de um aluno diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), conforme laudo médico anexado aos autos. O autor, menor de idade, encontra-se matriculado em instituição de ensino público, mas enfrenta dificuldades em seu desenvolvimento escolar devido à ausência de um profissional mediador especializado que o auxilie durante as atividades escolares.
Apesar de reiterados pedidos administrativos, o ente público municipal se recusou a fornecer o suporte necessário, violando direitos fundamentais assegurados pela legislação brasileira e tratados internacionais ratificados pelo Brasil.
DO DIREITO
A Constituição Federal de 1988 (CF/88) estabelece, em seu artigo 205, que a educação é direito de todos e dever do Estado, sendo promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O artigo 227 da CF/88 reforça que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à educação, à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu artigo 54, inciso III, determina que é dever do Estado assegurar atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
A Lei 12.764/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, assegura, em seu artigo 3º, parágrafo único, o direito à educação e ao atendimento especializado, incluindo o acompanhamento por profissional de apoio.
Ademais, a Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) reforça, em seus artigos 27 e 28, o direito à educação inclusiva, vedando qualquer forma de discriminação e garantindo o acesso igualit�"'>...